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Habitualidade com armas próprias: o que todo atirador esportivo deve saber

11 JUN 2025

No universo dos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), a rotina de treinos e competições vai muito além da paixão pelo tiro esportivo: ela é requisito legal. A chamada habitualidade tornou-se uma das exigências centrais para garantir que o atirador esteja tecnicamente preparado, mantenha-se ativo e utilize seus equipamentos com responsabilidade. Mais do que preencher formulários ou reunir documentos, a habitualidade exige presença frequente e real nos estandes com a própria arma registrada. A exigência: treinar com o que é seu Nos últimos anos, o Exército Brasileiro intensificou a fiscalização dessa regra, destacando que apenas atividades realizadas com armas pertencentes ao atirador serão aceitas para comprovar habitualidade. Essa diretriz, que se baseia no artigo 95 da Portaria COLOG nº 166/2023, é adotada nacionalmente pelas Regiões Militares. O objetivo é claro: garantir que o atirador esteja devidamente familiarizado com o equipamento que detém sob sua guarda legal. Exceções são raras, e incluem apenas: Jovens entre 18 e 25 anos, que ainda não têm permissão para adquirir armas; CACs que estão em fase inicial e ainda não possuem arma registrada. Portanto, utilizar armas de clubes ou terceiros não é suficiente, salvo nessas situações específicas. Grupos de armas e calibres: nova classificação Com a publicação do Decreto nº 12.345/2024, o conceito de habitualidade foi aprimorado. Agora, a exigência passa a considerar tanto o grupo da arma (pistola, revólver, espingarda, carabina) quanto o tipo de calibre — permitido ou restrito. Para se manter regularizado ou avançar de nível, o CAC deve comprovar uso recorrente de pelo menos uma arma de cada grupo presente em seu acervo. Atletas de alto rendimento passaram a ser enquadrados por tipo de calibre, o que reconhece as demandas específicas de desempenho e a especialização que essa categoria exige. Essa diferenciação torna o sistema mais justo e alinhado à prática esportiva de alto nível. Por que isso importa para a progressão? Cada nível dentro do sistema CAC determina o número de armas e munições que o atirador pode adquirir, além de influenciar sua elegibilidade para certas competições. Para subir de nível, é indispensável comprovar a habitualidade com a própria arma, conforme exigido para seu estágio atual. Isso assegura que apenas os CACs efetivamente ativos evoluam no sistema, inibindo a figura do atirador meramente documental. A habitualidade é a tradução prática de um compromisso com a segurança, a técnica e a ética no uso de armamentos. Considerações finais A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que a obrigatoriedade do uso de armas próprias não é um detalhe burocrático: é uma estratégia institucional para preservar a credibilidade do segmento, reforçar o controle sobre o armamento civil e elevar o nível técnico do tiro esportivo nacional. Cabe ao atirador manter-se em conformidade com as normas, atualizar seu acervo, praticar com regularidade e registrar suas atividades com precisão. Para saber mais sobre habitualidade de armas, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/eb-exige-habitualidade-com-arma-propria-em-troca-de-nivel-cac/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-habitualidade-para-renovacao-de-cr-so-vale-com-arma-propria-diz-eb/ Se você se interessou sobre assunto, saiba mais em: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/habitualidade_no_tiro_esportivo

Conheça o 12 GA: o calibre mais usado no mundo das espingardas

09 JUN 2025

Entre os diversos calibres utilizados em espingardas, o 12 GA (12 gauge) reina absoluto como o mais popular e versátil do mundo. Presente em campos de caça, competições esportivas e situações de defesa pessoal, esse calibre é sinônimo de potência, flexibilidade e tradição. Sua aceitação global e ampla disponibilidade fazem dele uma escolha incontornável tanto para atiradores iniciantes quanto para veteranos experientes. Origem e nomenclatura do calibre 12 Diferente das armas curtas, cujos calibres são medidos em milímetros ou frações de polegada, os calibres de espingarda utilizam o sistema “gauge” — uma forma antiga de mensuração que ainda hoje é amplamente usada. No caso do calibre 12, o nome vem do número de esferas de chumbo, com o mesmo diâmetro do cano da espingarda, que juntas pesariam uma libra (cerca de 453,6 g). Assim, calibre 12 significa que 12 esferas esféricas de chumbo desse diâmetro perfazem esse peso. Quanto menor o número, maior o diâmetro do cano — daí a razão pela qual o calibre 10 é mais "grosso" que o 12, e o 20 é mais estreito. Versatilidade em ação A popularidade do 12 GA se deve em grande parte à sua capacidade de se adaptar a diferentes finalidades com eficiência, algo que poucos calibres conseguem igualar. Pode ser carregado com uma ampla variedade de cartuchos — desde os leves, com chumbo fino para tiro ao prato, até os mais pesados, como os de chumbo grosso 00 (double-ought buck) para defesa doméstica ou caça de animais de maior porte. Com cargas que variam de 5/8 de onça até 2 ½ onças, a espingarda calibre 12 oferece padrões de dispersão mais densos, maior alcance efetivo e capacidade de impacto mais significativa, sobretudo em relação ao calibre 20 e ao .410. Isso significa que pode ser eficaz em praticamente qualquer cenário de caça — seja em ambientes abertos para caça de cervos ou em áreas alagadas para caça de aves aquáticas. Plataformas e tipos de ação O calibre 12 pode ser encontrado em quase todos os tipos de espingarda disponíveis no mercado: desde os modelos single shot, ideais para iniciantes, até os sofisticados sistemas semi-automáticos e pump-action (ação por telha), muito usados em defesa pessoal e tiro esportivo. Também existem espingardas de dois canos (sobrepostos ou paralelos), tradicionais em provas como o tiro ao prato e em atividades cinegéticas. Sua popularidade fez com que todos os grandes fabricantes oferecessem modelos variados nesse calibre, com diferentes comprimentos de cano, tipos de coronha e acabamentos, o que facilita a personalização para cada tipo de uso e biotipo do atirador. Recuo e controle Se por um lado o calibre 12 oferece potência de sobra, por outro é conhecido por seu recuo relativamente forte, o que pode incomodar atiradores menos experientes ou com menor porte físico. No entanto, com prática e a escolha de munições apropriadas, como cartuchos com redução de recuo, é possível desfrutar dos benefícios do calibre sem desconforto excessivo. O uso de coronhas com absorção de impacto, pads de borracha e técnicas corretas de empunhadura também ajudam bastante nesse aspecto. Popularidade e disponibilidade Não por acaso, o calibre 12 é o mais fabricado, vendido e distribuído entre todas as espingardas. A variedade de munições é imensa — seja no Brasil ou no exterior — e a compatibilidade com múltiplos usos garante que sempre haverá um cartucho adequado para cada objetivo. Essa ampla presença no mercado também contribui para o seu custo-benefício, já que a produção em escala torna a munição mais acessível ao consumidor final. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que o 12 GA se consolidou como o calibre mais icônico e funcional para espingardas por reunir características que o tornam apto para praticamente qualquer cenário: potência, flexibilidade, variedade de armas disponíveis e grande estoque de munições. É uma escolha segura para quem busca alto desempenho, seja em esportes de tiro, caça ou proteção! Para saber mais sobre o calibre 12 GA, acesse:  https://infoarmas.com.br/conceitos-basicos-sobre-armas-de-fogo-espingardas/ https://armasonline.org/armas-on-line/origem-da-denominacao-de-alguns-calibres/ Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em:  https://riobravoarmas.com.br/publicacao/armas_de_cano_longo https://riobravoarmas.com.br/publicacao/caca_no_brasil

Museus militares no Brasil: guardiões da memória nacional

06 JUN 2025

Ao visitar os museus militares do Brasil, o público tem acesso não apenas a armas, fardamentos e veículos históricos, mas também ao próprio desenvolvimento da nação. Esses espaços são fundamentais para entender como Marinha, Exército e Aeronáutica contribuíram para a construção da identidade nacional e para a consolidação da soberania brasileira. Marinha do Brasil: memória preservada em terra e mar A Marinha brasileira é responsável pelo maior número de museus militares no país, com unidades espalhadas por várias regiões — a maioria localizada no Rio de Janeiro. Entre os principais destaques estão o Museu Naval, o Espaço Cultural da Marinha, o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais e o Museu da Aviação Naval, todos abrigando acervos ricos e diversificados. O Espaço Cultural da Marinha proporciona experiências únicas ao visitante, permitindo o acesso a embarcações reais como o Contratorpedeiro Museu Bauru e o Submarino Museu Riachuelo. Em Salvador (BA), o Museu Náutico instalado no Farol da Barra oferece um panorama histórico da navegação brasileira, enquanto em Florianópolis (SC), o Centro Cultural da Marinha guarda preciosidades ligadas à Guerra do Paraguai e à história naval. Exército Brasileiro: guardião dos feitos heroicos Os museus do Exército Brasileiro são fundamentais para retratar os grandes capítulos da história militar nacional. O mais emblemático deles é o Museu Histórico do Exército, no Forte de Copacabana (RJ), que apresenta exposições sobre diferentes períodos históricos, incluindo batalhas emblemáticas como Canudos e Guararapes. O Museu Militar Conde de Linhares, também no Rio, destaca-se pelo acervo de veículos blindados, armas e artefatos da Força Expedicionária Brasileira (FEB). No Recife (PE), o Museu Militar do Forte do Brum homenageia o soldado nordestino, enquanto em Porto Alegre (RS), o Museu do Comando Militar do Sul conserva peças e documentos relacionados à Segunda Guerra Mundial e à atuação dos militares sulistas. Esses espaços mantêm viva a memória dos que serviram ao país e preservam o espírito de disciplina, bravura e patriotismo. Aeronáutica: do pioneirismo de Santos Dumont ao futuro aeroespacial A Força Aérea Brasileira também mantém importantes museus que registram desde o nascimento da aviação até as modernas conquistas aeroespaciais. O Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro (RJ), é o principal deles, reunindo aeronaves históricas como o 14-Bis, os caças da Segunda Guerra Mundial e aviões modernos utilizados pela FAB. Além disso, o MUSAL expõe a história da Esquadrilha da Fumaça e da presença feminina na aviação militar. Em São José dos Campos (SP), o Memorial Aeroespacial Brasileiro retrata o avanço científico do ITA e DCTA, com réplicas de foguetes e aeronaves nacionais, enquanto o Centro de Cultura Espacial, em Natal (RN), e a Casa de Cultura Aeroespacial, em Alcântara (MA), documentam a trajetória do programa espacial brasileiro. Esses museus revelam o papel estratégico da tecnologia aeroespacial no fortalecimento da defesa nacional e no avanço científico do país. Muito além da exposição: educação, cultura e cidadania A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que os museus militares brasileiros desempenham papel educativo essencial, promovendo o conhecimento histórico e a valorização do civismo. Recebem milhares de visitantes todos os anos, incluindo estudantes, historiadores e turistas interessados em conhecer a trajetória das Forças Armadas. Com visitas guiadas, áreas interativas, bibliotecas e preços acessíveis, esses espaços aproximam a população da história militar e reforçam valores como patriotismo, responsabilidade e respeito. São centros vivos de memória que mantêm acesa a chama da história nacional! Para saber mais sobre museus e exposições de armas no Brasil, acesse:  https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/museus-das-forcas-armadas-preservam-a-memoria-e-a-historia-militar https://militares.estrategia.com/portal/atualidades/15-museus-militares-para-conhecer-as-forcas-armadas-brasileiras/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em:  https://riobravoarmas.com.br/publicacao/HISTORIA_E_EVOLUCAO_DAS_ARMAS_DE_FOGO

Tradição no gatilho: os clubes de tiro mais antigos do Brasil

04 JUN 2025

A história dos clubes de tiro no Brasil remonta ao século XIX, quando os primeiros imigrantes europeus, principalmente alemães, trouxeram consigo não apenas suas culturas e costumes, mas também suas tradições de organização comunitária.  Entre essas práticas estava a fundação dos Schützenvereine — as chamadas sociedades de atiradores — que, além de promoverem a prática esportiva, também serviam como centros de convivência social, preservação cultural e fortalecimento comunitário.  A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que esses clubes históricos ajudaram a consolidar o tiro esportivo como uma tradição de longa data no país, e muitos deles permanecem ativos até hoje. O pioneiro do Brasil: Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque Fundado em 14 de julho de 1866, o Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque, em Santa Catarina, é reconhecido como o mais antigo do gênero em atividade no Brasil, com quase 160 anos de história. Inspirado no modelo dos clubes de atiradores germânicos, o então Schützenverein Brusque nasceu da necessidade de defesa dos colonos e da valorização da prática do tiro como esporte e celebração social. A prática esportiva se entrelaçava à vida comunitária, com festas tradicionais como a Schützenfest e disputas de tiro ao alvo que elegiam o "rei dos atiradores". O clube não era apenas um espaço para o exercício da pontaria, mas também um ponto de encontro cultural, onde a música, a dança, o teatro e a gastronomia típica reforçavam os laços entre os descendentes de imigrantes e suas raízes europeias. Em 1941, por força da Campanha de Nacionalização durante o governo Getúlio Vargas, o clube teve seu nome alterado para homenagear José Antônio Araújo, presidente da província de Santa Catarina no século XIX. Suas atividades ficaram suspensas entre 1942 e 1948, mas o clube retornou com força nos anos seguintes e chegou a sediar as primeiras edições da Fenarreco, festa que se tornou símbolo cultural de Brusque. Hoje, o Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque é considerado um patrimônio histórico da cidade, sendo mais que um espaço esportivo: é um reflexo vivo da identidade cultural local. Minas Gerais e sua tradição centenária Outro exemplo expressivo é o Clube de Tiro, Caça e Pesca de Juiz de Fora, fundado em 1906. Localizado atualmente em Matias Barbosa, é o clube de tiro mais antigo de Minas Gerais e um dos mais tradicionais do Brasil. Originalmente chamado Club Amadores de Tiro aos Pombos, foi rebatizado em 1911 como Clube de Tiro aos Pombos, e assumiu sua denominação atual em 1936. Ao longo dos seus quase 120 anos de existência, o clube se tornou uma referência regional e nacional, sediando competições de grande porte e atraindo atiradores de destaque. Além da prática esportiva, o clube mineiro também se destaca pelo incentivo à caça esportiva e à pesca, sempre dentro dos limites legais, promovendo eventos que valorizam a convivência e o respeito à natureza. Herança germânica e a origem dos clubes de tiro Os clubes brasileiros inspirados nos Schützenvereine são herdeiros de uma tradição europeia que remonta à Idade Média. Na Alemanha, Áustria e Suíça, esses clubes surgiram como sociedades de proteção civil nas cidades medievais, onde os cidadãos treinavam para defender suas comunidades. Com o tempo, essas sociedades evoluíram para promover competições amistosas e eventos sociais, sendo mantidas vivas como símbolo de civismo, disciplina e identidade cultural. No Brasil, especialmente no sul, essa herança se manteve forte. A prática do tiro ao alvo sempre esteve associada ao espírito de coletividade, disciplina e celebração da cultura, o que explica a longevidade e o prestígio dessas instituições. Tradição e modernidade lado a lado Hoje, os clubes de tiro mais antigos do Brasil seguem em atividade, adaptando-se às normas de segurança e à legislação vigente, mas mantendo viva a essência de seus fundadores. Eles oferecem infraestrutura moderna, instrutores qualificados e atividades voltadas tanto para o tiro esportivo quanto para a integração social. A Rio Bravo Armas aponta que esses clubes não apenas formaram gerações de atiradores, mas também ajudaram a preservar costumes, fomentar o turismo cultural e fortalecer o tecido social das comunidades onde estão inseridos. Para saber mais sobre os clubes de tiro mais antigos do Brasil, acesse:  https://omunicipio.com.br/clube-de-caca-e-tiro-araujo-brusque-158-anos-de-operacao/ https://www.cbtp.org.br/clube-de-tiro-caca-e-pesca-de-juiz-de-fora-115-anos-de-historia/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em:  https://riobravoarmas.com.br/publicacao/turismo_de_tiro_esportivo

Tipos de alvos para tiro esportivo: conheça os mais usados

02 JUN 2025

A prática do tiro esportivo exige não apenas domínio técnico, mas também o uso de equipamentos adequados — e isso inclui a escolha correta dos alvos. Cada tipo de alvo oferece uma experiência diferente ao atirador, seja em termos de feedback visual, desafio mecânico ou aplicação específica.  Com a ampliação do esporte no Brasil, o mercado oferece uma ampla gama de opções, desde modelos básicos e descartáveis até alvos interativos e realistas, adaptáveis a diferentes níveis de habilidade e objetivos de treino. Alvos tradicionais: papel, papelão e reativos Alvos de papel são os mais comuns nos estandes, ideais para treinos básicos e ajustamento de mira. São leves, fáceis de substituir e baratos, mas precisam ser trocados com frequência e dificultam a visualização dos impactos à distância. Alvos de papelão, por serem mais espessos, oferecem maior durabilidade e visibilidade. Alguns modelos trazem silhuetas humanas ou animais, além de marcações numéricas para pontuação, sendo amplamente utilizados em provas de precisão. Alvos reativos destacam-se por facilitar a leitura do impacto: uma tinta fluorescente “explode” ao redor do ponto atingido, marcando visualmente o acerto. Essa reação torna o alvo ideal para treinos a média e longa distância, pois elimina a necessidade de checar os impactos de perto. Alvos metálicos: som, resistência e interatividade Alvos de metal são valorizados por sua resistência e pelo som característico que produzem ao serem atingidos. O “tilintar” do impacto serve como sinal imediato de acerto, tornando-os preferidos em treinos mais dinâmicos. Pêndulos metálicos funcionam como alvos interativos. Discos se movimentam ou se recolhem após o impacto, exigindo que o atirador acerte um pêndulo específico para reativar o sistema. Esse tipo de alvo promove reflexos rápidos, controle da mira e precisão sob pressão. Alvos rotativos e abatíveis também fazem parte da categoria metálica. Em ambos os casos, o atirador recebe um retorno visual claro do disparo — o alvo gira, cai ou se desloca — o que facilita o acompanhamento da performance sem interrupções constantes. Alvos alternativos: criatividade e desafio Alvos alternativos são utilizados principalmente em treinos informais e incluem frutas, latas, bonecos de enchimento, sacos de areia com desenhos e montes de feno. Essa prática, conhecida como plinking, é comum entre atiradores recreativos e pode ser bastante desafiadora por conta da variedade de formas e tamanhos. Apesar de divertidos, esses alvos não são recomendados em ambientes controlados, como clubes de tiro. É importante que o uso de materiais alternativos ocorra em locais seguros, respeitando sempre as normas de segurança e meio ambiente. Realismo e simulação: alvos 3D e de impacto Alvos 3D, normalmente confeccionados em polímero, simulam figuras humanas ou animais e são usados em treinos mais avançados, principalmente por atiradores táticos ou caçadores esportivos. Eles introduzem no treino a percepção de profundidade e ângulos variados, elevando o nível de realismo. Alvos de impacto são projetados para se mover ou girar quando atingidos. Feitos com materiais resistentes, oferecem ao atirador o desafio de reposicionar a mira a cada disparo, exigindo mais controle e velocidade de reação. Vale lembrar que os alvos explosivos, embora existam em outros países, são proibidos por lei no Brasil. Seu uso pode gerar sanções legais, e devem ser evitados mesmo em treinos recreativos. Considerações finais: segurança e escolha consciente A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a seleção do tipo de alvo deve estar alinhada ao objetivo do treino, à distância de disparo, ao calibre da arma e ao ambiente onde a prática será realizada. Alvos descartáveis são ideais para sessões rápidas e ajustes técnicos, enquanto modelos metálicos e reativos agregam valor em treinos contínuos e dinâmicos. Já os alvos 3D e de impacto elevam a dificuldade, sendo mais adequados para atiradores experientes. Independentemente do tipo escolhido, a segurança deve sempre ser prioridade. Treinar em locais apropriados, com o uso de equipamentos de proteção e respeitando todas as normas legais, é indispensável para garantir uma prática segura, eficaz e satisfatória. Para saber mais sobre alvos de tiro, acesse:  https://blog.mundilar.net/pt-pt/2022/11/os-5-melhores-tipos-de-alvos-para-pratica-de-tiro-ao-alvo/ https://clubeponto40.com.br/2019/11/05/conheca-os-diferentes-tipos-de-alvos-para-treinos-de-tiro/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em:  https://riobravoarmas.com.br/publicacao/19

Conheça famosos que dominam o tiro e mostram talento além dos holofotes

30 MAI 2025

Muitas celebridades têm descoberto no tiro esportivo uma prática que vai muito além de um papel no cinema ou de uma cena de ação. Para esses nomes da arte e do esporte, os estandes se tornaram espaços de aprendizado técnico e crescimento pessoal. O que começa como preparação para um personagem ou curiosidade vira, muitas vezes, uma paixão por uma atividade que exige foco, controle emocional e disciplina. Assim, figuras conhecidas do público revelam talentos inesperados em um universo onde a concentração vale mais que a força. Abaixo, conheça algumas personalidades que dominam a arte da mira, neste artigo especial da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ).  Keanu Reeves: da ficção ao domínio técnico Conhecido por sua entrega aos papéis que interpreta, Keanu Reeves mergulhou com seriedade no mundo do tiro esportivo para viver John Wick nos cinemas. Seu treinamento na Taran Tactical Innovations, centro referência nos Estados Unidos, foi além do básico. Reeves mostrou domínio impressionante das técnicas de tiro dinâmico, com treinos registrados que viralizaram nas redes por sua precisão e velocidade reais. A dedicação do ator elevou o padrão de verossimilhança em filmes de ação e inspirou muitos a conhecer o esporte. Lewis Hamilton: da velocidade ao gatilho O heptacampeão mundial de Fórmula 1 também surpreendeu ao demonstrar habilidade no estande. Durante uma visita ao mesmo centro de tiro nos EUA, Lewis Hamilton mostrou reflexos, controle e foco típicos de sua performance nas pistas, adaptados ao universo das armas. Instrutores elogiaram sua postura e a naturalidade com que absorveu as técnicas de tiro, comprovando que a concentração exigida no automobilismo também se aplica ao disparo de precisão. Casal Jolie-Pitt e o treino que ficou para além do filme Durante as filmagens de "Sr. & Sra. Smith" (2005), Angelina Jolie e Brad Pitt passaram por treinamento intensivo com armas reais. A preparação impactou tanto os dois que Brad chegou a montar uma sala de tiro para Jolie em casa. O que começou como obrigação profissional acabou se tornando uma prática compartilhada de confiança e habilidade conjunta. A experiência reforçou como o treino técnico pode extrapolar a ficção e criar conexões reais. Brasileiros que também miram com precisão Entre os nomes nacionais, o tiro esportivo também conquistou espaço. Vanessa Giácomo buscou aulas de tiro para compor o papel de policial com mais autenticidade na novela"Pega Pega" (2017). Danni Suzuki, por sua vez, treinou nos Estados Unidos para atuar em "Arcanjo Renegado" (2020), série da Globo. Outro caso envolve Fiorella Mattheis, que compartilhou com entusiasmo sua vivência com armas em uma viagem à República Dominicana. Esses exemplos mostram o interesse crescente de artistas brasileiros em se aproximar do realismo técnico com respeito e curiosidade. Mais do que disparar: uma prática de desenvolvimento pessoal Para todos esses nomes, o que o tiro esportivo oferece não se limita ao estande. A atividade exige autoconhecimento, autocontrole e mentalidade estratégica — capacidades úteis tanto para grandes atletas quanto para artistas em cena. Com mais de um milhão de praticantes no Brasil, o tiro esportivo vem ganhando reconhecimento também como ferramenta de equilíbrio emocional e concentração. Seja como hobby, treinamento cênico ou prática regular, atrai cada vez mais admiradores de diferentes áreas. Conclusão: precisão que conquista diferentes palcos A presença de celebridades no tiro esportivo mostra que a prática rompe barreiras e surpreende. Mais do que um recurso estético ou dramático, o esporte se revela como uma atividade completa, que contribui com valores de disciplina, presença e foco. Artistas, atletas e curiosos têm descoberto no esporte uma forma de aprimoramento que ultrapassa qualquer roteiro — e que deixa marcas não no alvo, mas no caráter. Para saber mais sobre famosos nos tiro esportivo, acesse:  https://www.f1mania.net/f1/f1-hamilton-impressiona-no-tiro-ao-alvo/ https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2023/12/treinamento-com-armas-de-keanu-reeves-para-john-wick-viraliza-nas-redes-assista-ao-video.ghtml https://www.correiodobrasil.com.br/a/pitt-e-angelina-se-aproximaram-em-aulas-de-tiro

Livro revela trajetória de precisão e honra do maior atirador brasileiro

28 MAI 2025

Entre os nomes mais respeitados da história militar brasileira, Marco Antônio de Souza ocupa um lugar singular, marcado por precisão, coragem e anonimato operacional. Conhecido pelo codinome “Assombroso”, o sargento das Forças Especiais teve sua trajetória imortalizada em 2025 com o lançamento do livro "Eu, Minha Arma e o Alvo", escrita pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas, publicada pela Editora Rocco. Mais do que uma biografia, a obra é um retrato profundo do homem por trás do rifle — e do legado que deixou para o Exército e o país. De menino observador ao caçador de elite Nascido em 1964, no subúrbio do Rio de Janeiro, Marco cresceu em um ambiente modesto, sob a influência de um pai militar que lhe transmitiu valores como disciplina, honra e silêncio. Sua iniciação no universo das armas aconteceu ainda na infância, quando encontrou uma carabina antiga deixada pelo irmão. Em vez de brincar nas ruas, passava as tardes treinando tiros improvisados em meio ao mato, desenvolvendo, sozinho, a precisão que um dia se tornaria sua assinatura. Aos 18 anos, ingressou na Brigada de Infantaria Paraquedista e rapidamente se destacou. Pouco depois, passou a integrar o recém-formado núcleo de Forças Especiais. Em um processo seletivo com dezenas de candidatos, foi um dos nove selecionados para formar a primeira geração de caçadores do Exército — o termo militar brasileiro para snipers. Precisão, ética e reconhecimento internacional Na unidade de elite, Marco foi treinado por nomes lendários como Deusdedit Cortes e Roberto Queiroz. Seu desempenho chamou atenção até em missões internacionais, especialmente durante a atuação das tropas brasileiras no Haiti, em 2006. Foi em Cité Soleil, uma das zonas mais perigosas do país, que Marco consolidou sua reputação ao neutralizar alvos com 100% de acerto. A combinação de frieza tática e sensibilidade humanitária também o levou a atuar em missões de resgate, como no terremoto de 2010. Utilizando o fuzil de precisão PSG-1 da Heckler & Koch, com munição Lapua 7,62mm, ele era capaz de atingir alvos a mais de 600 metros com consistência impressionante. Para Marco, cada disparo era um ato consciente: proteger aliados, jamais eliminar por glória pessoal. Essa ética guiava sua conduta e o distinguia mesmo entre os melhores. O mestre silencioso Aposentado em 2013, Marco não abandonou o Exército — passou a formar uma nova geração de caçadores, transmitindo técnicas, valores e experiências únicas. Seu retrato hoje estampa o Centro de Instrução de Caçadores das Forças Especiais, um símbolo vivo do que representa ser um verdadeiro atirador de elite. Indicação da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), o livro "Eu, Minha Arma e o Alvo" não apenas humaniza o mito, mas dá voz a um personagem cuja discrição quase o manteve à margem da história pública. Marco Antônio de Souza personifica o equilíbrio entre técnica, ética e patriotismo — um soldado que jamais perdeu o foco no objetivo principal: proteger vidas. Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse:  https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html

O retorno de Felipe Wu e a força da equipe brasileira no tiro esportivo

26 MAI 2025

A etapa de Lima da Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025 marcou um momento emblemático para o Brasil na cena internacional da modalidade. Com uma delegação composta por 11 atletas, o país demonstrou não apenas evolução técnica, mas também uma maturidade esportiva que vem sendo construída com planejamento e investimento.  O destaque absoluto foi Felipe Wu, que voltou a brilhar no cenário global após quase uma década fora dos pódios internacionais, trazendo à tona não só seu talento, mas também o vigor de uma equipe em pleno crescimento. Felipe Wu: o retorno de um símbolo Medalhista de prata nos Jogos Rio 2016, Felipe Wu reencontrou o pódio ao conquistar a medalha de prata na pistola de ar 10 metros, somando 241 pontos na final. Ele ficou atrás apenas do chinês Hu Kai, que alcançou 246.4, e à frente do indiano Saurabh Chaudhary, com 219.1. Esse resultado simboliza o renascimento competitivo de Wu em uma nova fase de sua carreira, mirando agora os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. A medalha conquistada por Wu representa mais do que um bom desempenho individual: é um sinal de confiança renovada e continuidade na elite do esporte. O atirador volta a ser uma referência concreta para os jovens atletas brasileiros que almejam espaço nas grandes competições internacionais. Outros nomes que reforçam a evolução da equipe Embora Wu tenha sido o destaque, o desempenho da equipe brasileira como um todo também chamou atenção. Caio de Almeida alcançou 569 pontos na classificatória da pistola de ar 10m e ficou em 20º lugar, enquanto Marina Alves conquistou a 18ª posição entre as mulheres com 568 pontos. Esses resultados demonstram que há uma base sólida sendo construída, com atletas mostrando regularidade em provas de altíssimo nível. Além da pistola, o Brasil esteve representado nas categorias de carabina e tiro ao prato, ilustrando a estratégia de diversificação implementada pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). A ampliação das frentes de atuação mostra que o país não depende mais apenas de nomes isolados, mas constrói um ecossistema competitivo robusto. Estrutura e apoio: a base do progresso O avanço visível nas performances brasileiras tem relação direta com o investimento em estrutura, suporte técnico e programas de base. Com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), a CBTE vem implementando ações contínuas voltadas à formação de atletas de alto rendimento. Treinadores especializados, acompanhamento psicológico e intercâmbios com centros de excelência internacionais fazem parte desse modelo. A campanha em Lima mostra que o Brasil segue um caminho sustentável, onde talento, metodologia e apoio caminham juntos rumo à excelência. A formação de novos nomes e a permanência de ícones como Felipe Wu atestam o sucesso dessa abordagem. Um futuro promissor para o tiro esportivo nacional A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que a atuação brasileira em Lima não foi pontual: representa uma nova fase para o esporte no país. Com um calendário de competições internacionais pela frente e metas claras para o próximo ciclo olímpico, o Brasil mostra que está pronto para disputar posições de protagonismo. O retorno de Felipe Wu ao pódio é um marco simbólico, mas também estratégico: reforça o potencial do país e inspira a continuidade do projeto olímpico brasileiro. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse:  https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml

Quem são os maiores recordistas do tiro esportivo nas Olimpíadas

23 MAI 2025

Poucos esportes combinam técnica, controle emocional e constância como o tiro esportivo. Desde os primeiros Jogos Olímpicos modernos, a modalidade atrai atenção por exigir o máximo desempenho em condições de pressão extrema. Os recordes registrados ao longo da história refletem não apenas evolução técnica, mas a capacidade humana de superar limites a cada ciclo olímpico. Reformulações nas regras, inovações tecnológicas e novos sistemas de pontuação transformaram o cenário competitivo, sem comprometer a essência do esporte. Carabina: o domínio da regularidade Na carabina de ar 10 metros, cada ponto é conquistado com foco absoluto. Em Paris 2024, Sheng Lihao, da China, atingiu 252,2 pontos na final masculina, superando marcas anteriores e demonstrando altíssimo nível técnico. No feminino, Ban Hyojin, da Coreia do Sul, estabeleceu 634,5 pontos na qualificatória — um feito que coloca a prova entre as mais competitivas da edição. Na carabina 50 metros três posições, Chiara Leone (Suíça) alcançou 464,4 pontos na final feminina, enquanto o chinês Zhang Changhong mantém o recorde masculino com 466,0 pontos, mostrando consistência nas três posições de tiro: ajoelhado, deitado e em pé. Pistola: o desafio da concentração As provas de pistola destacam-se pela exigência psicológica intensa. O russo Mikhail Nestruev ainda é o recordista da fase de qualificação da pistola de ar 10 metros, com 591 pontos desde Atenas 2004, uma marca que resiste a duas décadas de evolução. Em Tóquio 2020, Javad Foroughi (Irã) conquistou o ouro na final com 244,8 pontos. Entre as mulheres, os destaques ficam por conta de Ranxin Jiang, com 587 pontos na qualificação em Tóquio, e Oh Ye Jin, da Coreia do Sul, que alcançou 243,2 pontos na final dos Jogos de Paris 2024. Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung dividem o recorde na pistola 25 metros, com 38 pontos na final. Espingarda: velocidade e reflexo afiado Nas disciplinas de trap e skeet, o domínio do tempo e do reflexo é vital. Nathan Hales, do Reino Unido, estabeleceu o novo recorde olímpico do trap masculino com 48 acertos em Paris 2024. Adriana Olivia, da Guatemala, brilhou no feminino com 45 acertos, colocando seu país no mapa do tiro olímpico. No skeet, Vincent Hancock (EUA) somou 59 acertos em Tóquio 2020, conquistando seu terceiro ouro. Amber English, também dos EUA, se destacou no feminino com 56 acertos. Já a dupla italiana Diana Bacosi e Gabriele Rossetti bateu o recorde de qualificação em equipe mista, com 149 pontos. Nomes que entraram para a história A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), acrescenta que o tiro esportivo olímpico também guarda feitos que transcendem pontuação. O sueco Oscar Swahn entrou para a história ao conquistar prata em 1920, com 72 anos — tornando-se o medalhista mais velho das Olimpíadas. Já Kim Rhode, dos EUA, é a única atiradora a subir ao pódio em seis Jogos consecutivos, de 1996 a 2016. Mais que marcas, marcos Cada recorde olímpico no tiro esportivo é a soma de precisão, nervos de aço e dedicação absoluta. O esporte segue se reinventando, mas continua sendo uma vitrine do que há de mais apurado na relação entre corpo, mente e equipamento. A busca pela pontuação perfeita é, acima de tudo, um retrato da superação humana. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse:  https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/

Conheça três histórias reais de atiradores que o cinema eternizou

21 MAI 2025

Quando o cinema decide retratar snipers que existiram de fato, o foco ultrapassa a ação pura. São histórias que desvendam o psicológico desses soldados, que operam entre o silêncio e o impacto, entre a precisão e o dilema ético. Mais do que exibir disparos certeiros, essas produções expõem o custo emocional de quem tem o poder de decidir entre a vida e a morte com um único gesto. "Sniper Americano" (2014): precisão e culpa em campo de batalha Baseado na autobiografia de Chris Kyle, o filme dirigido por Clint Eastwood coloca o espectador no centro das decisões de um dos snipers mais letais da história dos EUA. Interpretado por Bradley Cooper, Kyle surge como um guerreiro exímio no Iraque, mas fragilizado em sua volta à vida civil. O drama reside no contraste entre a segurança de quem atira e a instabilidade de quem sobrevive. O roteiro não poupa o público do peso psicológico da guerra, evidenciado pela trágica morte de Kyle — não em combate, mas em território doméstico, por outro veterano. "Círculo de Fogo" (2000): tensão no campo congelado de Stalingrado Inspirado em fatos reais, o filme apresenta o confronto entre Vassili Zaitsev, herói soviético da Segunda Guerra, e o major König, da elite nazista. Jude Law encarna Zaitsev, envolvido num duelo psicológico mais do que bélico. Cada cena é marcada pelo suspense entre o mirar e o não atirar, transformando a guerra em um jogo de paciência mortal. Mesmo com liberdade artística no roteiro, a essência do combate permanece fiel à atmosfera do cerco de Stalingrado — um dos episódios mais intensos do século XX. "A Batalha de Sevastopol" (2015): a história pouco contada de uma sniper mulher Lyudmila Pavlichenko, a “Lady Death”, foi uma das atiradoras mais eficazes da Segunda Guerra Mundial, com mais de 300 mortes confirmadas. O filme ucraniano acompanha sua jornada desde a juventude estudantil até os campos sangrentos da frente leste. A obra destaca não só sua habilidade militar, mas a resistência psicológica diante do luto, da discriminação e do isolamento emocional. A visita diplomática aos EUA e seu discurso memorável refletem o impacto global de sua figura, muito além do gatilho. Quando o disparo acerta o coração A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta: o que une esses filmes é a maneira como traduzem o silêncio após o tiro. A carga emocional que se acumula após cada missão é retratada com sensibilidade, sem glamorizar a violência. Ser sniper, na vida real, não é apenas dominar a técnica — é conviver com as escolhas feitas sob pressão, noite após noite. O cinema acerta quando mostra que, às vezes, a verdadeira batalha começa depois do disparo. O alvo mais difícil nunca está no campo de visão: está dentro do atirador. É essa profundidade humana que transforma esses filmes em algo maior que narrativas de guerra — eles são retratos íntimos de vidas marcadas por cada centímetro de precisão e dúvida. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse:  https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/

Da reabilitação ao pódio: Galgani e o Brasil no tiro esportivo paralímpico

19 MAI 2025

No universo das Paralimpíadas, o tiro esportivo se destaca como uma modalidade onde o foco absoluto e o controle emocional são tão importantes quanto a técnica. Cada disparo revela a força de quem, mesmo diante de limitações físicas, alcança um nível de precisão admirável. Mais que competição, trata-se de uma experiência marcada por superação pessoal, disciplina e excelência esportiva. Caminho de evolução dentro do movimento paralímpico A estreia do tiro esportivo paralímpico aconteceu nos Jogos de Toronto, em 1976, com provas masculinas. Quatro anos depois, mulheres passaram a integrar o quadro competitivo, e a modalidade passou por modernizações contínuas. Hoje, o tiro adaptado segue critérios técnicos internacionais, com ajustes funcionais que garantem igualdade e competitividade entre os atletas. Provas mistas, classificações funcionais específicas e novas formas de pontuação tornaram o esporte mais acessível, justo e exigente — sem abrir mão do alto rendimento. O Brasil no cenário paralímpico do tiro O Brasil teve presença pontual na edição inaugural, mas foi apenas a partir de 2008 que a participação se consolidou, com o retorno às pistas sob nova estrutura técnica. Desde então, o investimento do Comitê Paralímpico Brasileiro transformou a realidade da modalidade no país, criando espaços de formação e oferecendo suporte a atletas. Esse processo culminou em 2024, quando Alexandre Galgani conquistou a primeira medalha do Brasil no tiro esportivo paralímpico: uma prata histórica em Paris. O feito de Galgani: técnica, resiliência e resultado Nascido em São Paulo, Alexandre Galgani sofreu uma lesão na coluna aos 18 anos, que alterou radicalmente sua vida. Durante a reabilitação, descobriu no tiro esportivo um novo caminho. Competindo na classe SH2 — para atiradores que precisam de suporte à arma —, Galgani enfrentou desafios técnicos únicos, como a ausência de movimento nos dedos. Na prova R5, carabina de ar 10 metros, posição deitado, Galgani alcançou 254,2 pontos e levou o Brasil ao pódio nos Jogos de Paris-2024, atrás do francês Tanguy de la Forest e à frente da japonesa Mika Mizuta. A conquista não só elevou o nome do atleta como também confirmou o avanço da modalidade no país. Como funcionam as provas e categorias As competições seguem os regulamentos da ISSF, adaptados pelo Comitê Paralímpico Internacional. São utilizadas carabinas e pistolas de ar, com disputas em 10, 25 e 50 metros. Os atletas são classificados com base em sua funcionalidade e competem sentados, de pé ou deitados. As duas principais classes são: SH1: para atletas com capacidade de segurar a arma sem apoio. SH2: para quem necessita de suporte mecânico, como é o caso de Galgani. Os ajustes técnicos são padronizados para garantir que a disputa seja medida pela habilidade e não pelas limitações físicas. O legado deixado por Paris 2024 A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a medalha de Alexandre Galgani não representou apenas um resultado esportivo, mas também um divisor de águas para o tiro paralímpico no Brasil. A conquista simboliza o amadurecimento da modalidade no país e o potencial de uma geração em formação. O investimento em base e o apoio institucional abriram caminhos para novos nomes e colocaram o Brasil em posição de destaque no cenário internacional. Nos próximos ciclos paralímpicos, o Brasil mira ainda mais alto, com foco em estrutura, visibilidade e continuidade. O esporte que combina precisão e superação segue em trajetória ascendente. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse:  https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml

Desempenho em formato reduzido: conheça as armas de cano curto em detalhes

16 MAI 2025

Compactas, discretas e funcionais, as armas de cano curto ocupam papel estratégico no universo armamentista atual. Com comprimento inferior a 30 cm, elas foram desenvolvidas para garantir portabilidade, agilidade e eficiência, sobretudo em ambientes urbanos e situações de confronto próximo. Mais do que armas secundárias, tornaram-se protagonistas em contextos que exigem resposta rápida e controle em espaços reduzidos. Estrutura e características técnicas A construção dessas armas prioriza leveza e ergonomia. O desenho reduzido facilita o saque veloz, a ocultação e a operação sob pressão. Há três categorias principais: Pistolas semiautomáticas: oferecem recarga rápida, carregadores com diferentes capacidades e uma ampla gama de calibres. São conhecidas pela confiabilidade e facilidade de uso. Revólveres: com tambor giratório, são robustos, simples de manusear e valorizados pela resistência mecânica. Apesar da menor capacidade, raramente falham. Armas ultracompactas: como derringers e pocket pistols, foram projetadas para máxima discrição. São recomendadas para uso emergencial e autodefesa em curta distância. O design dessas armas favorece o uso sob estresse, permitindo uma resposta eficaz sem comprometer a segurança. Porte velado: discrição como aliada No contexto urbano, a capacidade de portar uma arma de forma não ostensiva é essencial. As armas de cano curto se destacam justamente por essa possibilidade. Podem ser levadas em coldres internos, pochetes táticas, bolsas específicas ou mochilas, sem chamar atenção e sem prejudicar a mobilidade do usuário. É essa versatilidade que faz delas a principal escolha entre profissionais de segurança, policiais em folga e cidadãos legalmente autorizados. Seu tamanho reduzido não significa perda de desempenho em cenários realistas: em ambientes fechados ou com distância inferior a 10 metros, são altamente eficazes. Calibres, desempenho e limitações compensadas Modelos de cano curto utilizam com frequência calibres como .38 SPL, .380 ACP, 9mm, .357 Magnum e .40 S&W. A escolha varia conforme o equilíbrio desejado entre recuo, capacidade de parada e controle. Como o cano curto compromete a velocidade do projétil, é fundamental utilizar munições adequadas, com desempenho otimizado para esse tipo de arma. A precisão é menor em longas distâncias, mas excelente para o alcance real de defesa pessoal. Avanços em miras, gatilhos mais sensíveis e melhor ergonomia aumentam a confiança no disparo, mesmo sob pressão. Regulamentação e capacitação No Brasil, o uso dessas armas é regulado pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e por decretos que disciplinam posse e porte. O porte velado exige autorização da Polícia Federal, enquanto os CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) precisam de Certificado de Registro emitido pelo Exército. Ter uma arma curta não significa apenas carregar um instrumento de defesa — significa também assumir responsabilidades legais, técnicas e morais. É necessário: Conhecimento da legislação vigente Treinamento prático e teórico regular Manutenção preventiva e inspeções periódicas A arma só é eficaz se o operador estiver preparado para usá-la com controle, precisão e responsabilidade. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que armas de cano curto são soluções modernas para contextos em que o tempo e o espaço são limitados. Sua popularidade se deve à combinação entre desempenho funcional, portabilidade e aplicabilidade tática. Aliadas a uma prática segura e legal, tornam-se ferramentas eficientes para defesa, prática esportiva e uso profissional. Para saber mais sobre armas de cano curto, acesse:  https://infoarmas.com.br/variacoes-de-comprimento-de-cano-e-suas-consequencias/ https://infoarmas.com.br/tamanho-faz-diferenca/

Tiro ao Prato: tradição olímpica e domínio técnico

14 MAI 2025

Em meio às modalidades do tiro esportivo, o Tiro ao Prato se diferencia por unir técnica refinada, raciocínio rápido e reação imediata. O desafio é quebrar discos de argila lançados a alta velocidade, antes que toquem o solo. Parece simples? Na prática, é uma dança entre olhos, mente e dedos que exige sintonia total. Cada disparo exige controle emocional, leitura precisa do movimento e confiança na execução. O voo dos pratos: um desafio em fração de segundos Os alvos, popularmente chamados de "pratos", medem cerca de 11 cm de diâmetro e são feitos para se fragmentar com o menor impacto. Disparados por máquinas automáticas, voam a mais de 100 km/h em trajetórias variadas — o que obriga o atirador a reagir quase que por instinto. Inspirado originalmente na simulação da caça, o Tiro ao Prato se transformou em uma prática esportiva altamente técnica. A combinação de velocidade, imprevisibilidade e ambiente externo transforma cada prova em um teste completo de reflexo e concentração. As modalidades olímpicas: Fossa e Skeet Duas categorias formam o núcleo olímpico do Tiro ao Prato: Fossa Olímpica (Trap) e Skeet. Ambas envolvem o uso da espingarda calibre 12, mas diferem em ritmo, angulação dos pratos e exigência tática. Na Fossa, os pratos são lançados à frente do atirador, de forma imprevisível. O atirador tem dois disparos por prato e deve alternar entre cinco posições diferentes. A introdução das provas mistas por equipes trouxe uma nova dimensão ao formato. No Skeet, o percurso é semicircular, com o atirador passando por oito posições. Os pratos partem de duas torres em trajetórias conhecidas e cruzadas, exigindo coordenação de tempo e mira precisa. Cada modalidade exige um conjunto de habilidades específico, e o domínio técnico se revela na capacidade de adaptação às variações de cada prova. Estrutura de prova e exigências no Brasil As competições seguem rigorosamente os padrões da ISSF. As armas utilizadas são espingardas de dois canos, e cada detalhe — peso, equilíbrio, regulagem — influencia o desempenho. Para praticar legalmente no Brasil, o atirador precisa do Certificado de Registro (CR) e da Guia de Trânsito (GT), além de munições adquiridas conforme a legislação. A legalidade e a responsabilidade caminham juntas no Tiro ao Prato, reforçando a importância da preparação completa do atirador. Muito além da mira O que faz do Tiro ao Prato uma experiência marcante não é apenas o desafio técnico, mas o impacto mental positivo que ele gera. A prática estimula o foco, o equilíbrio emocional e o domínio corporal em situações de pressão. Além disso, a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a presença histórica do Tiro ao Prato nos Jogos Olímpicos, desde 1896, reafirma sua importância e prestígio no cenário esportivo mundial. Com provas cada vez mais inclusivas e uma comunidade apaixonada pelo esporte, o Tiro ao Prato segue crescendo em representatividade e complexidade — sempre em busca da quebra perfeita. Para saber mais sobre Tiro ao Prato, acesse:  https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/novidade-paris-2024-evento-equipes-mistas-skeet-tiro-esportivo

Precisão em risco: os maiores erros no tiro esportivo

12 MAI 2025

A prática do tiro esportivo envolve mais do que disparar com precisão. Trata-se de um esporte de concentração, controle corporal e conhecimento técnico. Pequenos erros acumulados ao longo do tempo podem comprometer todo o desempenho — e muitos deles passam despercebidos até mesmo pelos praticantes experientes. Saber identificá-los é o que separa o atirador mediano do atirador consistente. Quando o erro começa no equipamento Escolher uma carabina com base apenas na aparência ou potência é um erro recorrente. Muitos iniciantes investem em armas com mais força do que precisão, dificultando o aprendizado técnico. A escolha deve considerar o calibre adequado, tipo de propulsão e conforto no manuseio. Uma carabina mal escolhida prejudica tanto a evolução quanto a segurança da prática. Segurança: o princípio que não admite falhas Todo atirador deve agir como se cada arma estivesse carregada. Ignorar os protocolos de segurança, como uso de óculos e abafadores, pode gerar acidentes evitáveis. Além disso, disparar em locais inadequados ou improvisados compromete o ambiente e expõe o praticante a riscos legais. A segurança é a base ética e prática de qualquer modalidade de tiro, e nunca deve ser negligenciada. Erros de manutenção e munição Ignorar a limpeza regular da carabina é um dos fatores que mais afetam a precisão. Cano sujo, vedação desgastada e excesso de lubrificação são causas frequentes de queda no desempenho. Também é comum utilizar chumbinhos incompatíveis com o modelo da arma, comprometendo agrupamentos e eficiência. A combinação entre manutenção correta e escolha criteriosa da munição é fundamental para manter a constância dos disparos. Técnica mal aplicada Posturas desalinhadas, empunhaduras tensas, gatilhos puxados com força e respiração descompassada formam um combo prejudicial. O atirador que não domina os fundamentos técnicos tende a repetir erros sem perceber — e a estagnar em sua evolução. Treinar sem corrigir a base apenas reforça vícios que, com o tempo, se tornam mais difíceis de eliminar. Falta de método e apoio técnico Outro erro comum é atirar sem plano, sem objetivo e sem análise crítica. O treino desorganizado, sem registro dos agrupamentos, sem controle das condições do ambiente e sem supervisão técnica, costuma gerar mais frustração do que progresso. Buscar instrução especializada e manter contato com atiradores mais experientes acelera o aprendizado e amplia a consciência do próprio desempenho. Desconhecimento das normas e isolamento no aprendizado A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), adverte que praticar sem conhecer as regras locais pode gerar problemas legais sérios. Além disso, o isolamento técnico impede que o atirador evolua com base na troca de experiências, no estudo das novidades do esporte e na vivência de competições. Participar de clubes, cursos e eventos é parte essencial do desenvolvimento. Quem se abre para aprender com os outros, aprende mais rápido e com menos erros. Para saber mais sobre erros comuns no tiro esportivo, acesse:  https://www.academiadearmas.com/7-erros-mais-comuns-de-postura-voce-comete-algum-deles/ https://infoarmas.com.br/dica-de-ouro-para-nao-erra-o-tiro/

Dicas essenciais para melhorar sua precisão no tiro de pressão

09 MAI 2025

A busca pela precisão é um dos maiores desafios e motivações para quem pratica tiro de pressão. Desde iniciantes até atiradores mais experientes, todos sabem que atingir um alto nível de precisão vai além da prática contínua: depende também da escolha correta do equipamento, da aplicação de técnicas adequadas e da atenção a pequenos detalhes que fazem toda a diferença.  Neste guia da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), reunimos as melhores dicas para ajudar você a aprimorar sua precisão com a carabina de pressão, abordando desde a escolha do armamento e da munição até técnicas de tiro e manutenção da arma. A importância da escolha do equipamento Antes mesmo de iniciar a prática, a escolha do equipamento correto já impacta diretamente na precisão. Entre os tipos de carabinas de pressão, os modelos de cano fixo se destacam em termos de estabilidade. O cano fixo reduz as oscilações causadas pela movimentação no momento do disparo, oferecendo mais constância em comparação aos modelos de cano basculante. Outro fator relevante é o sistema de propulsão. Carabinas com gás RAM (pistão a gás) são preferidas em relação às de mola tradicional, pois o gás reduz significativamente as vibrações internas durante o disparo. Menos vibração significa mais controle sobre o tiro. Já as carabinas PCP (Pre-Charged Pneumatic) oferecem nível máximo de precisão, especialmente para tiros a longa distância, por praticamente eliminarem o recuo e as vibrações. Escolha adequada da munição A escolha do chumbinho é tão crucial quanto a do equipamento. Nem todo tipo de munição se comporta da mesma maneira em diferentes carabinas. Por isso, é importante testar vários modelos, marcas e tipos de projéteis até encontrar aquele que oferece o melhor desempenho com sua arma.  Em geral, projéteis mais pesados são mais estáveis para longas distâncias, enquanto projéteis mais leves favorecem tiros mais rápidos e precisos a curtas distâncias. Atenção também ao formato dos chumbinhos: modelos de cabeça chata são excelentes para tiro de precisão em alvos de papel, enquanto os de ponta arredondada oferecem melhor estabilidade para distâncias intermediárias. Ajuste e calibragem da luneta Quando se busca máxima precisão, a utilização de uma boa luneta é praticamente indispensável. Mas tão importante quanto ter uma luneta de qualidade é mantê-la corretamente ajustada. A calibragem deve alinhar perfeitamente a mira com o cano da carabina, e isso envolve o ajuste correto do foco e da paralaxe.  O foco deve ser ajustado para que o alvo apareça nítido e sem distorções. Já a paralaxe deve ser configurada conforme a distância de disparo prevista, evitando desvios de impacto causados por movimentos mínimos da cabeça no momento da mira. Respiração e controle corporal A precisão no tiro também está diretamente relacionada ao controle da respiração. Inspirar e expirar de forma descontrolada pode gerar movimentos involuntários que afetam a estabilidade da mira.  A técnica recomendada é realizar o disparo durante uma breve pausa natural entre a expiração e a próxima inspiração, quando o corpo está mais relaxado e imóvel. Esse controle respiratório contribui para minimizar tremores e manter o foco total no alvo. Posição de tiro: estabilidade acima de tudo A posição de tiro é outro aspecto que precisa de atenção minuciosa. Em tiros em pé, é fundamental manter os pés afastados na largura dos ombros, garantindo equilíbrio e firmeza. O braço que segura a carabina deve estar bem apoiado, com os cotovelos próximos ao corpo para minimizar oscilações.  Ao atirar sentado, é recomendável usar apoios para os cotovelos, como mesas ou suportes. Já na posição deitado, considerada a mais estável, o ideal é utilizar um bipé ou apoio frontal para a carabina, eliminando praticamente qualquer movimento corporal involuntário. Técnica de acionamento do gatilho Muitos erros de precisão ocorrem no momento do acionamento do gatilho. Um puxão brusco desestabiliza a arma e prejudica a trajetória do projétil. Por isso, o gatilho deve ser pressionado suavemente, de forma progressiva, até que o disparo ocorra de maneira quase inesperada. Essa técnica de "surpresa" no disparo mantém a mira firme e reduz a possibilidade de desvios provocados por tensão excessiva. Manutenção regular da carabina A precisão da carabina depende diretamente da sua manutenção. Um cano sujo, mesmo que levemente, pode alterar a trajetória do projétil. Assim, é essencial realizar limpezas periódicas utilizando produtos adequados, como escovas específicas para armas de pressão e solventes apropriados.  A lubrificação das partes móveis também é necessária para garantir o funcionamento suave do mecanismo, mas deve ser feita com moderação: excesso de óleo pode acumular sujeira e prejudicar a precisão em vez de melhorá-la. Além disso, verificar regularmente o estado da luneta, do sistema de compressão e das vedações é importante para manter o desempenho da carabina. Técnicas específicas para aperfeiçoar a precisão Existem algumas técnicas de tiro que ajudam o atirador a evoluir de maneira mais rápida. O disparo de precisão, por exemplo, consiste em focar cada tiro como uma execução isolada, sem pressa, com atenção máxima ao alinhamento da mira e à estabilidade do corpo.  Já o treino de disparos sequenciais é excelente para desenvolver consistência, permitindo que o atirador ajuste pequenos desvios a cada tiro subsequente.  Outra habilidade importante é a compensação de vento: em locais abertos, saber interpretar a direção e a força do vento é essencial. Observar elementos do ambiente, como o movimento de folhas e bandeiras, permite fazer ajustes na mira para manter a precisão mesmo em condições adversas. A influência da distância e do calibre A distância máxima que uma carabina de pressão pode atingir depende de vários fatores, como o calibre e a potência do equipamento. Carabinas de calibre 5,5 mm oferecem maior impacto, mas tendem a ter menos precisão em longas distâncias em comparação às de 4,5 mm, que são mais velozes e favoráveis à precisão a médias distâncias. Em geral, quanto maior a potência da carabina, maior a distância de alcance, mas também maior a necessidade de técnicas refinadas para manter a precisão. Conclusão Melhorar sua precisão no tiro de pressão é resultado de uma combinação cuidadosa entre escolha de equipamento, prática consciente e aplicação de técnicas adequadas.  Desde a seleção da carabina e do chumbinho até o ajuste correto da luneta, a estabilidade corporal e a manutenção regular da arma, cada detalhe influencia diretamente no desempenho final.  Com dedicação e atenção a esses fatores, é possível alcançar resultados impressionantes e transformar a prática do tiro de pressão em uma atividade ainda mais gratificante e precisa. Para saber mais sobre dicas de tiro de pressão, acesse:  https://www.mundodacarabina.com.br/post/melhorar-precisao-da-carabina-de-pressao-confira-6-dicas-essenciais https://www.mundodacarabina.com.br/post/qual-a-carabina-de-pressao-mais-precisa

Balística terminal: entenda o impacto real de um disparo

07 MAI 2025

A balística terminal é o ramo da balística que estuda os efeitos dos projéteis após o impacto com o alvo, focando especialmente nos danos causados aos tecidos humanos e materiais.  Enquanto a balística interna analisa o comportamento do projétil dentro da arma, e a balística externa estuda a trajetória do projétil até o alvo, a balística terminal concentra-se no momento crucial em que a energia cinética é transferida para o objeto atingido.  Essa área é essencial para diversas aplicações, como medicina de trauma, criminalística, desenvolvimento de munições e aperfeiçoamento de técnicas defensivas. O que influencia o impacto terminal? Os efeitos de um disparo ao atingir o alvo dependem de fatores inter-relacionados, tanto do lado do projétil quanto do tecido atingido. Entre os aspectos do projétil, destacam-se a massa, velocidade, forma, composição e comportamento no impacto, como expansão, fragmentação ou guinada. Quanto ao tecido, características como densidade, elasticidade, coesão interna e a presença de doenças preexistentes influenciam diretamente o padrão da lesão. Projéteis que sofrem guinadas ou deformações dentro do tecido transferem mais energia por unidade de percurso, aumentando a extensão da lesão. Projéteis desenhados para se expandir ou fragmentar, como balas de ponta oca, maximizam esse efeito, causando danos mais extensos. Quando fragmentam, cada pedaço atua como um novo projétil, multiplicando o potencial lesivo, especialmente em estruturas como ossos, que também podem gerar fragmentos secundários. Mecanismos de lesão no impacto A balística terminal identifica três principais mecanismos de lesão tecidual: 1. Lacerção e esmagamento Este é o primeiro dano causado pelo projétil ao perfurar o tecido, criando um trajeto de destruição proporcional ao diâmetro do projétil. A área atravessada sofre esmagamento imediato, provocando laceração direta. 2. Cavitação A cavitação é um fenômeno associado à criação de uma cavidade temporária muito maior do que o trajeto físico do projétil. Ela é formada pela força hidrostática que estica os tecidos ao redor, podendo causar danos adicionais. A cavidade permanente é o espaço deixado pelo esmagamento inicial. Já a cavidade temporária pode ser dramática, principalmente em órgãos pouco elásticos como cérebro, fígado e baço. Projéteis de alta velocidade e aqueles que giram ou expandem aumentam significativamente o tamanho dessa cavitação. 3. Ondas de choque Quando um projétil de alta velocidade penetra o tecido, gera ondas de choque que se propagam a partir do ponto de entrada, provocando variações abruptas de pressão. Esse impacto pode causar danos extensivos, mesmo em regiões não diretamente atravessadas pelo projétil. Tipos de ferimentos balísticos A balística terminal categoriza os ferimentos conforme a interação do projétil com o corpo: Ferimentos penetrantes: O projétil permanece no interior do corpo, sem saída. Ferimentos perfurantes: O projétil atravessa o corpo, deixando orifícios de entrada e saída. Lesões avulsivas: Quando há perda significativa de tecido, geralmente associada a armas de maior calibre ou alta velocidade. Feridas de entrada e de saída A análise de feridas de entrada e saída é fundamental na medicina forense. Feridas de entrada costumam ser mais regulares, com bordas invertidas, apresentando orlas de enxugo, escoriação e, em tiros a curta distância, sinais de queimadura ou tatuagem de pólvora. Em casos de tiro encostado, forma-se a característica "Câmara de Mina de Hoffman", devido à entrada de gases no corpo. As feridas de saída, por outro lado, tendem a ser mais irregulares, com bordas evertidas, e muitas vezes são maiores do que o calibre original do projétil, devido à expansão causada pelo aquecimento e deformação. Em projéteis de espingarda, a saída pode ser incomum, já que os projéteis múltiplos perdem energia rapidamente dentro do alvo. Comportamento dos projéteis e tecidos Ao penetrar o tecido humano, os projéteis não seguem sempre uma linha reta. A interação com ossos, músculos e líquidos corporais pode causar desvios de trajetória. A guinada do projétil pode ampliar os danos internos e alterar a direção esperada, dificultando a análise forense.  Além disso, ao atingir estruturas rígidas como ossos, o impacto pode gerar chanfraduras ósseas, identificadas por bordas em forma de cone no ponto de entrada e de saída. Essas características ajudam na determinação da direção do disparo. Projéteis de alta velocidade, como os disparados por rifles de guerra, podem causar ferimentos explosivos devido ao grande volume de energia transferido, principalmente ao atingir o crânio. Nesses casos, podem ocorrer padrões de lesão em buraco de fechadura, onde tanto a borda interna quanto a externa do osso mostram fraturas. Outras manifestações de lesões balísticas Além dos danos diretos, alguns fenômenos secundários são observados em traumas balísticos: Embolização por projétil: Ocorre quando fragmentos de bala entram na corrente sanguínea, podendo viajar para outras partes do corpo. Embora rara, pode causar complicações sérias. Infecções secundárias: Apesar do calor do disparo, os projéteis não são estéreis e podem carregar contaminantes do cano da arma, roupas ou pele para o interior do corpo. Plumbismo: Em casos raros, especialmente com projéteis de chumbo alojados em articulações ou ossos, pode ocorrer intoxicação por absorção de metais pesados. A importância da balística terminal para diferentes áreas O conhecimento de balística terminal é fundamental para vários campos. Na medicina de trauma, permite uma avaliação mais precisa de ferimentos e prognósticos clínicos, além de guiar intervenções cirúrgicas mais seguras.  Na criminalística, a análise dos efeitos terminais auxilia na reconstrução de cenas de crime, na determinação da trajetória dos disparos e no esclarecimento de circunstâncias como distância e posição do atirador.  No desenvolvimento de munições, a balística terminal influencia o design de projéteis para maximizar ou minimizar danos conforme a aplicação desejada — por exemplo, munições de expansão controlada para defesa pessoal ou munições militares de fragmentação máxima. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que a balística terminal é um campo complexo, porém essencial para entender a verdadeira extensão do impacto de um disparo. Desde a dinâmica da energia cinética até os efeitos devastadores sobre tecidos e ossos, o estudo desta área revela como pequenos detalhes podem determinar a gravidade das lesões, a eficácia de uma munição e a elucidação de crimes.  Conhecer os princípios da balística terminal é, portanto, indispensável não apenas para especialistas em armas, mas também para profissionais de saúde, segurança pública e da justiça criminal. Ao compreender a fundo como projéteis se comportam ao atingir um alvo, podemos aprimorar práticas, salvar vidas e construir investigações mais precisas. Para saber mais sobre balística terminal, acesse:  https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://www.academiadearmas.com/balistica-terminal-um-pequeno-apanhado-sobre-o-assunto/

História e evolução das armas de fogo: da antiga China à era moderna

05 MAI 2025

As armas de fogo representam uma das inovações mais transformadoras da história da humanidade. Desde sua criação na antiga China até as tecnologias modernas de armamentos, esses equipamentos mudaram a forma como as sociedades guerrearam, protegeram seus territórios e estruturaram seu poder.  A história das armas de fogo é, portanto, uma narrativa que percorre civilizações, conflitos e avanços tecnológicos, deixando uma marca profunda na trajetória mundial. As origens chinesas: o início da pólvora e das primeiras armas A trajetória das armas de fogo começa no século X, na China, onde alquimistas buscando o elixir da imortalidade descobriram a pólvora. Essa substância, uma combinação de salitre, enxofre e carvão, foi inicialmente usada em rituais e fogos de artifício, mas logo seu potencial bélico se tornou evidente. Uma das primeiras armas criadas foi o lance de fogo, uma lança de bambu e papel recheada com pólvora que projetava chamas e, ocasionalmente, fragmentos contra os inimigos. Com o tempo, os chineses desenvolveram os primeiros canhões manuais, projetados para disparar projéteis sólidos a distâncias maiores. O Canhão de Heilongjiang, datado de 1288, é um dos exemplos mais antigos de armamento de fogo, demonstrando a evolução inicial da tecnologia bélica baseada em pólvora. A disseminação para o Oriente Médio e Europa As conquistas dos mongóis durante os séculos XIII e XIV facilitaram a disseminação da pólvora para o Oriente Médio e, posteriormente, para a Europa. Em 1260, na Batalha de Ain Jalut, mamelucos usaram canhões rudimentares para vencer as forças mongóis, marcando um dos primeiros usos documentados de armas de fogo em batalha. A Europa medieval, imersa em conflitos e cercos prolongados, rapidamente adotou essa nova tecnologia. Durante o Cerco de Calais, em 1346, os ingleses usaram canhões em batalha, apesar de seu manejo ainda rudimentar e impreciso. Essa fase inicial impulsionou o desenvolvimento de armas portáteis, como as hand cannons, que, no século XV, evoluíram para a arquebus, marcando o início da era das armas de fogo pessoais no combate militar. Arquebus e mosquete: o surgimento das armas portáteis eficazes A introdução da arquebus revolucionou os campos de batalha europeus. Essa arma de fogo portátil, combinando pólvora, projétil e um mecanismo de disparo mais confiável, permitiu que tropas de infantaria ampliassem seu poder de fogo. O avanço continuou com o desenvolvimento do mosquete, uma evolução mais pesada e poderosa da arquebus, que se tornou a arma padrão dos exércitos europeus a partir do século XVI. O Império Otomano também se destacou nesse período, equipando seus Janízaros com mosquetes e inovando táticas militares que combinavam infantaria armada com fogo de artilharia. O sucesso otomano nas campanhas militares na Europa Oriental e no Oriente Médio mostrou a força devastadora das armas de fogo organizadas de maneira eficiente. O século XVIII e a revolução dos mecanismos de disparo O século XVIII testemunhou um importante avanço com a introdução dos mecanismos de pederneira, substituindo os sistemas de mecha. Esse novo sistema tornava as armas mais confiáveis em diferentes condições climáticas e acelerava o processo de disparo. Além disso, a invenção da baioneta — uma lâmina acoplada à boca do mosquete — transformava as armas em ferramentas de combate corpo a corpo, eliminando a necessidade de transição entre armas de disparo e espadas. Durante a Revolução Americana, o uso intensivo de mosquetes equipados com pederneiras pelas tropas regulares e milicianos mostrou a importância das armas de fogo tanto na luta pela independência quanto na formação de táticas de guerra mais dinâmicas. A Revolução Industrial e as mudanças no armamento O século XIX foi profundamente impactado pela Revolução Industrial, que introduziu métodos de produção em massa e maior precisão na fabricação de armas. Novos materiais e tecnologias possibilitaram o surgimento de armas mais confiáveis, duráveis e eficientes. O rifle de repetição foi uma das grandes inovações da época, permitindo múltiplos disparos sem a necessidade de recarregar após cada tiro. O revólver Colt, desenvolvido na década de 1830, popularizou ainda mais o uso de armas de fogo portáteis para civis e militares. Durante a Guerra Civil Americana, o rifle Springfield de retrocarga representou um salto qualitativo nas táticas militares, permitindo tiros mais rápidos e precisos. Essa evolução refletiu-se na forma como as batalhas eram planejadas e executadas, evidenciando o impacto das armas de fogo no próprio conceito de guerra. Século XX: da metralhadora ao rifle de assalto O século XX iniciou uma nova era de armamentos automáticos e semi-automáticos. A metralhadora Maxim, criada em 1884, foi a primeira arma automática real, revolucionando o poder de fogo disponível para tropas em campo. Durante a Primeira Guerra Mundial, o uso massivo de metralhadoras criou zonas de guerra estáticas, como as trincheiras, onde o poder de fogo superava a mobilidade das tropas. A evolução continuou com o desenvolvimento de rifles de assalto, como o StG 44, o precursor do moderno conceito de rifle de assalto utilizado na Segunda Guerra Mundial. Em 1947, o lançamento do AK-47, projetado por Mikhail Kalashnikov, solidificou um novo padrão de armamento leve: resistente, confiável e de fácil produção. Durante a Segunda Guerra Mundial, armas como a submetralhadora Thompson e rifles semi-automáticos como o M1 Garand proporcionaram grande vantagem às forças armadas, combinando poder de fogo e mobilidade. A tecnologia de armamentos passou a incluir conceitos de ergonomia, portabilidade e eficácia em diferentes cenários de combate. O impacto cultural e social das armas de fogo Mais do que instrumentos de guerra, as armas de fogo assumiram um papel central na cultura de diversas sociedades. Nos Estados Unidos, por exemplo, o direito ao porte de armas foi consagrado na Constituição, tornando-se parte da identidade nacional, ligada aos ideais de liberdade e autodefesa. O simbolismo das armas foi amplamente explorado no cinema, na literatura e na arte. Filmes como "Os Sete Samurais" de Kurosawa e "O Bom, o Mau e o Feio" de Sergio Leone destacam tanto a glória quanto a tragédia associadas ao uso de armas. Esse imaginário popular moldou gerações de narrativas sobre justiça, poder e sobrevivência. A tecnologia contemporânea e o futuro das armas de fogo Hoje, as armas de fogo continuam evoluindo com a introdução de sistemas inteligentes, miras digitais, rastreadores balísticos e armamentos controlados remotamente. Rifles de precisão, drones armados e tecnologias de reconhecimento facial aplicadas ao combate são apenas algumas das inovações que desenham o futuro dos conflitos. Paralelamente, debates sobre controle de armas, responsabilidade civil e regulamentação ganham força em diversas partes do mundo. O desafio contemporâneo é equilibrar os avanços tecnológicos com a necessidade de segurança pública e ética no uso desses dispositivos. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que a história e evolução das armas de fogo acompanham a própria história da humanidade em seus aspectos de guerra, cultura, tecnologia e sociedade. Desde o simples cano de bambu recheado de pólvora na antiga China até os complexos sistemas de armamento moderno, as armas de fogo são testemunhas da engenhosidade humana e de seus conflitos.  Com seu poder transformador, elas moldaram impérios, influenciaram culturas e continuam, até hoje, a desempenhar um papel central no mundo contemporâneo. Para saber mais sobre a história e a evolução das armas de fogo, acesse:  https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/

Colecionar armas: a memória histórica com responsabilidade legal

02 MAI 2025

No Brasil, o colecionismo de armas de fogo vai muito além do interesse pessoal ou do fascínio por engenharia militar. Essa prática, reconhecida e regulada, representa uma forma legítima de preservação do patrimônio técnico, cultural e histórico.  O colecionador não é apenas um entusiasta: ele assume um compromisso com a memória e com a legalidade, mantendo peças que contam capítulos relevantes da evolução armamentista — sempre dentro de parâmetros rigorosos. O que define uma coleção de armas? Colecionar não significa acumular armas para uso ou exibição informal. Segundo a legislação brasileira, trata-se de uma atividade com propósito exclusivamente histórico, técnico ou cultural. O objetivo do colecionador deve ser a formação de um acervo que reflita períodos distintos, tecnologias variadas e origens múltiplas, respeitando a restrição de qualquer uso recreativo, defensivo ou esportivo dessas armas. Quem pode ser colecionador no Brasil? De acordo com o Decreto nº 11.615/2023, o direito ao colecionismo está condicionado a critérios bem definidos: Ser brasileiro nato ou naturalizado com mais de 25 anos; Obter um Certificado de Registro (CR), emitido pelo Comando do Exército; Comprovar idoneidade civil e criminal; Elaborar e apresentar um plano de coleção; Realizar um curso técnico sobre armamento e obter aprovação em avaliação psicológica. Também estão autorizados a exercer o colecionismo os museus reconhecidos oficialmente, desde que contem com aval tanto do Exército quanto do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O que pode ser incluído no acervo de armas? O colecionador pode reunir um exemplar de cada tipo, modelo, marca, variante, calibre e procedência, respeitando sempre as restrições legais impostas. Entre os itens proibidos, destacam-se: Armas automáticas fabricadas recentemente; Fuzis semiautomáticos de uso restrito com menos de 70 anos; Equipamentos em uso ativo pelas Forças Armadas brasileiras; Armas com silenciadores ou supressores de ruído acoplados; Qualquer armamento químico, biológico, nuclear ou explosivo — salvo se inertes. Além disso, cada peça precisa ser autorizada individualmente pelo Exército, podendo ser exigido um laudo técnico que comprove seu valor histórico, técnico ou cultural. E quanto às munições, podem ser parte da coleção? Sim, mas com regras igualmente específicas: É permitido manter munições inertes vinculadas a armas do acervo; Coleções voltadas exclusivamente à munição podem incluir um único exemplar ativo por tipo, desde que com identificação original; No caso de munições de armamento pesado, a condição é que sejam inertes e limitadas a uma unidade por tipo. Esses critérios garantem que a coleção mantenha caráter expositivo e não represente risco funcional. Como comprovar o valor histórico ou cultural de uma peça? Alguns modelos exigem comprovação formal de relevância histórica, por meio de laudos emitidos por instituições reconhecidas, como: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Órgãos estaduais ou distritais de patrimônio; Museus públicos com acervo registrado; O próprio Comando do Exército. É necessário informar as autoridades militares sobre esses laudos em até 30 dias após sua emissão, para que integrem oficialmente o controle do acervo. Colecionar é também preservar a memória armamentista Armas presentes em uma coleção não são apenas objetos físicos: simbolizam momentos históricos, conflitos, revoluções tecnológicas e mudanças sociais. Quando preservadas com responsabilidade, tornam-se parte da memória coletiva. Muitos colecionadores contribuem com exposições públicas, catálogos, mostras temáticas e pesquisas, ampliando o acesso à história armamentista por parte da sociedade. Responsabilidades do colecionador Ser reconhecido como colecionador significa, também, manter uma conduta compatível com o rigor exigido pela legislação. Entre os deveres estão: Manter o CR válido e atualizado; Armazenar as armas em local seguro, trancado e com acesso restrito; Registrar todas as movimentações do acervo em inventário oficial; Cumprir as normas de transporte, exposição e descarte. O descumprimento dessas obrigações pode resultar em sanções administrativas, penais e até no cancelamento do Certificado de Registro. Conclusão: uma prática que une técnica, história e compromisso A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que o colecionismo de armas de fogo, quando praticado com zelo e responsabilidade, é uma atividade legítima e respeitável no Brasil. Ao seguir as diretrizes do Decreto nº 11.615/2023, o cidadão contribui para a preservação de um patrimônio que vai além da estética ou da raridade técnica. Colecionar é, neste caso, exercer um papel educativo, cultural e cívico — um modo de garantir que a história armamentista continue acessível às próximas gerações. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse:  https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/

Treinamento mental no tiro esportivo: o poder da mente na performance

30 ABR 2025

No universo do tiro esportivo, a precisão e o domínio técnico são pilares essenciais. Contudo, há um fator que diferencia os competidores regulares daqueles que alcançam o topo: o treinamento mental. Em uma modalidade onde mínimos desvios definem o sucesso ou o fracasso, preparar a mente é tão necessário quanto aperfeiçoar a técnica no estande. O aspecto psicológico vai além da simples motivação. Trata-se de desenvolver o controle emocional, aprimorar o foco e tomar decisões assertivas sob pressão — habilidades diretamente ligadas ao rendimento esportivo. A importância do equilíbrio mental Diferente de esportes de explosão ou de resistência, o tiro exige uma combinação delicada de atenção contínua, autocontrole emocional e concentração prolongada. O domínio da respiração, a estabilização corporal e o foco total no momento presente são componentes que, para serem mantidos em situações de estresse, requerem treinamento mental consistente. O equilíbrio mental é o que impede que impulsos emocionais ou erros isolados abalem o desempenho, permitindo que o atirador mantenha a consistência técnica mesmo diante de situações adversas. Visualização: ensaiar a vitória na mente Uma prática fundamental no arsenal mental do atirador é a visualização. Recriar mentalmente, com riqueza de detalhes, cada etapa da execução — desde a empunhadura até o impacto no alvo — reforça padrões técnicos e emocionais positivos. Atletas de alto nível utilizam essa técnica para simular não apenas o ambiente da competição, mas também eventuais imprevistos, fortalecendo a resposta mental a diferentes estímulos e aumentando a confiança para agir no momento real. Respiração e relaxamento: a ponte entre mente e corpo Técnicas respiratórias específicas, como a respiração 4-7-8 ou a respiração diafragmática, desempenham papel crucial na redução da frequência cardíaca e do nível de tensão muscular. Essas práticas criam o estado fisiológico ideal para o tiro de precisão. O relaxamento muscular progressivo, envolvendo a contração e relaxamento de grupos musculares, também é amplamente usado para promover a consciência corporal e minimizar a ansiedade — especialmente em momentos que antecedem provas decisivas. Mindfulness: foco absoluto no agora A prática da atenção plena (mindfulness), cada vez mais presente no esporte de alto rendimento, tornou-se uma ferramenta valiosa para atiradores. Concentrar-se exclusivamente no momento presente, deixando de lado preocupações passadas ou projeções futuras, mantém o atirador conectado com sua execução. A adoção de alguns minutos diários de mindfulness já proporciona melhorias concretas: maior clareza mental, redução do estresse e aumento da capacidade de decisão rápida e precisa. Gerenciando pressão e ansiedade A ansiedade é parte natural da experiência competitiva, mas o diferencial está em como o atirador lida com ela. Técnicas de ancoragem emocional, afirmações positivas e respiração consciente ajudam a transformar a tensão em foco e energia produtiva. O segredo dos grandes atletas não é a ausência de erros, mas a habilidade de se recuperar rapidamente e manter o equilíbrio emocional sob pressão intensa. Psicologia esportiva e mentoria no tiro O suporte profissional de psicólogos do esporte vem se tornando cada vez mais comum entre atiradores que buscam evolução. Esses especialistas auxiliam na identificação de padrões mentais limitantes, na elaboração de estratégias individuais e no fortalecimento da resiliência emocional. Além disso, a troca de experiências entre atletas mais experientes e os que estão iniciando atua como verdadeira mentoria, acelerando tanto o amadurecimento técnico quanto emocional. Mente, técnica e corpo: um sistema integrado A consistência de resultados no tiro esportivo depende da harmonia entre mente, corpo e técnica. Um atleta com preparo físico exemplar, mas mentalmente instável, tende a cometer falhas em momentos críticos. Integrar o treinamento mental à rotina é fundamental para construir uma performance estável, fortalecer a confiança e aumentar o prazer pela prática, resultando em uma trajetória esportiva mais sólida e bem-sucedida. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que, no tiro esportivo, o treinamento mental deixou de ser um complemento para se tornar uma exigência para quem busca alto desempenho. Técnicas como visualização, controle respiratório, atenção plena e gerenciamento emocional representam ferramentas acessíveis e poderosas. Independentemente da modalidade — seja no IPSC, no tiro olímpico ou em provas recreativas — a mente pode ser a maior aliada ou o maior desafio. Trabalhá-la de forma estratégica é, sem dúvida, um dos segredos para a evolução contínua e o sucesso duradouro no esporte. Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse:  https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/

Tiro esportivo para menores: segurança, legalidade e formação

28 ABR 2025

O tiro esportivo tem conquistado um público cada vez mais diversificado no Brasil, atraindo inclusive adolescentes e jovens interessados na disciplina, na concentração e na precisão que essa modalidade exige. Muito além de um esporte de alto desempenho, o tiro esportivo se apresenta como uma ferramenta sólida na formação de habilidades como autocontrole e responsabilidade. Entretanto, a prática por menores de idade ainda gera dúvidas: eles podem participar legalmente do tiro esportivo? A resposta é sim — desde que respeitadas normas específicas estabelecidas pela legislação brasileira. A seguir, a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), explica as condições legais, os requisitos exigidos, os benefícios formativos do esporte e os cuidados necessários para a prática segura por adolescentes. Aspectos legais: o que estabelece a legislação brasileira A prática do tiro esportivo por menores é regulamentada principalmente pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166 do COLOG, que detalham os critérios conforme a idade: Menores de 14 anos: a prática com armas, incluindo armas de pressão, é proibida. A partir dos 14 anos: é permitida a prática de atividades recreativas como airsoft e paintball, sem exigência de Certificado de Registro (CR). Entre 14 e 18 anos: a prática de tiro com armas de fogo ou pressão é autorizada, desde que haja decisão judicial favorável e acompanhamento presencial do responsável legal. Dos 18 aos 25 anos: o uso de armas é permitido mediante CR, limitado a armamento de clubes ou entidades de tiro. Acima dos 25 anos: liberado o uso de arma própria para treinamentos e competições. Exigências para a prática de tiro por adolescentes entre 14 e 18 anos Para jovens dessa faixa etária (entre 14 e 18 anos), o ingresso no tiro esportivo depende do cumprimento de requisitos rigorosos: Autorização judicial específica, baseada em avaliação psicológica do adolescente. Acompanhamento constante do responsável legal em todos os treinos e competições. Treinamento restrito a clubes autorizados pela Polícia Federal. Utilização apenas de armas do clube ou do responsável legal, nunca de propriedade do menor. Essas exigências visam assegurar uma prática segura, responsável e em total conformidade com a legislação vigente. O tiro esportivo como pilar formativo O tiro esportivo, reconhecido pela Lei Pelé e pela Lei Geral do Esporte, é considerado uma modalidade de base e rendimento. Essa condição reforça a importância da prática na formação de novos atletas. Contudo, entidades como a CBTE (Confederação Brasileira de Tiro Esportivo) criticam as restrições impostas, alegando que dificultam o desenvolvimento precoce de talentos, diferentemente do que ocorre em outras modalidades olímpicas. Benefícios do tiro esportivo para adolescentes Além da formação esportiva, o tiro promove o desenvolvimento de competências valiosas: Coordenação motora refinada e controle dos movimentos. Foco e atenção em condições de pressão. Autocontrole emocional e desenvolvimento da disciplina. Interação social saudável em ambientes competitivos e éticos. Estruturação de base técnica para possíveis carreiras no esporte. Esses ganhos extrapolam o âmbito esportivo, influenciando positivamente o desenvolvimento integral do jovem. Como escolher o clube certo para o jovem praticante A escolha do clube é um passo crucial para garantir uma prática segura e formativa. É fundamental observar: Regularização do clube perante a Polícia Federal e o Exército Brasileiro. Condições estruturais adequadas para a prática do tiro. Instrutores capacitados, habilitados a trabalhar com adolescentes. Compromisso com valores educativos, éticos e de segurança. A participação ativa da família, acompanhando de perto a trajetória esportiva do jovem, é igualmente indispensável. Questões jurídicas e exceções possíveis Embora a prática por menores de 14 anos seja proibida, há margens para solicitações judiciais excepcionais, baseadas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e em princípios constitucionais. No entanto, esse tipo de autorização é raro e geralmente enfrenta resistência do Judiciário, suscitando debates sobre a formação de talentos no tiro esportivo. Considerações finais: o tiro esportivo como caminho seguro e educativo Mesmo diante das restrições, o tiro esportivo oferece a adolescentes uma oportunidade de formação rica e segura, desde que observados todos os requisitos legais. Com suporte técnico qualificado, estrutura adequada e participação familiar efetiva, o jovem encontra na prática esportiva um ambiente propício para desenvolver competências que farão diferença em sua vida pessoal e futura carreira. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse:  https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/

Heróis da precisão: as lendas do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos

25 ABR 2025

Desde os primórdios dos Jogos Olímpicos modernos, o tiro esportivo tem ocupado um lugar especial entre as modalidades de maior tradição. Integrante do programa desde 1896, com exceção apenas das edições de 1904 e 1928, o esporte se diferencia por sua natureza silenciosa, metódica e profundamente exigente no domínio técnico e emocional. Ao longo de mais de um século, figuras notáveis se consolidaram como verdadeiros ícones olímpicos — não apenas por suas medalhas, mas por suas trajetórias marcadas por excelência e constância. Conheça abaixo os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, neste artigo especial da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), feito especialmente para você!  Carl Osburn: o pioneiro imbatível Oficial da Marinha dos Estados Unidos, Carl Osburn tornou-se o mais condecorado atirador da história olímpica, sem nenhum competidor à altura até hoje. Atuando nas edições de Estocolmo 1912, Antuérpia 1920 e Paris 1924, conquistou um impressionante total de 11 medalhas: cinco de ouro, quatro de prata e duas de bronze. O desempenho de Osborn em 1920 foi particularmente notável, com seis pódios em uma única edição — um marco absoluto no esporte. Por décadas, Osburn foi o maior medalhista olímpico norte-americano em qualquer modalidade, superado apenas mais tarde por nomes como Mark Spitz e Michael Phelps, da natação. Kim Rhode: regularidade sem precedentes Entre as mulheres, ninguém igualou o feito de Kim Rhode. A atiradora norte-americana estreou nos Jogos com apenas 17 anos, em Atlanta 1996, conquistando o ouro na fossa dupla. A partir daí, ela colecionou uma medalha em cada uma das seis Olimpíadas seguintes, algo inédito na história olímpica entre atletas individuais. Com três ouros, uma prata e dois bronzes, alternando entre skeet e fossa, Rhode se estabeleceu como referência de longevidade, disciplina e reinvenção técnica, mantendo-se competitiva em um cenário de altíssimo nível por mais de duas décadas. Outros grandes nomes da história olímpica do tiro Diversos atletas escreveram seus nomes na história com performances notáveis, consolidando o prestígio da modalidade ao redor do mundo: Willis A. Lee (EUA): também da Marinha, brilhou em Antuérpia 1920 com sete medalhas, sendo cinco de ouro. Seu domínio técnico em provas de rifle é lembrado como um dos mais impressionantes da história. Ole Lilloe-Olsen (Noruega): o maior atirador norueguês de todos os tempos, venceu cinco ouros e uma prata entre 1920 e 1924, destacando-se especialmente nas provas de alvos móveis. Alfred Lane (EUA): com apenas 18 anos, conquistou dois ouros em Estocolmo 1912. Voltaria ao topo do pódio em 1920, totalizando cinco ouros e um bronze. Otto Olsen e Einar Liberg (Noruega): juntos, somam 15 medalhas e representam o auge do tiro norueguês no início do século XX, especialmente em provas de rifle livre e militar. Jin Jong-oh (Coreia do Sul): o maior nome do tiro olímpico asiático, venceu quatro ouros e duas pratas entre 2004 e 2016. Especialista em pistola, é reconhecido por sua frieza e precisão cirúrgica sob pressão. A supremacia histórica dos Estados Unidos Com mais de 110 medalhas acumuladas, os Estados Unidos são os grandes dominadores do quadro histórico do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos. Essa hegemonia é resultado direto de uma longa tradição ligada às forças armadas, investimentos em formação de atletas e uma sólida estrutura de clubes e competições nacionais. Além dos já citados Osburn, Lane e Lee, nomes como Gary Anderson, Matthew Emmons e Lones Wigger também elevaram o nível do esporte ao longo das décadas. Muito além das medalhas: um legado silencioso e duradouro O tiro esportivo raramente figura entre os esportes mais midiáticos das Olimpíadas. No entanto, seus campeões estão entre os mais disciplinados, concentrados e resilientes do universo esportivo. Cada disparo executado em competição é o resultado de anos de prática silenciosa, controle físico absoluto e um domínio mental de altíssimo nível. Os grandes nomes do esporte olímpico de tiro não apenas colecionaram conquistas: eles estabeleceram padrões de excelência que atravessam gerações. Carl Osburn e Kim Rhode são lembrados tanto pelas suas medalhas quanto pela consistência. Jin Jong-oh, por sua vez, inspira uma nova era no tiro de precisão. Cada um, à sua maneira, deixou uma marca que permanece viva em cada edição dos Jogos. Conclusão As lendas do tiro esportivo olímpico nos mostram que, mesmo em um esporte marcado pelo silêncio e pela concentração, é possível construir histórias grandiosas e duradouras. Esses atletas transformaram a precisão em arte, o autocontrole em ferramenta e o esporte em legado. Seus nomes continuam a inspirar novas gerações de atiradores ao redor do mundo, e sua presença nos anais olímpicos é a prova de que, mesmo longe dos holofotes, o tiro é uma modalidade de gigantes. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse:  https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html

Gerações unidas pelo alvo: o tiro esportivo como elo familiar

23 ABR 2025

Quando se fala em tiro esportivo, é comum imaginar um ambiente de técnica, precisão e concentração individual. No entanto, um olhar mais atento revela um aspecto cada vez mais presente e significativo: o tiro como elo familiar. Longe de ser apenas uma atividade solitária ou competitiva, o esporte tem se tornado uma ponte entre gerações, um espaço de convivência e um poderoso instrumento de formação pessoal dentro das famílias brasileiras. Mais do que esporte, uma experiência compartilhada A rotina nos clubes de tiro tem mostrado que o esporte vai além da mira e dos disparos. Pais e filhos, irmãos, casais e até mesmo avós dividem não apenas o espaço físico, mas momentos que fortalecem vínculos e criam memórias. Nessas vivências, surgem ensinamentos que ultrapassam o âmbito esportivo — são valores como disciplina, respeito, autocontrole e responsabilidade que passam a fazer parte da rotina familiar. É o caso de famílias como a de Geovana Meyer, natural de Joinville (SC), que encontrou no ambiente do clube um espaço de crescimento pessoal e profissional. Incentivada desde a infância pelo pai e pelo avô, ela desenvolveu não apenas habilidade técnica, mas uma relação de admiração e respeito mútuo que atravessou gerações, culminando com sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Um exemplo claro de como o incentivo familiar pode transformar potencial em conquista. Tradições que atravessam gerações Histórias como a de Geovana se repetem por todo o país. Atletas como Jaime Saldanha Jr. e Roberto Bortolozzo, por exemplo, são frutos de famílias que respiram o tiro esportivo. Desde cedo inseridos no meio, cresceram vendo seus pais como mentores e hoje seguem transmitindo os mesmos ensinamentos às novas gerações. Essas trajetórias mostram que a herança no tiro vai além das armas — ela se manifesta no caráter, na ética e no compromisso com o esporte. Educar pelo exemplo: o esporte como ferramenta de formação No ambiente familiar, o tiro esportivo assume um papel educativo silencioso, mas poderoso. Crianças e adolescentes inseridos desde cedo na prática aprendem a lidar com responsabilidades e limites. Cada treino é uma oportunidade de reforçar a importância da disciplina, do respeito às regras e do foco em objetivos claros. Além disso, pais que compartilham a prática com os filhos relatam mudanças positivas no comportamento: mais concentração nos estudos, maior autocontrole emocional e amadurecimento no trato com os outros. Diferentemente de estigmas ainda presentes, o esporte não incentiva a agressividade, mas ensina equilíbrio e autoconsciência. As mulheres assumem o protagonismo Outro aspecto que reforça a natureza inclusiva do tiro esportivo é a crescente presença feminina. Muitas mulheres chegam ao esporte acompanhando parentes e, com o tempo, encontram nele um caminho de autonomia, empoderamento e superação. O ambiente, antes predominantemente masculino, hoje abre espaço para atletas, instrutoras e gestoras que renovam a dinâmica e a representatividade no esporte. Casais que praticam juntos relatam uma melhora na comunicação, no respeito mútuo e no senso de parceria. A prática esportiva conjunta se transforma em um canal de fortalecimento dos laços afetivos, promovendo um convívio equilibrado e saudável. Clubes de tiro como espaço de convívio social Para além das linhas de tiro, os clubes têm se tornado verdadeiros pontos de encontro para as famílias. Competições amistosas, eventos temáticos, churrascos de confraternização e ações educativas são apenas algumas das formas de integrar todos os membros da família, inclusive aqueles que não praticam o esporte diretamente. Há também uma crescente participação das famílias na administração e organização das atividades dos clubes. Ajudar na recepção de novos associados, no apoio logístico a competições ou na criação de ações para o público infantojuvenil fortalece o sentimento de pertencimento e transforma o clube em uma extensão da própria casa. Legado que se constrói no convívio Cada família que adota o tiro esportivo como parte de sua rotina contribui para fortalecer uma cultura de respeito, responsabilidade e valorização do convívio intergeracional. Em um mundo marcado por distrações e pela fragmentação do tempo em família, o esporte surge como um ponto de união — um espaço onde todos aprendem, evoluem e se apoiam. Mais do que preparar campeões, o tiro esportivo, quando vivido em família, forma cidadãos mais conscientes, conectados e preparados para lidar com os desafios da vida. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), convida você e sua família a conhecer nossos produtos! Aproveite essa oportunidade e venha!  Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse:  https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html

Como funcionam as armas de cano longo e onde são mais utilizadas

21 ABR 2025

As armas de cano longo se consolidaram como ferramentas indispensáveis nos mais diversos cenários armamentistas. Sua principal característica, o cano com extensão superior a 40 centímetros, proporciona ganhos reais em precisão, potência e alcance. Essa configuração estrutural influencia diretamente no comportamento balístico do projétil, permitindo maior aproveitamento da energia gerada e garantindo maior estabilidade no momento do disparo. Esse tipo de arma é amplamente utilizado em contextos que exigem desempenho técnico superior, como competições esportivas, missões táticas, controle de fauna e ações militares. Por que o comprimento do cano importa? Em termos práticos, o cano mais longo oferece ao projétil um trajeto estendido dentro da arma, o que significa mais tempo para acelerar, maior pressão interna e melhor queima da pólvora. Como consequência, o disparo atinge velocidades superiores e se mantém mais estável em seu percurso. O resultado é uma combinação eficiente de precisão e energia no impacto, características valorizadas por atiradores de diferentes perfis. Além disso, a ergonomia dessas armas, ainda que menos compacta, favorece o controle e reduz o recuo percebido — um fator importante para calibres mais fortes e disparos sucessivos. Diversidade de modelos e aplicações específicas As armas de cano longo abrangem diferentes categorias, cada uma com finalidades e particularidades próprias: Rifles: Com cano raiado, são ideais para tiros a longa distância com altíssimo grau de precisão. Utilizados tanto em esportes quanto em atividades de caça. Carabinas: São versões menores e mais leves dos rifles. Conservam boa precisão, mas com foco em mobilidade e praticidade em ambientes reduzidos. Fuzis: Com calibres maiores e capacidade de fogo semiautomática ou automática, os fuzis são presença comum em forças armadas e operações policiais. Espingardas (shotguns): Disparam cartuchos com múltiplos projéteis, sendo eficazes para curtas distâncias. São úteis em defesa domiciliar e caça de aves. Fuzis de precisão (sniper rifles): Desenvolvidos para atiradores especializados, são calibrados para máxima performance em alvos distantes e específicos. Metralhadoras leves: Equipamentos de uso militar que fornecem alta cadência de disparo para cobertura tática em campo. Além dessas, existem configurações bullpup, em que o conjunto mecânico da arma fica posicionado atrás do gatilho. Isso permite manter o comprimento do cano em um corpo mais curto, facilitando o manuseio sem perder desempenho. Setores que utilizam armas de cano longo A versatilidade dessas armas é evidente ao observar suas áreas de aplicação: Tiro esportivo: em provas de precisão e de velocidade, o cano longo favorece a regularidade dos disparos. Caça: ideal para atingir alvos a longa distância com precisão e letalidade controlada. Segurança pública: utilizada por forças policiais em operações de patrulha, cercos e confrontos táticos. Forças armadas: presente em diversas funções, desde combate direto até apoio de fogo e missões de reconhecimento. Principais vantagens operacionais O uso de armas de cano longo proporciona benefícios técnicos importantes: Maior alcance efetivo, útil em ações a longa distância; Melhor controle do recuo, o que contribui para a precisão em tiros repetidos; Potência ampliada, com mais energia transferida ao alvo; Estabilidade estrutural, ideal para tiros em repouso ou com apoio; Ampla adaptabilidade, com modelos indicados tanto para o tiro esportivo quanto para atividades táticas ou recreativas. Uso consciente e responsável Apesar de seu alto desempenho, o uso de armas de cano longo exige conhecimento técnico, respeito às normas legais e responsabilidade por parte do operador. A familiaridade com o equipamento, o treinamento constante e a obediência à legislação vigente são elementos fundamentais para garantir segurança e eficácia. Conclusão As armas de cano longo seguem sendo protagonistas em uma ampla gama de atividades, por reunirem precisão, alcance e potência em uma só estrutura. Seja para competir, proteger ou operar em situações de risco, elas representam uma escolha técnica sólida — desde que acompanhada de preparo e consciência. Conhecer suas aplicações e dominar seu uso é essencial para tirar o melhor proveito de seu potencial balístico e funcional.  Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ)!  Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse:  https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/

Acesso ao .22 LR está mais fácil: uso permitido e sem habitualidade

18 ABR 2025

Entre os diversos calibres existentes no mundo das armas de fogo, o .22 Long Rifle — conhecido como .22 LR — ocupa uma posição de destaque por sua versatilidade, eficiência e acessibilidade.  Com mais de 100 anos de uso, esse cartucho continua a ser amplamente utilizado em treinamentos, tiro esportivo, lazer e até mesmo em atividades de controle rural, sendo uma escolha recorrente para iniciantes e experientes. Especificações e desempenho O .22 LR é um cartucho de fogo circular (rimfire), com diâmetro de aproximadamente 5,7 mm e comprimento total que pode variar entre 15 e 25 mm. Sua velocidade na saída do cano situa-se geralmente entre 300 e 400 m/s, oferecendo desempenho satisfatório em alvos a curta e média distância. Essas especificações fazem do .22 LR um calibre de baixa potência, porém com boa precisão. O recuo praticamente inexistente e o ruído moderado contribuem para um disparo mais confortável e controlável, ideal para quem está começando no mundo do tiro ou busca treinos repetitivos e econômicos. Vantagens e aplicações práticas A principal vantagem do .22 LR está no seu excelente custo-benefício. Munições acessíveis tornam possível manter uma rotina de treinos frequente sem comprometer o orçamento. Além disso, sua leveza e facilidade de controle o tornam perfeito para treinos técnicos, desenvolvimento de fundamentos de tiro e formação esportiva. No campo, o calibre também é valorizado. Serve como ferramenta útil para o controle de pequenos animais e pragas, além de oferecer uma opção viável de defesa leve em propriedades rurais. No ambiente esportivo, é amplamente utilizado em modalidades como tiro de precisão e silhueta metálica, consolidando-se como referência em provas de entrada. .22 LR versus .22 Magnum É comum que o .22 LR seja comparado ao .22 Magnum (ou .22 WMR). Apesar da semelhança no calibre, os dois têm propostas distintas. O .22 Magnum possui estojo maior, maior carga de pólvora e desempenho superior em alcance e penetração, sendo mais indicado para caça de médio porte ou defesa em ambientes mais exigentes. Já o .22 LR, por sua vez, oferece menor potência, mas tem recuo quase nulo, menor custo por disparo e maior controle — fatores que o tornam preferido para treinamentos técnicos e recreação. Cenário legal no Brasil O acesso ao calibre .22 LR foi ampliado com a publicação do Decreto nº 12.345, que reclassificou rifles semiautomáticos nesse calibre como armas de uso permitido. Com isso, CACs, profissionais da segurança, moradores rurais e civis em geral passaram a ter acesso facilitado a esse tipo de armamento. Outra medida relevante foi a dispensa de comprovação de habitualidade esportiva para o uso de armas longas semiautomáticas em .22 LR. Essa mudança, estabelecida pelo Exército Brasileiro, simplificou o processo de obtenção do Certificado de Registro (CR), tornando a regularização mais acessível para quem deseja utilizar o calibre em práticas esportivas e atividades lícitas. Uma escolha técnica e consciente Seja em estandes de tiro, em propriedades rurais ou em competições esportivas, o .22 LR segue como uma das opções mais funcionais do mercado. Sua combinação de baixo custo, precisão, conforto no disparo e respaldo legal faz dele uma alternativa sólida e eficiente. Em tempos de busca por economia, regularidade e segurança, o .22 LR permanece como referência para quem deseja evoluir tecnicamente no tiro esportivo ou simplesmente praticar de forma legal, econômica e consciente. Aproveite a oportunidade e venha conhecer mais produtos oferecidos pela loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ)!  Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/

Tiro Prático: o esporte que une técnica, desafio e movimento

16 ABR 2025

O universo esportivo oferece práticas que exigem bem mais do que talento: pedem estratégia, resistência e mente afiada. O Tiro Prático é uma dessas modalidades — uma atividade que une precisão, velocidade, concentração e inteligência em um mesmo esporte. Pouco conhecido fora dos círculos especializados, esse tipo de tiro esportivo tem crescido no Brasil e conquistado espaço como uma modalidade intensa e completa, que vai muito além do simples disparo ao alvo. Com suas raízes na simulação de situações reais de uso de armas, o Tiro Prático envolve desafios variados que exigem do atirador agilidade física, raciocínio veloz e domínio técnico. Ao contrário de provas estáticas, impõe movimentação constante e decisões sob pressão. Cada segundo importa — e cada erro tem impacto direto no desempenho final. A prática é regida, em território nacional, pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), que desde 1992 atua como entidade máxima do esporte. Substituindo a antiga associação do segmento, a CBTP colabora com o Exército Brasileiro e é responsável por promover, organizar e padronizar as modalidades do Tiro Prático, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Sua missão é clara: expandir e qualificar a prática, oferecendo suporte a atletas, federações e clubes. Atualmente, o Tiro Prático brasileiro conta com mais de 5 mil atletas oficialmente registrados, participando de competições em cerca de 300 clubes afiliados e 23 federações estaduais. Esses números demonstram como o esporte está rompendo barreiras e desconstruindo preconceitos, mostrando que o tiro esportivo pode ser acessível, técnico, seguro e acolhedor para diferentes perfis de praticantes. Entendendo o Tiro Prático Também chamado de IPSC, sigla da International Practical Shooting Confederation, o Tiro Prático é construído em torno da ideia de simulação. Nas provas, o atirador percorre "stages" — pistas com alvos estáticos ou móveis, distribuídos em locais estratégicos e que exigem movimentação, precisão e estratégia. Portas, janelas, barreiras e túneis tornam o ambiente dinâmico e imprevisível, testando ao máximo a capacidade de adaptação dos competidores. O foco está em equilibrar três fatores principais: rapidez, exatidão e tomada de decisão. Vencer a prova não significa apenas ser veloz, mas saber atirar com exatidão dentro do menor tempo possível, sempre seguindo as regras de segurança e técnicas estipuladas. As diversas facetas do Tiro Prático O esporte reúne diferentes modalidades que oferecem alternativas de prática e competição de acordo com as preferências e habilidades de cada atirador. As principais são: IPSC É a forma mais difundida e representativa do Tiro Prático. Aceita armas curtas (pistolas e revólveres), longas (carabinas, rifles) e espingardas. As pistas simulam situações de combate ou defesa, com obstáculos criativos e alvos dispostos de forma estratégica. As regras valorizam a versatilidade do atirador e impõem movimentação constante, exigindo preparo físico e domínio técnico elevado. Saque Rápido Com foco absoluto em velocidade e acerto, essa modalidade consiste em atingir cinco alvos posicionados entre 5 e 15 metros, com séries de apenas 3 a 8 segundos. Ao final de 10 séries, são 50 disparos — e 500 pontos possíveis. Apesar disso, a pontuação máxima jamais foi alcançada, o que mostra o alto nível de exigência técnica da prova. Tiro Rápido de Precisão É um equilíbrio entre tempo limitado e máxima exatidão. O atirador deve disparar 20 vezes a uma distância de 15 metros, com cadência próxima de 1,5 disparo por segundo. A pressão do cronômetro torna essa modalidade uma das mais exigentes psicologicamente. NRA (National Rifle Association) Essa categoria se subdivide em NRA Rápido — com 24 disparos em diferentes posições (em pé, sentado, ajoelhado e deitado), realizados em até 80 segundos — e NRA II, com 60 disparos a distâncias que vão de 15 a 50 metros. A variação de postura e distância exige versatilidade e planejamento do atleta. Shotgun Focada no uso de espingardas, a modalidade Shotgun traz as mesmas características do IPSC, mas com alvos exclusivamente metálicos. A pontuação depende da rapidez com que os desafios são vencidos, tornando o tempo um elemento decisivo. Steel Challenge Altamente dinâmico e atrativo, o Steel Challenge é formado por 7 pistas com 5 alvos metálicos cada. O atirador deve completar as pistas no menor tempo, repetindo cada uma cinco vezes. O vencedor é aquele que somar o tempo total mais baixo. Reflexos rápidos e treino intenso fazem a diferença aqui. Silhuetas Metálicas Considerada por muitos como a modalidade mais difícil, exige que o atirador acerte alvos com formas de animais — como galinhas, perus, porcos e carneiros — colocados a distâncias variadas. Usam-se armas curtas e longas com calibres como .22 LR e .38 SPL. A precisão milimétrica e o foco mental são cruciais para enfrentar os desafios dessa prova, regulamentada por dois órgãos distintos devido à sua complexidade. Quem pode participar? O Tiro Prático é uma prática acessível a todos que queiram se desafiar física e mentalmente. Pessoas interessadas em esportes táticos, que combinem raciocínio com desempenho corporal, encontram nesse esporte uma alternativa empolgante. Há divisões específicas por idade, gênero e experiência, tornando a participação democrática e plural. Conclusão Mais do que uma simples modalidade com armas, o Tiro Prático representa uma síntese de preparo técnico, controle emocional e destreza física. Suas diversas formas de prática permitem que cada atirador encontre sua melhor versão no esporte, desafiando limites e desenvolvendo novas habilidades. Com a crescente popularidade no Brasil e o trabalho contínuo da CBTP e dos clubes parceiros, essa vertente do tiro esportivo ganha cada vez mais adeptos e respeito no cenário nacional. Para quem procura algo além do comum, com adrenalina, estratégia e técnica, o Tiro Prático se mostra como uma escolha esportiva completa e estimulante. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), convida você a se aventurar no Tiro Prático e a conhecer nossos produtos! Não perca essa oportunidade! Venha!  Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse:  https://www.cbtp.org.br/quem-somos/

Mais do que técnica: a importância do corpo em forma na precisão do tiro

14 ABR 2025

À primeira vista, o tiro esportivo pode parecer uma prática de pouca exigência física. O atleta está, em geral, parado, mirando com calma, disparando em alvos fixos. Mas basta mergulhar no cotidiano dos competidores para perceber que essa imagem não corresponde à realidade. Por trás de cada disparo preciso, há horas de treinamento físico voltado a desenvolver força, estabilidade, resistência e controle corporal. Em provas longas, de alta exigência técnica e emocional, é o corpo bem preparado que sustenta o desempenho constante. Por isso, a preparação física é tão importante quanto a técnica e o treinamento mental — formando um tripé essencial para quem busca excelência no tiro esportivo. Estabilidade, força e resistência: o papel físico na precisão No universo do tiro, estar em forma não significa apenas ter músculos fortes. A preparação física envolve o desenvolvimento de um corpo equilibrado e funcional, capaz de manter posturas exigentes, reagir com agilidade e resistir à fadiga. Um atirador precisa sustentar posições estáticas por longos períodos, controlar os efeitos do disparo e manter o foco mesmo sob desgaste físico e pressão psicológica. Essa base corporal permite que a técnica se manifeste de forma mais fluida. Um corpo estável permite uma mira estável. Um coração controlado permite uma respiração precisa. E, em um esporte onde qualquer tremor pode comprometer o tiro, isso faz toda a diferença. Condicionamento aeróbico: o coração também mira O tiro não exige grandes explosões físicas, mas sim resistência. Competições prolongadas, como o IPSC ou provas olímpicas, exigem horas de concentração e múltiplos disparos. Sem um sistema cardiovascular bem treinado, o rendimento despenca. Atividades como caminhadas, corridas leves ou ciclismo ajudam a regular a frequência cardíaca, facilitam o controle da respiração e melhoram a oxigenação cerebral. Um coração estável colabora com uma mão firme e uma mente clara — exatamente o que o atirador precisa no momento decisivo. Força localizada e postura: a base para a execução perfeita Cada disparo exige que o corpo funcione como uma plataforma firme e estável. O fortalecimento do core — abdômen, lombar e musculatura de sustentação da coluna — é indispensável para manter a postura correta em pé, ajoelhado ou deitado. Além disso, músculos dos ombros, braços e punhos precisam de resistência localizada para manter a arma alinhada e a mira precisa, sem oscilações por fadiga. Treinos com pesos, faixas elásticas ou exercícios funcionais ajudam a desenvolver essa força específica. E nas modalidades com movimentação, como o IPSC, o preparo das pernas garante agilidade e equilíbrio em cada transição. Mobilidade e flexibilidade: liberdade de movimento com controle A mobilidade articular e a flexibilidade muscular são frequentemente negligenciadas, mas fazem diferença. Um corpo rígido limita os movimentos, causa desconforto e pode provocar lesões. Alongamentos regulares para ombros, quadris, pescoço e coluna aumentam o conforto postural, permitem maior amplitude de movimento e contribuem para a recuperação muscular. Mais do que evitar dores, a mobilidade oferece ao atirador mais fluidez e naturalidade na execução — qualidades indispensáveis em provas dinâmicas ou técnicas. Coordenação e percepção corporal: o corpo afinado com a mente O tiro esportivo exige que mente e corpo atuem em sintonia perfeita. É necessário que o movimento da arma, o foco visual, o controle motor e a percepção de tempo estejam harmonizados. Essa coordenação fina só é possível com um corpo bem treinado e consciente de seus próprios limites. Exercícios de propriocepção, equilíbrio e reflexo, aliados à repetição técnica dos gestos do disparo, constroem o que se chama de “memória muscular” — uma ferramenta poderosa que permite executar com precisão mesmo sob pressão. Respiração sob controle: o elo entre físico e mental A respiração no tiro não é apenas fisiológica, é estratégica. Saber controlar o ritmo respiratório é fundamental para manter a estabilidade corporal. Muitos atiradores utilizam pausas entre inspiração e expiração para garantir um disparo estável. Para alcançar essa maestria, é preciso treinar o corpo para funcionar sob controle mesmo em estados de ansiedade. Exercícios aeróbicos e práticas respiratórias específicas ajudam a transformar a respiração em aliada da precisão. O esforço silencioso por trás do tiro perfeito Engana-se quem pensa que o tiro esportivo é “leve”. Provas com mais de 180 disparos em 5 horas impõem grande desgaste físico. Segundo James Lowry Neto, técnico da seleção paralímpica brasileira, o cansaço é tamanho que, em muitos casos, os atletas deixam o estande direto para o hotel, esgotados. Mesmo modalidades estáticas exigem resistência comparável à de esportes de longa duração. O preparo físico, portanto, não é um luxo — é uma necessidade básica para sustentar a performance. Físico e mente: uma parceria para o alto rendimento Um corpo forte ajuda a mente a manter-se calma. E uma mente tranquila facilita o funcionamento eficiente do corpo. No tiro esportivo, essa interdependência é evidente. Atletas que trabalham o físico ganham mais que estabilidade: desenvolvem foco, disciplina e resiliência. O treino físico, portanto, é também um exercício de preparação mental. Cada repetição reforça o autocontrole e a confiança. Corpo e mente caminham juntos rumo ao alvo. Conclusão A loja Rio Bravo, de Duque de Caxias (RJ), ressalta que tratar a preparação física como parte integrante da rotina de treinos é fundamental para qualquer atirador que deseja evoluir.  O domínio da técnica depende da estabilidade do corpo. A concentração mental exige que o físico não atrapalhe. E o sucesso em competição depende do equilíbrio entre esforço, controle e consistência. Mais do que força, o que o tiro exige é controle. E esse controle começa pelo próprio corpo. Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse:  https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry

Primeiros passos no tiro esportivo: o que todo iniciante precisa saber

11 ABR 2025

Entrar no universo do tiro esportivo é muito mais do que aprender a acertar o alvo. Trata-se de uma jornada que envolve disciplina, foco, autocontrole e domínio técnico. Para quem está começando, entender esses elementos é fundamental para evoluir com segurança e prazer. Iniciantes costumam ter muitas dúvidas, especialmente sobre qual tipo de arma escolher. Afinal, há uma grande variedade de modelos, calibres e estilos de prática.  Por isso, a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), reuniu neste guia orientações essenciais para ajudar novos atiradores a darem seus primeiros passos com confiança. Comece com a escolha certa A arma escolhida no início da trajetória pode influenciar diretamente no desempenho e na experiência do atirador. Um modelo inadequado pode gerar insegurança, comprometer a técnica e até representar riscos, principalmente para quem ainda está se familiarizando com a prática. Tanto armas de fogo quanto armas de ar comprimido fazem parte do tiro esportivo, mas para quem está começando, as armas de pressão costumam ser a melhor porta de entrada. São mais simples de operar, exigem menos burocracia e ajudam a desenvolver as bases da prática esportiva com segurança. A importância da orientação profissional Antes de adquirir qualquer arma, é essencial buscar orientação com profissionais qualificados. Participar de aulas com instrutores experientes permite que o iniciante aprenda desde as regras de segurança até os princípios técnicos do esporte. Esse acompanhamento ajuda não só na formação segura do atirador, mas também na identificação de suas preferências e necessidades, facilitando a escolha da arma ideal para seu perfil. Opções de armas para quem está começando Pistolas de ar comprimido Leves, silenciosas e com recuo praticamente inexistente, são ideais para quem deseja focar nos fundamentos como empunhadura, respiração, mira e controle do gatilho. Além de econômicas, são amplamente utilizadas em competições olímpicas e não exigem registro federal, o que facilita o início da prática. Carabinas de ar comprimido Com canos mais longos e maior estabilidade, oferecem excelente precisão para treinos a média distância. São indicadas para quem já quer treinar com foco em modalidades técnicas, sem as exigências legais associadas às armas de fogo. Pistolas de fogo Recomendadas para etapas mais avançadas da prática esportiva. Demandam atenção redobrada, tanto no manuseio quanto no processo de legalização. Modelos com calibres como .22 LR ou 9mm com recuo controlado são boas escolhas para iniciantes. Em contrapartida, exigem manutenção frequente e conhecimento técnico mais aprofundado. Revólveres Simplicidade e confiabilidade definem essa escolha. Com funcionamento direto e sem necessidade de carregadores, são fáceis de operar. No entanto, possuem menor capacidade de disparo e recarga mais lenta, o que pode limitar seu uso em provas mais dinâmicas. Armas longas de fogo Carabinas e espingardas entram em cena nas modalidades de tiro de precisão e longa distância. Para iniciantes, modelos em .22 LR são uma boa pedida por oferecerem recuo leve e boa precisão. Já armas em calibres maiores exigem mais força e controle, sendo indicadas para praticantes mais experientes. Segurança é prioridade Independentemente da arma escolhida, a segurança é inegociável. Iniciantes devem investir nos seguintes equipamentos desde o início: Protetor auricular: essencial no uso de armas de fogo para proteger a audição; Óculos de proteção: protegem contra resíduos, estilhaços e ricochetes; Itens complementares: coletes, luvas e bonés podem trazer mais conforto, dependendo da modalidade e do ambiente. Ter o hábito de usar esses equipamentos desde os primeiros treinos reforça uma cultura de responsabilidade e prevenção. Aspectos legais que o iniciante deve conhecer Para praticar com armas de fogo, é necessário cumprir as exigências do Exército Brasileiro. Isso envolve: Solicitação do Certificado de Registro (CR) na categoria de atirador; Realização de testes psicológicos e de aptidão técnica; Filiação a um clube de tiro autorizado; Apresentação de documentação atualizada e prática contínua da atividade. As armas de ar comprimido, por outro lado, não exigem CR, mas o praticante deve sempre seguir as normas do clube de tiro e as orientações dos instrutores. Conclusão: praticar com consciência e foco O início no tiro esportivo deve ser guiado por segurança, aprendizado e evolução técnica. Optar por armas de pressão é uma excelente forma de desenvolver habilidades com confiança. Depois, revólveres e pistolas oferecem novos desafios, enquanto as armas longas abrem caminho para modalidades mais avançadas. Com orientação profissional, uso correto de equipamentos e respeito à legislação, o iniciante constrói uma base sólida para transformar o tiro esportivo em um hobby prazeroso ou até em um esporte de alto rendimento. O primeiro passo, como em toda jornada, é o mais importante — e agora você sabe exatamente por onde começar. Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse:  https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/

Com lançamentos de alto impacto, CBC reforça protagonismo na LAAD 2025

09 ABR 2025

Durante a LAAD Defence & Security 2025, realizada entre os dias 1º e 4 de abril no Riocentro, no Rio de Janeiro, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) reafirmou sua posição como uma das principais indústrias do setor de defesa global. A empresa marcou presença com um estande repleto de inovações tecnológicas, voltadas para os segmentos militar, policial, civil e esportivo. Com quase 100 anos de trajetória, a CBC é reconhecida internacionalmente por sua excelência na produção de munições e armamentos. Nesta edição da maior feira de defesa e segurança da América Latina, a empresa brasileira revelou uma série de novidades que evidenciam seu compromisso com eficiência, confiabilidade e evolução constante. Bonded 2ª Geração: confiabilidade e alto desempenho Entre os lançamentos mais relevantes da CBC na feira está a nova munição Bonded 2ª Geração, voltada ao uso profissional. Desenvolvida com tecnologia de eletrodeposição, esse projétil recebe uma jaqueta de cobre aplicada quimicamente sobre o núcleo de chumbo-antimônio, o que garante estrutura homogênea, expansão controlada e penetração eficaz. Esse novo modelo mantém retenção de massa acima de 99%, mesmo após impactos diretos. Atendendo aos padrões técnicos exigidos pelo FBI, é uma munição ideal para operações complexas em segurança pública e defesa institucional. Munições frangíveis: evolução na segurança de treinamento A CBC também apresentou novas versões da linha frangível CBC by SinterFire, desenvolvidas para uso seguro em treinamentos e cenários com risco elevado de ricochete. Estão em desenvolvimento calibres como 7,62x51mm (125 gr), 5,56x45mm (55 gr), .300 Blackout (110 gr), .308 Win (125 gr) e .40 S&W (125 gr). Já os calibres .223 Rem e 9mm foram homologados e estão prontos para venda. Fabricadas com liga especial de cobre e estanho, essas munições se desintegram ao contato com superfícies sólidas, sendo ideais para uso em ambientes fechados. A matéria-prima é livre de chumbo e foi desenvolvida pela SinterFire, empresa integrante do grupo CBC Global Ammunition. Munições JHP: solução eficaz para confrontos urbanos A CBC também levou para a LAAD suas novas munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm, voltadas ao uso policial. Essa tecnologia foi pensada para garantir penetração limitada e fragmentação ao impacto, minimizando o risco de transfixação e protegendo civis em operações urbanas. A fragmentação do projétil ao atingir barreiras sólidas evita ricochetes, tornando o disparo mais seguro tanto para os operadores quanto para o ambiente ao redor. Sniper .308 Polymer Tip: precisão para longas distâncias Para cenários que exigem extrema precisão, a CBC lançou a munição Sniper .308 Polymer Tip, disponível em versões de 125gr e 168gr. Com inserto de polímero na ponta e formato “boat tail”, ela oferece estabilidade aerodinâmica, rápida expansão e excelente desempenho em tiros de longa distância. Essa munição foi desenvolvida para operações táticas e uso especializado, garantindo precisão superior e baixa probabilidade de transfixação em alvos sensíveis. Rifles CBC Ranger Pro: desempenho em operações táticas A linha de armamentos da CBC também ganhou destaque com os rifles CBC Ranger Pro, desenvolvidos para aplicações táticas e missões especiais. Um dos modelos apresentados foi o Rifle CBC .308 Win Ranger Pro Military, com cano de 24 polegadas, acabamento em Cerakote®, coronha de alumínio rebatível e capacidade de cinco cartuchos. Outro modelo da mesma família impressiona por sua precisão Sub-MOA, padrão exigido por atiradores profissionais. A ergonomia e customização foram prioridades no design, que inclui: ação de 60°, ferrolho com três travas, almofada e soleira ajustáveis, empunhadura tipo aftermarket, handguard M-LOK e trilho Picatinny para acessórios. São armas pensadas para resposta rápida, combate urbano e uso em fronteiras. Parceria com a Combined Systems amplia soluções não letais Outro destaque importante foi a parceria estratégica com a Combined Systems (CSI), empresa norte-americana especialista em tecnologias de uso não letal. A aliança fortalece o portfólio da CBC com uma nova linha de produtos voltada ao controle de distúrbios e operações urbanas táticas. Os produtos em destaque incluem: Espargidores (aerossóis): ideais para dispersão controlada de multidões; Granadas de queima: liberam fumaça, calor e gás com efeito temporário; Granadas explosivas: combinam clarão e som para incapacitação sem letalidade. Esses dispositivos estão sendo adotados por diversas forças policiais brasileiras, ampliando o alcance da CBC como fornecedora de soluções completas para segurança pública. Portfólio completo e tradição reconhecida Além das inovações, a CBC também expôs seus produtos tradicionais, como mais de 130 tipos de munições e diversas configurações da espingarda Pump Military 3.0, voltadas ao uso por forças policiais e de segurança. Conclusão A atuação da CBC na LAAD Defence & Security 2025 evidenciou sua capacidade de inovação e adaptação às novas demandas do setor de defesa. Com lançamentos que unem tecnologia de ponta, segurança e desempenho, a empresa segue consolidando sua presença no Brasil e no exterior. As soluções apresentadas mostram o porquê da CBC continuar sendo um dos principais nomes em munições, armamentos e equipamentos não letais no cenário internacional. O conteúdo é rico em possibilidades para divulgação em blogs e canais especializados, destacando o protagonismo da CBC no mercado global de defesa — com DNA 100% brasileiro.

Cuidados que você deve tomar para não perder o Certificado de Registro (CR)

07 ABR 2025

O Certificado de Registro (CR) é um dos documentos mais importantes para aqueles que desejam atuar legalmente como colecionadores, atiradores desportivos ou caçadores — os chamados CACs.  Concedido pelo Exército Brasileiro, por meio do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC), o CR autoriza o cidadão a exercer atividades com produtos controlados, como armas de fogo, munições e acessórios.  No entanto, embora represente uma série de direitos e benefícios, o CR é uma concessão do Estado e, por isso, pode ser suspenso ou cancelado caso o titular não cumpra com as exigências legais. Neste artigo especial da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), abordamos em profundidade os cuidados necessários para manter o CR válido e evitar problemas que podem resultar na perda desse importante documento. O que é o Certificado de Registro (CR)? Antes de falar sobre os cuidados, é essencial entender o que é o Certificado de Registro (CR). De acordo com a Portaria nº 51 do Comando de Logística do Exército, o CR é o documento que comprova o registro da pessoa física ou jurídica junto ao Exército para a prática de atividades com Produtos Controlados pelo Exército (PCE). O CR pode ser emitido para três categorias distintas: atirador desportivo, caçador e colecionador. Com o CR em mãos, o cidadão passa a ter uma série de direitos, como: Aquisição de armas de fogo, inclusive de calibres restritos (com limitações definidas em decreto); Transporte de armas pelo território nacional; Participação em competições de tiro; Caça legal de javalis e seus híbridos (desde que tenha também registro no IBAMA); Compra direta com fabricantes, incluindo importações. Contudo, com tantos direitos, surgem também muitas obrigações. O CR tem validade de três anos (após a revogação da validade de 10 anos pelo atual governo) e pode ser suspenso ou cassado a qualquer momento, caso o titular cometa infrações ou desrespeite as normas estabelecidas. Principais motivos que podem levar à perda do CR Manter o CR ativo exige disciplina, atenção à legislação e prática regular e responsável das atividades autorizadas. Abaixo estão os principais motivos que podem levar à perda do CR: 1. Não renovar o CR ou o Registro de Armas O CR tem validade definida e precisa ser renovado periodicamente. O mesmo vale para o registro das armas vinculadas ao SIGMA (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas). A não renovação configura irregularidade e pode resultar na revogação automática do CR, além da apreensão do acervo e sanções legais. A recomendação é iniciar o processo de renovação com pelo menos 90 dias de antecedência do vencimento. 2. Falta de participação em atividades regulares No caso dos atiradores desportivos, o Exército exige habitualidade na prática. Isso significa participar de no mínimo oito atividades diferentes (como treinos, cursos, competições ou outros eventos de tiro) durante um período de 12 meses. O não cumprimento dessa obrigatoriedade pode ser interpretado como abandono da prática, o que compromete a manutenção do CR. 3. Uso indevido das armas O uso de armas de fogo fora das situações autorizadas por lei — como defesa pessoal sem o porte, porte em locais públicos sem autorização ou uso em atos criminosos — é uma das causas mais graves de perda do CR. Além da revogação do certificado, o cidadão pode responder criminalmente, sofrer processo administrativo e perder definitivamente o direito de exercer as atividades de CAC. 4. Armazenamento irregular das armas O acervo de armas deve ser armazenado de maneira segura, conforme a legislação determina. Isso inclui manter as armas em locais trancados, inacessíveis a terceiros e, de preferência, em cofres específicos para esse fim. Armas deixadas ao alcance de crianças, em veículos ou em ambientes sem segurança comprometem a integridade do acervo e podem resultar na perda do CR. O Exército exige inclusive a assinatura da Declaração de Segurança do Acervo no momento do pedido de concessão ou renovação do CR. 5. Perda da idoneidade ou conduta incompatível Pessoas que respondem a inquérito policial ou processo criminal, ou que tenham sido condenadas por crimes dolosos, como tráfico de drogas, crimes contra a vida, organização criminosa ou posse ilegal de arma de fogo, estão automaticamente impedidas de manter o CR. A idoneidade é um dos pilares para obtenção e manutenção do certificado. Caso a pessoa perca essa condição, poderá ter o CR suspenso ou revogado. 6. Irregularidades em documentação ou dados cadastrais É obrigação do titular do CR manter atualizadas todas as informações no sistema do Exército, incluindo mudança de endereço, telefone ou vínculo com clubes de tiro. O fornecimento de dados incorretos, omissão de informações ou documentação falsa também pode gerar sanções e perda do certificado. 7. Problemas com a segurança pública ou denúncias Denúncias feitas por vizinhos, familiares ou autoridades que indiquem uso abusivo, comportamento perigoso ou qualquer outra conduta incompatível com a posse de armas podem levar à instauração de sindicância e, eventualmente, à suspensão cautelar do CR. Como evitar problemas e manter o CR em dia Para garantir a continuidade de seu Certificado de Registro e o pleno exercício das atividades de CAC, é fundamental adotar uma postura preventiva e responsável. Abaixo, destacamos algumas boas práticas: Mantenha um cronograma de atividades de tiro e arquive os comprovantes (certificados, inscrições, declarações de clubes etc.). Utilize cofre para armas, com tranca e local seguro, conforme as normas de segurança. Renove o CR e os registros das armas dentro do prazo legal. Tenha sempre em mãos documentos atualizados, como certidões negativas e comprovante de filiação em clube de tiro. Em caso de mudança de endereço ou qualquer alteração, comunique imediatamente o SFPC. Evite qualquer tipo de conduta que possa resultar em processo criminal, mesmo que fora do contexto do tiro esportivo. Mantenha-se atualizado com as mudanças legais e normativas, principalmente após alterações de governo ou portarias do Exército. Considerações finais O Certificado de Registro (CR) é mais do que um simples documento: é a porta de entrada para o exercício legal e responsável de atividades relacionadas ao tiro esportivo, à caça e ao colecionismo no Brasil. Seu uso exige comprometimento com a legislação, respeito às normas de segurança e conduta irrepreensível. A loja Rio Bravo Armas adverte que a perda do CR pode acarretar não apenas a impossibilidade de continuar com essas atividades, mas também penalidades legais severas. Por isso, manter-se informado, cumprir todas as exigências e praticar com responsabilidade são as chaves para garantir a longevidade do seu certificado e aproveitar ao máximo os benefícios que ele proporciona. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse:   https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito

Turismo de tiro esportivo: tradição, cultura e desenvolvimento econômico

04 ABR 2025

O tiro esportivo, mais do que uma prática esportiva técnica e disciplinada, vem ganhando espaço como uma alternativa de turismo cultural e econômico no Brasil. A crescente popularidade da modalidade, somada ao fortalecimento da comunidade de atiradores e da cultura armamentista, tem impulsionado iniciativas públicas e privadas que reconhecem o potencial do chamado turismo de tiro esportivo — um segmento que já é consolidado em países como os Estados Unidos e que começa a ganhar identidade própria em estados como Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Trata-se de um novo olhar sobre o universo do tiro: não apenas como esporte ou ferramenta de defesa, mas como experiência turística, cultural e de lazer, capaz de atrair visitantes, movimentar economias locais e fortalecer clubes, escolas e federações. O exemplo catarinense: tradição e organização O estado de Santa Catarina é o maior expoente brasileiro do turismo de tiro esportivo até o momento. Em 2022, foi sancionada a lei que criou oficialmente a Rota Turística do Tiro, integrando 29 municípios com forte tradição na prática e promovendo a atividade como elemento de interesse turístico, cultural e econômico. Essa rota tem como pilares a valorização da herança cultural trazida pelos imigrantes europeus, especialmente alemães, e o fortalecimento das instituições voltadas ao esporte. A prática do tiro em Santa Catarina é antiga, muitas vezes associada às tradicionais sociedades de atiradores — organizações que nasceram com caráter militar, mas que hoje têm foco esportivo, recreativo e social. Um dos principais municípios da rota é Jaraguá do Sul, que em 2024 foi oficialmente reconhecido como Capital Nacional dos Atiradores, por meio da Lei 15.011. A cidade abriga a maior concentração de clubes e sociedades de tiro do país e é sede da Schützenfest, a maior festa de atiradores do Brasil, realizada anualmente em novembro. O evento combina competições, desfiles, gastronomia e apresentações culturais, atraindo turistas de diversas regiões. Além do valor cultural, Jaraguá do Sul também possui destaque esportivo: já venceu os Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) em 12 edições e revelou atletas para a Seleção Brasileira, Copas Mundiais, Campeonatos Pan-Americanos e até pré-olímpicos. Esse desempenho reforça o papel da cidade como polo técnico e turístico do tiro esportivo no Brasil. Outros municípios da rota — como Blumenau, Joinville, São Bento do Sul, Lages, Chapecó, Balneário Camboriú e Florianópolis — também contam com clubes e eventos relacionados ao tiro, além de estrutura turística consolidada, como rede hoteleira, gastronomia típica e pontos de interesse histórico. A proposta da rota é integrar esses atrativos à agenda do tiro esportivo, criando pacotes e experiências que agreguem valor à visita dos praticantes e seus familiares. Mato Grosso do Sul: um projeto inspirado no modelo americano Seguindo o exemplo catarinense, o estado de Mato Grosso do Sul também começou a se mobilizar para transformar o tiro esportivo em atrativo turístico. O Projeto de Lei 176/2023, de autoria do deputado estadual Rafael Tavares, propõe a criação da Rota Turística do Tiro Desportivo no estado, com foco no fortalecimento dos CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), na integração de clubes e escolas e no estímulo à economia local. A inspiração, segundo o autor, vem do estado do Texas (EUA), onde o chamado “turismo de armas” se consolidou como indústria lucrativa. Lá, é comum encontrar clubes de tiro que promovem eventos temáticos, casamentos, cursos exclusivos, lojas de souvenires e até “tiroterapia” em família. A ideia é transformar a prática do tiro em uma experiência completa, que vá além da simples atividade esportiva. No Brasil, o número de praticantes de tiro cresceu consideravelmente nos últimos anos, criando um público apaixonado e disposto a viajar em busca de novas vivências. Para esse público, já existem clubes de luxo com funcionamento 24 horas, treinamentos especializados para mulheres e até hotéis rurais com espaço para tiro esportivo, como o projeto de Tavares menciona. A proposta de Mato Grosso do Sul ainda está em tramitação na Assembleia Legislativa, mas aponta para um caminho promissor: transformar o tiro esportivo em um produto turístico consistente, com apoio da Secretaria Estadual de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, e com certificação oficial para os municípios que desejarem integrar a rota. Tiro esportivo como experiência turística O turismo de tiro esportivo não se resume apenas a frequentar estandes, mas também envolve um conjunto de experiências que podem incluir: Participação em eventos e campeonatos locais Aulas e cursos introdutórios em escolas de tiro Visitação a clubes com infraestrutura turística Vivência cultural em festas tradicionais, como a Schützenfest Compra de produtos temáticos e souvenirs Gastronomia e lazer nos arredores dos estandes Essa abordagem atrai tanto turistas iniciantes, curiosos pela prática, quanto atiradores experientes, interessados em vivenciar outras culturas de tiro e aprimorar suas habilidades em diferentes clubes e estilos. Além disso, o tiro pode ser um fator de integração familiar e social, especialmente quando combinado com atividades complementares, como trilhas, churrascos, camping e passeios culturais. Essa versatilidade é o que o torna atrativo para diversos perfis de viajantes. Oportunidade para clubes, lojistas e cidades O crescimento do turismo de tiro representa uma grande oportunidade para clubes, instrutores, comércios especializados e municípios com vocação para o esporte. Ao se estruturarem para receber visitantes, essas instituições podem: Oferecer pacotes de treinamento e hospedagem Investir em espaços de lazer e recepção familiar Fomentar eventos abertos ao público, como feiras e festivais Valorizar a história local ligada ao tiro esportivo Gerar emprego e renda por meio do turismo temático A sinergia entre esporte, cultura e turismo cria um ecossistema sustentável, que beneficia praticantes, comunidades e a imagem pública da modalidade. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta o turismo de tiro esportivo como uma realidade em expansão no Brasil. Com raízes culturais sólidas em estados como Santa Catarina e com propostas inovadoras em locais como Mato Grosso do Sul, o segmento se consolida como mais do que uma tendência — mas uma alternativa concreta de desenvolvimento econômico, valorização do esporte e promoção cultural. Ao transformar o tiro em uma experiência turística completa, o Brasil se alinha a modelos bem-sucedidos no exterior e fortalece um público que cresce a cada ano. Para clubes, lojistas, atiradores e gestores públicos, é hora de reconhecer o potencial do turismo de tiro e investir em estrutura, visibilidade e profissionalização. O esporte de precisão agora também é destino. E isso abre um mundo de oportunidades! Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse:  https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/

Transporte de armas: veja como circular legalmente com itens de seu acervo

02 ABR 2025

O transporte de armas de fogo é uma prática regulamentada dentro do universo dos CACs – sigla que identifica Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores. Para quem está inserido nessas atividades, conhecer profundamente o que é permitido por lei durante o deslocamento de armamentos é indispensável. Com a entrada em vigor do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico (COLOG), as exigências se tornaram ainda mais claras — e rigorosas. A Guia de Tráfego (GT) passou a ser o documento central que assegura a legalidade do transporte, e qualquer descuido pode resultar em sérias consequências legais. O que é a Guia de Tráfego? A Guia de Tráfego (GT) é a autorização oficial emitida pelo Exército Brasileiro para que CACs possam transportar suas armas de um ponto a outro dentro do país. A GT não é porte de arma, e isso precisa estar muito claro: ela não autoriza portar a arma de forma pronta para uso, tampouco carregada. Durante o transporte autorizado, a arma deve estar desmuniciada, acondicionada de maneira segura e separada da munição, que também precisa estar em um recipiente próprio. O documento precisa estar em mãos e pronto para ser apresentado em caso de fiscalização. Quando é necessário emitir uma GT? A GT é exigida sempre que houver deslocamento de armas fora do local de guarda registrado. Existem diversas situações nas quais sua emissão é obrigatória, entre elas: Deslocamento para clubes de tiro: seja para treino ou competição, o transporte até o estande deve estar coberto pela GT. Envio para manutenção ou reparo: o armamento só pode ser levado até um armeiro autorizado com a GT correspondente. Participação em atividades de caça autorizada: especificamente para manejo de fauna exótica, como o javali, e sempre com respaldo do IBAMA. Transferência de acervo: ao mudar o local de guarda do armamento, é necessário emitir uma GT para o transporte legal. A validade da GT pode variar, dependendo da finalidade. Algumas são válidas por apenas um evento específico, enquanto outras permitem uso recorrente por até um ano, como no caso de treinos regulares em clubes de tiro. Como solicitar a GT de forma correta? Para emitir uma GT, o interessado deve atender a certos requisitos. O processo é relativamente simples, mas exige atenção a detalhes: Ter o Certificado de Registro (CR) vigente; Possuir o CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) da arma a ser transportada; Estar com o endereço do acervo devidamente atualizado no sistema do Exército; Apresentar documento que comprove a atividade a ser realizada, como inscrição em campeonato, ordem de serviço do armeiro ou autorização do IBAMA. A solicitação da GT é feita de forma digital, diretamente nos sistemas das Regiões Militares, e o documento pode ser apresentado impresso ou em formato eletrônico durante uma eventual fiscalização. Como realizar o transporte com segurança e dentro da lei? Além de portar a GT e demais documentos obrigatórios, o transporte precisa obedecer a alguns cuidados essenciais: A arma deve estar totalmente descarregada, sem nenhum projétil em carregadores, câmara ou tambor; A munição deve estar separada do armamento, em embalagem adequada; O trajeto deve ser direto, entre os pontos autorizados na GT, sem desvios não justificados; Durante o transporte, a arma não pode estar acessível ao motorista ou passageiros, nem em condição de uso imediato. Essas orientações visam garantir que o transporte ocorra com total segurança, evitando riscos tanto ao atirador quanto à população. O que acontece se o transporte for feito de forma irregular? A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), adverte que o descumprimento das normas legais relativas ao transporte de armas acarreta penalidades graves, que vão desde sanções administrativas até crimes previstos no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003). As consequências podem incluir: Apreensão imediata da arma e da munição; Suspensão ou até o cancelamento do CR do atirador; Indiciamento por porte ilegal de arma de fogo, com penas que podem incluir reclusão e multa. Vale lembrar que transportar arma carregada, pronta para uso, mesmo com CR válido, é infração grave e pode colocar em risco todo o seu direito como CAC. Conclusão: responsabilidade e conhecimento são indispensáveis Para o CAC que atua de forma legal e responsável, conhecer e respeitar as regras de transporte é uma prioridade. A Guia de Tráfego é um documento essencial, e segui-la à risca é o caminho mais seguro para garantir a continuidade das atividades esportivas, de coleção ou de caça. Mais do que cumprir exigências, transportar armas corretamente demonstra maturidade e compromisso com a segurança pública e com o esporte. Por isso, antes de sair com qualquer armamento, revise a documentação, organize o transporte de forma segura e esteja preparado para cumprir a legislação até o último detalhe. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo

Guia completo de carabinas de pressão: como funcionam e como escolher a sua

31 MAR 2025

No universo do tiro esportivo e recreativo, as carabinas de pressão ocupam um lugar de destaque por sua versatilidade, praticidade e acessibilidade. Elas oferecem uma experiência completa para quem deseja treinar técnicas de disparo, desenvolver controle e precisão, ou simplesmente aproveitar a prática como lazer. Ao contrário das armas de fogo tradicionais, essas carabinas não utilizam pólvora, o que as torna mais simples, silenciosas e menos burocráticas para adquirir e utilizar. Se você está começando agora ou já tem alguma familiaridade com o mundo das armas, entender como funcionam as carabinas de pressão, os tipos existentes e o que diz a legislação brasileira é fundamental para fazer a escolha certa. Por isso, não deixe de conferir este artigo especial da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), com tudo que você precisa saber sobre o assunto!  Como funciona uma carabina de pressão? O princípio por trás da carabina de pressão é o uso de ar ou gás comprimido para impulsionar o projétil, geralmente um chumbinho de pequeno calibre. Ao acionar o gatilho, a energia acumulada no sistema de propulsão é liberada e projeta o disparo de forma controlada e precisa. Esse mecanismo evita a explosão química da pólvora, o que resulta em disparos mais suaves, com pouco recuo e praticamente sem ruído. Por isso, são ideais tanto para treinos técnicos quanto para práticas recreativas. Como são armas longas, apoiadas no ombro, oferecem maior estabilidade no tiro, facilitando a correção de postura e a aplicação dos fundamentos básicos do tiro esportivo. Calibres mais comuns e suas aplicações As carabinas de pressão são encontradas principalmente em três calibres: 4,5 mm: O mais popular, oferece alta velocidade e precisão, sendo muito usado em alvos de papel e treinos de curta a média distância. 5,5 mm: Um pouco mais pesado, proporciona maior impacto e penetração, sendo indicado para disparos com alvos metálicos e prática a média distância. 6,35 mm: Voltado para atiradores mais experientes, esse calibre tem alto poder de impacto e é ideal para tiros de maior alcance e uso avançado. A escolha do calibre ideal depende da finalidade do uso, do nível de habilidade do atirador e da distância dos alvos. Os quatro principais sistemas de propulsão As carabinas de pressão se dividem principalmente em quatro categorias, de acordo com o sistema utilizado para gerar a pressão do disparo: 1. Mola helicoidal (ou mola tradicional) É o sistema mais antigo e simples. A mola é comprimida manualmente a cada disparo, gerando a força necessária. Embora mais acessível, esse sistema pode causar vibrações e exige mais firmeza do atirador. 2. Gás RAM (pistão com gás nitrogênio) Um avanço em relação à mola, o Gás RAM oferece disparos mais suaves e consistentes, sem a vibração típica da mola. Além de maior durabilidade, proporciona melhor desempenho em treinos frequentes. 3. CO2 (gás carbônico) Nesse modelo, o ar é substituído por cilindros descartáveis de CO2. Ideal para uso recreativo e iniciantes, oferece disparos leves, com pouco esforço. A desvantagem está na limitação de potência e na necessidade de troca dos cilindros após certo número de tiros. 4. PCP (Pre-Charged Pneumatic) O sistema mais moderno e preciso disponível no mercado. Utiliza um reservatório de ar comprimido recarregável, capaz de realizar muitos disparos consecutivos com extrema precisão. É a escolha preferida por competidores e atiradores exigentes. Embora mais caro, seu desempenho é incomparável. O que diz a legislação brasileira No Brasil, as carabinas de pressão são reguladas pelo Decreto nº 11.615/2023, atualizado pelo Decreto nº 12.345/2024. De acordo com a legislação, é permitido o uso de carabinas com calibre de até 6,35 mm para fins recreativos ou esportivos sem a necessidade de registro formal de posse, desde que sejam utilizadas de forma responsável. Modelos com calibres superiores ou que apresentem modificações que aumentem significativamente a potência são classificados como armas de uso restrito, exigindo autorização do Exército Brasileiro. Atiradores desportivos que possuam Certificado de Registro (CR) podem registrar suas carabinas para uso em competições oficiais, além de obter a devida documentação para transporte. Como escolher a carabina ideal? Antes de adquirir sua carabina, é importante levar em conta os seguintes fatores: Finalidade: Treino, lazer ou competição? Orçamento: Quanto está disposto a investir? Há modelos acessíveis e outros mais sofisticados. Nível de experiência: Iniciantes se adaptam bem às de mola ou CO2. Atiradores avançados tendem a preferir Gás RAM ou PCP. Peso e ergonomia: Avaliar o conforto da empunhadura e o equilíbrio da arma é essencial. Sistema de mira: Algumas vêm com miras abertas ajustáveis; outras permitem instalação de lunetas para maior precisão. Avaliar esses aspectos com cuidado garante que você invista no equipamento mais compatível com suas necessidades e expectativas. Conclusão A loja Rio Bravo Armas aponta as carabinas de pressão como uma excelente escolha para quem deseja começar ou se desenvolver no tiro esportivo de forma segura, econômica e dentro da legalidade. Com uma grande variedade de modelos, calibres e sistemas de propulsão, elas atendem desde o atirador recreativo até o competidor profissional. Ao entender o funcionamento dessas armas, conhecer as leis que as regulamentam e escolher um modelo adequado ao seu perfil, você estará pronto para iniciar uma jornada no mundo do tiro com responsabilidade, disciplina e, acima de tudo, prazer pela prática. Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/

Tiro esportivo internacional: as maiores competições do mundo

28 MAR 2025

Entre os esportes que exigem máxima concentração, técnica refinada e controle emocional absoluto, o tiro esportivo se destaca como uma das modalidades mais exigentes do mundo. Desde a sua estreia nos Jogos Olímpicos de 1896, o esporte evoluiu, se diversificou e ganhou destaque em competições internacionais que reúnem os maiores talentos do planeta. Hoje, o tiro esportivo é regido pela International Shooting Sport Federation (ISSF), entidade responsável por organizar os principais campeonatos globais e estabelecer as regras e padrões técnicos. O calendário internacional é repleto de eventos — de caráter olímpico, mundial e regional — que formam uma engrenagem fundamental para o desenvolvimento da modalidade em todas as categorias. Conheça os torneios mais relevantes de tiro esportivo neste artigo da loja Rio Bravo, de Duque de Caxias (RJ), feito exclusivamente para você!  A trajetória olímpica do tiro esportivo Desde sua primeira aparição na era moderna dos Jogos Olímpicos, o tiro esportivo manteve uma presença contínua, tornando-se um dos esportes mais tradicionais do evento. Atualmente, os Jogos contam com 15 provas entre as categorias de pistola, rifle e tiro ao prato, com disputas nas modalidades masculina, feminina e mista. Além de representar o ponto máximo na carreira de um atirador esportivo, os Jogos Olímpicos funcionam como vitrine global, levando o esporte a públicos que talvez não o acompanhem durante o restante do ciclo olímpico. Atletas que conquistam medalhas olímpicas entram para a história do esporte e, muitas vezes, se tornam referências internacionais. O Campeonato Mundial da ISSF: amplitude e excelência Organizado desde 1907, o Campeonato Mundial da ISSF é o torneio mais abrangente do tiro esportivo. Ele acontece a cada quatro anos e oferece um leque maior de provas do que os Jogos Olímpicos, incluindo modalidades que não integram o programa olímpico. Entre as provas exclusivas do Mundial estão: Rifle 300 metros Pistola 50 metros Alvo móvel (10m e 50m) Target Sprint, modalidade que combina tiro e corrida Além disso, o Campeonato Mundial contempla disputas nas categorias sênior e júnior, permitindo que jovens talentos se testem ao lado de grandes nomes do esporte. Em 2025, o torneio será dividido entre duas sedes: a cidade de Malakasa, na Grécia, que receberá as provas de espingarda pela primeira vez; e o Cairo, no Egito, que sediará as competições de rifle e pistola, repetindo a experiência bem-sucedida da edição de 2022. Copa do Mundo da ISSF: o circuito da regularidade A ISSF World Cup é um conjunto de torneios realizados anualmente em diversas partes do mundo. Ela serve tanto como preparação para as Olimpíadas e o Campeonato Mundial quanto como meio de pontuação no ranking internacional da ISSF. A temporada de 2025 contará com etapas em cidades estrategicamente distribuídas pelos continentes: Buenos Aires (Argentina) Lima (Peru) Munique (Alemanha) Ningbo (China) Na modalidade de tiro ao prato, a ISSF organiza edições específicas da World Cup Shotgun, cujas etapas de 2025 acontecerão em Nicósia (Chipre) e Lonato del Garda (Itália), dois destinos já bem conhecidos por atiradores da categoria. O ponto culminante do circuito é a Final da Copa do Mundo da ISSF, que reúne apenas os melhores atletas de cada especialidade. A edição de 2025 ainda não teve local nem data confirmados, mas mantém seu papel como um dos eventos mais seletivos e prestigiados do calendário anual. Campeonatos continentais: foco na Europa e Ásia Além dos eventos promovidos pela ISSF, as competições regionais são essenciais para a consolidação do tiro esportivo nos diversos continentes. Dois campeonatos de destaque são o Europeu e o Asiático, ambos com ampla representatividade e nível técnico elevado. O Campeonato Europeu de Tiro Esportivo será realizado em Chateauroux, França, entre julho e agosto de 2025. O evento contará com provas olímpicas e não olímpicas, como rifle 300m e pistola 50m, além de disputas de tiro ao prato. Já o Campeonato Asiático, que é estratégico tanto para a visibilidade do esporte quanto para a classificação olímpica, acontecerá em Shymkent, no Cazaquistão, durante o mês de agosto. Esses eventos são vitais para o desenvolvimento técnico dos atletas e o fortalecimento das federações regionais. Copa do Mundo Júnior: o celeiro das futuras estrelas A Copa do Mundo Júnior da ISSF tem papel decisivo na formação da nova geração de atiradores. Voltada exclusivamente para atletas em início de carreira internacional, essa competição oferece estrutura e formato semelhantes às provas adultas, preparando os jovens para os desafios das grandes arenas. Em 2025, o torneio será realizado em Suhl, na Alemanha, entre 19 e 27 de maio. O evento atrai participantes de todo o mundo, promovendo o intercâmbio de experiências e elevando o nível técnico da base do esporte. Eventos paralelos: inovação e dinamismo A ISSF também promove competições alternativas que fogem do formato tradicional. O ISSF Grand Prix é um desses exemplos, oferecendo disputas em carabina e pistola de ar (10 metros), muitas vezes utilizadas para testes técnicos e preparação dos atletas. Outra inovação é o Target Sprint, introduzido pela ISSF em 2013. A modalidade combina corrida de curta distância com tiro de carabina de pressão, exigindo resistência física e controle respiratório, além da precisão típica do esporte. Ainda que seja menos tradicional, o Target Sprint cresce em popularidade, especialmente entre o público mais jovem. O papel estratégico das competições internacionais Muito além da disputa por medalhas, os torneios internacionais de tiro esportivo têm um papel fundamental no crescimento e valorização da modalidade. São essas competições que: Promovem o desenvolvimento técnico global Oferecem visibilidade aos atletas e ao esporte Impulsionam novos talentos e renovam o cenário competitivo Estimulam avanços em equipamentos e tecnologia Ampliam o alcance e a popularidade do tiro esportivo Com uma estrutura bem organizada, o calendário internacional contribui diretamente para a profissionalização da modalidade e para o surgimento de novos públicos e mercados. Conclusão O tiro esportivo, com suas raízes profundas e seu rigor técnico, encontrou nos torneios internacionais uma forma de se reinventar, crescer e alcançar novos patamares. Das tradicionais Olimpíadas aos campeonatos regionais e júnior, o esporte se fortalece a cada ano. A temporada de 2025 se anuncia como mais um capítulo empolgante dessa trajetória. Com sedes distribuídas em vários continentes e disputas de alto nível previstas em todas as categorias, as competições internacionais de tiro esportivo seguem reafirmando sua importância e seu fascínio. Para os apaixonados pela modalidade, não faltam motivos para acompanhar — e se inspirar. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true

Do preconceito ao pódio: a história e a força feminina no tiro esportivo

26 MAR 2025

Durante décadas, o tiro esportivo foi encarado como um território predominantemente masculino. As imagens mais comuns ligadas à modalidade remetiam a homens com armas em punho, disputando competições ou treinando com precisão milimétrica. Mas essa percepção está mudando. E não de forma barulhenta — mas sim com a discrição, o foco e a firmeza que caracterizam o próprio esporte. Hoje, as mulheres estão ocupando espaços importantes nas linhas de tiro e deixando sua marca em um cenário antes pouco acessível. Mais do que presença, elas vêm conquistando protagonismo, quebrando barreiras culturais e históricas com talento, técnica e dedicação. E esse movimento, longe de ser passageiro, representa uma transformação profunda dentro do tiro esportivo. Saiba mais sobre a história e a realidade da presença feminina no tiro esportivo, neste artigo da loja Rio Bravo, de Duque de Caxias (RJ). Depois, não perca a chance e venha conhecer nosso produtos!  Um longo caminho até o alvo: da exclusão à presença olímpica A prática do tiro como esporte remonta ao século XIX, nascida a partir dos avanços em armamentos e da transição das armas de uso militar para competições civis. Nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 1896, o tiro já fazia parte do programa. Porém, era um esporte exclusivamente masculino — uma realidade que perdurou por mais de sete décadas. Foi apenas em 1968, na Cidade do México, que as mulheres puderam competir no tiro olímpico, ainda assim em provas mistas, dividindo espaço com os homens. A verdadeira abertura veio em 1984, em Los Angeles, quando surgiram as primeiras categorias femininas, marcando um divisor de águas na luta por visibilidade e igualdade. Entre os nomes que ajudaram a mudar o jogo está Margaret Murdock, primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica no tiro esportivo, em Montreal-1976. Ela competiu em uma prova mista e ficou em segundo lugar, um feito que rompeu paradigmas e inspirou uma geração de atletas mulheres ao redor do mundo. Atualmente, o programa olímpico conta com 15 provas de tiro, sendo nove masculinas, seis femininas e outras de caráter misto, reforçando o princípio de equidade dentro do esporte. Um cenário em expansão: mulheres nas linhas de tiro Não é apenas no campo olímpico que as mulheres vêm ganhando destaque. No cenário nacional, clubes e federações têm registrado um aumento constante de praticantes do sexo feminino. Isso mostra que o interesse pelo tiro esportivo entre mulheres não é um fenômeno pontual, mas sim uma tendência em crescimento. De acordo com a Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE), mais de cinco mil mulheres estão atualmente cadastradas na entidade. Já em competições como a Copa Brasil e o Campeonato Nacional de Tiro Desportivo, realizados em 2025, mais de 600 atiradoras participaram ativamente — um número recorde que reflete o novo momento vivido pela modalidade. O mercado também responde a esse movimento. Empresas especializadas em armamento e acessórios de tiro começaram a desenvolver produtos voltados ao público feminino, adaptando o peso, o formato e a ergonomia de armas e equipamentos para atender melhor às características físicas das mulheres. Isso proporciona mais conforto e melhor desempenho, encorajando novas praticantes a permanecer no esporte. Vantagens femininas no esporte da precisão O tiro esportivo exige habilidades específicas: concentração, estabilidade emocional, postura controlada e foco absoluto. E, segundo treinadores e especialistas, muitas mulheres demonstram competências naturais que se encaixam perfeitamente nas exigências do esporte. Três características frequentemente destacadas são: Controle emocional: mulheres tendem a ter mais facilidade para lidar com a pressão e manter o equilíbrio psicológico durante as provas; Foco e atenção aos detalhes: a concentração sustentada é essencial para o desempenho no tiro, e o público feminino frequentemente se sobressai nesse aspecto; Postura e controle corporal: em modalidades como pistola e carabina, onde a posição do corpo interfere diretamente na pontuação, muitas mulheres apresentam excelente consciência corporal. Esses diferenciais ajudam a explicar os bons resultados obtidos por atiradoras brasileiras em torneios nacionais e internacionais. Nomes como Ana Luiza Ferrão, primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro no tiro esportivo feminino em Jogos Pan-Americanos (2011), e Rosane Ewald, com participações expressivas em competições de alto nível, são exemplos claros do potencial feminino no esporte. O crescimento da presença feminina no tiro não se limita à esfera competitiva. Para muitas mulheres, o contato com a prática esportiva tem um efeito transformador. O esporte deixa de ser apenas uma atividade física para se tornar uma forma de desenvolvimento pessoal, trazendo benefícios como: Maior controle da mente e das emoções; Disciplina e senso de superação; Autoconfiança e sensação de empoderamento. Muitas mulheres relatam que o tiro esportivo as ajudou a romper barreiras internas e externas, além de representar uma válvula de escape ao estresse do cotidiano. Ambientes antes restritos agora são mais abertos e acolhedores, com aulas, eventos e turmas mistas em crescimento. Além disso, cada vez mais mulheres atuam como instrutoras, gestoras e dirigentes em clubes de tiro, ampliando sua presença nos bastidores da modalidade. Barreiras e desafios que ainda resistem Embora o avanço feminino seja evidente, o tiro esportivo ainda apresenta resquícios de preconceito e resistência cultural. Algumas mulheres enfrentam olhares desconfiados, piadas ou dúvidas sobre sua capacidade técnica. Felizmente, a representatividade crescente e o apoio institucional vêm derrubando esses obstáculos. À medida que mais mulheres se destacam nas competições e assumem posições de liderança no esporte, o ambiente se torna mais inclusivo, diverso e respeitoso. A mudança de mentalidade não acontece de um dia para o outro, mas está em curso — e é irreversível. Um futuro promissor, com elas no centro do alvo O cenário atual mostra que o tiro esportivo está passando por uma renovação profunda. O que antes era considerado um ambiente masculino por excelência hoje se transforma em um espaço plural, democrático e aberto à competência, seja ela de quem for. As mulheres provaram que têm técnica, foco, controle e dedicação para competir em alto nível — e agora também influenciam o desenvolvimento do esporte. Com mais oportunidades, incentivo, equipamentos adequados e visibilidade, o número de praticantes femininas tende a crescer ainda mais, inspirando novas gerações a seguir esse caminho. Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/

Evite falhas e corrosão: guia prático de manutenção de armas

24 MAR 2025

Manter uma arma de fogo em boas condições vai muito além da limpeza superficial. A manutenção preventiva é essencial para assegurar que o armamento funcione corretamente, mantenha sua precisão e ofereça o máximo de segurança ao usuário. Neste guia da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), você encontrará as principais etapas para conservar sua arma, desde os cuidados iniciais até o armazenamento adequado, passando pela desmontagem, limpeza e lubrificação. Por que a manutenção é indispensável? O uso contínuo e o tempo podem afetar diretamente o desempenho de uma arma. Sem manutenção, resíduos de pólvora, poeira e umidade se acumulam, comprometendo o funcionamento dos mecanismos internos. Isso pode causar desde falhas no disparo até o travamento completo do sistema. Com uma rotina de manutenção, esses riscos são evitados. A arma se mantém em pleno funcionamento, com maior durabilidade, precisão e confiabilidade. Etapas para uma manutenção completa 1. Segurança em primeiro lugar Antes de iniciar qualquer procedimento, verifique se a arma está totalmente descarregada. Retire o carregador, esvazie a câmara e certifique-se, visual e manualmente, de que não há munição. 2. Desmonte conforme as instruções A maioria dos modelos modernos permite a desmontagem básica sem ferramentas. Sempre siga as orientações do fabricante para evitar danos às peças e garantir um processo correto. 3. Limpeza minuciosa dos resíduos Use escovas compatíveis com o calibre da arma e produtos próprios para a limpeza de armas de fogo. Retire completamente resíduos de disparos, sujeira e qualquer vestígio de umidade. Não utilize materiais abrasivos, pois eles podem danificar o interior da arma. 4. Aplicação de solventes e óleo lubrificante Após a limpeza, use solventes específicos para remover sujeiras mais persistentes. Depois, aplique uma fina camada de óleo lubrificante nas partes móveis. Isso ajuda a reduzir o desgaste por atrito, sem exageros que possam atrair sujeira. 5. Montagem e verificação funcional Remonte a arma com atenção, seguindo a ordem correta das peças. Ao finalizar, teste os mecanismos para garantir que tudo está funcionando normalmente. Dicas extras de conservação Evite excesso de óleo: O acúmulo de lubrificante pode reter poeira e afetar negativamente o funcionamento. Armazene corretamente: Mantenha a arma em local seco e arejado. O uso de sílica ou dessecantes ajuda a controlar a umidade. Limpe mesmo sem uso: Armas que ficam guardadas também precisam de manutenção. Faça inspeções periódicas para evitar ferrugem e sujeiras acumuladas. Com que frequência devo fazer a manutenção? A resposta depende do uso. Armas frequentemente utilizadas devem ser limpas após cada uso. Já aquelas que ficam armazenadas por longos períodos devem passar por uma manutenção ao menos a cada dois meses para prevenir danos causados pela umidade ou pelo acúmulo de poeira. Conclusão Manter sua arma bem cuidada é uma atitude responsável e essencial. A manutenção periódica garante segurança no manuseio, melhora o desempenho e prolonga a vida útil do equipamento. Com os procedimentos corretos de limpeza, lubrificação e armazenamento, sua arma estará sempre pronta para o uso, com o máximo de eficiência e confiabilidade. Esses cuidados reforçam o compromisso do proprietário com a segurança e com o uso consciente de armas de fogo. Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse:  https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/

Evite acidentes! Saiba como armazenar armas de forma correta e segura

21 MAR 2025

Possuir uma arma de fogo implica em uma grande responsabilidade, e um dos aspectos mais importantes dessa posse é garantir um armazenamento seguro. Mais do que uma medida de precaução, o armazenamento correto reduz riscos de acidentes, impede acessos não autorizados e contribui para a conservação do equipamento. Além disso, a legislação brasileira impõe normas rigorosas para garantir que armas de fogo sejam guardadas de maneira adequada. Seja para defesa pessoal, prática esportiva ou coleção, entender e adotar as melhores práticas de armazenamento é essencial para manter a segurança e estar em conformidade com a lei. Confira algumas dicas e orientações neste guia da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), feito especialmente para você!  Por que o armazenamento correto de armas é tão importante? Manter armas de fogo bem armazenadas ajuda a prevenir diversos problemas, como: Acidentes domésticos: Armas mal guardadas podem ser acessadas por crianças ou pessoas sem experiência, aumentando o risco de disparos acidentais. Furtos e roubos: Armas desprotegidas são alvos fáceis para criminosos, que podem utilizá-las para atividades ilegais. Danos ao equipamento: Umidade, poeira e variações de temperatura podem afetar o funcionamento da arma, reduzindo sua precisão e vida útil. Irregularidades legais: O descumprimento das normas de armazenamento pode acarretar punições severas, incluindo a apreensão da arma e perda do direito de posse. Diante disso, é fundamental adotar medidas que garantam a proteção e conservação do armamento. Como armazenar armas de forma segura? 1. Escolha um local seguro e discreto A primeira etapa para um armazenamento eficiente é definir um local seguro e de difícil acesso para pessoas não autorizadas. Evite deixar armas em locais óbvios, como gavetas ou armários comuns. Além disso, o ambiente deve ser seco e protegido contra oscilações de temperatura, evitando corrosão e outros danos ao equipamento. 2. Utilize cofres e dispositivos de segurança O método mais seguro para armazenar armas é o uso de cofres específicos para armamento. Existem modelos com travamento por chave, senha digital e até biometria, proporcionando maior segurança. Critérios para escolher um cofre ideal: Estrutura reforçada em aço resistente. Capacidade adequada para armazenar armas e munições. Sistema de fechamento seguro (chave, senha ou biometria). Vedação eficiente contra umidade e corrosão. Fixação no chão ou na parede para dificultar remoção indevida. A instalação do cofre em um local oculto aumenta ainda mais a segurança, dificultando acessos não autorizados. 3. Armazene a munição separadamente Manter armas carregadas dentro de casa aumenta os riscos de acidentes e acessos indevidos. O ideal é guardar a munição em um compartimento separado, também seguro e protegido contra umidade. Essa prática dificulta o uso não autorizado da arma e reduz o risco de incidentes. 4. Medidas extras para reforçar a segurança Além do cofre, outras precauções podem ser adotadas para reforçar a segurança do armazenamento: Travas de gatilho: Evitam que a arma seja disparada acidentalmente. Sistemas de segurança eletrônica: Alarmes e câmeras podem inibir furtos e acessos não autorizados. Cases rígidos para transporte: Maletas apropriadas são essenciais para deslocar o armamento com segurança. Normas brasileiras sobre armazenamento de armas No Brasil, a guarda de armas é regulamentada por regras rigorosas, especialmente para integrantes da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). A Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro estabelece os seguintes requisitos: Armas devem ser armazenadas desmuniciadas em cofres metálicos reforçados. O local de armazenamento deve possuir estrutura de alvenaria para maior proteção. Os cofres precisam contar com trancas resistentes e serem fixados no local. O não cumprimento dessas exigências pode resultar em sanções, incluindo multa, apreensão das armas e revogação do direito de posse. Conclusão Garantir o armazenamento correto de armas de fogo não é apenas uma recomendação, e sim uma obrigação legal e moral de qualquer proprietário responsável. Manter o armamento seguro evita tragédias, reduz riscos de furtos e preserva a integridade do equipamento. Resumo das melhores práticas para um armazenamento seguro: Invista em cofres apropriados para armas. Separe munições das armas para evitar uso indevido. Adote medidas extras de segurança, como travas de gatilho e sistemas de monitoramento. Conheça e cumpra as normas vigentes para evitar penalidades legais. Com planejamento e os devidos cuidados, o armazenamento de armas pode ser feito de forma eficiente, garantindo segurança para todos ao redor e tranquilidade para o proprietário. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/

Regras de caça no Brasil: entenda as autorizações e restrições

19 MAR 2025

A caça é um tema polêmico e altamente regulado no Brasil. Diferentemente de outros países onde a prática pode ser permitida para fins esportivos ou comerciais, a legislação brasileira impõe restrições rígidas, autorizando a caça apenas em situações excepcionais e de subsistência. A seguir, neste artigo da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), feito especialmente para você, abordaremos os aspectos mais relevantes da regulamentação, os requisitos para obter permissão e os impactos ambientais e econômicos da caça legalizada. A regulamentação da caça no Brasil A prática da caça no Brasil é regida por normas ambientais e de segurança pública que buscam proteger a biodiversidade e evitar o uso indevido de armas de fogo. Atualmente, a legislação permite apenas dois tipos de caça: Caça Excepcional – Permitida para o controle de espécies invasoras, que ameaçam o ecossistema e a produção agropecuária. Caça de Subsistência – Autorizada para moradores rurais que dependem da caça para alimentação. A caça recreativa e comercial segue proibida, sendo considerada crime ambiental. Caça excepcional: o controle de espécies invasoras A caça excepcional é uma ferramenta de manejo ambiental utilizada para controlar populações de espécies exóticas que causam danos ao meio ambiente e à economia. O maior exemplo no Brasil é o javali-europeu (Sus scrofa), responsável por destruição de lavouras e transmissão de doenças para criações suínas. Critérios para obter autorização Para caçar javalis ou outras espécies invasoras, o caçador deve seguir regras estabelecidas pelo Decreto nº 11.615/2023: Autorização do Ibama atestando a necessidade do controle. Definição do perímetro de caça, delimitando a área permitida. Consentimento formal do proprietário da terra, com registro em cartório. Registro no Exército Brasileiro, caso utilize armamento controlado. Limite de armamento, permitindo até seis armas, sendo duas de uso restrito, e máximo de 500 munições por ano por arma. O descumprimento das normas pode resultar em penalidades legais, incluindo multa e apreensão das armas. Caça de subsistência: quem pode praticar? Diferente da caça excepcional, a caça de subsistência é voltada para moradores de áreas rurais isoladas que dependem dessa atividade para obter alimento. Requisitos para autorização Para praticar essa modalidade de caça, o interessado deve atender às seguintes condições: Ter residência fixa em área rural Ter mais de 25 anos Não possuir antecedentes criminais Além disso, só podem ser utilizadas armas de tiro simples, com alma lisa e calibre máximo de 16. Qualquer outro tipo de armamento ou munição é proibido para essa atividade. Outro ponto importante é a Guia de Tráfego Especial (GTE), documento obrigatório para transportar a arma e que deve estar sempre acompanhado da autorização de abate emitida pelo Ibama. Javali no Brasil: um desafio ambiental e econômico A expansão descontrolada dos javalis-europeus no Brasil se tornou um problema grave para a agricultura e a fauna nativa. Esses animais são altamente adaptáveis e podem destruir lavouras, atacar rebanhos e competir por recursos com espécies locais. Diante disso, a caça controlada de javalis é uma medida necessária para conter a população da espécie e minimizar os impactos negativos. No entanto, as normas recentes impuseram novas exigências para a obtenção da autorização de caça, incluindo: Registro em cartório da autorização do proprietário do terreno Cadastro obrigatório no Cadastro Ambiental Rural (CAR) Comprovação de vacinação e atestado de saúde de cães utilizados na caça Redução do prazo de validade do registro de caçadores de 10 para 3 anos Embora essas novas regras visem aumentar o controle sobre a atividade, muitos produtores rurais reclamam da burocracia excessiva, que pode dificultar a contenção eficaz da espécie. Impacto da caça no meio ambiente e na agricultura A caça, quando realizada de forma regulamentada, pode ter efeitos positivos para o meio ambiente e a economia rural. O controle de espécies invasoras evita: Danos a plantações e pastagens Transmissão de doenças para criações domésticas Desequilíbrio ecológico causado por superpopulação Por outro lado, a caça descontrolada pode ameaçar espécies nativas e comprometer a conservação da biodiversidade. Por isso, a legislação brasileira busca um equilíbrio entre controle populacional e preservação ambiental. Conclusão A caça no Brasil é restrita e regulamentada, sendo permitida apenas em casos excepcionais e para subsistência. As novas regras para controle de javalis trouxeram mudanças significativas, tornando o processo mais burocrático. Apesar disso, a prática continua sendo essencial para minimizar prejuízos agrícolas e proteger o meio ambiente. O cumprimento das normas é fundamental para garantir que a atividade seja realizada de forma legal e segura, evitando punições e contribuindo para o manejo responsável da fauna. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali

Calibres de munição: como funcionam e quais os tipos existentes

17 MAR 2025

O calibre de uma munição é um dos aspectos mais importantes para definir o desempenho de uma arma de fogo. Está diretamente ligado à precisão, ao impacto e ao recuo da arma, influenciando a escolha tanto de atiradores esportivos quanto de caçadores e profissionais de segurança. Neste artigo da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), feito exclusivamente para você, exploramos os diferentes tipos de calibres, como são medidos e quais são suas aplicações. O que é o calibre? O calibre de uma arma de fogo refere-se ao diâmetro interno do cano e, consequentemente, ao diâmetro do projétil disparado. Essa medida pode ser expressa tanto em polegadas quanto em milímetros, dependendo do sistema padrão utilizado pelo fabricante. Em geral, quanto maior o calibre, maior a energia transferida no impacto, mas também maior o recuo e menor a capacidade de munição comportada pelo carregador. Diferença entre calibre real e calibre nominal Calibre real: É a medida exata do diâmetro interno do cano da arma, podendo variar levemente conforme o local de aferição dentro do raiamento. Calibre nominal: É a nomenclatura padronizada da munição, que pode incluir designações numéricas e siglas criadas por instituições reguladoras, como a SAAMI (Sports Arms and Ammunition Manufacturers' Institute). Sistemas de medida dos calibres Os calibres podem ser classificados de acordo com diferentes sistemas de medida: Sistema métrico: Utilizado amplamente na Europa e no Brasil, expressa o calibre em milímetros, como 9mm Luger (9x19mm) e 7,62x51mm. Sistema inglês: Emprega frações de polegada, como .375 Holland & Holland Magnum e .455 Webley. Sistema americano: Baseia-se em centésimos de polegada, como .45 ACP, .38 Special e .40 S&W. Principais famílias de calibres Os calibres podem ser agrupados em famílias, considerando seu diâmetro real. Isso significa que munições de mesma família podem variar no comprimento do estojo e na carga de pólvora. Algumas das principais famílias incluem: Família .22 (5,5mm): Abrange calibres como .22 Short, .22 LR e .22 Magnum, muito utilizados em tiro esportivo e controle de pragas. Família .30 (7,62mm): Inclui calibres como 7,62x39mm, .308 Winchester (7,62x51mm) e .30-06 Springfield, amplamente usados em rifles militares e de caça. Família .38 (9mm): Compreende munições como .38 Special, .357 Magnum e 9mm Parabellum (9x19mm), comuns em pistolas e revólveres. Família .50 (12,7mm): Inclui o .50 Action Express (AE), famoso na pistola Desert Eagle, e o .50 BMG, usado em metralhadoras pesadas. Como o calibre afeta o desempenho da arma O calibre influencia diretamente a experiência do atirador e a aplicação da arma. Alguns fatores impactados pelo calibre incluem: Potência: Calibres maiores transferem mais energia ao alvo. Um .50 BMG, por exemplo, é altamente destrutivo, enquanto um .22 LR é leve e de baixa energia. Recuo: Munições de maior calibre tendem a gerar mais recuo, exigindo maior controle por parte do atirador. Precisão: Calibres menores, como o 5,56x45mm, são conhecidos por oferecer boa precisão em longas distâncias. Capacidade do carregador: Armas que utilizam munição menor conseguem comportar mais projéteis no carregador. Calibres de uso restrito no Brasil No Brasil, a legislação estabelece restrições para certos calibres, com base na energia do disparo e no potencial destrutivo da munição. Alguns exemplos incluem: Armas de porte: Calibres que superam 407 joules de energia, como 9mm, .40 S&W e .357 Magnum, são de uso restrito. Armas longas: Munições que excedem 1.620 joules, como .308 Winchester e .223 Remington, também são controladas. Munições especiais: Cartuchos perfurantes, incendiários e explosivos possuem restrição ainda mais rigorosa. O acesso a calibres restritos requer autorização do Exército e o cumprimento de exigências legais específicas. Considerações finais Escolher o calibre adequado para uma arma depende do objetivo de uso, seja para defesa, tiro esportivo ou caça. Compreender os diferentes tipos de munição permite uma escolha mais consciente e eficaz, alinhada à segurança e às normas legais. Independentemente do calibre, é essencial seguir as regulamentações vigentes e buscar treinamento adequado para garantir um manuseio seguro e responsável da arma. Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito

Acessórios para atiradores esportivos: o que não pode faltar

14 MAR 2025

O tiro esportivo é um esporte que exige precisão, controle e disciplina. Para garantir um bom desempenho e uma experiência segura, os acessórios utilizados durante a prática desempenham um papel fundamental. Desde equipamentos de proteção até itens que auxiliam na manutenção das armas, cada detalhe pode influenciar a performance do atirador. Conhecer e escolher os acessórios adequados é essencial para quem deseja aprimorar suas habilidades e garantir maior segurança e conforto durante os treinamentos e competições.  Proteção ocular e auditiva: segurança em primeiro lugar A segurança deve ser sempre a prioridade para qualquer atirador, independentemente do nível de experiência. Um dos acessórios mais essenciais para a prática do tiro esportivo são os óculos de proteção. Esses óculos não apenas protegem os olhos contra partículas de pólvora e resíduos do disparo, mas também minimizam a fadiga ocular causada pela exposição prolongada ao ambiente de tiro. Modelos fabricados com policarbonato de alta resistência são os mais recomendados, pois oferecem maior durabilidade e proteção contra impactos. Além da proteção ocular, o abafador de ruído é indispensável para evitar danos à audição. O som dos disparos pode atingir níveis elevados, causando desconforto e possíveis danos auditivos permanentes. O uso de abafadores ou protetores auriculares ajuda a reduzir a exposição ao ruído intenso, tornando a prática mais confortável e segura. Transporte e armazenamento: cuidado com seu equipamento Para garantir a segurança e a conservação das armas e acessórios, contar com uma bolsa ou case de transporte adequado é fundamental. Além de facilitar o deslocamento, esses acessórios protegem as armas contra impactos, poeira e umidade. Modelos rígidos ou acolchoados oferecem maior proteção e são ideais para quem precisa transportar o equipamento com frequência. O armazenamento correto também é um fator importante para a durabilidade das armas. Armários e cofres específicos para armas são recomendados para manter o equipamento seguro e em conformidade com as normas de segurança. Manutenção e limpeza: garantindo o desempenho Uma arma bem cuidada apresenta maior durabilidade e melhor desempenho. O uso de um kit de limpeza apropriado evita o acúmulo de resíduos no cano e mantém as peças móveis em perfeito funcionamento. Esses kits geralmente incluem hastes de limpeza, escovas, óleo lubrificante e flanelas para a remoção de impurezas. A falta de manutenção pode comprometer a precisão dos disparos e até mesmo causar falhas no funcionamento da arma. Por isso, a limpeza regular deve fazer parte da rotina de qualquer atirador esportivo, garantindo que cada disparo seja realizado com segurança e eficiência. Acessórios para precisão: miras, lunetas e estabilizadores A precisão no tiro esportivo depende não apenas da habilidade do atirador, mas também da qualidade dos acessórios utilizados. Miras e lunetas são ferramentas essenciais para aprimorar a pontaria. Modelos ajustáveis permitem a compensação de fatores como vento e distância, garantindo maior precisão nos disparos. Para atiradores que praticam tiro de precisão, o uso de bipés e suportes pode ser uma vantagem significativa. Esses acessórios estabilizam a arma, reduzindo vibrações e melhorando a consistência dos tiros. Almofadas de apoio e sacos de areia também são utilizados para proporcionar maior estabilidade durante a prática. Alvos de treinamento: aprimorando a técnica O uso de alvos específicos para treinamento é essencial para o desenvolvimento da mira e da consistência nos disparos. Os alvos podem variar desde simples folhas impressas até dispositivos eletrônicos que registram os impactos e fornecem dados detalhados sobre a performance do atirador. Para quem treina em ambientes controlados, os alvos reutilizáveis são uma excelente opção. Já para competições e práticas avançadas, sistemas automatizados podem oferecer uma análise mais precisa do desempenho. Roupas e equipamentos especiais A escolha das vestimentas também pode impactar o desempenho do atirador. Roupas confortáveis e que permitam liberdade de movimento são essenciais para manter a estabilidade durante os disparos. Além disso, luvas especiais podem ajudar na aderência e no controle da arma, proporcionando um manuseio mais seguro e firme. Para modalidades que exigem grande movimentação, como o tiro prático (IPSC), cintos táticos e coldres ajustáveis são recomendados para facilitar o acesso rápido à arma. Esses acessórios ajudam a manter a organização do equipamento e otimizam o tempo de resposta durante a prática. Considerações finais Os acessórios para tiro esportivo são fundamentais para garantir uma prática segura, eficiente e confortável. Seja na proteção, manutenção, transporte ou aprimoramento da precisão, investir nos equipamentos corretos faz toda a diferença para atiradores iniciantes e experientes, ressalta a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Além de melhorar o desempenho, esses acessórios contribuem para a longevidade do equipamento e a segurança do atirador. Escolher os melhores acessórios de acordo com a modalidade praticada é um passo essencial para elevar a qualidade da experiência no tiro esportivo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos!  Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse:  https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo

A disputa olímpica do tiro esportivo e a história do Brasil nesse pódio

12 MAR 2025

O tiro esportivo é uma das modalidades mais antigas do programa olímpico moderno, estando presente desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 1896, em Atenas. Desde então, o esporte passou por diversas transformações, tanto no formato das provas quanto na inclusão de mulheres e no aperfeiçoamento das regras. Atualmente, a competição é dividida em 15 modalidades, organizadas em três grandes categorias: pistola, carabina e tiro ao prato. Cada uma dessas provas exige concentração, controle emocional e alta precisão, fazendo do tiro esportivo um dos esportes mais técnicos do cenário olímpico. A história do tiro esportivo nas Olimpíadas Embora a prática do tiro como competição tenha origens muito anteriores aos Jogos Olímpicos modernos, foi no século XIX que o esporte se consolidou, impulsionado por clubes especializados e torneios internacionais. O tiro esportivo estreou nos Jogos de Atenas 1896, mas ficou ausente em duas edições: Saint Louis 1904 e Amsterdã 1928. Inicialmente, as provas eram disputadas exclusivamente por homens. Somente em 1968, as mulheres puderam competir, mas em categorias mistas. Foi apenas em 1984 que foram criadas modalidades femininas exclusivas, garantindo maior representatividade no esporte. Um dos momentos mais marcantes na história do tiro esportivo ocorreu nos Jogos de Montreal 1976, quando a americana Margaret Murdock se tornou a primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica no tiro esportivo, levando a prata em uma prova mista de carabina. Outro fato curioso ocorreu nos Jogos de Paris 1900, quando o tiro ao pombo vivo foi incluído na programação – o que gerou grande controvérsia. Essa foi a única edição em que animais vivos foram utilizados como alvos, sendo rapidamente substituídos pelos pratos de argila, que são usados até hoje. O Brasil no tiro esportivo olímpico O Brasil teve um papel de destaque no tiro esportivo logo em sua primeira participação olímpica. Nos Jogos de Antuérpia 1920, o país conquistou suas primeiras medalhas na história das Olimpíadas. Afrânio da Costa levou a prata na pistola livre 50 metros. Guilherme Paraense entrou para a história como o primeiro brasileiro a conquistar um ouro olímpico, vencendo a prova de pistola rápida. A equipe brasileira ainda faturou o bronze na prova de pistola livre por equipes. Após essa conquista histórica, o Brasil enfrentou décadas sem subir ao pódio na modalidade. Esse jejum só foi quebrado em 2016, nos Jogos do Rio de Janeiro, quando Felipe Wu conquistou a prata na pistola de ar 10 metros. Nos últimos anos, o país tem investido no treinamento de novos talentos, e a expectativa é que o tiro esportivo brasileiro continue evoluindo nas próximas edições dos Jogos Olímpicos. As modalidades do tiro esportivo nas Olimpíadas O tiro esportivo conta com três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. Cada uma possui regras próprias e exige habilidades distintas dos competidores. Pistola As provas de pistola exigem grande precisão e controle manual, pois o atleta deve realizar os disparos com apenas uma mão. As provas são disputadas em 10 e 25 metros. Pistola de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista) – O alvo tem 15,5 cm de diâmetro, sendo o centro com apenas 11,5 mm. Pistola 25 metros (feminino) – Consiste em 60 disparos, alternando entre fases de precisão e velocidade. Pistola de tiro rápido 25 metros (masculino) – Os atiradores precisam atingir cinco alvos a 25 metros, em tempos progressivamente menores. Carabina As provas de carabina demandam estabilidade corporal e extrema concentração, já que os disparos são feitos a distâncias maiores. Carabina de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista) – Atiradores usam carabinas de ar comprimido para acertar alvos com 4,5 cm de diâmetro. Carabina 3 posições 50 metros (masculino e feminino) – Os competidores realizam disparos em três posições diferentes: em pé, ajoelhado e deitado. Tiro ao Prato O tiro ao prato é a única categoria onde os alvos são móveis, exigindo dos competidores reflexos rápidos e excelente coordenação motora. Fossa Olímpica (masculino, feminino e equipe mista) – Os pratos são lançados em trajetórias imprevisíveis, e os atiradores precisam reagir rapidamente. Skeet (masculino e feminino) – Os pratos são lançados de torres opostas, exigindo que os atletas façam disparos precisos antes que os alvos se distanciem. Conclusão O tiro esportivo é uma modalidade de longa tradição nos Jogos Olímpicos, exigindo habilidade, paciência e concentração extrema. Desde sua estreia em 1896, o esporte passou por inúmeras mudanças, tornando-se mais inclusivo e tecnológico. Para o Brasil, a modalidade tem um significado especial, pois foi responsável pelas primeiras medalhas olímpicas do país. Com o crescente interesse pelo esporte e a profissionalização dos atletas, o futuro do tiro esportivo promete novas conquistas e reconhecimento internacional. Essa é a expectativa e a torcida de toda a equipe da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias!  Para saber mais sobre tiro esportivo nas Olimpíadas, acesse:  https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo

Quer aprender mais sobre Tiro Esportivo? Conheça esses 6 canais!

10 MAR 2025

O tiro esportivo é um esporte que exige precisão, disciplina e conhecimento técnico, e a internet tem sido um grande aliado para praticantes e entusiastas da modalidade. O YouTube, em especial, se tornou um verdadeiro ponto de encontro para atiradores que desejam aprimorar suas habilidades, conhecer novos equipamentos e acompanhar discussões sobre regulamentação. Seja você um iniciante buscando aprender mais sobre a prática ou um atirador experiente em busca de atualizações, os canais de tiro esportivo oferecem testes de armas, análises de equipamentos, técnicas de tiro e debates sobre a legislação vigente. Confira abaixo alguns dos canais mais relevantes sobre tiro esportivo no Brasil e descubra qual deles se encaixa melhor no seu perfil, em uma lista feita pela loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), especialmente para você! 1. Samuel Cout – análises técnicas e independentes Com mais de 1,58 milhão de inscritos e 430 milhões de visualizações, o Samuel Cout é um dos maiores canais brasileiros de tiro esportivo. O grande diferencial do canal é sua abordagem técnica e imparcial, já que Samuel não vende equipamentos nem aceita patrocínios, garantindo uma análise objetiva das armas e acessórios testados. Seus vídeos incluem testes de precisão, avaliações de munição e debates sobre regulamentação do setor. Destaques do canal: Testes completos de armas e munições. Conteúdo imparcial e educativo. Discussões sobre mudanças na legislação. YouTube: Samuel Cout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador – ensino e experiência no tiro esportivo O canal Diário do Atirador, comandado por Thyago Almeida, é um dos mais respeitados no setor e oferece conteúdo didático e acessível para todos os níveis de atiradores. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, Thyago compartilha dicas práticas, avaliações de armamento e técnicas de tiro defensivo e esportivo. Ele também promove lives interativas semanais, respondendo dúvidas do público e trazendo convidados especiais. Destaques do canal: Lives semanais com conteúdos interativos. Explicações detalhadas para iniciantes e avançados. Análises técnicas de armas e acessórios. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site oficial: diariodoatirador.com.br 3. Papo de Atirador – informação, análises e entretenimento Criado por Eduardo Azeredo, o canal Papo de Atirador traz um conteúdo equilibrado entre informação e entretenimento, tornando o aprendizado sobre tiro esportivo mais dinâmico e acessível. Com 151 mil inscritos e mais de 14 milhões de visualizações, o canal aborda desde armas de fogo e defesa pessoal até airsoft e tiro de pressão, sempre com um tom descontraído e envolvente. Destaques do canal: Vídeos novos publicados regularmente. Abordagem leve e informativa. Análises e testes de armas variadas. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador Site Oficial: papodeatirador.com 4. Charles Dias Tiro de Pressão – o especialista em armas de pressão Para os apaixonados pelo tiro com carabinas e pistolas de pressão, o canal Charles Dias Tiro de Pressão é uma das principais referências no Brasil. Com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações, Charles compartilha análises detalhadas de equipamentos, dicas de manutenção e técnicas para aprimorar a precisão no tiro de pressão. Destaques do canal: Conteúdo 100% focado em armas de pressão. Tutoriais práticos sobre ajuste e manutenção. Dicas valiosas para aumentar a precisão nos disparos. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão 5. Família Saldanha – IPSC – o Melhor do Tiro Prático Se você tem interesse no IPSC (International Practical Shooting Confederation), o canal Família Saldanha - IPSC é um dos mais indicados. Com 37,2 mil inscritos, o canal acompanha de perto essa modalidade dinâmica e estratégica do tiro esportivo, que exige velocidade, precisão e raciocínio rápido. Comandado por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., este último um dos maiores atiradores da América do Sul, o canal oferece demonstrações de competições, treinos e análises de técnicas para o IPSC. Destaques do canal: Conteúdo especializado no IPSC. Técnicas e treinos de tiro prático. Estratégias para competições. YouTube: Família Saldanha - IPSC Instagram: @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil – o canal para amantes do tiro de precisão Se seu foco é tiro de precisão a longa distância, o canal Brothers in Arms Brasil é uma excelente escolha. Apresentado pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, o canal traz conteúdos técnicos sobre balística, ajuste de mira e testes de fuzis de precisão. Embora tenha 5,3 mil inscritos, a qualidade das análises é inquestionável. Destaques do canal: Técnicas avançadas de tiro de precisão. Testes detalhados de fuzis e equipamentos. Explicações sobre balística e ajuste de equipamentos. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão Os canais de tiro esportivo no YouTube são uma fonte valiosa de conhecimento e aprendizado, oferecendo desde dicas para iniciantes até conteúdos técnicos para atiradores avançados. Seja para quem busca melhorar sua precisão, aprender sobre equipamentos ou entender as regras do esporte, acompanhar esses canais pode ser um grande diferencial na sua evolução como atirador, recomenda a loja Rio Bravo Armas. Escolha os canais que mais combinam com seu perfil e mergulhe no universo do tiro esportivo!

Conheça as modalidades do tiro esportivo e como praticá-las

07 MAR 2025

O tiro esportivo é um dos esportes mais técnicos do mundo, combinando precisão, velocidade e estratégia. Seja utilizando pistolas, carabinas ou espingardas, cada modalidade apresenta desafios únicos e exige do atirador controle total sobre seus disparos. A seguir, conheça as principais categorias do esporte e descubra qual delas combina mais com seu perfil. Tiro de precisão: o jogo da paciência e técnica Aqui, cada detalhe faz a diferença. No tiro de precisão, o objetivo é acertar o centro do alvo com máxima exatidão. Para isso, o atirador precisa: Manter a postura correta. Controlar a respiração. Disparar com a mínima oscilação. A modalidade é praticada com pistolas, carabinas e rifles, com alvos posicionados a 10, 25 ou 50 metros de distância. Tiro Prático: dinamismo e estratégia em ação Diferente do tiro de precisão, o tiro prático coloca os competidores em cenários dinâmicos, onde é preciso acertar múltiplos alvos no menor tempo possível. Os alvos podem ser fixos ou móveis. O atirador precisa se movimentar rapidamente. Cada segundo conta para o resultado final. Essa modalidade exige rápida tomada de decisão e condicionamento físico, sendo ideal para quem gosta de desafios dinâmicos. Tiro ao Prato: a arte de acertar alvos em movimento No tiro ao prato, o desafio é atingir pratos de argila lançados no ar antes que toquem o chão. O esporte exige reflexos rápidos e uma mira impecável. As três principais variações são: Fossa Olímpica – O atirador tem dois tiros para acertar cada prato. Fossa Dublê – Dois pratos lançados simultaneamente, com um tiro permitido para cada um. Skeet – Os pratos são lançados de torres opostas, exigindo um disparo preciso em cada um. Essa modalidade proporciona um dos maiores desafios para a coordenação motora e a velocidade de reação. Conclusão O tiro esportivo como um esporte técnico, desafiador e acessível. Seja para quem busca aprimorar a precisão, a velocidade ou a estratégia, há uma modalidade ideal para cada perfil. Com dedicação e treinamento, os atiradores podem desenvolver habilidades únicas e alcançar um alto nível técnico dentro do esporte, pontua a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Aproveite a oportunidade e venha conhecer os nossos produtos!  Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml

Taurus .38 TPC: tecnologia e eficiência para tiro esportivo e defesa

05 MAR 2025

Desenvolvido pela Taurus e CBC, o calibre .38 TPC chega ao mercado como uma opção moderna e eficiente dentro da categoria de armas de uso permitido. Com alta performance e recuo reduzido, o .38 TPC se adequa perfeitamente às demandas de segurança e tiro esportivo. Características balísticas O .38 TPC oferece uma energia de 400 joules, cerca de 40% superior ao .380 ACP. Apesar da maior potência, seu recuo é reduzido em até 28% quando comparado ao 9mm, melhorando o controle e a precisão nos disparos. Essas especificações fazem dele um calibre versátil, adequado tanto para autodefesa quanto para modalidades esportivas como o IPSC. Aplicabilidade Defesa pessoal: Disparos mais controlados e potentes aumentam a eficácia em situações de emergência. Uso policial: A munição Gold Hex atende aos padrões do Protocolo do FBI, garantindo segurança e eficiência em ações operacionais. Tiro esportivo: A estabilidade do calibre permite alto nível de desempenho em competições. Modelos compatíveis G2C T.O.R.O.: Leve, compacta e projetada para portar miras ópticas, garantindo versatilidade para autodefesa. GX4 Carry Graphene T.O.R.O.: Acabamento resistente, empunhadura ergonômica e alta capacidade de munição, ideal para competições e uso profissional. Ambas as pistolas foram projetadas para maximizar a eficiência do calibre .38 TPC, mantendo um excelente equilíbrio entre desempenho e segurança. Procedimentos de manutenção Limpeza regular para evitar acúmulo de resíduos. Lubrificação preventiva para manter a fluidez do mecanismo. Armazenamento adequado em local seguro. Revisões periódicas por especialistas para prolongar a vida útil da arma. Conclusão O .38 TPC representa um salto em tecnologia balística, oferecendo uma combinação ideal entre potência, controle e acessibilidade. Seu uso é indicado tanto para defesa pessoal quanto para práticas esportivas, consolidando-se como uma opção estratégica para o mercado brasileiro, aponta a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Aproveite e venha conhecer nossos produtos!  Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse:  https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes   https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro

Porte de arma no Brasil: tudo o que você precisa saber

03 MAR 2025

Diferentemente da posse de arma, que permite manter o armamento apenas dentro de casa ou no trabalho, o porte de arma concede ao cidadão o direito de carregá-la consigo em locais públicos e privados. Essa autorização é concedida sob regras rígidas para evitar riscos à segurança pública. Quem tem direito ao porte? O porte não é concedido indiscriminadamente. Apenas indivíduos que comprovem necessidade real podem solicitá-lo, como: Policiais, agentes de segurança e membros das Forças Armadas; Juízes e promotores sob ameaça; Empresários e jornalistas investigativos que comprovem risco; Caçadores de subsistência que vivem em locais isolados. A arma deve estar devidamente registrada no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), gerenciado pela Polícia Federal. Procedimentos, custos e validade O porte de arma tem validade de cinco anos. Para continuar portando a arma após esse período, é necessário um novo pedido. A taxa de emissão do porte é de R$ 1.466,68, sem contar despesas com treinamentos obrigatórios e exames psicológicos. Leis e penalidades O porte é regulado pelo Decreto nº 11.615/2023, que determina que essa autorização pode ser revogada a qualquer momento. Portar uma arma sem autorização legal é crime, com pena de dois a quatro anos de reclusão e multa. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), reforça que o porte de arma no Brasil é altamente regulamentado e concedido apenas a grupos específicos que comprovem necessidade real. O controle rígido busca minimizar abusos e garantir a segurança da sociedade.  Para saber mais sobre porte de arma, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/

Eficiência e confiabilidade: tudo sobre a Taurus G2C no calibre 9mm

28 FEV 2025

A combinação do calibre 9mm com a Taurus G2C oferece equilíbrio entre potência, controle e capacidade de munição, características essenciais tanto para defesa pessoal quanto para prática esportiva. O 9mm é um dos calibres mais utilizados no mundo, e sua popularidade se deve à eficiência balística e ao recuo moderado, tornando-se padrão para forças policiais e militares. No Brasil, sua regulamentação sofreu alterações com o Decreto nº 11.615/2023, limitando seu uso a profissionais da segurança e atiradores esportivos de níveis avançados, enquanto civis têm acesso restrito. A alta velocidade e a penetração do 9mm fazem dele um dos calibres mais eficazes em combate, atingindo até 1.200 pés por segundo com impacto suficiente para neutralizar ameaças sem gerar recuo excessivo. Comparado a outros calibres, como o .380 ACP, apresenta maior poder de parada, enquanto em relação ao .40 S&W e ao .45 ACP, oferece melhor controle de disparos sucessivos e menor custo de munição. A Taurus G2C, por sua vez, é um modelo compacto e ergonômico, ideal para porte velado e autodefesa. Seu carregador para 12+1 munições destaca-se pela alta capacidade, permitindo ao usuário maior segurança em situações de risco. O gatilho aprimorado e a empunhadura anatômica garantem conforto e precisão, fatores que fazem dessa pistola uma das mais procuradas no Brasil. Seu peso equilibrado e a leveza do mecanismo possibilitam um manuseio ágil e seguro, essencial para iniciantes e profissionais. A Taurus G2C foi projetada para atender a diferentes perfis de usuários, desde aqueles que necessitam de um armamento confiável para defesa até atiradores que buscam uma opção econômica para treinamento. Seu sistema de segurança inclui travas manuais e um design reforçado para evitar acionamentos acidentais. Além disso, sua estrutura de polímero resistente e ferrolho com ranhuras garantem durabilidade e praticidade no uso prolongado. Entre tantas opções no mercado, a G2C se destaca por seu custo-benefício e facilidade de manutenção, tornando-se uma escolha sólida para quem busca eficiência e confiabilidade no calibre 9mm, atesta a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse:  https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40

Posse de arma de fogo: quem pode e como conseguir?

26 FEV 2025

No Brasil, a posse de arma é um direito concedido a cidadãos que atendam a requisitos legais específicos, permitindo que mantenham armas de fogo dentro de suas residências ou locais de trabalho. Regulamentada pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), sua obtenção exige a comprovação de efetiva necessidade, que pode incluir fatores como a localização em áreas de risco, a proteção de bens e a natureza da profissão do solicitante. Com a implementação do Decreto nº 11.615/2023, foi retomada a obrigatoriedade dessa comprovação, tornando o processo mais criterioso. Para obter a posse de uma arma, o cidadão deve ter idade mínima de 25 anos, apresentar certidões negativas de antecedentes criminais e comprovar residência fixa e ocupação lícita. Além disso, é necessário demonstrar aptidão técnica e psicológica por meio de laudos emitidos por profissionais credenciados pela Polícia Federal. Se atender a essas exigências, o indivíduo poderá solicitar o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), documento essencial para formalizar a aquisição e posse, válido por cinco anos. O controle das armas registradas é realizado pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), vinculado à Polícia Federal, enquanto o Exército Brasileiro gerencia o armamento de CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) por meio do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma). Recentes mudanças na legislação reduziram o limite de aquisição para civis de quatro para duas armas e diminuíram a quantidade de munições permitidas anualmente de 200 para 50 cartuchos. A posse irregular de arma é crime previsto no art. 12 do Estatuto do Desarmamento, com pena de reclusão de um a três anos, além de multa. Vale lembrar que posse de arma difere do porte, que permite o transporte da arma fora do ambiente autorizado. O porte exige um processo mais rigoroso, sendo concedido apenas em situações específicas. Para quem busca segurança patrimonial ou pessoal dentro dos limites legais, a posse de arma pode ser uma alternativa viável, desde que respeitados todos os requisitos e regulamentações vigentes, adverte a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Para saber mais sobre posse de armas, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai

Como se tornar atirador esportivo no Brasil? Veja o passo a passo

24 FEV 2025

O tiro esportivo é uma modalidade que exige disciplina, precisão e respeito às normas de segurança. No Brasil, sua prática é regulamentada por legislação específica, e o ingresso no esporte requer o cumprimento de diversas etapas formais. Se você deseja se tornar um atirador esportivo regularizado, veja os principais passos para iniciar no esporte e avançar na modalidade. 1. Certificado de Registro (CR): a porta de entrada para o esporte O primeiro requisito para iniciar no tiro esportivo é obter o Certificado de Registro (CR), documento emitido pelo Exército Brasileiro.  Requisitos para solicitar o CR: Ser maior de 18 anos; Não ter antecedentes criminais; Comprovar aptidão técnica e psicológica; Ser filiado a um clube de tiro credenciado. Esse documento autoriza o atirador a comprar armas, munições e praticar a modalidade dentro da legislação vigente. 2. Aquisição e registro de armas Com o CR aprovado, é possível solicitar autorização para comprar armas de fogo, desde que o atirador tenha mais de 25 anos. Todas as armas adquiridas precisam ser registradas e apostiladas ao CR, garantindo a legalidade de sua posse. Além disso, as mudanças trazidas pelo Decreto nº 11.615/2023 reduziram a validade do CR e CRAF para três anos. 3. Guia de Trânsito: como transportar armas para treinos e competições O transporte de armas e munições entre residência, clubes de tiro e eventos só pode ser feito com a Guia de Trânsito, emitida pelo Exército Brasileiro.  Prazos de validade: Treinamentos regulares – 1 ano. Competições – 30 dias. 4. Participação em treinamentos e progresso no esporte A habitualidade no tiro esportivo é essencial para a manutenção do registro e para a progressão nos quatro níveis do atirador esportivo: Nível 1 → 8 eventos anuais → Até 4 armas. Nível 2 → 12 treinamentos + 4 competições → Até 8 armas. Nível 3 → 20 treinamentos + 6 competições → Até 16 armas, incluindo 4 restritas. Nível 4 → Filiação em confederações e participação em eventos oficiais → Até 8 armas de calibre restrito. Essa estrutura garante que o atirador desenvolva suas habilidades de maneira responsável e progressiva. Dicas para quem está começando Escolha um clube de tiro com boas referências, pois ele será seu principal suporte no início. Invista em treinamento constante, aprimorando sua precisão e segurança no manuseio. Mantenha-se informado sobre mudanças na legislação, pois as regras do esporte podem ser alteradas. Participe de competições, pois elas são fundamentais para avançar nos níveis e obter novas permissões. Conclusão Ingressar no tiro esportivo no Brasil exige comprometimento e atenção às normas legais. Com o cumprimento dos requisitos, você poderá desfrutar dessa modalidade esportiva, evoluindo do nível iniciante ao alto rendimento. Se deseja começar no esporte, informe-se, regularize-se e comece sua trajetória no tiro esportivo com segurança e responsabilidade! A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), te convida a conhecer seus produtos!  Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse:  https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/

Mudanças importantes para atiradores: confira destaques do novo decreto

21 FEV 2025

O Decreto nº 12.345, sancionado em 30 de dezembro de 2024, trouxe transformações significativas para os Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Entre as várias mudanças, destacam-se três eixos principais: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a introdução da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a adoção de um modelo segmentado de comprovação de habitualidade por grupos de armas. Uma das alterações mais relevantes é a nova classificação do rifle .22LR semiautomático, agora considerado arma de uso permitido. Isso reverte a restrição imposta em 2023, que dificultava o acesso ao modelo para praticantes de tiro esportivo. O rifle .22LR é valorizado por sua precisão, custo acessível e baixo recuo, sendo amplamente utilizado em treinamentos e competições. Outra inovação importante foi a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, que se torna o mais alto nível na classificação de atiradores esportivos. Essa nova categoria tem como objetivo reconhecer e apoiar atletas que se destacam em competições nacionais e internacionais. Para se enquadrar nessa categoria, os candidatos devem estar afiliados a uma confederação ou liga nacional, participar de competições regulares e apresentar um desempenho qualificado em rankings oficiais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça serão responsáveis por definir os critérios de avaliação e pontuação. Atiradores classificados como de Alto Rendimento terão acesso a benefícios exclusivos, incluindo a aquisição de até 16 armas, das quais 8 podem ser de uso restrito, e a possibilidade de adquirir 20% mais munições do que os atiradores de nível 3. Além disso, as guias de tráfego serão expandidas para abranger deslocamentos necessários para treinamentos e competições, promovendo maior apoio logístico para os atletas. O decreto também introduziu uma nova metodologia para a comprovação de habitualidade no uso de armas, agora realizada por grupos específicos. Essa avaliação, que antes era mais genérica, foi segmentada em subdivisões adicionais de armas curtas e longas, raiadas e lisas. Essa abordagem permite maior precisão na análise do uso das armas, ajustando-se às características específicas de cada modalidade esportiva. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo de comprovação foi simplificado, exigindo-se apenas a comprovação por tipo de uso (permitido ou restrito). Essa medida reduz a burocracia e oferece maior flexibilidade para atletas que necessitam de agilidade no planejamento e na gestão de seus equipamentos e competições. O Decreto nº 12.345/2024 também fortaleceu as exigências de segurança para entidades de tiro. Clubes e associações devem agora atender a novos padrões, como isolamento acústico, videomonitoramento e planos de segurança detalhados. Além disso, clubes localizados em áreas próximas a escolas tiveram seus horários ajustados para garantir maior proteção às comunidades vizinhas. Outra medida relevante foi a proibição do transporte de armas e munições por CACs no dia das eleições e nas 24 horas anteriores e posteriores. Durante esses períodos, as atividades de tiro também serão suspensas. O decreto ainda concedeu prazo até 31 de dezembro de 2025 para que os praticantes possam reclassificar armas em seus acervos, oferecendo maior flexibilidade e adequação às suas necessidades. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), orienta praticantes e entidades a se adequarem rapidamente às novas regras para aproveitar os benefícios e atender às exigências do decreto. Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024

Tiro Esportivo: técnica, desafio e benefícios para corpo e mente

19 FEV 2025

O tiro esportivo é uma modalidade que exige concentração, controle e precisão, sendo praticado mundialmente tanto em competições quanto como forma de lazer. Desde sua estreia nos Jogos Olímpicos de 1896, a prática evoluiu, abrangendo diversas categorias que desafiam a habilidade dos atletas. Nos últimos anos, o tiro esportivo também tem sido reconhecido como uma ferramenta eficaz para o alívio do estresse, ganhando popularidade na chamada tiroterapia – uma abordagem voltada ao bem-estar mental. O que define o Tiro Esportivo? O esporte consiste em disparos de armas de fogo ou de ar comprimido, com o objetivo de atingir alvos fixos ou móveis com o máximo de precisão. As principais modalidades incluem: Pistola: Disparos em distâncias curtas e médias, exigindo pontaria e estabilidade. Carabina: Desafios de longa distância, onde controle e postura são fundamentais. Tiro ao prato: Modalidade dinâmica em que os atiradores precisam acertar alvos em movimento. Regulamentação e normas no Brasil No Brasil, o tiro esportivo é regulamentado pelo Exército Brasileiro e pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). Para ingressar na modalidade, é necessário obter o registro como CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), cumprindo exigências legais como: Capacidade técnica e psicológica comprovada Vinculação a um clube de tiro regulamentado  Respeito às normas de transporte e armazenamento de armas  Os clubes de tiro são responsáveis por fornecer a infraestrutura necessária para o treinamento e competições, garantindo segurança e instrução qualificada para os praticantes. Tiroterapia: o tiro esportivo como ferramenta de equilíbrio mental Nos últimos anos, a prática do tiro esportivo vem sendo reconhecida como um método eficaz para redução do estresse e desenvolvimento mental. A chamada tiroterapia utiliza a modalidade como uma forma de treino mental e físico, trazendo benefícios como: Aprimoramento da concentração: A precisão exigida melhora o foco e a capacidade de manter a atenção em tarefas cotidianas. Redução da ansiedade e do estresse: O controle da respiração e a necessidade de calma no disparo ajudam no equilíbrio emocional. Fortalecimento do autocontrole: Desenvolver a paciência e a disciplina durante os treinos impacta positivamente outras áreas da vida. Melhoria da postura e estabilidade corporal: A prática exige alinhamento postural e fortalecimento muscular. Reflexos mais rápidos e melhor tomada de decisão: A necessidade de avaliar rapidamente os disparos melhora a agilidade mental. Clubes de tiro: segurança e acessibilidade A prática responsável do tiro esportivo ocorre em clubes regulamentados, onde medidas de segurança são rigorosamente seguidas. Esses locais oferecem: Estruturas preparadas para minimizar riscos Supervisão de instrutores especializados Equipamentos de proteção e armas em conformidade com as normas Treinamento adaptado ao nível e objetivo de cada atirador Nos últimos anos, o tiro esportivo também vem atraindo mais mulheres, que encontram na prática um espaço para fortalecimento da autoconfiança e empoderamento pessoal. Conclusão Mais do que um esporte competitivo, o tiro esportivo combina desafios técnicos, benefícios físicos e equilíbrio emocional. Com a crescente adesão à tiroterapia, ele tem sido valorizado não apenas como uma prática esportiva, mas também como uma ferramenta para redução do estresse e desenvolvimento da concentração. A exigência de foco e controle no disparo transforma o esporte em uma meditação ativa, onde o praticante se desconecta do mundo externo e aprimora sua capacidade de lidar com desafios. Se você busca uma atividade que envolva precisão, lazer e bem-estar mental, o tiro esportivo pode ser a escolha ideal, garante a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Encontre um clube regulamentado e descubra os benefícios dessa modalidade! Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse:  https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/   https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927

Nitro Force: precisão e tecnologia na nova carabina da CBC

17 FEV 2025

A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) reafirma sua posição de destaque no setor armamentista com a carabina de pressão Nitro Force. Projetada para oferecer precisão, ergonomia e durabilidade, essa carabina atende desde novatos até atiradores experientes. Tecnologia e precisão avançada A Nitro Force revoluciona as carabinas de pressão com sua mola a gás nitrogênio, que minimiza recuo e ruído, resultando em tiros mais estáveis e suaves. Seu gatilho ajustável permite personalizar a experiência de disparo, melhorando o desempenho de acordo com o estilo de cada usuário. Design moderno e segurança aprimorada Com um formato ergonômico que favorece o conforto e a aderência, a Nitro Force foi desenvolvida para facilitar o manuseio. O sistema de travamento automático reforça a segurança, impedindo disparos acidentais quando o cano está aberto. Versatilidade para diferentes perfis Ideal para lazer e aprimoramento técnico, a Nitro Force atende tanto iniciantes quanto veteranos no tiro esportivo. No Brasil, carabinas de pressão não são classificadas como armas de fogo, permitindo a compra por maiores de 18 anos sem necessidade de registro. CBC: tradição e liderança em inovação Com mais de 100 anos de excelência, a CBC combina tradição e tecnologia de ponta. A Nitro Force é reflexo desse compromisso, oferecendo alta qualidade e confiabilidade aos praticantes de tiro esportivo. Conclusão A Nitro Force representa um marco para o tiro esportivo, unindo desempenho superior, segurança e o respaldo da CBC. Seja para competições, treinamentos ou lazer, essa carabina se destaca como uma escolha confiável e inovadora, indica a loja Rio Bravo, de Duque de Caxias (RJ). Disponibilidade e regulamentação Já disponível no mercado brasileiro, a Nitro Force respeita as diretrizes legais e pode ser adquirida por maiores de idade, garantindo uso seguro e responsável. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/

Taurus T9: inovação, modularidade e desempenho no Tiro Esportivo

14 FEV 2025

A Taurus reafirma seu pioneirismo no mercado de armas táticas com o lançamento da carabina T9, um modelo 9mm que equilibra leveza, resistência e alta performance. Produzida no Brasil e inspirada na plataforma AR, a T9 atende tanto às necessidades de agentes de segurança quanto de entusiastas do tiro esportivo, oferecendo uma experiência de uso superior. Design avançado e materiais de qualidade A estrutura da T9 é confeccionada em alumínio 7075 anodizado duro, material reconhecido por sua aplicação na indústria aeroespacial devido à alta resistência e peso reduzido. Com um peso otimizado de 2,594 kg sem carregador e 2,714 kg com carregador, proporciona manuseio ágil sem comprometer a robustez. Seu acabamento preto fosco reforça a discrição e o apelo visual moderno, sendo ideal para operações táticas e uso esportivo. Disponível com canos de 5,5", 8", 11" e 16", a T9 se adapta a uma ampla gama de aplicações, desde combates em espaços restritos até disparos de maior distância, conferindo flexibilidade ao atirador. Ambidestria e ergonomia avançada Projetada para ser completamente ambidestra, a carabina T9 oferece operação intuitiva tanto para destros quanto para canhotos, com retém do ferrolho, retém do carregador, seletor de tiro e alavanca de manejo acessíveis de ambos os lados. Essa característica garante uma experiência mais fluida, independentemente da lateralidade do atirador. Modularidade e personalização Equipada com guarda-mão no padrão MLOK, a T9 permite o acoplamento de diversos acessórios, como lanternas, empunhaduras e bipés. Seu trilho Picatinny MIL-STD-1913 possibilita a instalação de miras ópticas, visores holográficos e outros dispositivos de pontaria, aumentando a precisão dos disparos. A coronha retrátil, ajustável em cinco posições (655 mm a 735 mm), adapta-se ao porte de diferentes atiradores, oferecendo conforto e estabilidade. Mecanismo e eficiência operacional Utilizando o sistema de ação blowback, a T9 elimina a necessidade de travamento da culatra, proporcionando uma cadência de tiro rápida e confiável. Disponível em versão semiautomática para civis e CACs, e em versão automática para forças policiais e militares, adapta-se a diferentes contextos de uso. O carregador translúcido com capacidade para 32 tiros permite a visualização rápida da quantidade de munição restante. Versatilidade e eficiência em diferentes cenários A compacidade e leveza da T9 tornam-na ideal para operações em ambientes urbanos e para o tiro esportivo, onde o calibre 9mm oferece menor recuo e custos mais acessíveis. Presença global e reconhecimento Produzida também na Índia como JD Taurus T9, a carabina conquistou o Exército Indiano, que adquiriu 500 unidades, evidenciando sua confiabilidade. Nos EUA, a Taurus amplia sua atuação no mercado de segurança pública, consolidando a T9 como referência. Conclusão A Taurus T9 redefine o setor de armas táticas, reunindo inovação, modularidade e desempenho excepcional, sendo a escolha ideal para segurança, defesa e esporte, recomenda a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo

RP63 e RM64: edição comemorativa dos revólveres une tradição e tecnologia

12 FEV 2025

Desde sua criação em 1889 na Serra Gaúcha, a Rossi tem sido referência em qualidade e inovação na indústria armamentista. O que começou como uma pequena oficina evoluiu para uma marca consolidada no setor metalúrgico e na fabricação de armas de fogo. Em comemoração aos seus 135 anos, a Taurus, licenciada da Rossi desde 2008, lançou uma edição especial dos revólveres RP63 e RM64, fundindo a tradição da Rossi com avanços tecnológicos modernos. Edição especial: tradição e tecnologia Os revólveres comemorativos Rossi RP63 e RM64 combinam o legado clássico da marca com inovações mecânicas. Ambos são produzidos no calibre .38 SPL e operam em dupla ação (SA/DA), garantindo segurança e precisão. O percutor embutido no cão confere resistência extra, aumentando a durabilidade do armamento. RP63: compacto e elegante O RP63 apresenta um design sofisticado, construído em aço inoxidável com acabamento semi-brilhante acetinado, que assegura resistência à corrosão. Seu cano de três polegadas proporciona um equilíbrio ideal entre praticidade e desempenho. A empunhadura de madeira adiciona um toque clássico, enquanto suas miras – frontal com inserto removível e traseira fixa – garantem excelente visibilidade e precisão. RM64: robusto e versátil O RM64 se diferencia pelo corpo em aço carbono com acabamento Cerakote na tonalidade Tungstênia, que proporciona maior resistência ao desgaste e um visual exclusivo. Seu cano de quatro polegadas favorece disparos mais precisos a distâncias superiores. Como diferencial, conta com uma alça de mira ajustável, permitindo maior adaptação a diferentes cenários de uso. Além disso, o RP63 recebe um selo comemorativo na armação, enquanto o RM64 exibe a gravação especial "Rossi - 135 anos" no cano. Ambos vêm acompanhados de uma maleta de polímero personalizada para armazenamento seguro. Exclusividade e disponibilidade Com produção limitada, os RP63 e RM64 são itens de colecionador e altamente cobiçados por entusiastas de armas de fogo. Esse lançamento reafirma o compromisso da Taurus em oferecer produtos inovadores e celebrar a herança da Rossi no setor armamentista. A parceria entre Rossi e Taurus A Rossi consolidou sua presença no mercado nacional e internacional ao longo dos anos. Em 1997, a Taurus passou a fabricar suas armas curtas, fortalecendo ainda mais a marca. Desde 2008, a Taurus também assumiu a produção das armas longas, incluindo a clássica carabina Puma. Atualmente, a Rossi direciona seu foco para armas de pressão e airsoft, enquanto a Taurus mantém viva a tradição dos revólveres da marca. Preservando a tradição e inovando Os revólveres Rossi sempre foram sinônimo de precisão, confiabilidade e excelente custo-benefício. Seja para defesa pessoal, prática esportiva ou coleção, os RP63 e RM64 reafirmam esse legado, oferecendo qualidade e modernidade em um mesmo produto, atesta a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Essa edição especial não apenas homenageia o passado, mas também simboliza a evolução contínua da indústria armamentista brasileira. Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/

Novas regras de armas restritas para profissionais de segurança; veja

10 FEV 2025

Publicada em 2 de dezembro de 2024, no Diário Oficial da União, a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024 estabelece novas diretrizes para a aquisição e posse de armas de uso restrito por profissionais das forças de segurança. O documento, fruto da colaboração entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal, busca regulamentar o acesso a armamentos de alto calibre, garantindo um equilíbrio entre necessidade operacional e controle estatal. Quem está autorizado e como funciona a aquisição A regulamentação abrange diversas categorias da segurança pública, incluindo policiais federais, rodoviários federais, integrantes da Força Nacional, policiais civis e servidores do sistema penitenciário federal, estadual e distrital. Diante dos riscos inerentes às suas funções, esses profissionais agora podem adquirir até duas armas de fogo de uso restrito. Os modelos permitidos incluem armas portáteis de alma raiada, seja de repetição ou semiautomáticas, com energia cinética de até 1.750 joules. Entre as opções disponíveis, destaca-se o fuzil calibre 5,56x45mm. Para concluir a compra, é necessária uma autorização com validade de 180 dias, que deve ser apresentada no momento da aquisição junto aos fornecedores credenciados. Venha conhecer os produtos da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ).  Limitação de munição e transferência de registro Cada arma adquirida pode ser abastecida com um limite anual de 600 cartuchos, garantindo um controle rigoroso sobre o fornecimento de munição. Além disso, acessórios classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE) também são permitidos, desde que devidamente registrados no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). A portaria também estabelece regras para a transferência de armamentos entre os sistemas de registro Sigma e Sinarm. Servidores que adquiriram armas na condição de Colecionador, Atirador ou Caçador (CAC) devem realizar essa migração dentro de um prazo de 180 dias. Direito à posse na aposentadoria e outras categorias atendidas Uma das mudanças mais impactantes da nova regulamentação é a garantia de que policiais podem manter as armas adquiridas durante o serviço ativo mesmo após a aposentadoria, reconhecendo o risco contínuo que enfrentam. Os Guardas Civis Metropolitanos (GCMs) também foram contemplados, desde que haja um Termo de Adesão e Compromisso ou um Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Federal. Outras categorias, como servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Ministério Público e das polícias do Congresso Nacional, precisam comprovar aptidão psicológica e técnica para adquirir armas de uso restrito. Conclusão A Portaria nº 1/2024 representa um avanço significativo na regulamentação de armamentos para agentes de segurança, estabelecendo normas claras para aquisição e uso. Ao mesmo tempo, reforça o compromisso com a segurança pública e o controle responsável do arsenal, promovendo um equilíbrio entre proteção institucional e responsabilidade social.  Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm

O controle das armas de uso restrito no Brasil

07 FEV 2025

  A regulamentação das armas de fogo no Brasil envolve um debate constante entre o direito à autodefesa e a necessidade de garantir a segurança pública. Dentro desse panorama, as armas de uso restrito formam uma categoria diferenciada, sujeita a rigorosos critérios de controle. Definidas por sua alta potência e funcionalidade técnica, essas armas possuem aplicações específicas e seu acesso é limitado a grupos qualificados. Critérios para classificação e regulamentação Conforme a legislação vigente, as armas de uso restrito são reservadas às forças armadas, instituições de segurança pública e, em casos específicos, a atiradores desportivos e caçadores que atendam requisitos rigorosos. A categorização desses armamentos é determinada pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023, que estabelecem parâmetros como calibre, funcionalidade e energia cinética gerada pelo disparo. Armas automáticas, por exemplo, estão sempre na categoria de uso restrito, pois sua capacidade de disparar múltiplos projéteis com um único acionamento do gatilho impõe um maior controle. Além disso, algumas armas semiautomáticas também entram nessa classificação, caso atendam a requisitos específicos de potência e estrutura. A energia cinética da munição também é um critério fundamental para a restrição. Armas de porte, como pistolas e revólveres, são consideradas de uso restrito caso excedam 407 joules. Entre os calibres restritos estão o 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. Para armas longas de alma raiada, o limite é de 1.620 joules, englobando calibres como .308 Winchester e .223 Remington. Já espingardas de calibre superior a 12 GA ou com funcionamento semiautomático também são restritas devido ao seu alto poder de impacto. Quem pode ter acesso às armas restritas? A posse e aquisição de armas restritas são condicionadas ao nível de preparo e necessidade do solicitante. Forças policiais e militares possuem acesso direto, enquanto atiradores desportivos e caçadores registrados precisam cumprir exigências específicas. Apenas atletas de tiro esportivo nos níveis mais avançados podem obter autorização para portar armas desse tipo, mediante comprovação de regularidade e participação em competições oficiais. No caso de caçadores registrados, o acesso pode ser concedido dentro de parâmetros rígidos para controle populacional de espécies invasoras, como os javalis, para evitar desequilíbrios ambientais. Processo de autorização e aplicações práticas A obtenção de uma arma de uso restrito exige registro no Comando do Exército, além da comprovação de aptidão técnica e psicológica do requerente. Para aqueles que obtêm a autorização, essas armas oferecem precisão e desempenho superiores em competições de tiro esportivo e maior eficácia em operações táticas e de segurança pública. Embora seu acesso seja controlado, as armas de uso restrito cumprem um papel fundamental em contextos específicos, garantindo que sejam utilizadas de maneira responsável e alinhada às necessidades dos profissionais que dependem delas para sua atuação, adverte a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Para saber mais, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito

Habitualidade: alicerce para condição e progressão do atirador esportivo

05 FEV 2025

  A habitualidade é um conceito essencial para os atiradores esportivos que buscam evoluir na prática do tiro. Mais que uma simples formalidade, envolve o cumprimento de critérios rigorosos relacionados a treinamentos, participação em competições e registro de atividades em clubes de tiro. Esses requisitos, estabelecidos por regulamentos como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, e a Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, visam não apenas organizar a modalidade, mas também promover o desenvolvimento do esporte e garantir a segurança no manuseio de armas. A importância da habitualidade A habitualidade é o alicerce para a manutenção da condição de atirador esportivo e da progressão de nível dentro desta categoria. A habitualidade comprova que o atirador não apenas possui armas, mas também as utiliza de maneira responsável e regular em atividades esportivas. Além disso, permite que o praticante amplie seu acervo de armas e munições, conforme o nível alcançado, incentivando a prática contínua e a participação em competições de alto nível. Níveis do Atirador Desportivo O Decreto nº 11.615/2023 introduziu uma classificação por níveis para atiradores desportivos, organizando e regulando o esporte. Com a atualização trazida pelo Decreto nº 12.345/202, a divisão se dá por meio de quatro níveis, cada um com exigências específicas: Nível 1: Requer participação em pelo menos oito eventos distintos por grupo de armas registradas ao longo de 12 meses. Permite adquirir até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Exige doze treinamentos e quatro competições anuais por grupo de armas, possibilitando a aquisição de até oito armas de calibre permitido. Nível 3: Demanda vinte treinamentos e seis competições por grupo de armas, com autorização para adquirir até dezesseis armas, incluindo quatro de calibres restritos. Nível 4 (Alto Rendimento): Requer comprovação de treinamentos e competições apenas com armas representativas de cada tipo de uso (restrito ou permitido). Exige filiação à Confederação ou Liga Nacional, participação em todo o calendário de eventos e boa posição no ranking nacional. Permite adquirir até oito armas de calibre restrito. Esses níveis foram projetados para equilibrar o incentivo à prática regular com a responsabilidade no uso e posse de armas, promovendo maior controle por parte das autoridades. Comprovação de habitualidade Para atender às exigências de habitualidade, os atiradores devem registrar suas participações em treinamentos e competições organizadas por clubes de tiro. A presença é validada pela assinatura do livro de frequência do clube e pela declaração de habitualidade emitida pela instituição, conforme o Anexo E da Portaria Nº 166/2023. As competições que contam para a progressão de nível devem ser organizadas por entidades nacionais ou regionais de administração do esporte do tiro, como federações e confederações, ou por ligas legalmente constituídas. Além disso, essas entidades precisam possuir o Certificado de Registro (CR) do Exército para que os eventos sejam reconhecidos. Grupos de armas e habitualidade Com a publicação do Decreto Nº 12.345/2024, a comprovação de habitualidade passou a ser realizada por grupos de armas, em vez de por calibre específico. Essa mudança visa simplificar o processo. Os grupos de armas foram definidos da seguinte maneira: Armas de porte de calibre permitido: Revólveres e pistolas com energia inferior a 407 joules, como pistola .380 ACP ou revólver .38 SPL. Carabinas de calibre permitido: Carabinas de repetição com energia inferior a 1.620 joules, como a Puma .357 Magnum. Espingardas de uso permitido: Espingardas de repetição ou tiro simples com calibre 12 GA ou inferior, como a Miura II e a Montenegro. Armas de porte de calibre restrito: Revólveres e pistolas com energia superior a 407 joules, como revólver .357 Magnum e pistola 9mm. Armas longas, raiadas, de uso restrito: Rifles e carabinas de repetição ou semiautomáticas com energia superior a 1.620 joules, como o CBC Ranger e o Taurus T4. Espingardas de uso restrito: Espingardas semiautomáticas ou com calibre superior a 12 GA, como a Mossberg 930. Dicas para avançar no tiro esportivo: Planejamento: Mantenha um registro organizado das participações em eventos e treinamentos ao longo do ano. Escolha de competições: Priorize eventos que atendam aos requisitos das normas vigentes. Comunicação com o clube: Certifique-se de que o clube de tiro registre corretamente suas atividades e emita a declaração de habitualidade quando necessário. Atualização sobre regulamentos: Esteja atento às mudanças nas normas para evitar problemas com o processo de progressão de nível. Para saber mais sobre habitualidade, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador Venha conhecer os produtos da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ)!

Rifle .308 Ranger CBC: equipamento confiável para longas distâncias

30 DEZ 2024

  A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) continua a consolidar sua liderança no mercado global de armamentos com o lançamento de um rifle de altíssimo desempenho: o .308 WIN Bolt Action Ranger, com foco em profissionais e entusiastas de diferentes áreas, como operações policiais, competições de tiro esportivo e atividades de caça. Reunindo o que há de mais avançado em design, tecnologia e funcionalidades, o rifle .308 Ranger foi projetado para se destacar em termos de precisão, durabilidade e conforto. Seu cano, feito de aço forjado a frio no estilo bull, oferece uma estabilidade impressionante e assegura que cada disparo tenha a mesma consistência. O acabamento Cerakote® aplicado no cano e no receptor não só protege o rifle contra impactos e corrosão, mas também garante uma vida útil prolongada, mesmo em condições adversas, como aquelas encontradas em ambientes úmidos ou em terrenos difíceis. Uma das características mais impressionantes do .308 Ranger é sua precisão Sub-MOA, um padrão exigido por atiradores profissionais e forças especiais que dependem da exatidão em grandes distâncias. O rifle também conta com um gatilho ajustável, que pode ser personalizado conforme as necessidades do usuário, permitindo maior controle e conforto. O sistema de ferrolho, que utiliza três slugs para trancamento e um ângulo de 60° para o acionamento, proporciona uma performance ágil e eficiente, o que é fundamental em situações de ação rápida e precisa. O .308 Ranger está disponível em duas versões, com coronhas de diferentes materiais. A versão PRO é equipada com uma coronha de alumínio e almofada ajustável, ideal para aqueles que buscam precisão em cada disparo e maior estabilidade. Já a versão com coronha de polímero é mais leve, mas não perde em termos de resistência e conforto, sendo indicada para atividades prolongadas como a caça ou missões táticas que exigem agilidade e resistência física. Este rifle se destaca não apenas pela sua robustez, mas pela versatilidade de seu uso. Nas operações policiais, a precisão Sub-MOA e a confiabilidade do rifle garantem que ele seja uma escolha preferencial para missões críticas. Em competições de tiro, o modelo se torna uma ferramenta essencial para atiradores de precisão, oferecendo a estabilidade e o desempenho necessários para alcançar resultados de alto nível. Para os caçadores, a leveza e ergonomia do .308 Ranger proporcionam conforto durante longos períodos de uso em campo, enquanto a durabilidade do rifle garante que ele possa resistir aos desafios encontrados em ambientes naturais e selvagens. A CBC, com sua vasta experiência e tradição, mantém seu compromisso com a excelência ao desenvolver o .308 WIN Bolt Action Ranger. Ao investir em inovação, qualidade e personalização, a empresa oferece um produto que atende aos mais elevados padrões de profissionais e entusiastas do tiro. Com este lançamento, a CBC reafirma sua posição como líder no segmento de armas e munições, sempre se antecipando às necessidades do mercado e garantindo que seus produtos atendam às mais rigorosas exigências de desempenho. Indicada pela loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), o .308 WIN Bolt Action Ranger é uma escolha definitiva para aqueles que buscam um rifle de precisão, durabilidade e versatilidade. Seja em operações policiais, competições de alto nível ou em atividades de caça, o modelo se destaca como uma ferramenta confiável e de alto desempenho. Ao combinar tecnologia de ponta com a expertise da CBC, o rifle .308 Ranger promete ser uma referência em sua categoria, impulsionando ainda mais o desenvolvimento do mercado de armamentos e munições no Brasil e no exterior.

CBC .22 Fast: a nova pistola que combina potência e economia

28 DEZ 2024

  Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), consolidada como uma das principais fabricantes globais de munições e armas longas, deu um passo importante ao lançar a pistola .22 Fast, sua primeira entrada no mercado de pistolas. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), a .22 Fast representa uma fusão de inovação, precisão e custo-benefício, tornando-se uma escolha ideal para quem busca uma opção acessível e de alto desempenho para treinamento, lazer e introdução ao esporte de tiro. Com esse lançamento, a CBC reafirma seu compromisso com a qualidade e a inovação no mercado nacional. A pistola foi projetada com foco na ergonomia e no conforto, sem abrir mão da robustez e da precisão. Com um cano de 6 polegadas e 8 raias à direita, a .22 Fast oferece uma precisão de tiro excepcional. Sua empunhadura grip, cuidadosamente projetada, assegura uma pegada firme e confortável, adaptando-se bem a diferentes tamanhos de mãos, o que proporciona maior controle e estabilidade ao atirador. Outro grande atrativo da pistola .22 Fast são os dois trilhos Picatinny, localizados na parte superior e inferior, que possibilitam a personalização do modelo. Esses trilhos permitem a instalação de miras ópticas, lanternas e outros acessórios, ajustando a pistola conforme as preferências e necessidades de cada usuário. A flexibilidade de personalização é um ponto-chave para atiradores que buscam um modelo ajustável para diferentes situações. A .22 Fast vem equipada com dois carregadores, com capacidades de 10 e 25 cartuchos, oferecendo versatilidade para diferentes tipos de uso. O carregador de 10 cartuchos é ideal para treinos mais rápidos, enquanto o de 25 cartuchos atende a necessidades de maior capacidade durante sessões prolongadas de treinamento. Classificada como arma de uso permitido, a pistola pode ser adquirida por civis com registro válido, tornando-se uma opção de fácil acesso e alto desempenho no mercado. Além disso, a pistola .22 Fast surge como uma alternativa à carabina CBC 7022, que foi impactada pelas restrições do Decreto Federal nº 11.615/2023. Com a .22 Fast, a CBC apresenta uma versão mais compacta e ajustada às novas regulamentações, mantendo as características de alta performance da carabina, mas em um formato mais adequado às exigências legais. A flexibilidade da CBC em adaptar seus produtos às novas regras é mais uma demonstração da capacidade da empresa de se manter à frente das mudanças no mercado. O calibre .22 LR, utilizado na pistola, é conhecido por seu baixo custo de munição, baixo recuo e alta precisão. Essas características tornam a .22 Fast uma excelente opção tanto para iniciantes no esporte de tiro quanto para atiradores experientes que buscam aperfeiçoar suas habilidades com mais frequência. A economia proporcionada pela munição .22 LR permite treinos constantes, facilitando o desenvolvimento técnico sem grandes custos. A versatilidade da .22 Fast é outro fator que a torna uma excelente escolha. Ela oferece uma ótima experiência para iniciantes, que encontram nela uma pistola segura e fácil de operar, e para atiradores mais avançados, que se beneficiam de sua alta precisão e personalização. O design modular, juntamente com os trilhos Picatinny, permite que a pistola seja configurada para atender às preferências individuais de cada usuário, tornando-a uma opção de destaque para treinamento, lazer e até para competições esportivas, indica a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Com o lançamento da .22 Fast, a CBC reafirma sua posição de liderança no mercado de armas e munições no Brasil, destacando seu compromisso com a inovação, qualidade e a promoção do esporte de tiro. Essa pistola surge como uma opção moderna e confiável, consolidando a CBC como pioneira em soluções adaptadas às necessidades e regulamentações do mercado local. Este lançamento é mais um marco na trajetória da empresa, que continua a se destacar por sua capacidade de inovação, sempre com foco na segurança e no desenvolvimento do esporte de tiro no Brasil, em um cenário regulatório em constante evolução.

Polymatch 9mm: o lançamento que redefine o Tiro Prático

26 DEZ 2024

  A Polymatch 9mm, uma das inovações mais recentes da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), surge como uma solução de alta performance para o Tiro Prático, uma das modalidades mais exigentes no mundo dos esportes de tiro. Desenvolvida com o propósito de proporcionar aos atiradores a melhor experiência de treinamento e competição, essa munição é homologada pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), uma certificação que atesta sua qualidade e confiabilidade. Esse produto não só fortalece a presença da CBC no Brasil, mas também reafirma sua posição como líder mundial no setor de munições e armamentos. A Polymatch 9mm foi cuidadosamente projetada para otimizar o treinamento dos atiradores, trazendo um desempenho técnico excepcional. Seu projétil é revestido com um polímero especial de quatro camadas, que reduz o desgaste do cano da arma, aumentando sua durabilidade e prevenindo danos. Com peso e características de recuo otimizados, essa munição simula as munições operacionais, o que facilita a transição dos praticantes para competições de alto nível. Suas especificações técnicas, como a velocidade de 311 m/s, a energia de 389 joules e a penetração de 10,2 cm, garantem que os atletas possam treinar e competir com máxima confiança. A principal exigência para o Tiro Prático é que as munições atendam a um fator de potência mínimo, que foi criteriosamente ajustado pela CBC para a Polymatch 9mm. Isso garante um desempenho estável e seguro, sem comprometer a precisão ou o controle do tiro. Além disso, a homologação pela CBTP não só valida a qualidade da munição, mas também a torna uma escolha confiável e segura para competições em todo o Brasil. Além das vantagens técnicas, a Polymatch 9mm oferece inúmeros benefícios para o treinamento. O desempenho próximo ao das munições operacionais proporciona uma simulação realista, essencial para os atiradores que buscam aprimorar suas habilidades e se preparar para desafios competitivos. O recuo controlado e a precisão afiada tornam o treinamento mais eficiente, enquanto o revestimento em polímero minimiza o acúmulo de resíduos no cano da arma, aumentando a segurança e reduzindo a probabilidade de falhas mecânicas. A durabilidade do equipamento também é prolongada devido à preservação do cano da arma. A Polymatch 9mm é um dos destaques do programa Pro Training, uma iniciativa promovida pela CBC para estimular a prática do tiro esportivo no Brasil. Este programa proporciona aos atletas acesso a munições de alta qualidade, apoio técnico especializado e oportunidades de treinamento em todo o país, com o objetivo de fortalecer o esporte e incentivar a formação de novos talentos no Tiro Prático. Esse produto não apenas atende às exigências dos atletas de todos os níveis, mas também é um reflexo do compromisso da CBC com a inovação e com o desenvolvimento contínuo do Tiro Prático. A Polymatch 9mm foi criada para ser uma ferramenta essencial na jornada dos atiradores, independentemente de sua experiência ou categoria. Sua aceitação por praticantes iniciantes e profissionais demonstra sua confiabilidade e versatilidade, tornando-a uma escolha indispensável para quem deseja alcançar a excelência no esporte, recomenda a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ).  Com a Polymatch 9mm, a CBC reafirma seu compromisso com o futuro do Tiro Prático no Brasil e no mundo. A empresa não só atende às necessidades do mercado atual, mas também investe continuamente em pesquisa, desenvolvimento e programas de incentivo, com o intuito de pavimentar o caminho para o crescimento do esporte e das competições de tiro. Ao apresentar soluções inovadoras e de alta qualidade, como a Polymatch 9mm, a CBC se posiciona na vanguarda do setor, ajudando a impulsionar o desempenho dos atletas e fortalecer a prática do Tiro Prático, tanto no Brasil quanto em outros países.