A etapa de Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos, reuniu alguns dos melhores atiradores paralímpicos do mundo, e o Brasil voltou a figurar entre os destaques internacionais na Copa do Mundo de Tiro Esportivo.
O paulista Alexandre Galgani conquistou a medalha de bronze na prova R5 – Carabina de Ar 10 m, posição deitado, categoria SH2, modalidade destinada a atletas que competem com suporte para estabilização da arma.
A disputa é a mesma em que o brasileiro alcançou uma conquista histórica nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando levou a primeira medalha paralímpica do país no tiro esportivo.
Desempenho consistente desde a classificatória
Antes da briga direta pelo pódio, Galgani já havia se destacado entre 44 competidores ao liderar a fase classificatória com 639,6 pontos em seis séries. Na final, o formato eliminatório exigiu precisão extrema tiro após tiro.
Galgani encerrou a disputa com 234,0 pontos, desempenho que garantiu o terceiro lugar. O britânico Ryan Cockbill conquistou o ouro com 255,3 pontos, enquanto o tailandês Anuson Chaichamnan levou a prata com 255,2 pontos.
A medalha representa um retorno marcante para Galgani, que vinha de uma fratura na tíbia esquerda sofrida durante uma etapa anterior da Copa do Mundo em Changwon, na Coreia do Sul. Recuperar o ritmo competitivo e voltar ao pódio após uma lesão desse porte demonstra resiliência, preparo técnico e força mental.
A participação brasileira na etapa
A delegação do Brasil contou ainda com outros nomes que também alcançaram resultados expressivos:
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Bruno Kiefer disputou a mesma prova R5 e terminou a classificatória na 20ª posição. Na R4 – Carabina de Ar 10 m – Posição em Pé (SH2), Bruno voltou às finais e encerrou em oitavo lugar.
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Marcelo Marton chegou à final da R3 – Carabina de Ar 10 m – Posição Deitado (classe SH1), finalizando em quinto.
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No paratrap, Alexandro Basso ficou na quarta colocação após liderar as classificatórias.
Crescimento do tiro esportivo paralímpico no país
A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a medalha de Galgani confirma o momento de amadurecimento do tiro paralímpico brasileiro. Além de manter atletas experientes no topo, o país tem visto novos competidores chegarem às finais e disputarem posições entre os melhores do mundo.
Os resultados de Al Ain refletem investimento técnico, continuidade no treinamento e fortalecimento da base competitiva nacional.
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