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Livro revela trajetória de precisão e honra do maior atirador brasileiro

28 MAI 2025

Entre os nomes mais respeitados da história militar brasileira, Marco Antônio de Souza ocupa um lugar singular, marcado por precisão, coragem e anonimato operacional.

Conhecido pelo codinome “Assombroso”, o sargento das Forças Especiais teve sua trajetória imortalizada em 2025 com o lançamento do livro "Eu, Minha Arma e o Alvo", escrita pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas, publicada pela Editora Rocco.

Mais do que uma biografia, a obra é um retrato profundo do homem por trás do rifle — e do legado que deixou para o Exército e o país.

De menino observador ao caçador de elite

Nascido em 1964, no subúrbio do Rio de Janeiro, Marco cresceu em um ambiente modesto, sob a influência de um pai militar que lhe transmitiu valores como disciplina, honra e silêncio.

Sua iniciação no universo das armas aconteceu ainda na infância, quando encontrou uma carabina antiga deixada pelo irmão. Em vez de brincar nas ruas, passava as tardes treinando tiros improvisados em meio ao mato, desenvolvendo, sozinho, a precisão que um dia se tornaria sua assinatura.

Aos 18 anos, ingressou na Brigada de Infantaria Paraquedista e rapidamente se destacou. Pouco depois, passou a integrar o recém-formado núcleo de Forças Especiais. Em um processo seletivo com dezenas de candidatos, foi um dos nove selecionados para formar a primeira geração de caçadores do Exército — o termo militar brasileiro para snipers.

Precisão, ética e reconhecimento internacional

Na unidade de elite, Marco foi treinado por nomes lendários como Deusdedit Cortes e Roberto Queiroz. Seu desempenho chamou atenção até em missões internacionais, especialmente durante a atuação das tropas brasileiras no Haiti, em 2006.

Foi em Cité Soleil, uma das zonas mais perigosas do país, que Marco consolidou sua reputação ao neutralizar alvos com 100% de acerto. A combinação de frieza tática e sensibilidade humanitária também o levou a atuar em missões de resgate, como no terremoto de 2010.

Utilizando o fuzil de precisão PSG-1 da Heckler & Koch, com munição Lapua 7,62mm, ele era capaz de atingir alvos a mais de 600 metros com consistência impressionante. Para Marco, cada disparo era um ato consciente: proteger aliados, jamais eliminar por glória pessoal. Essa ética guiava sua conduta e o distinguia mesmo entre os melhores.

O mestre silencioso

Aposentado em 2013, Marco não abandonou o Exército — passou a formar uma nova geração de caçadores, transmitindo técnicas, valores e experiências únicas. Seu retrato hoje estampa o Centro de Instrução de Caçadores das Forças Especiais, um símbolo vivo do que representa ser um verdadeiro atirador de elite.

Indicação da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), o livro "Eu, Minha Arma e o Alvo" não apenas humaniza o mito, mas dá voz a um personagem cuja discrição quase o manteve à margem da história pública.

Marco Antônio de Souza personifica o equilíbrio entre técnica, ética e patriotismo — um soldado que jamais perdeu o foco no objetivo principal: proteger vidas.

Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse: 

https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml

https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml

https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html


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