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Delta .22WMR: o rifle semiautomático da CBC produzido para alta performance
14 NOV 2025
O CBC Delta .22WMR é um rifle semiautomático que reúne leveza, ergonomia e precisão, voltado para atiradores que desejam um equipamento moderno e confiável para treino, lazer e competições. Produzido pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), o modelo demonstra como a indústria nacional vem investindo em armas de alta qualidade e design adaptável às preferências do usuário. Seu conjunto de características permite uma experiência de tiro fluida, estável e personalizável. Calibre .22 WMR e sistema semiautomático: fluidez nos disparos O calibre .22 Winchester Magnum Rimfire oferece velocidade superior ao .22 LR, garantindo trajetória mais estável e maior energia no impacto. Aliado ao sistema semiautomático, torna o CBC Delta eficiente em disparos sequenciais, sem a necessidade de manipulações constantes. O cano de 14,5 polegadas, equipado com quebra-chamas, desempenha papel essencial ao reduzir o clarão e manter a estabilidade do conjunto. Essa configuração favorece quem treina séries contínuas e busca precisão em ritmo acelerado. Conforto ajustável: coronha retrátil de seis posições Uma das marcas do CBC Delta é sua capacidade de se ajustar ao atirador. A coronha retrátil em polímero permite seis regulagens de comprimento, garantindo ergonomia ideal para diferentes biotipos e estilos de empunhadura. Essa característica torna o uso prolongado mais confortável e melhora o controle do rifle em posições variadas. Autonomia elevada: carregador de 25+1 e dois carregadores inclusos A capacidade total de 25 munições no carregador mais uma na câmara permite sessões de treino mais longas sem constantes recargas. Acompanha dois carregadores, facilitando trocas rápidas em campo ou no estande. Modularidade total: trilho Picatinny e guarda-mão M-LOK O rifle foi projetado para receber acessórios com praticidade: Trilho Picatinny na parte superior para ópticas e miras Guarda-mão com padrão M-LOK para anexar lanternas, bipés, grips ou outros equipamentos Essa modularidade amplia o potencial do rifle, tornando-o adequado para diversas finalidades e preferências pessoais. Mira Peep Sight: precisão independente de ópticos Mesmo sem acessórios adicionais, o CBC Delta .22WMR entrega precisão confiável. Suas miras do tipo Peep Sight permitem regulagens horizontais e verticais, possibilitando ajuste fino em diferentes distâncias. Isso o torna uma escolha sólida tanto para iniciantes quanto para atiradores avançados. Leveza, transporte seguro e operação protegida Pesando apenas 2,3 kg, o rifle é fácil de manejar e transportar. Acompanha bolsa tática, que facilita deslocamento e armazenamento. A trava manual tipo botão adiciona segurança ao manuseio, bloqueando o sistema de disparo sempre que necessário. Resistência e acabamento de longa durabilidade O acabamento em oxidação negra protege o metal contra desgaste e corrosão, enquanto o receptor em alumínio garante robustez sem comprometer a leveza. O conjunto resulta em um equipamento durável, confiável e preparado para uso intenso. Um rifle completo para quem exige qualidade A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias/Angra dos Reis/Resende (RJ), destaca que o CBC Delta .22WMR atende praticantes de tiro esportivo, colecionadores e entusiastas que valorizam autonomia, precisão e personalização. Sua versatilidade coloca o modelo entre os rifles semiautomáticos mais competitivos do mercado nacional, especialmente para quem busca eficiência sem abrir mão de conforto e estilo tático. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cbc-lanca-novas-armas-espingarda-savana-novo-ranger-e-mais/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/rifle_cbc_ranger_lightweight_308 https://riobravoarmas.com.br/publicacao/rifle_cbc_7022_tactical
Entenda passo a passo como uma munição gera o disparo da arma
10 NOV 2025
Entender a anatomia da munição ajuda a tomar decisões mais seguras e eficazes no estande, na caça ou em operações profissionais. Um cartucho é um pequeno sistema engenhoso: cada peça tem função específica e influencia diretamente como a energia química se transforma em energia cinética. Componentes essenciais do cartucho Quase todas as munições modernas reúnem quatro elementos fundamentais — veja o que cada um faz: Projétil É o corpo que deixa o cano e cumpre a tarefa final: atingir o alvo. Pode ser maciço, oco, encamisado ou fragmentável; peso, perfil e revestimento definem comportamento balístico, precisão e efeito terminal. Escolher o projétil certo significa controlar alcance, penetração e expansão conforme a finalidade. Estojo (cápsula) O estojo aloja a espoleta e a pólvora e ainda atua como vedante da câmara no momento do disparo. Fabricado comumente em latão — pela resistência e facilidade de recalibragem —, ele suporta as pressões internas e, em armas automáticas, é o componente que será extraído e ejetado. Um estojo danificado compromete vedação e segurança. Carga propelente (pólvora) Quando inflamado, o propelente transforma-se em gases quentes que impulsionam o projétil. A formulação (tipo e granulação) e a quantidade da pólvora determinam a velocidade inicial e o pico de pressão, elementos cruciais para balística interna e externa. Espoleta (iniciador) Instalada na base do estojo, a espoleta fornece a ignição inicial ao ser percutida pelo percussor. As composições modernas priorizam estabilidade e baixa corrosividade, reduzindo resíduos e riscos. Falhas de espoleta são uma causa comum de disparos não realizados. Particularidades e elementos complementares Bucha (cartuchos de espingarda): separa a pólvora das pelotas e contribui para vedação e controle da dispersão. Selantes e lacres: adicionados em cartuchos para proteger contra umidade e melhorar confiabilidade em ambientes adversos. Encamisamentos e tratamentos de ogiva: usados para alterar comportamento terminal ou melhorar passagem por vestimentas/obstáculos. Como ocorre o disparo — resumo operacional Gatilho libera o percussor; Percussor atinge a espoleta; Espoleta inflama a pólvora; Gases gerados impulsionam o projétil; Em sistemas automáticos, o estojo é ejetado e o ciclo se repete. Conservação, inspeção e segurança A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias/Angra dos Reis/Resende (RJ), acrescenta que munição bem armazenada mantém especificações e reduz probabilidade de falhas. Guarde em local seco, temperatura estável e em embalagens intactas. Antes de usar, inspecione visualmente estojo, espoleta e sinais de corrosão. Munição comprometida não deve ser utilizada — o risco não compensa a economia. Por que esse conhecimento é útil? Dominar a anatomia do cartucho permite selecionar munições adequadas ao propósito, diagnosticar problemas no estande e aplicar práticas seguras de transporte e armazenamento — aspectos que elevam desempenho e reduzem incidentes. Para saber mais sobre munições, acesse: https://vidamilitar.com.br/quais-sao-os-elementos-essenciais-de-uma-arma-de-fogo/ https://www.unodc.org/e4j/pt/firearms/module-2/key-issues/ammunition.html Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/espoleta_da_municao https://riobravoarmas.com.br/publicacao/anatomia_da_arma
Após lesão, Galgani reencontra alto rendimento e fatura bronze em Al Ain
05 NOV 2025
A etapa de Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos, reuniu alguns dos melhores atiradores paralímpicos do mundo, e o Brasil voltou a figurar entre os destaques internacionais na Copa do Mundo de Tiro Esportivo. O paulista Alexandre Galgani conquistou a medalha de bronze na prova R5 – Carabina de Ar 10 m, posição deitado, categoria SH2, modalidade destinada a atletas que competem com suporte para estabilização da arma. A disputa é a mesma em que o brasileiro alcançou uma conquista histórica nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando levou a primeira medalha paralímpica do país no tiro esportivo. Desempenho consistente desde a classificatória Antes da briga direta pelo pódio, Galgani já havia se destacado entre 44 competidores ao liderar a fase classificatória com 639,6 pontos em seis séries. Na final, o formato eliminatório exigiu precisão extrema tiro após tiro. Galgani encerrou a disputa com 234,0 pontos, desempenho que garantiu o terceiro lugar. O britânico Ryan Cockbill conquistou o ouro com 255,3 pontos, enquanto o tailandês Anuson Chaichamnan levou a prata com 255,2 pontos. A medalha representa um retorno marcante para Galgani, que vinha de uma fratura na tíbia esquerda sofrida durante uma etapa anterior da Copa do Mundo em Changwon, na Coreia do Sul. Recuperar o ritmo competitivo e voltar ao pódio após uma lesão desse porte demonstra resiliência, preparo técnico e força mental. A participação brasileira na etapa A delegação do Brasil contou ainda com outros nomes que também alcançaram resultados expressivos: Bruno Kiefer disputou a mesma prova R5 e terminou a classificatória na 20ª posição. Na R4 – Carabina de Ar 10 m – Posição em Pé (SH2), Bruno voltou às finais e encerrou em oitavo lugar. Marcelo Marton chegou à final da R3 – Carabina de Ar 10 m – Posição Deitado (classe SH1), finalizando em quinto. No paratrap, Alexandro Basso ficou na quarta colocação após liderar as classificatórias. Crescimento do tiro esportivo paralímpico no país A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a medalha de Galgani confirma o momento de amadurecimento do tiro paralímpico brasileiro. Além de manter atletas experientes no topo, o país tem visto novos competidores chegarem às finais e disputarem posições entre os melhores do mundo. Os resultados de Al Ain refletem investimento técnico, continuidade no treinamento e fortalecimento da base competitiva nacional. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://cpb.org.br/noticias/alexandre-galgani-e-bronze-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-nos-emirados-arabes/ https://www.olimpiadatododia.com.br/tiro-esportivo/713142-alexandre-galgani-copa-mundo-tiro-esportivo-paralimpico/ https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2025-10/tiro-esportivo-alexandre-galgani-e-bronze-em-etapa-da-copa-do-mundo Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/alexandre_galgani https://riobravoarmas.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_Esportivo_ningbo_china https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_Esportivo_nas_paralimpiadas
Do pombo à hélice: a reinvenção de uma modalidade esportiva tradicional
22 OCT 2025
O Tiro à Hélice, oficialmente chamado de FAN32 (FEDECAT), é uma das modalidades mais empolgantes e em expansão do tiro esportivo. Unindo tradição e modernidade, o esporte oferece uma experiência única de habilidade, concentração e respeito ambiental, sendo a evolução ética do antigo tiro ao pombo. A origem de uma nova tradição Com o fim do tiro ao pombo por razões éticas, surgiu a necessidade de preservar a essência da modalidade sem causar impactos à fauna. Assim nasceu o FAN32, um sistema mecânico que reproduz com precisão o voo imprevisível das aves, mantendo o desafio técnico e a emoção original. A hélice — formada por duas partes, o copo branco e as pás laranjas — é lançada por máquinas automáticas, que garantem variação e realismo a cada disparo. O Tiro à Hélice representa a harmonia entre tradição esportiva e responsabilidade ambiental, tornando-se uma das vertentes mais modernas do tiro ao voo. Estrutura e funcionamento da prova As competições ocorrem em uma cancha composta por cinco casas de lançamento, cada uma equipada com máquinas elétricas. O atirador, posicionado na pedana, não sabe de onde a hélice será lançada — o que exige atenção, reflexos rápidos e domínio técnico. O objetivo é atingir o alvo em pleno voo, fazendo com que o copo se desprenda e caia dentro de uma área circular de aproximadamente 21 metros de diâmetro. Para validar o acerto, o copo deve se separar completamente da hélice e permanecer dentro dos limites da raquete. Armas e munições ideais A modalidade utiliza espingardas de alma lisa e cartuchos CBC de 32 gramas, geralmente carregados com chumbo de numeração 7½, 8 ou 9. Esse conjunto proporciona baixo recuo e alto controle, permitindo disparos precisos e confortáveis, especialmente para iniciantes. O FAN32 equilibra acessibilidade e exigência técnica, tornando-se atraente tanto para quem está começando quanto para atiradores experientes que buscam aperfeiçoamento. Expansão e consolidação no Brasil O crescimento do FAN32 no país é resultado do trabalho conjunto da Confederação Brasileira de Caça e Tiro (CBCT) e das federações estaduais. Hoje, o Brasil conta com mais de 60 clubes com pedanas homologadas, o que demonstra a rápida expansão da modalidade. Durante a Shot Fair Brasil 2025, o presidente da CBCT, Otto Pohl, representou o FAN32 e firmou novas parcerias estratégicas com o setor, reforçando o compromisso da confederação com o desenvolvimento técnico e ético do esporte. Essas ações consolidam o FAN32 como uma modalidade promissora, segura e em pleno crescimento no cenário nacional. O espírito do esporte e seu futuro A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que o Tiro à Hélice, mais do que um teste de precisão, é uma expressão de disciplina, convivência e respeito. A prática estimula valores esportivos e promove integração entre atletas de diferentes idades e níveis. Com base sólida e apoio institucional, o FAN32 tem potencial para se tornar uma das maiores referências do tiro esportivo brasileiro, fortalecendo uma cultura que une paixão, técnica e ética. Para saber mais sobre tiro à hélice, acesse: https://www.cbct.org.br/fan32/ https://portaldotiro.com/modalidades/tiro-ao-voo/modalidade-fan32-fedecat Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/19 https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_ao_prato https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_pratico
Rifle 7022 Tactical da CBC: desempenho acessível em .22 LR
17 OCT 2025
O CBC 7022 Tactical surge como opção prática para atiradores que buscam um rifle .22 LR moderno, leve e com boa relação custo-benefício. Projetado pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), o modelo combina materiais atuais, ergonomia e recursos que facilitam o uso tanto por iniciantes quanto por praticantes experientes. Construção e ergonomia — leveza com resistência A coronha tática é fabricada em polímero preto reforçado com fibra de vidro, o que resulta em estrutura resistente sem aumentar o peso: o rifle pesa apenas 1,8 kg. O acabamento em oxidação negra adiciona proteção contra corrosão e desgaste, conferindo aspecto sóbrio e maior durabilidade para uso contínuo. O trilho Picatinny integrado amplia as possibilidades de personalização, permitindo a fixação de miras ópticas, lanternas e outros acessórios. Funcionamento e desempenho balístico O 7022 Tactical opera em sistema semiautomático, oferecendo cadência ágil e facilidade de uso em treinos e atividades recreativas. O cano de 18 polegadas (≈457 mm), com 8 raias à direita, provê estabilidade para tiros precisos e desempenho satisfatório em distâncias compatíveis com a munição .22 LR. Para maior autonomia, o rifle acompanha carregadores de 25 tiros, reduzindo a necessidade de recargas constantes durante sessões de treino. Trata-se de um equipamento equilibrado entre conforto, repetibilidade no disparo e baixo recuo, indicado para variados níveis de habilidade. Segurança e recursos de pontaria A CBC priorizou dispositivos de segurança: o rifle possui trava manual do gatilho tipo botão e bloqueios adicionais que visam impedir o uso por pessoas não autorizadas, incluindo crianças. No conjunto de pontaria, destaca-se o aparelho de fibra óptica, alça de mira com regulagem micrométrica e massa de mira removível com túnel de proteção — soluções que permitem ajustes finos conforme luz ambiente e distância. A combinação de segurança ativa e opções de mira ajustáveis torna o 7022 Tactical uma ferramenta confiável para clubes, iniciantes e praticantes recreativos. Especificações técnicas Calibre: .22 LR Capacidade: 25 + 1 (fornecido com carregadores de 25 tiros) Cano: 18” (457 mm) — 8 raias à direita Comprimento total: 87 cm Peso: 1,8 kg Funcionamento: Semiautomático Acabamento: Oxidação negra Coronha: Polímero preto reforçado com fibra de vidro Mira: Fibra óptica; alça regulável; massa de mira removível Acessórios: Trilho Picatinny; suporte para bandoleira Indicação de uso — quem se beneficia deste rifle? O CBC 7022 Tactical é ideal para: Atiradores iniciantes que buscam um rifle leve e de baixa intensidade de recuo; Praticantes recreativos que desejam equipamento confiável para treinos; Clubes de tiro que precisam de plataformas versáteis para formação; Usuários que valorizam modularidade (miras e acessórios) sem perder portabilidade. Sua versatilidade torna o 7022 apto tanto para tiro esportivo básico quanto para lazer e aperfeiçoamento técnico. Conclusão — tecnologia e praticidade em .22 LR A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que a CBC 7022 Tactical reúne características que o tornam uma escolha coerente para quem procura um rifle .22 LR moderno: leveza, resistência, facilidade de adaptação e um pacote de segurança funcional. Combinando tecnologia, precisão acessível e opções de customização, o modelo reforça a tradição da CBC em oferecer produtos práticos e confiáveis para o mercado brasileiro. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cbc-lanca-novas-armas-espingarda-savana-novo-ranger-e-mais/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/cbc_taurus_lancamentos_shot_fair_brasil_2025 https://riobravoarmas.com.br/publicacao/rifle_cbc_ranger_lightweight_308
CR continua com validade de 10 anos, anuncia Polícia Federal
15 OCT 2025
A Polícia Federal confirmou que o Certificado de Registro (CR) de Caçadores, Atiradores esportivos e Colecionadores (CACs) continua com validade de 10 anos, conforme estabelece a legislação vigente. A decisão foi comunicada em 7 de outubro de 2025, durante uma audiência pública em Brasília, que reuniu representantes do setor e autoridades envolvidas com o controle de armas. Na ocasião, o Coordenador-Geral de Controle de Armas de Fogo, Wellington Clay Porcino Silva, assegurou que “os CRs não vencerão no próximo ano”, eliminando dúvidas sobre uma possível renovação em massa prevista para 2026. A confirmação garante tranquilidade e reforça a segurança jurídica dos CACs em todo o país. Meses de debate e análise técnica A definição veio após um longo período de discussões e análises jurídicas dentro da corporação. Havia preocupação de que o Decreto nº 11.615/2023, que reorganizou o controle de armas no Brasil, pudesse gerar uma nova interpretação sobre o prazo de validade dos registros, o que afetaria mais de um milhão de CACs. A PF, porém, concluiu que não há base legal para reduzir o prazo original de 10 anos, mantendo assim o entendimento anterior. Porcino adiantou que a Instrução Normativa nº 311/2025, responsável por regulamentar o sistema Sinarm-CAC, será ajustada para refletir formalmente essa decisão. “Não encontramos qualquer fundamento jurídico para mudar o prazo. Atuamos dentro da lei e com responsabilidade”, afirmou o coordenador. Reação positiva e efeitos práticos da decisão A notícia foi recebida com grande alívio por clubes de tiro, federações e lojistas, que temiam uma sobrecarga no sistema caso fosse necessária a renovação simultânea de milhares de registros. A manutenção da validade de 10 anos garante continuidade das atividades esportivas e colecionistas, além de evitar instabilidade administrativa. O setor vê a decisão como um passo importante na consolidação da transição do controle de armas para a PF, que desde 2025 administra o sistema Sinarm-CAC. Com a medida, a corporação reforça sua imagem de transparência e compromisso com o cumprimento da lei. CR e CRAF: prazos distintos permanecem Apesar da manutenção do prazo de 10 anos do CR, a PF esclareceu que o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) continua sujeito a validade de três anos, conforme o Decreto nº 11.615/2023. Todos os CRAF emitidos antes de 21 de julho de 2026 vencerão nesta data, enquanto os emitidos após esse marco terão validade de três anos contados a partir da emissão. O processo de renovação, tanto do CR quanto do CRAF, é realizado digitalmente pelo Sinarm-CAC, exigindo comprovante de residência, comprovação de ocupação lícita, certidões negativas e laudos psicológico e técnico atualizados. Não há qualquer alteração nos documentos ou nas etapas do procedimento. Conclusão: estabilidade e confiança no novo modelo A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a decisão da Polícia Federal marca um momento de estabilidade institucional e segurança jurídica. Ao manter a validade de 10 anos do CR, a PF assegura previsibilidade aos CACs e evita sobrecargas que poderiam comprometer o sistema. A medida também simboliza o amadurecimento do novo modelo de gestão de armas no país, agora sob controle civil e digitalizado. O resultado é um ambiente mais seguro, organizado e transparente para todos os envolvidos no segmento. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/noticias/pf-mantem-validade-original-de-crs-nao-vencerao-ano-que-vem/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/renovacao-de-cr-em-2026-e-imenso-desafio-e-tera-nova-norma-diz-pf/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/cac_policia_federal https://riobravoarmas.com.br/publicacao/certificado_de_registro_atirador_esportivo_policia_federal
Simplicidade e precisão: a fórmula de sucesso do atirador turco Yusuf Dikeç
10 OCT 2025
Aos 52 anos, o turco Yusuf Dikeç reafirmou seu lugar entre os grandes nomes do tiro esportivo ao conquistar o título da Liga dos Campeões da Europa, disputada em Istambul. Com um estilo simples e autêntico, ele provou que a verdadeira precisão vem da mente e da técnica, não de equipamentos caros. Enquanto muitos atletas investem em coletes tecnológicos e viseiras de alto desempenho, Dikeç optou por competir de forma despojada — camiseta comum, óculos simples e uma das mãos no bolso. Sua imagem descontraída contrastou com o ambiente altamente técnico da competição, e sua performance impecável mostrou que a confiança interior supera qualquer aparato externo. Do brilho em Paris à consagração em Istambul O mundo do tiro esportivo já conhecia a trajetória de Dikeç. Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, ele conquistou a medalha de prata na pistola de ar 10 metros por equipes mistas, ao lado da compatriota Sevval Ilayda Tarhan. O feito marcou não só uma conquista inédita — a primeira medalha olímpica da história da Turquia na modalidade — mas também a consolidação de Dikeç como o atleta olímpico mais experiente do país a subir ao pódio. Pouco mais de um ano depois, ele voltou a brilhar. Representando a Turquia na Liga dos Campeões da Europa, venceu com Mustafa Inan os alemães Christian Reitz e Paul Froehlich em uma final acirrada. A conquista em casa, diante da torcida turca, coroou uma carreira marcada pela disciplina, serenidade e amor ao esporte. Simplicidade como filosofia de competição O que mais chama atenção em Dikeç é sua atitude diante do desafio. Com postura calma, semblante sereno e um dos braços no bolso, ele transmite tranquilidade e confiança. Sua marca registrada é o equilíbrio. Em entrevista, o ex-militar sintetizou seu modo de competir: “Minha pose de tiro representa o espírito olímpico: simplicidade, jogo limpo e naturalidade. Nunca precisei de equipamentos especiais. Sou um atirador nato”. Esse modo de encarar o esporte o transformou em símbolo de autenticidade e inspiração, mostrando que a verdadeira força está no controle emocional e na constância. Após vencer a competição europeia dentro de seu próprio país, ele declarou com emoção: “Competir em casa e representar a Turquia foi uma honra indescritível”. Um legado de humildade e precisão Com o ouro europeu, Yusuf Dikeç se consagra como uma lenda viva do tiro esportivo, reconhecido não apenas por suas conquistas, mas por sua filosofia de vida. Sua simplicidade inspira novos atletas e mostra que a grandeza está na disciplina e no prazer de competir. Agora, o atirador turco se prepara para o Campeonato Mundial de Carabina e Pistola da ISSF, no Cairo, onde buscará mais um capítulo glorioso de sua carreira. Emora reconheça a importância do uso de equipamentos e acessórios tecnológicos, a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que Yusuf Dikeç é a prova de que a verdadeira arte do tiro esportivo está na mente tranquila, na confiança e no domínio absoluto da técnica. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/2025/10/06/lembra-dele-turco-que-viralizou-nas-olimpiadas-ganha-titulo-europeu-de-tiro.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/yusuf-dikec-atirador-turco-viraliza-novamente Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/acessorios_para_tiro_esportivo https://riobravoarmas.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_Esportivo_ningbo_china
Carabina Rio Grande .357: tradição de alavanca com precisão e durabilidade
06 OCT 2025
A Carabina Rio Grande .357 chega ao mercado como uma proposta que mistura tradição mecânica e soluções práticas de uso. Inspirada em designs consagrados de alavanca, a Rio Grande oferece operação previsível desde o primeiro aperto no ferrolho, com acabamento que evidencia a preocupação da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) em unir resistência e ergonomia. A cada detalhe fica claro o foco em durabilidade e resposta mecânica controlada, características essenciais para CACs, atiradores esportivos e profissionais que atuam em áreas rurais. O sistema de repetição por alavanca (lever action) define o comportamento operacional da Carabina Rio Grande .357. Esse tipo de ação garante cadência de tiro fluida e recarga ágil sem sacrificar a segurança do conjunto. Com capacidade para 10+1 disparos, o equipamento equilibra autonomia e peso, mantendo o centro de gravidade favorável durante manobras. O mecanismo de injeção lateral contribui para maior durabilidade e facilita a manutenção, reduzindo o tempo de limpeza e inspeção após jornadas prolongadas de uso. Materiais e ergonomia em campo Construída com receptáculo em aço e coronha em madeira de boa densidade, a Rio Grande privilegia rigidez estrutural e conforto de empunhadura. O cano de 20 polegadas e o comprimento total de 968 mm propiciam estabilidade no disparo e ajudam a controlar o recuo do calibre .357 Magnum. A coronha em madeira oferece pegada firme e isolamento tátil do impacto, o que melhora a sensação de controle em séries de tiros. A combinação de materiais torna a carabina adequada tanto para práticas esportivas quanto para atividades de vigilância e defesa em áreas rurais. Pontaria e aplicação prática O sistema de pontaria com alça e massa de mira abertas é direto e eficiente para alvos a curta e média distância, dispensando necessariamente o uso imediato de ópticas. Essa solução facilita o uso em situações onde a rapidez é prioritária. A Rio Grande apresenta desempenho consistente para o calibre .357 dentro de seu envelope operacional, com agrupamentos satisfatórios quando empregada por atiradores que adotam procedimentos básicos de ajuste e manutenção. Além da configuração tradicional, a CBC tem sinalizado versões com visual atualizado, o que amplia as possibilidades de uso sem alterar a essência técnica do projeto. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a versatilidade da Carabina Rio Grande .357 a coloca como opção para colecionadores, atiradores recreativos e CACs que procuram uma peça nacional com comportamento previsível e acabamento clássico. Em termos de projeto, a facilidade de manutenção e o acesso aos componentes tornam a arma prática no dia a dia do proprietário. Projeto, manutenção e durabilidade O desenho da carabina facilita intervenções de rotina: pontos estratégicos de acesso e um acabamento que suporta condições variadas de uso. Procedimentos simples — como lubrificação regular e inspeção das partes móveis — garantem longevidade e precisão contínua. A construção em aço do receptáculo assegura resistência mecânica, enquanto a madeira da coronha melhora a ergonomia prolongada, resultando em uma plataforma robusta e de confiança. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cbc-lanca-novas-armas-espingarda-savana-novo-ranger-e-mais/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/cbc_taurus_lancamentos_shot_fair_brasil_2025 https://riobravoarmas.com.br/publicacao/rifle_cbc_ranger_lightweight_308 https://riobravoarmas.com.br/publicacao/espingarda_pump_savana
Silvio Aguiar e a revolução mental que mudou o tiro esportivo brasileiro
01 OCT 2025
A história de Silvio Aguiar reúne paixão, ciência e dedicação. Ex-atleta olímpico e pioneiro em psicofisiologia aplicada ao esporte, ele revolucionou a forma como os atletas brasileiros encaram a preparação mental. Sua atuação mostra que, no alto rendimento, não basta treinar apenas corpo e técnica: a mente é o verdadeiro ponto de virada. Da Escola Naval aos Jogos Olímpicos Foi durante a graduação em Engenharia Mecânica na Escola Naval que Silvio conheceu o tiro esportivo. Antes disso, tentou outras modalidades, mas foi na pistola que encontrou o caminho para o sonho olímpico. Em Moscou, nos Jogos de 1980, marcou 558 pontos na Pistola Livre, resultado que representou a melhor marca nacional até então. Em 1984, voltou a competir em Los Angeles, consolidando-se como um dos principais nomes do Brasil na modalidade. Ao lado das conquistas nas pedanas, acumulou medalhas pan-americanas e recordes estaduais. Paralelamente, buscou aprofundamento acadêmico em Psicologia e em Neurociências, preparando o terreno para sua futura contribuição ao esporte. O salto para a psicologia do esporte Uma lesão no ombro encerrou sua carreira de atirador, mas despertou nele uma inquietação: por que atletas tecnicamente preparados não conseguiam repetir grandes resultados em competições decisivas? A resposta estava no campo mental. Silvio especializou-se em Biofeedback e Neurofeedback, tecnologias que permitem treinar o sistema nervoso para alcançar estados ideais de foco, concentração e equilíbrio emocional. Em 2014, sua experiência chegou à Seleção Brasileira de Tiro Esportivo, sendo a primeira vez que a preparação mental foi incorporada de forma sistemática em um ciclo olímpico. O trabalho culminou em 2016, com a prata de Felipe Wu nos Jogos do Rio — feito histórico que encerrou 96 anos sem medalhas olímpicas para o Brasil na modalidade. Reduzindo o “ruído mental” Silvio Aguiar criou o conceito de “ruído mental” para definir os fatores internos que limitam a performance. Eliminar esse ruído é, para ele, condição indispensável para que o talento de um atleta se manifeste por completo. Por isso, defende que o trabalho psicológico deve começar já na base, envolvendo não apenas os jovens atletas, mas também pais e treinadores. A busca pelo top 10 mundial, reforça ele, exige mais do que habilidade técnica: é preciso disciplina diária, clareza de objetivos e preparo mental para transformar pressão em resultado positivo. Reconhecimento além do tiro esportivo Hoje, Silvio Aguiar é uma das maiores referências em Psicofisiologia do Esporte no Brasil e no exterior, atuando em diferentes modalidades, como o squash, com metodologias que unem Mindfulness, variabilidade da frequência cardíaca e técnicas autógenas. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que essa abordagem multidisciplinar consolidou seu papel como inovador na preparação mental de atletas de alto rendimento. Na Shot Fair Brasil 2025, ele apresentou a palestra “Treinamento mental no tiro esportivo”, compartilhando com o público seus conhecimentos e reforçando a importância da ciência aplicada ao desempenho esportivo. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.squashdoamanha.com/sda-entrevista-silvio-aguiar https://tenoficial.com.br/ftte/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/TREINAMENTO_MENTAL_TIRO_ESPORTIVO https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas
CBC Pump Savana: espingarda clássica com desempenho moderno
26 SEP 2025
A CBC Pump Savana 12GA 28″ é uma espingarda que traduz o encontro entre tradição e modernidade. Seu acabamento em bronze anodizado e a coronha em madeira legítima conferem visual elegante, enquanto a engenharia robusta garante confiabilidade em diferentes contextos. É um equipamento indicado tanto para caçadores quanto para praticantes de tiro esportivo, colecionadores e para situações de defesa patrimonial. Especificações e recursos técnicos Calibre: 12GA, compatível com cartuchos de 70 mm (2¾″) e 76,2 mm (3″). Capacidade: até 11 disparos com cartuchos de 70 mm. Cano: 28″ com banda ventilada, que favorece a precisão e reduz o aquecimento em séries de disparos. Chokes intercambiáveis: cylinder, modified e full, permitindo ajustar o padrão de tiro para diferentes distâncias e usos. Estrutura com receptáculo em alumínio de alta resistência e prolongador de tubo de depósito, que ampliam durabilidade e autonomia. Com cerca de 3,7–3,8 kg e 1218 mm de comprimento total, a Pump Savana mantém equilíbrio entre firmeza e facilidade de manuseio. Mira e operação confiável A massa de mira em fibra óptica é projetada para agilizar a visada, mesmo em condições de iluminação variada. O sistema pump-action assegura cadência constante, confiabilidade e pleno controle em cada disparo. Já a empunhadura em madeira proporciona conforto prolongado, unindo estilo e funcionalidade. Diferentes aplicações Caça: chokes adaptáveis e cano longo para padrões ajustáveis de disparo. Tiro esportivo: precisão elevada e ritmo consistente nos treinos. Defesa patrimonial e CACs: robustez, grande capacidade de disparos e resposta rápida. Essa versatilidade garante que a Savana seja adequada a diferentes perfis de atiradores, unindo eficiência e sofisticação. Acabamento e cuidados essenciais O bronze anodizado atua como proteção contra corrosão e reforça a estética diferenciada do modelo. A manutenção é fundamental: limpeza do cano e do sistema pump após cada uso, lubrificação adequada nos pontos de atrito e verificação dos chokes e da mira garantem maior durabilidade. O armazenamento seguro em ambiente seco preserva ainda mais a integridade da espingarda. Conclusão Combinando resistência, estética clássica e performance, a CBC Pump Savana 12GA 28″ se destaca como uma pump-action completa. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que é uma arma confiável, equilibrada e versátil, capaz de atender tanto a quem busca desempenho prático quanto a quem valoriza tradição e sofisticação. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cbc-lanca-novas-armas-espingarda-savana-novo-ranger-e-mais/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/cbc_taurus_lancamentos_shot_fair_brasil_2025 https://riobravoarmas.com.br/publicacao/rifle_cbc_ranger_lightweight_308
O Brasil na última etapa da Copa do Mundo de Tiro Esportivo, em Ningbo
22 SEP 2025
Entre os dias 7 e 15 de setembro de 2025, a cidade de Ningbo, na China, recebeu a Copa do Mundo de Carabina e Pistola, uma das principais competições do calendário internacional. Ao todo, 320 atletas de 42 países participaram do torneio, incluindo três brasileiros: Felipe Wu, Cassio Rippel e Eduardo Sampaio, sob a liderança do chefe de delegação André Carvalho. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que o Brasil foi o único país da América Latina a marcar presença nesta edição, reforçando sua tradição e compromisso com o esporte. A jornada brasileira começou no dia 10 de setembro, quando Felipe Wu entrou em ação na prova de pistola de ar 10 m masculina. Medalhista olímpico e atualmente 8º no ranking mundial da ISSF, Wu somou 577-18x pontos, terminando em 27º lugar entre 50 competidores. A final ficou restrita aos oito melhores, e o pódio teve domínio chinês: Hu Kai levou o ouro com 242.3 pontos, You Changjie ficou com a prata (241.5) e o suíço Jason Solari conquistou o bronze com 220.4 pontos. Desempenho dos brasileiros No dia 14, Cassio Rippel e Eduardo Sampaio disputaram a prova de carabina em três posições 50 m masculina, que reuniu 72 atletas. Cassio marcou 576-20x, com 193 pontos ajoelhado, 196 de bruços e 187 em pé, terminando em 66º lugar. Eduardo ficou uma posição atrás, somando 575-24x, com pontuação semelhante, mas sem alcançar os oito primeiros que avançaram à final. Na decisão, o destaque foi o tcheco Jiri Privratsky, que conquistou o ouro com 465.3 pontos, após excelente desempenho na fase em pé. O atleta independente Dmitrii Pimenov ficou com a prata (464.3), enquanto o norueguês Jon-Hermann Hegg completou o pódio com 450.6 pontos. No balanço geral, a China liderou o quadro de medalhas com 3 ouros, 4 pratas e 1 bronze, seguida pela Noruega (2 ouros, 1 prata e 1 bronze) e pela Coreia do Sul (1 ouro, 1 prata e 2 bronzes). Ao todo, 11 delegações diferentes subiram ao pódio, evidenciando o alto nível técnico da competição. Para o Brasil, a participação em Ningbo representa uma etapa essencial no ciclo de preparação rumo aos Jogos Pan-Americanos de Lima 2027 e aos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Com o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), os atletas seguem focados em conquistar melhores resultados nas próximas temporadas, ganhando experiência internacional e aprimorando seus desempenhos. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://surtoolimpico.com.br/felipe-wu-foi-o-melhor-brasileiro-na-copa-do-mundo-de-carabina-e-pistola-na-china https://www.cbte.org.br/equipe-brasileira-cbte-tera-tres-atletas-na-copa-do-mundo-de-ningbo-na-china/ https://www.olympics.com/pt/eventos-esportivos/2025-issf-shooting-world-cup-rifle-pistol-ningbo?slug=tiro-esportivo-final-da-pistola-de-tiro-rapido-25m-masculina-copa-do-mundo-de-carabina-pistola-ningbo Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/jogos_panamericanos_junior_2025 https://riobravoarmas.com.br/publicacao/recorde_Caio_de_almeida https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas
Livro resgata memória e protagonismo das mulheres no tiro ao prato olímpico
17 SEP 2025
O livro “Damas do Tiro ao Prato Olímpico Brasileiro”, escrito pela atleta e pesquisadora Ana Marceli Souza, é um marco para o esporte nacional. A publicação recupera a trajetória de mulheres que ajudaram a construir a modalidade no Brasil, reunindo histórias que estavam dispersas ou esquecidas. Lançado no Clube Paranaense de Tiro, em Piraquara (PR), o evento de estreia reuniu atletas, dirigentes e admiradores em uma celebração da memória esportiva. Um projeto nascido da inquietação A iniciativa surgiu quando Ana percebeu a falta de registros consolidados sobre as pioneiras do Tiro ao Prato. Muitas notícias haviam desaparecido da internet e nomes importantes já não eram lembrados. O levantamento inicial, feito em grupos de atletas e membros da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), rapidamente evoluiu para um projeto editorial. A boa receptividade mostrou que havia uma necessidade coletiva de resgatar essas histórias. Conteúdo e relevância histórica A obra destaca a presença feminina em provas como a Fossa Olímpica e o Skeet, relatando vitórias, dificuldades e conquistas marcantes. Mais do que uma cronologia, o livro provoca reflexão sobre a importância de reconhecer o passado para inspirar o futuro. Ao dar visibilidade a essas trajetórias, Ana contribui para que novas gerações de atletas encontrem referências e força em quem abriu os caminhos. Uma construção coletiva Embora seja assinado por Ana Marceli, o projeto tem caráter colaborativo. O prefácio foi escrito por Janice Gil Teixeira e o posfácio por Georgia Furquim Bastos, duas figuras centrais do tiro esportivo feminino. A publicação também contou com contribuições de fotógrafos, atletas e familiares, como Thaíse Christoni, Eneias Mendes e Eduardo Oliveira. Esse esforço conjunto demonstra que o livro é, ao mesmo tempo, uma homenagem e um testemunho coletivo da modalidade. Pesquisa em andamento Mesmo com o lançamento, a autora considera o trabalho apenas um passo inicial. Há lacunas entre 1860 e 1997 que ainda precisam ser documentadas. Com a colaboração das próprias atletas, novas informações, imagens e relatos continuam a ser reunidos. O livro, portanto, é vivo e em constante expansão, refletindo a própria evolução da pesquisa histórica. Impacto e acesso à obra Publicado pela Editora Alexa Cultural, “Damas do Tiro ao Prato Olímpico Brasileiro” já está disponível para compra no site da editora (www.alexaloja.com.br). A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), recomenda! Mais do que uma publicação esportiva, trata-se de um ato de reconhecimento e valorização cultural. A obra consolida-se como inspiração para as atletas de hoje e como legado para as futuras gerações. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.cbte.org.br/lancamento-do-livro-damas-do-tiro-ao-prato-olimpico-brasileiro/ https://www.cbte.org.br/damas-do-tiro-ao-prato-olimpico-brasileiro-por-ana-marceli-souza/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_ao_prato https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas
Rifle CBC Ranger Lightweight: mobilidade, leveza e precisão no .308 Win
12 SEP 2025
O Rifle CBC Ranger Lightweight .308 Win Bolt Action é a evolução da tradicional linha Ranger, criado para entregar alto desempenho com maior praticidade. Com redução de até 15% no peso total, o modelo se adapta às demandas de caçadores e atiradores esportivos que buscam mobilidade sem abrir mão da precisão. O resultado é um rifle moderno, confiável e extremamente funcional. Menos peso, mais conforto O novo projeto trouxe reduções significativas: o cano de 18 polegadas ficou 0,47 kg mais leve e o de 24 polegadas perdeu 0,59 kg. Essa diferença se traduz em menos fadiga para o usuário e maior agilidade durante longas jornadas ou competições. A leveza não compromete a resistência, garantindo ao rifle a mesma robustez da versão anterior. Cano forjado a frio e acabamento fluted Disponível em 18” e 24”, o cano é fabricado em aço bull forjado a frio, sinônimo de durabilidade e desempenho de alto nível. O revestimento Cerakote® assegura proteção contra corrosão, enquanto o acabamento fluted reduz peso e melhora a dissipação do calor. Esses elementos combinados mantêm a estabilidade dos disparos, mesmo em séries prolongadas, além de prolongar a vida útil da arma. Ergonomia e personalização A coronha em polímero reforçado alia leveza e resistência, tornando o uso mais ergonômico. O ferrolho com trancamento de três lugs proporciona operação suave e confiável, enquanto o gatilho ajustável permite ao atirador configurar peso e curso de disparo de acordo com sua preferência. Esses recursos garantem controle absoluto, seja em tiros de precisão ou em práticas esportivas. Desempenho técnico O rifle adota passo de raia de 1:10”, ideal para estabilizar projéteis e oferecer maior precisão em tiros de longa distância. O CBC Ranger Lightweight vem acompanhado de dois carregadores de fábrica, cada um com capacidade para 5+1 disparos. Essa configuração proporciona praticidade e ritmo consistente, tanto para treinos quanto para caçadas. Além disso, o suporte para bandoleira facilita o transporte em qualquer cenário. Versatilidade em destaque Indicado tanto para caçadores quanto para atiradores esportivos, o Ranger Lightweight se adapta a diferentes perfis de uso. Seu conjunto de soluções modernas o coloca no mesmo patamar de rifles importados, mas com a vantagem de ser um produto nacional, com qualidade reconhecida e excelente custo-benefício. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que o CBC Ranger Lightweight .308 Win Bolt Action une leveza, robustez e precisão em um projeto de alto desempenho. Combinando inovação, materiais de ponta e soluções ergonômicas, consolida-se como uma das melhores opções disponíveis no mercado para quem busca eficiência, conforto e confiabilidade em um rifle. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cbc-lanca-novas-armas-espingarda-savana-novo-ranger-e-mais/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/cbc_taurus_lancamentos_shot_fair_brasil_2025
Colecionador de armas: como solicitar ou renovar o CR pela Polícia Federal
08 SEP 2025
O Certificado de Registro (CR) é a autorização que garante ao colecionador de armas praticar sua atividade de forma legal e regulamentada no Brasil. Desde 2025, todo o processo de emissão e renovação é conduzido pela Polícia Federal por meio do sistema eletrônico Sinarm-CAC, disponível no portal gov.br. Solicitação inicial Para obter o CR, o interessado deve preencher o formulário eletrônico no sistema e anexar a documentação exigida: identidade e CPF, certidões negativas de antecedentes criminais, comprovante de ocupação lícita, residência atual e a Declaração de Segurança do Acervo (DSA), que assegura a guarda das armas em local seguro. Além disso, é obrigatório apresentar laudo psicológico e comprovação de capacidade técnica para o manuseio de armas de fogo, ambos emitidos por profissionais credenciados pela Polícia Federal, além do pagamento da taxa correspondente. Regras específicas para colecionadores Colecionadores precisam atender exigências adicionais em relação a outros CACs. As armas de coleção devem ter peças de disparo removidas e, em muitos casos, laudo emitido por museus ou pelo IPHAN para comprovar valor histórico. Caso a coleção seja exposta ao público, entram em vigor regras específicas da Instrução Normativa nº 311/2025, que podem incluir vistorias presenciais. Renovação do CR A renovação também deve ser feita pelo Sinarm-CAC e precisa ser solicitada pelo menos 30 dias antes do vencimento. O processo exige a reapresentação de certidões, novos laudos psicológicos e técnicos, além da confirmação das condições de segurança do acervo. O acompanhamento é feito totalmente online, sendo responsabilidade do colecionador verificar notificações e atender eventuais solicitações da Polícia Federal. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que manter o CR válido é fundamental para exercer a atividade de colecionador dentro das normas brasileiras. O processo digital trouxe mais agilidade e transparência, mas exige organização e atenção aos prazos. Assim, é possível preservar e expandir um acervo de forma segura, responsável e em conformidade com a lei. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-tirar-o-cr-na-policia-federal https://legalmentearmado.com.br/blog/in-dg-pf-311-2025 Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/cac_policia_federal https://riobravoarmas.com.br/publicacao/certificado_de_registro_atirador_esportivo_policia_federal
O caso javaporco: como o Brasil combate essa ameaça invasora
05 SEP 2025
A presença dos javaporcos tornou-se um dos principais desafios ambientais e agrícolas no Brasil contemporâneo. Esses animais, descendentes do cruzamento entre javalis europeus e porcos domésticos, espalharam-se com impressionante rapidez, multiplicando-se em quase todos os biomas do país. Sua força, resistência e alta taxa de reprodução transformaram-nos em uma ameaça difícil de controlar. Origem da invasão A chegada dos javalis à América do Sul remonta à década de 1990, quando produtores da Argentina e do Uruguai apostaram na criação do animal para suprir um mercado gourmet de carnes exóticas. A empreitada fracassou, e muitos exemplares acabaram soltos ou escaparam. Ao entrarem em contato com porcos locais, formou-se o javaporco, híbrido ainda mais agressivo e adaptável. Prejuízos ambientais e econômicos Esses animais se deslocam em bandos, devastando áreas agrícolas, destruindo nascentes e comprometendo ecossistemas inteiros. Lavouras de milho, feijão, sorgo, trigo e cana têm sido as mais atingidas, com perdas que podem chegar a 30% da produção. Além da agricultura, parques ecológicos também sofrem com a invasão, o que afeta o turismo de natureza e ameaça espécies nativas. Outro fator preocupante é a saúde pública: os javaporcos podem facilitar a propagação de doenças como a raiva, transmitida por morcegos que se aproveitam da presença desses animais. Caça regulamentada Diante da gravidade do problema, o Ibama liberou, em 2013, a caça controlada do javali e do javaporco. Eles são os únicos animais cuja caça é permitida no Brasil, já que são classificados como invasores prejudiciais à biodiversidade. Para o abate, é necessário uso de armamento adequado, com destaque para a espingarda calibre 12, considerada eficaz contra o couro espesso do animal. Caçadores autorizados também têm recorrido a recursos modernos, como miras ópticas, rastreadores e armadilhas especializadas. Porém, a reprodução acelerada desses animais — que pode chegar a 150% ao ano — torna insuficiente a simples caça recreativa. Barreiras físicas e tecnologia Produtores rurais têm adotado alternativas de proteção. Cercas adaptadas, como as de trama fechada ou eletrificadas de baixa intensidade, mostram-se soluções viáveis para conter os bandos. Apesar de exigir investimento inicial considerável, essa estratégia garante retorno rápido pela redução significativa das perdas agrícolas em poucas safras. Legislação e responsabilidades A criação, transporte e comercialização de javaporcos estão proibidos no território brasileiro. A fiscalização é realizada por órgãos como Ibama, ICMBio e polícias ambientais, mas o apoio da sociedade é indispensável. Ao avistar animais, a orientação é manter distância e comunicar imediatamente as autoridades competentes. A necessidade de ação integrada A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que o combate ao javaporco só terá sucesso se unir políticas públicas, fiscalização, caça autorizada, barreiras físicas e conscientização da população. Trata-se de um esforço coletivo e contínuo, capaz de proteger a biodiversidade, assegurar a produção agrícola e garantir mais segurança para as comunidades rurais. Para saber mais sobre javaporco e caça, acesse: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2024/03/13/carne-gourmet-como-javali-chegou-ao-brasil-e-virou-pior-predador-agricola.htm https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2018/10/12/javaporco-a-ameaca-que-avanca-sem-controle-pelo-brasil.ghtml Se você se interessou pelo conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/caca_no_brasil
CR atualizado: como solicitar ou renovar pelo sistema da PF — para atirador
03 SEP 2025
O Certificado de Registro (CR) é o documento que abre as portas para a prática legal do tiro esportivo, assim como da caça excepcional e do colecionismo de armas de fogo no Brasil. Desde 2025, a responsabilidade por conceder e fiscalizar esse registro passou do Exército para a Polícia Federal, que agora concentra todas as etapas no sistema digital Sinarm-CAC. O que é o CR e qual sua função O CR não deve ser confundido com posse ou porte de arma. Ele não autoriza que o cidadão ande armado para defesa pessoal, mas sim garante direitos específicos aos CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores). Com o CR válido, é possível adquirir armas de calibres permitidos e restritos dentro dos limites legais, comprar munições em maior quantidade, importar equipamentos e transportar armamentos desmuniciados, desde que vinculados a atividades autorizadas. Atualmente, o documento tem validade de três anos, prazo reduzido em relação ao período anterior de dez anos. Isso exige maior atenção do atirador esportivo, que deve iniciar o pedido de renovação pelo menos 30 dias antes do vencimento. Como solicitar o CR pela primeira vez O processo de emissão do CR é digital e realizado no portal gov.br, por meio do Sinarm-CAC. O interessado deve preencher o formulário eletrônico e anexar toda a documentação exigida. Entre os principais requisitos estão: Documento de identidade e CPF; Certidões negativas da Justiça Federal, Estadual, Eleitoral e Militar (últimos 5 anos); Declaração de não responder a inquérito ou ação penal; Comprovante de residência fixa e ocupação lícita; Declaração de Segurança do Acervo (DSA), indicando cofre ou armário trancado; Laudo psicológico emitido por profissional credenciado pela PF; Comprovação de capacidade técnica obtida com instrutor autorizado; Filiação a clube de tiro, no caso de atiradores esportivos; Pagamento da taxa de concessão do registro. Para jovens entre 18 e 25 anos, é possível obter o CR apenas na categoria de atirador desportivo, utilizando armas do clube sob supervisão. Já colecionadores e caçadores só podem solicitar o documento a partir dos 25 anos. Como funciona a revalidação A revalidação do CR exige a reapresentação de documentos e laudos atualizados, mas acrescenta a necessidade de comprovar a habitualidade no tiro esportivo, conforme o Decreto nº 11.615/2023. A quantidade de treinos e competições varia conforme o nível do atirador, indo de 8 treinos anuais (Nível I) até 20 treinos e 6 competições (Nível III), com pelo menos duas de alcance nacional ou internacional. Além disso, todos os Certificados de Registro de Arma de Fogo (CRAF) do acervo devem estar em situação válida. Para caçadores excepcionais, também é exigida a apresentação de autorizações do Ibama quando houver prática de abate de fauna exótica. Fluxo do processo digital O procedimento segue etapas claras: preenchimento do requerimento no Sinarm-CAC, anexação dos documentos, emissão e pagamento da GRU, e acompanhamento da análise pelo sistema. A Polícia Federal pode solicitar complementações ou realizar vistoria no local de guarda do acervo antes de deferir a solicitação. O CR é disponibilizado em formato digital após aprovação. Considerações finais A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), reconhece que tirar ou renovar o CR junto à Polícia Federal pode parecer burocrático, mas ressalta que é um passo essencial para quem deseja praticar tiro esportivo de forma legal e segura. O documento garante direitos exclusivos ao CAC, ao mesmo tempo em que exige responsabilidades claras, como manter a documentação atualizada, cumprir as exigências de habitualidade e observar os prazos de renovação. Em resumo, o CR é a base para que o atirador esportivo exerça sua atividade dentro da lei, com segurança jurídica e acesso ampliado ao universo das armas legalizadas. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-tirar-o-cr-na-policia-federal https://posseporte.com.br/como-tirar-cr-no-exercito/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/cac_policia_federal https://riobravoarmas.com.br/publicacao/habitualidade_policia_federal https://riobravoarmas.com.br/publicacao/guia_de_trafego_policia_federal
A história de superação e conquistas de Alexandre Galgani
29 AUG 2025
Alexandre Galgani encontrou no tiro esportivo não apenas um esporte, mas uma forma de recomeçar. Em 2002, aos 18 anos, sofreu um acidente ao mergulhar em uma piscina, que causou uma grave lesão na coluna. A perda de movimentos transformou sua rotina e trouxe momentos de incerteza. Contudo, com perseverança e reabilitação, recuperou parte da mobilidade dos braços e, motivado pelo apoio familiar, retomou a antiga paixão pelas armas de pressão. Esse reencontro com o esporte se tornou um caminho de superação e realização pessoal. Caminho até o alto rendimento A dedicação de Galgani logo o levou a integrar a seleção brasileira. Sua estreia em Jogos Paralímpicos aconteceu no Rio 2016, quando o Brasil voltou a ter representantes na modalidade após um longo hiato. Em Tóquio 2020, foi o único brasileiro no tiro esportivo e obteve um 10º lugar que reforçou sua evolução. Essas experiências serviram de aprendizado e preparação para a campanha histórica em Paris 2024. Paris 2024: um marco histórico Na capital francesa, Alexandre Galgani conquistou a primeira medalha paralímpica do Brasil no tiro esportivo. O feito veio na prova R5 Carabina de Ar – 10 m – Posição Deitado Misto SH2, em que registrou 254,2 pontos e assegurou a medalha de prata, ficando atrás apenas do francês Tanguy de la Forest. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que o resultado representou um marco para o país e para a modalidade, mostrando que o Brasil tem potencial para disputar espaço entre as potências internacionais do tiro esportivo paralímpico. Conquistas no ciclo recente Antes da prata histórica, Galgani já acumulava feitos expressivos. Nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, conquistou duas medalhas: ouro na carabina 50m e prata na carabina 10m, com direito a recorde Parapan-Americano. No mesmo ano, ajudou o Brasil a alcançar um bronze inédito no Mundial de Lima, na disputa por equipes, ao lado de Bruno Kiefer e Jéssica Michalack. Esses resultados consolidaram sua posição entre os principais nomes do tiro esportivo paralímpico mundial. Apoio e futuro Integrante do Team TAURUS CBC, Alexandre conta com o suporte de empresas que investem no fortalecimento do tiro esportivo brasileiro. Esse apoio permite que mantenha uma rotina de treinos de alto nível e participe das principais competições internacionais. O futuro de Galgani já está traçado: ele mira a participação no Mundial de 2026, na Coreia do Sul, e sonha com novas conquistas nos Jogos de Los Angeles 2028. Sua trajetória é exemplo de superação e inspiração, mostrando que, com disciplina e paixão, é possível transformar desafios em conquistas históricas. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml https://www.cbte.org.br/95717-2/ https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/alexandre-galgani-atleta-do-team-taurus-cbc-disputara-a-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-na-coreia-do-sul Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_Esportivo_nas_paralimpiadas https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas
A nova pistola Taurus TX9: versatilidade em uma plataforma moderna
27 AUG 2025
Na Shot Fair Brasil 2025, a Taurus apresentou ao público a TX9, um de seus projetos mais ambiciosos. O modelo simboliza o avanço da indústria nacional, combinando modularidade, novos calibres e tecnologias de ponta. Disponível em 9mm e no inovador .38 TPC, a pistola foi pensada para atender desde o mercado civil e esportivo até forças de segurança. Modularidade: quatro versões em uma plataforma A principal característica da TX9 é sua plataforma modular, que permite transformar um único mecanismo interno em subcompacta, compacta, full size e Competition. Essa flexibilidade reduz custos logísticos, facilita a manutenção e garante que diferentes perfis de usuários possam ter suas necessidades atendidas com a mesma arma. Para polícias e militares, é uma vantagem estratégica; para atiradores esportivos, significa praticidade e personalização. Calibre exclusivo: .38 TPC O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber), criado em parceria com a CBC, já se consolidou como alternativa superior ao .380 ACP. É o calibre permitido mais potente no Brasil e rapidamente conquistou espaço entre civis e clubes de tiro, tornando-se um diferencial competitivo da Taurus. Sua performance alia maior potência, controle de recuo e eficiência balística, características que ampliam a experiência do atirador. TX9 Competition: performance esportiva A versão TX9 Competition foi desenvolvida para atender o exigente cenário do tiro esportivo. O modelo se destaca por: cano alongado e compensado, miras elevadas, apoio para a mão auxiliar, janela lateral para carregadores. Esses recursos tornam a TX9 uma plataforma ideal para IPSC, IDSC e outras modalidades de tiro dinâmico, além de apresentar design moderno com opções de cores diferenciadas. Tecnologias que elevam o padrão A TX9 não se limita ao design modular: ela incorpora materiais de última geração, como grafeno, Cerakote® Graphene, DLC e polímero de fibras longas. Isso garante leveza, resistência, proteção contra corrosão e durabilidade superior. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que esses atributos não apenas reforçam a confiabilidade da arma em situações reais, mas também a colocam em sintonia com protocolos militares internacionais. Projeções e mercado Segundo o CEO da Taurus, Salesio Nuhs, a TX9 chegará ao consumidor até o final de 2025. O modelo deve ganhar espaço tanto em clubes de tiro e competições, quanto em licitações policiais e militares, consolidando-se como um produto versátil e estratégico. A TX9 é mais que uma pistola: é a prova do investimento contínuo da Taurus em inovação e protagonismo global. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/taurus-apresenta-na-shot-fair-2025-novos-modelos-em-calibre-38-tpc-a-mais-moderna-pistola-380-gx4-carry-e-a-versao-esportiva-da-plataforma-militar-tx9 https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/taurus-vai-lancar-cinco-armas-em-38-tpc-incluindo-a-nova-tx9-saiba-mais/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/calibre_38_tpc
Guia de Tráfego pelo sistema da PF: veja como emitir online
22 AUG 2025
A emissão da Guia de Tráfego (GT) é um dos procedimentos mais importantes para quem atua como Colecionador, Atirador desportivo ou Caçador (CAC). Desde julho de 2025, essa responsabilidade passou para a Polícia Federal, que concentra em seu sistema digital o controle sobre registros, autorizações e fiscalização do transporte de armas de fogo e munições. O que é a GT e para que serve A Guia de Tráfego é o documento que autoriza o deslocamento de armas de fogo desmuniciadas, acompanhadas de munições devidamente acondicionadas, entre locais de origem e destino previamente informados. A GT é necessária em várias situações, como participação em competições, treinos, caçadas autorizadas ou eventos de exposição. A validade depende do objetivo: até seis meses em treinos e caçadas, e geralmente um mês para competições e exposições. Além disso, o prazo nunca pode ultrapassar a vigência do Certificado de Registro (CR) do solicitante. Quem pode solicitar A GT é restrita a quem possui CR válido na Polícia Federal. Os requisitos variam conforme a atividade: Colecionadores: devem comprovar que os itens integram seu acervo registrado e, em caso de exposição ou manutenção, anexar autorizações específicas. Atiradores desportivos: precisam apresentar inscrição em campeonatos ou comprovação de habitualidade em clubes de tiro. Caçadores expecionais: devem anexar documentos específicos, incluindo autorização do Ibama quando o pedido estiver relacionado ao abate de fauna exótica invasora. Como emitir pelo sistema da PF O pedido é feito pelo Sinarm-CAC, acessível via portal gov.br, com qualquer nível de conta (Bronze, Prata ou Ouro). O navegador Mozilla Firefox é recomendado para evitar falhas técnicas. As etapas incluem: Entrar no Sinarm-CAC pelo gov.br; Preencher o formulário eletrônico com informações pessoais, do CR e da atividade pretendida; Anexar a documentação necessária, como identidade, CR, inscrição em evento, ficha de filiação ou autorizações adicionais; Gerar e pagar a GRU, no valor de R$ 20,00; Acompanhar o processo pelo sistema e aguardar a análise da Polícia Federal; Imprimir a guia após o deferimento, respeitando os prazos e trajetos autorizados. Cuidados obrigatórios A GT é válida somente para os trajetos informados na solicitação. O transporte deve sempre ocorrer com a arma desmuniciada e a munição armazenada em recipiente separado. Além disso, a quantidade de munições transportadas deve respeitar o limite anual previsto em lei. Em caso de indeferimento ou erro no sistema, o requerente pode recorrer ou entrar em contato com o suporte da PF pelo e-mail indicado no Sinarm-CAC. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), reitera que emitir a Guia de Tráfego é fundamental para que CACs realizem suas atividades de forma legal, evitando infrações e garantindo segurança. Mais do que cumprir uma exigência administrativa, trata-se de um mecanismo que fortalece a fiscalização e permite a prática responsável do tiro esportivo, da caça autorizada e do colecionismo no Brasil. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://linade.com.br/policia-federal-publica-mais-dois-documentos-importantes-para-os-cacs/ https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=480242 Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/habitualidade_policia_federal https://riobravoarmas.com.br/publicacao/cac_policia_federal
Anatomia da arma de fogo: conheça cada parte e suas respectivas funções
20 AUG 2025
As armas de fogo representam a convergência entre engenharia, precisão e controle. Cada disparo é resultado de um conjunto de mecanismos que transformam energia química em movimento dirigido, e compreender essa estrutura é essencial para o uso responsável. Mais do que simples peças, cada componente possui uma função indispensável no ciclo de funcionamento. O ciclo do disparo: reação em cadeia O processo inicia-se no gatilho. Ao ser pressionado, ele aciona um sistema interno que atinge a espoleta do cartucho. A reação gera uma explosão controlada, liberando gases que impulsionam o projétil pelo cano. Mesmo havendo variações entre modelos e sistemas, os princípios básicos de funcionamento permanecem os mesmos. Cano e câmara: precisão e resistência O cano, geralmente raiado, estabiliza o projétil, orientando-o até o alvo. Já a câmara, localizada na parte traseira do cano, é onde o cartucho é posicionado para o disparo. Como é o ponto de maior pressão, requer máxima vedação e materiais de alta resistência. A integridade de cano e câmara é determinante para a segurança e a precisão da arma. Sistema de ignição: da ação ao disparo O gatilho aciona o percussor (ou cão), que golpeia a espoleta e inicia a deflagração. Em armas com ação simples ou dupla, a sensibilidade do gatilho pode variar, influenciando diretamente a precisão. Modelos modernos permitem regulagens que favorecem o controle em competições e treinamentos técnicos. Alimentação e ciclagem: continuidade do tiro Em armas semiautomáticas, o ciclo segue com a ejeção do estojo usado e a introdução automática de um novo cartucho. Isso é possível graças à ação conjunta de ferrolhos, molas, carregadores e outras peças móveis. Nos revólveres, esse papel é cumprido pelo tambor giratório, enquanto rifles de ação manual exigem intervenção do atirador a cada disparo. A confiabilidade da arma depende da perfeita harmonia entre alimentação e ciclagem. Estrutura, segurança e empunhadura A armação, ou chassi, integra todos os sistemas. O guarda-mato protege o gatilho, e as travas — manuais ou automáticas — evitam disparos acidentais. A empunhadura garante firmeza e estabilidade ao operador, permitindo maior domínio sobre o disparo. Esses elementos estruturais foram concebidos para equilibrar performance e segurança. Sistema de mira: alinhando intenção e resultado A mira conecta a visão do atirador ao alvo. Pode ser simples (aberta), óptica ou eletrônica, dependendo da modalidade e da distância envolvida. Uma mira adequada potencializa a precisão, mas exige treino e técnica para que o disparo alcance o ponto desejado. Muito além das peças A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que conhecer a anatomia da arma de fogo é um passo essencial para o uso consciente e seguro. Esse entendimento amplia a eficiência no manuseio, facilita a manutenção e fortalece a cultura da responsabilidade no tiro. Cada mola, trava ou trilho integra um sistema que só funciona de forma plena quando todas as partes trabalham em conjunto. Para saber mais sobre partes e componentes da arma, acesse: https://olhardigital.com.br/2025/04/16/ciencia-e-espaco/como-funciona-uma-arma-de-fogo/ https://vidamilitar.com.br/quais-sao-os-elementos-essenciais-de-uma-arma-de-fogo/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/balistica_interna https://riobravoarmas.com.br/publicacao/espoleta_da_municao
Carabina CZ Scorpion chega ao Brasil adaptada para tiro esportivo
18 AUG 2025
Em junho de 2025, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) anunciou a chegada da carabina CZ Scorpion EVO 3 S1 calibre .22 LR ao mercado nacional, consolidando a parceria com a Colt CZ. Produzida pela tradicional Ceská Zbrojovka (CZ), da República Tcheca, a arma preserva o visual e a robustez da plataforma tática original, mas adaptada para uso civil, atendendo especialmente ao público CAC e praticantes de tiro esportivo, recreativo e técnico. De projeto militar a ferramenta esportiva Desenvolvida inicialmente para forças de segurança e operações especiais, a Scorpion EVO 3 S1 foi totalmente redesenhada para atender às exigências legais do uso civil. Em sua configuração em .22 LR, combina aparência agressiva e controle facilitado, resultando em uma arma ideal para treinos de longa duração, competições dinâmicas e formação de novos atiradores. O calibre oferece recuo mínimo e ótimo custo-benefício, tornando-a adequada para IPSC, IDSC e práticas recreativas. A chegada ao Brasil é reflexo direto da estratégia de trazer para o público civil modelos consagrados internacionalmente, reforçando o compromisso da CBC com lançamentos de alto padrão. Estrutura leve, resistente e funcional Pesando 2,22 kg sem carregador, o corpo é construído em polímero reforçado com fibra de vidro, garantindo leveza sem sacrificar a durabilidade. O funcionamento é semiautomático, com ferrolho que permanece fechado após o disparo e alavanca de manejo ambidestra, otimizando o manuseio. O cano forjado a frio de 200 mm (8") vem com rosca M18x1 e redutor de clarão, permitindo instalar supressores ou compensadores. As miras mecânicas originais são ajustáveis, enquanto o trilho Picatinny no topo e nas laterais amplia as opções de personalização com red dots, lunetas e outros acessórios. Ergonomia e adaptabilidade A coronha retrátil, dobrável e com ajuste telescópico é pensada para garantir conforto e versatilidade. Aberta, a arma mede 665 mm; dobrada, apenas 420 mm, facilitando transporte e uso em espaços limitados. A empunhadura ajustável possibilita modificar a distância do gatilho, favorecendo precisão e conforto. A desmontagem é simples e dispensa ferramentas, tornando a limpeza e manutenção rápidas e práticas. O carregador comporta 10+1 disparos, com funcionamento confiável mesmo em uso intenso. Uma plataforma moderna para o tiro esportivo A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que a Scorpion EVO 3 S1 em .22 LR oferece modularidade, durabilidade e precisão, permitindo que o atirador personalize o equipamento conforme sua modalidade e objetivo. Seu desempenho confiável e a possibilidade de ajustes a tornam uma das opções mais completas do mercado. Com a distribuição nacional pela CBC, os brasileiros passam a ter acesso a uma das carabinas mais populares do mundo, agora em versão adaptada para a realidade esportiva. É uma arma feita para evoluir junto ao atirador, entregando performance e segurança em qualquer cenário de tiro recreativo ou competitivo. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-anuncia-venda-armas-da-cz-veja-fotos/ Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/rifle_cz_457_training_2lr https://riobravoarmas.com.br/publicacao/pistola_cz_shadow_blue https://riobravoarmas.com.br/publicacao/pistolas_cz_p10c_p7
Brasil fecha Pan Júnior 2025 com cinco medalhas no tiro esportivo
15 AUG 2025
A campanha brasileira no tiro esportivo dos II Jogos Pan-Americanos Júnior, realizados em Assunção, Paraguai, terminou com resultados expressivos e a confirmação do talento da nova geração. Ao todo, o Brasil conquistou cinco medalhas — uma de ouro, uma de prata e três de bronze —, com desempenhos de destaque tanto nas provas individuais quanto nas disputas mistas. Confira todos os detalhes abaixo, neste artigo especial da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Medalhas individuais e recordes O grande momento da competição veio com Hussein Daruich, que garantiu o ouro na Fossa Olímpica Masculina ao vencer o argentino Joachin Cisneros por 41 a 39 na final. Além do título, Hussein assegurou vaga para os Jogos Pan-Americanos de Lima 2027. No feminino, Ellen Mendes manteve a boa fase e conquistou o bronze na Fossa Olímpica, consolidando a presença brasileira no pódio da modalidade. Na Pistola de Ar Masculino, Caio de Almeida conquistou a prata após uma classificatória de alto nível, somando 574 pontos — novo recorde pan-americano júnior — e alcançando o Índice Mundo. Na final, o brasileiro foi superado apenas pelo chileno Diego Parra, ficando à frente de José Aguillera, também do Chile. Força nas provas mistas O encerramento da participação brasileira foi marcado por mais dois pódios. Na Pistola de Ar Mista, Caio de Almeida e Ana Beatriz Silva venceram a dupla mexicana formada por Mia Rosales e Pedro Quintero por 17 a 15, garantindo o bronze. Já na Fossa Olímpica Mista, Hussein Daruich e Ellen Mendes mostraram consistência e sintonia, dominando grande parte da prova e vencendo a Guatemala por 40 a 30 na disputa pelo terceiro lugar. Participações relevantes Outros atletas também representaram bem o país. Ana Beatriz Silva chegou à final da Pistola de Ar Feminino e terminou em oitavo lugar. Thor Barcelos foi o 17º na Pistola de Ar Masculino, enquanto Luana Bizotto e Emanuel Lacerda encerraram a Carabina de Ar Mista na 12ª colocação. Com cinco medalhas, recordes e índices internacionais, o Brasil encerrou o Pan Júnior 2025 reforçando a força de sua base no tiro esportivo e se projetando para desafios futuros, incluindo o Pan de Lima 2027 e competições de nível olímpico. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.cbte.org.br/a-forca-da-nova-geracao-do-tiro-esportivo-brasileiro/ https://www.olimpiadatododia.com.br/tiro-esportivo/700211-pan-junior-tiro-esportivo-do-brasil-soma-dois-bronzes/ https://ge.globo.com/mt/noticia/2025/08/12/pan-junior-caio-almeida-conquista-prata-e-bronze-no-tiro-esportivo.ghtml Se você se interessou por esse assunto, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/recorde_Caio_de_almeida https://riobravoarmas.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_esportivo_2025
Recuo da arma: como entender e controlar essa força com técnicas e recursos
13 AUG 2025
No tiro esportivo, tático ou recreativo, o recuo é uma realidade inevitável que influencia diretamente o desempenho e a segurança. Essa força, sentida pelo atirador no instante do disparo, vai muito além de um incômodo físico: ela pode afetar a precisão, a cadência e até a postura. Embora não seja possível eliminá-lo completamente, existem métodos e tecnologias que permitem reduzi-lo e administrá-lo de forma eficaz, como você verá abaixo, neste artigo especial da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). O que é o recuo e por que acontece O recuo é a reação física gerada quando o projétil é impulsionado para frente, resultando no movimento contrário da arma para trás — fenômeno descrito pela Terceira Lei de Newton. A intensidade dessa força depende de fatores como calibre, massa e velocidade do projétil, tipo e quantidade de pólvora, peso da arma e design do cano. O recuo percebido pelo atirador, porém, também é influenciado pela forma como a energia é distribuída e absorvida. Armas de mesmo calibre, mas com estruturas distintas, podem transmitir sensações muito diferentes. Efeitos no desempenho O recuo excessivo pode atrapalhar a pontaria, dificultar o controle da arma e reduzir a velocidade entre disparos, especialmente em modalidades dinâmicas como IPSC. O desconforto prolongado pode levar a vícios de postura ou até à evasão de calibres mais potentes, limitando a evolução técnica. Controlar essa força é, portanto, parte integrante do desenvolvimento de qualquer atirador. Tecnologias e recursos para mitigação O mercado oferece diversas soluções para suavizar o impacto: Soleiras amortecedoras de gel ou borracha de alta densidade reduzem o choque no ombro. Sistemas hidráulicos ou pneumáticos integrados, como o Kick-Off da Beretta, diminuem significativamente a força percebida. Coronhas ajustáveis permitem adaptar a arma ao corpo, distribuindo melhor a energia do disparo. Aumento de massa da arma ou adição de pesos estratégicos ajudam a absorver o impacto. Cones de forçamento alongados tornam a transição do cartucho para o cano mais suave, reduzindo o tranco inicial. A importância da escolha da munição A carga propulsora e o peso do projétil influenciam diretamente no recuo. Cartuchos com projéteis mais leves ou menor quantidade de pólvora geram menos reação, sendo ideais para treinos prolongados ou para iniciantes. Por exemplo, substituir uma carga de 32 g por uma de 28 g pode reduzir o recuo em cerca de 15%, sem comprometer tanto a precisão em tiros controlados. Ainda assim, para situações que demandam maior energia de impacto, essa redução pode não ser indicada. Ajustando eficiência e conforto O recuo não deve ser visto como barreira, mas como elemento técnico a ser administrado. Com conhecimento, prática e a escolha adequada de arma, munição e acessórios, o atirador melhora não só o conforto, mas também a segurança e a performance. Entender essa força é parte fundamental para se tornar um praticante mais completo e consciente! Para saber mais sobre recuo da arma, acesse: https://revistapedana.com/artigos/uma-rapida-visao-sobre-recuo-da-arma/ https://revistapedana.com/artigos/cone-forcamento-e-a-intensidade-do-recuo-nas-espingardas/ https://infoarmas.com.br/e-possivel-configurar-seu-armamento-com-municoes-mais-pesadas-e-ainda-assim-manter-o-recuo-controlado/ Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/balistica_interna https://riobravoarmas.com.br/publicacao/BALISTICA_EXTERNA
CZ P-10C e CZ P7: novas pistolas calibre .380 chegam ao Brasil
11 AUG 2025
Em junho de 2025, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) anunciou oficialmente o início da distribuição das pistolas CZ no Brasil, consolidando sua aliança com o grupo Colt CZ. A estreia no mercado nacional será marcada por dois modelos em calibre .380 Auto: a versátil CZ P-10C e a compacta CZ P7, com previsão de entrega a partir de outubro de 2025. Expansão da parceria e inovação no portfólio O lançamento reforça a posição estratégica da CBC como líder no fornecimento de armas civis de alta qualidade. A chegada oficial da CZ ao Brasil eleva o padrão das armas curtas disponíveis no país, trazendo modelos reconhecidos internacionalmente pelo desempenho, durabilidade e ergonomia. Voltadas ao público civil, as novas pistolas atendem tanto atiradores esportivos quanto usuários que buscam eficiência e confiabilidade para defesa pessoal. CZ P-10C: projeto moderno e confiabilidade elevada A CZ P-10C alia operação semi-automática ao sistema striker-fired híbrido, oferecendo desempenho consistente mesmo em uso intenso. Pesa 740 g, possui cano de 102 mm, comprimento total de 187 mm e capacidade para 15 disparos no calibre .380 Auto. Entre seus recursos, destacam-se miras metálicas luminescentes para visada rápida, estrutura em polímero reforçado com fibra de vidro e mecanismos de segurança como barra no gatilho e bloqueio do percussor. A empunhadura DiFEND com texturização agressiva garante firmeza, enquanto o retém ambidestro do carregador facilita a adaptação a diferentes perfis de atiradores. CZ P7: compacta, robusta e prática Mais curta e um pouco mais pesada que a P-10C, a CZ P7 mantém o sistema striker-fired híbrido, pesando 780 g e com cano de 95 mm. É uma opção compacta que preserva a precisão e a durabilidade típicas da marca. Sua estrutura em polímero reforçado assegura resistência, enquanto as ranhuras frontais e traseiras no ferrolho facilitam o manuseio. O modelo é acompanhado por dois carregadores, case rígido e miras luminescentes. A empunhadura anatômica proporciona controle confortável, mesmo após longos períodos de uso. Mais qualidade e opções para o público brasileiro A introdução das CZ P-10C e CZ P7 amplia as alternativas para o atirador civil no Brasil, oferecendo modelos que unem tecnologia moderna, confiabilidade mecânica e acabamento de alto padrão. Com a distribuição oficial da CBC, os consumidores contam ainda com suporte técnico e garantia nacional, acrescenta a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Um passo importante para o setor armamentista nacional Ao trazer modelos consagrados da CZ para o Brasil, a CBC reafirma seu compromisso com a inovação e a ampliação do acesso a armas de alto desempenho. Essa iniciativa marca um avanço no mercado civil, democratizando o acesso a equipamentos de nível internacional. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-anuncia-venda-armas-da-cz-veja-fotos/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/pistola_cz_shadow_blue https://riobravoarmas.com.br/publicacao/rifle_cz_457_training_2lr
Habitualidade com arma emprestada passa a ser válida, diz Polícia Federal
08 AUG 2025
Em 5 de agosto de 2025, a Polícia Federal publicou o Ofício Circular nº 8/2025, que estabelece novos parâmetros para a comprovação de habitualidade por parte dos atiradores desportivos (CACs) com 25 anos ou mais. A medida foi emitida pela Delegacia de Controle de Armas de Fogo (DELEARM/DREX/SR/PF/RJ) e representa um esforço para uniformizar os procedimentos após a transição da fiscalização do Exército para a PF. Fim da obrigatoriedade do uso de arma própria O ponto central da mudança está na flexibilização do armamento utilizado para fins de habitualidade. Ao contrário do que vinha sendo exigido pelo Exército — que obrigava o uso de arma registrada no nome do CAC —, a Polícia Federal reconheceu que não há base normativa para essa exigência. A partir de agora, a habitualidade pode ser realizada com: Arma própria; Arma da entidade de tiro a que o CAC é vinculado; Arma de terceiro presente no momento da prática. A única exigência é que a arma seja representativa do grupo de armamento apostilado no Certificado de Registro do atirador. Regras específicas para cada situação O ofício detalha diferentes cenários, garantindo clareza para os clubes e atiradores: CAC nível 1 sem arma registrada: pode cumprir a habitualidade com arma do clube ou de terceiro, desde que o armamento pertença ao grupo autorizado para seu nível. A cessão deve ser controlada e registrada, nos termos da Portaria COLOG nº 260/25. CAC com arma registrada: está autorizado a praticar com sua arma, com a do clube ou com a de outro atirador presente, sendo necessário utilizar ao menos uma arma de cada grupo apostilado no CR, sem obrigação de usar todas as armas do acervo pessoal. CAC com arma de uso restrito: também pode usar armamento do clube ou de terceiro, desde que a arma represente o grupo restrito apostilado ao CR e haja documentação de cessão formal, com dados do cedente, cessionário e do armamento. A documentação da cessão é obrigatória e deve ser emitida pela entidade onde a prática ocorre. Consolidação normativa e segurança jurídica O novo ofício substitui o anterior (nº 3/2025) e foi elaborado com base em solicitações de representantes do setor, como o Pró-Armas RJ. A assinatura do delegado Marcelo Daemon reforça a legitimidade do novo entendimento, que prioriza a legalidade, a clareza normativa e a viabilidade da prática esportiva. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a atualização representa um avanço para os CACs e as entidades de tiro, oferecendo regras coerentes com a legislação vigente e afastando exigências sem respaldo legal. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-nao-precisa-usar-arma-propria-na-habitualidade-diz-pf/ https://linade.com.br/policia-federal-esclarece-habitualidades-de-cacs-maiores-de-25-anos-em-novo-oficio-oficial/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/cac_policia_federal
Chega ao Brasil o rifle CZ 457 Training: tradição e precisão no calibre .22
06 AUG 2025
Em junho de 2025, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) anunciou oficialmente a chegada do rifle CZ 457 Training calibre .22LR ao mercado civil brasileiro, consolidando mais um avanço na parceria com o grupo Colt CZ. Produzido pela prestigiada fabricante tcheca Ceská Zbrojovka (CZ), o modelo combina engenharia de precisão, confiabilidade e acabamento refinado, sendo voltado para atiradores que buscam alto desempenho em treinamentos, competições e prática recreativa de precisão. Projeto voltado para formação e desempenho O CZ 457 Training é o resultado da evolução da linha rimfire da CZ, substituindo modelos anteriores com melhorias significativas. Seu cano forjado a frio, com 24 polegadas de comprimento, oferece durabilidade e precisão excepcionais, qualidades fundamentais para tiros técnicos e consistentes. A coronha em madeira nobre envernizada confere ao rifle um visual clássico e elegante, sem abrir mão do conforto e da ergonomia. O equilíbrio de peso e a construção sólida proporcionam controle e estabilidade, facilitando o aprendizado e permitindo disparos mais precisos mesmo em sessões prolongadas. Funcionalidade e ajustes personalizados O sistema por ferrolho com curso de 60° garante ciclagem ágil e suave, mantendo a cadência de disparos durante o treino. O indicador visual do percussor reforça a segurança e o controle operacional. O carregador tem capacidade para cinco munições .22LR, enquanto o gatilho ajustável em peso e curso permite personalizar a experiência de disparo de acordo com o perfil do usuário. As miras abertas apresentam ajuste de régua na parte traseira e massa fixa na dianteira, ideais para avaliar progressos de desempenho. O cano com rosca 1/2x20 UNF possibilita a instalação de supressores ou outros dispositivos. Equilíbrio entre leveza e robustez Com 2,9 kg e 1.080 mm de comprimento total, o CZ 457 Training mantém estabilidade sem sacrificar a mobilidade. Sua ergonomia favorece sessões de tiro mais longas, e a desmontagem simples, sem necessidade de ferramentas, facilita a limpeza e o transporte. Versátil, o modelo se adapta a diferentes usos: treinos de precisão, instrução básica, lazer ou colecionismo. Para CACs, é uma opção sólida que alia técnica, resistência e capacidade de adaptação. Tradição e inovação para o público brasileiro A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a entrada do CZ 457 no Brasil reforça o compromisso da CBC em disponibilizar ao público civil armamentos consagrados no exterior, com suporte técnico e garantia local. É um rifle que une tradição e modernidade, oferecendo alto desempenho desde o primeiro disparo. Para saber mais, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-anuncia-venda-armas-da-cz-veja-fotos/ Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/pistola_cz_shadow_blue
O gênio por trás do tambor rotativo: Samuel Colt e o nascimento do revólver
04 AUG 2025
Muito antes de o revólver se tornar um ícone do Velho Oeste e da cultura armamentista mundial, um jovem americano já imaginava uma arma portátil, eficiente e capaz de realizar vários disparos sem recarga imediata. O nome por trás dessa revolução era Samuel Colt, um inventor incansável e estrategista industrial que mudou para sempre o rumo da engenharia de armas de fogo. Da juventude criativa à primeira patente Samuel Colt nasceu em Hartford, Connecticut, em 1814. Fascinado por mecanismos desde cedo, foi ainda adolescente que concebeu o conceito de um tambor rotativo alimentando uma arma com múltiplos tiros. Conta-se que a ideia veio ao observar o sistema de catracas de um navio, que inspirou o funcionamento giratório do cilindro. Em 1835, patenteou seu projeto na Inglaterra e, no ano seguinte, nos Estados Unidos. Pouco depois, criou a Patent Arms Company, em Paterson. Embora a empresa não tenha sobrevivido financeiramente além de 1842, foi nela que o revólver Colt começou a ganhar forma. Guerra, estratégia e o sucesso definitivo A consagração chegou com a Guerra Mexicano-Americana. Os Texas Rangers e o Exército americano adotaram seus revólveres com entusiasmo, e Colt teve a chance de retomar sua jornada com um novo empreendimento. A colaboração com o Capitão Samuel Walker resultou no poderoso Colt Walker, símbolo de robustez e superioridade bélica. Mas o grande diferencial de Colt estava na produção. Ele criou um sistema de fabricação baseado em peças intercambiáveis, produção em série e divisão de tarefas, com uso de máquinas a vapor. Esse modelo organizacional antecipou os processos industriais que moldariam o século XX. Uma marca global antes da globalização A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), observa que Samuel Colt compreendeu como poucos o valor do marketing e das relações diplomáticas. Em 1851, estabeleceu uma fábrica na Inglaterra e passou a oferecer armas customizadas a líderes de Estado, entre eles czares russos e monarcas europeus. Ao transformar suas armas em símbolos de prestígio, ele expandiu a marca Colt para além das fronteiras norte-americanas. Além disso, seu envolvimento com projetos como os cabos submarinos de telégrafo demonstrava seu interesse por inovações tecnológicas que iam além das armas. O fim de uma era, o início de um legado Durante os primeiros anos da Guerra Civil Americana, Samuel Colt forneceu armamento para as forças da União. Faleceu em 1862, aos 47 anos, deixando uma empresa com centenas de funcionários e mais de 400 mil armas produzidas. Após sua morte, sua esposa Elizabeth Colt assumiu os negócios. A Colt Firearms se consolidaria como uma das maiores referências no setor armamentista por décadas. Mais do que armas, Samuel Colt deixou um modelo de pensamento: inovação, eficiência e visão global. Como disse um jornalista da época: "Se Lincoln libertou os homens, foi Colt quem os tornou iguais". Para saber mais sobre Samuel Colt, o inventor do revólver, acesse: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/samuel-colt.htm https://www.tupaense.com.br/2020/07/06/a-origem-do-revolver/ Se você se interessou por esse assunto, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/HISTORIA_E_EVOLUCAO_DAS_ARMAS_DE_FOGO https://riobravoarmas.com.br/publicacao/historia_do_armamento_nos_estados_unidos
Caio de Almeida iguala recorde de Felipe Wu intacto há 14 anos
01 AUG 2025
Um dos nomes mais promissores do tiro esportivo brasileiro, Caio de Almeida, de apenas 21 anos, alcançou uma marca histórica ao somar 582 pontos na prova de Pistola de Ar Masculino durante a 3ª Prova Centralizada de Carabina e Pistola. A competição foi realizada nas instalações da Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro, e o feito o coloca lado a lado com um dos maiores nomes do esporte no país. Com esse desempenho, Caio igualou o recorde brasileiro júnior estabelecido por Felipe Wu, conquistado em 2009 e repetido em 2011, permanecendo como a maior pontuação da categoria por 14 anos. Wu, que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016, agora vê sua marca dividida com uma nova geração que surge com força. Início marcado por improviso e determinação A trajetória de Caio de Almeida é carregada de exemplos de superação. Ele ingressou nas competições em 2019, participando da etapa final do Campeonato Brasileiro mesmo sem ter uma pistola própria para competir. A oportunidade só surgiu graças ao empréstimo feito por Tânia Giansante, ex-atiradora olímpica. Apesar de usar um equipamento antigo e não ter uma preparação específica, Caio surpreendeu ao alcançar a final e somar mais de 500 pontos. No ano seguinte, decidiu iniciar treinos regulares com o técnico Silvio Aguiar, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia. A dedicação deu frutos logo em sua primeira participação oficial após o início dos treinos: foi campeão da final do Campeonato Brasileiro com 560 pontos, firmando-se como um nome forte para o futuro da modalidade. Ascensão internacional e novos rumos Com os bons resultados, Caio passou a integrar a seleção brasileira júnior em 2021 e logo foi convocado para representar o Brasil nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Cali. Lá, conquistou duas medalhas importantes: prata na disputa individual e bronze na prova em dupla mista ao lado de Sara Lais, consolidando seu desempenho internacional. Em 2024, sua preparação entrou em uma nova fase com a troca de comando técnico. Agora sob os cuidados dos treinadores Vladimir e Silveiro, Caio iniciou um ciclo de aprimoramento voltado à performance de alto rendimento em competições internacionais, focando principalmente na preparação para desafios futuros. Caminho rumo ao Pan de Assunção e Lima 2027 Em 2025, o atleta conquistou classificação para os II Jogos Pan-Americanos Júnior, que acontecerão em Assunção, no Paraguai. A competição tem um peso estratégico na carreira de Caio: os vencedores de cada prova garantem vaga automática para os Jogos Pan-Americanos de Lima 2027, um dos objetivos centrais na trajetória do jovem atirador. Um símbolo de disciplina e inspiração A história de Caio de Almeida demonstra que talento, aliado ao esforço constante, pode vencer barreiras e transformar limitações em conquistas. De uma estreia improvisada até igualar um recorde nacional, seu percurso inspira jovens atletas em todo o país. “Treinar com regularidade, manter a mente no lugar e confiar no processo”, afirma o atleta, que hoje se firma como uma das maiores promessas do tiro esportivo brasileiro. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que a marca alcançada por Caio não representa apenas um recorde igualado, mas sim a confirmação de uma jornada construída com coragem, foco e consistência. Para saber mais sobre o novo recorde de Caio Almeida, acesse: https://www.cbte.org.br/101450-2/ https://ge.globo.com/mt/noticia/2025/07/21/caio-almeida-iguala-recorde-de-medalhista-olimpico-e-destaca-mato-grosso-no-tiro-esportivo.ghtml Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_esportivo_2025 https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas
Pistola CZ Shadow 2 Blue chega ao Brasil com opções em .380 e 9mm
30 JUL 2025
Com a ampliação de sua parceria com a Colt CZ, a CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos) reforça seu papel de protagonismo no fornecimento de armamentos civis de alto desempenho no Brasil. Em junho de 2025, foi anunciada oficialmente a chegada da CZ Shadow 2 Blue, uma das pistolas mais prestigiadas do tiro esportivo mundial, agora em distribuição nacional. Além da versão em calibre .380 Auto, a pistola também estará disponível em 9mm, expandindo o leque de opções para atiradores e CACs que valorizam potência, precisão e refinamento técnico. Desempenho competitivo com DNA europeu A CZ Shadow 2 Blue é uma evolução da linha Shadow, reconhecida internacionalmente por sua excelência nas pistas de IPSC. Com estrutura em aço usinado e acabamento oxidado resistente, o modelo entrega robustez e estabilidade excepcionais, mesmo sob uso intenso. A arma pesa 1.330 gramas e oferece equilíbrio notável, o que contribui para maior controle do recuo e facilita sequências rápidas de disparos. Seu cano de 120 mm foi desenvolvido para aprimorar o rendimento balístico e a precisão dos agrupamentos, beneficiando tanto iniciantes quanto atiradores experientes. O sistema de ação SA/DA (simples e dupla) proporciona flexibilidade de operação em diversas situações, seja em treinamentos técnicos ou na prática esportiva de alto rendimento. Ergonomia e recursos técnicos aprimorados A mira frontal em fibra óptica aliada à alça de mira ajustável compõem um sistema ideal para alvos rápidos e ambientes com variação de luz, permitindo reações precisas em diferentes condições. O acabamento azul anodizado presente na empunhadura, botão do carregador e outros componentes externos, confere à pistola uma estética sofisticada sem abrir mão da funcionalidade. O carregador ajustável e o gatilho de resposta suave são diferenciais pensados para reduzir tempos de reação e oferecer conforto ao longo de sessões prolongadas. Cada detalhe da Shadow 2 Blue foi desenhado para atender a uma performance de alto nível técnico, com confiabilidade mecânica e estabilidade no disparo. Calibre 9mm: mais potência e versatilidade Com a inclusão da versão em calibre 9mm, o modelo ganha ainda mais força no mercado, ampliando seu alcance junto a atiradores que priorizam munição de maior energia e penetração. Essa nova configuração atende tanto às exigências do tiro esportivo quanto às demandas operacionais de CACs e profissionais da segurança. Acompanha o modelo um kit com três carregadores de 18 tiros, assegurando autonomia superior em treinos, provas e uso contínuo. A Shadow 2 Blue, em qualquer uma de suas versões, representa a união entre tradição europeia e tecnologia de ponta. Inovação com suporte nacional Mais do que um novo produto, a chegada da CZ Shadow 2 Blue simboliza o avanço de uma política estratégica da CBC: oferecer ao público brasileiro armamentos consagrados mundialmente com distribuição estruturada, garantia local e apoio técnico qualificado. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que essa cooperação com a Colt CZ posiciona o Brasil no centro de um novo ciclo de modernização e acesso a plataformas internacionais de excelência. A CZ Shadow 2 Blue, seja em .380 Auto ou 9mm, surge como uma ferramenta de referência para quem exige confiabilidade, controle absoluto e acabamento de alto padrão. Uma escolha que responde com precisão às expectativas do mercado civil esportivo. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-anuncia-venda-armas-da-cz-veja-fotos/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/cbc_taurus_lancamentos_shot_fair_brasil_2025
Simuladores de tiro esportivo: precisão e prática no ambiente digital
28 JUL 2025
O tiro esportivo tem ganhado novas formas de expressão fora dos estandes tradicionais, principalmente por meio dos simuladores virtuais. Com o avanço dos gráficos, da física e da interatividade, esses jogos digitais permitem ao praticante vivenciar situações realistas de prova sem sair de casa. Os simuladores não apenas oferecem entretenimento, mas também exercem papel complementar no treinamento de habilidades como tempo de reação, reconhecimento de padrões e tomada de decisão. Tecnologia a favor da prática esportiva Simuladores modernos têm se tornado aliados frequentes de atiradores de diferentes níveis. Um dos destaques é o Practical Shooting Simulator, que se destaca por sua abordagem técnica voltada para o IPSC, USPSA e outras disciplinas de tiro prático. Permite ao usuário construir percursos, testar estratégias de movimentação, e até exportar os layouts das pistas para uso em treinos reais. Ao integrar planejamento e execução, esse simulador transforma o computador em um campo de testes para mente e reflexos. Seu diferencial está em simular não apenas o disparo, mas toda a lógica por trás de um bom desempenho competitivo. Para baixar, acesse: Practical Shooting Simulator Imersão visual e experiência de campo Outro simulador que vem se destacando é o Sport Shooter, inspirado em ambientes abertos e com estética de campo britânico. Proporciona uma experiência imersiva com modalidades como Tiro ao Prato e desafios com cronômetro, integrando cenários de floresta, lagos e colinas. Esse tipo de ambientação é ideal para quem busca praticar com foco em precisão e adaptação a terrenos variados. A atenção aos detalhes torna a experiência próxima da realidade, sendo útil inclusive para caçadores e praticantes de tiro esportivo em áreas abertas. Para baixar, acesse: Sport Shooter Benefícios do treino virtual Os simuladores de tiro esportivo ajudam no desenvolvimento de técnicas e na preparação mental para competições reais. Mesmo que não substituam a prática com armas verdadeiras, são excelentes para reforçar aspectos como memória muscular, disciplina tática e leitura de cenário. Além disso, oferecem um ambiente de aprendizado seguro e acessível, com custo muito inferior ao de treinamentos presenciais. Outro ponto importante é o aspecto social: muitos desses jogos permitem o compartilhamento de fases e a troca de experiências com outros jogadores. Isso cria uma comunidade que valoriza o esporte e promove crescimento técnico por meio da colaboração. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que simuladores de tiro esportivo são ferramentas modernas que unem diversão, aprendizado e preparação técnica. Seja para iniciantes que desejam conhecer melhor as modalidades ou para atletas que buscam treinar fora do estande, eles ampliam as possibilidades de envolvimento com o esporte. A tecnologia, quando bem utilizada, transforma o digital em aliado da precisão — e coloca o alvo ao alcance de todos. Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://revolutionarms.com.br/publicacao/modalidades_de_tiro_esportivo https://revolutionarms.com.br/publicacao/dicas_para_iniciantes_no_tiro_esportivo
Balística externa: o que acontece com a munição entre o disparo e o alvo?
25 JUL 2025
A trajetória de um projétil fora do cano é mais do que uma linha reta em direção ao alvo — é um fenômeno complexo, repleto de variáveis físicas e ambientais. A balística externa trata exatamente desse percurso, analisando o comportamento do projétil após sair da arma até atingir seu destino final. Seja no esporte, na defesa pessoal ou na caça, entender esses princípios é o primeiro passo para dominar a precisão. O instante crucial: balística de transição Antes de mergulhar completamente na balística externa, é necessário compreender o que acontece logo após o disparo. A chamada balística de transição é o momento entre a saída do projétil do cano e o início de seu voo livre. Nessa fração de segundo, os gases da combustão ainda influenciam o projétil, podendo gerar instabilidade caso a boca do cano esteja irregular ou o projétil não esteja perfeitamente alinhado. Dispositivos como compensadores, supressores e bocais com corte angular influenciam diretamente nesse momento delicado. Um pequeno desvio nessa fase pode comprometer toda a trajetória. No ar: forças que moldam o caminho Ao entrar no espaço aberto, o projétil passa a ser governado por quatro forças principais: Gravidade, que constantemente o puxa para baixo; Arrasto do ar, que o desacelera e reduz sua estabilidade; Vento, que altera lateralmente seu curso; Características físicas, como massa, forma e velocidade. Quanto melhor o coeficiente balístico de um projétil, mais eficiente será seu voo, resistindo melhor ao ar e mantendo sua velocidade por mais tempo. Projéteis com formato ogival e peso adequado são os mais indicados para trajetórias mais longas e estáveis. Linha de visada e ajuste da mira A trajetória do projétil é sempre curva, mas a mira da arma aponta em linha reta. A regulagem correta entre essas duas linhas é feita por meio da zeragem, que determina a distância ideal onde o ponto de impacto coincidirá com o ponto visado. Zerar uma arma significa encontrar o ponto exato onde mira e trajetória se cruzam. Isso permite prever a queda do projétil em distâncias maiores e ajustar a pontaria com maior confiança. A prática comum de ajustar o impacto alguns centímetros acima do alvo a 100 metros é uma forma de maximizar a efetividade em distâncias intermediárias. Dispersão e energia nas espingardas No caso das espingardas, o comportamento é distinto. Em vez de um único projétil, dispara-se uma carga múltipla de pequenos bagos, cuja velocidade é inferior e cuja dispersão aumenta com a distância. A chamada rosada é influenciada por fatores como choke, numeração da munição e material dos bagos. Bagos de chumbo tendem a manter melhor desempenho balístico em relação aos metálicos mais leves, especialmente em distâncias médias. Por isso, a escolha da carga deve levar em conta o tipo de alvo e o alcance pretendido. Conclusão: ciência a favor da precisão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), reafirma que conhecer a balística externa é essencial para transformar cada disparo em um ato técnico, consciente e eficaz. Compreender as variáveis envolvidas permite ao atirador tomar decisões mais acertadas, desde a escolha do calibre até o ajuste do equipamento. A física por trás de cada disparo revela que o verdadeiro domínio do tiro vai muito além do simples puxar do gatilho. Para saber mais sobre balística externa, acesse: https://cctrb.org.br/balistica/ Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/balistica_interna https://riobravoarmas.com.br/publicacao/balistica_terminal
Premiações da LINADE trazem reconhecimento e incentivo a atletas e clubes
23 JUL 2025
O tiro esportivo nacional atravessa um momento de fortalecimento sem precedentes. A combinação entre crescimento técnico, expansão regional e engajamento institucional tem colocado o Brasil em posição de destaque. No centro dessa evolução está a Liga Nacional Dos Atiradores Desportivos (LINADE), que em 2025 reafirmou seu papel como protagonista ao promover premiações que reconhecem a dedicação dos atletas e o papel essencial dos clubes de tiro em todo o país. Um palco à altura dos campeões: Shot Fair Brasil Durante a Shot Fair Brasil 2025, o mais importante evento de armas da América Latina, a LINADE realizou a premiação da temporada 2024-2025 do Shot Fair Pistols, reunindo entusiastas, profissionais e os principais nomes do esporte no palco principal do Distrito Anhembi, em São Paulo. Quarenta e cinco atletas foram reconhecidos por sua performance nas competições da LINADE, recebendo troféus personalizados, carabinas CBC de ar 4,5 mm e ingressos VIP para a próxima edição da feira. O evento evidenciou o nível técnico dos competidores e a diversidade geográfica do campeonato, com vencedores oriundos de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As categorias disputadas incluíram: Pistola Light (.32 / .380 ACP) Pistola STD (9mm / .40 / .357 SIG) Pistola Mira Óptica (todos os calibres com mira óptica) Pistola Hard (.44 Mag / .45 ACP) Carabina CCP (.380 / 9mm / .40 / .45) Carla Vancini: símbolo da força feminina no esporte A presença feminina no tiro esportivo vem crescendo de forma constante, e a temporada 2024-2025 confirmou essa tendência. A atleta Carla Vancini, de Itu (SP), foi o grande nome da premiação ao conquistar dois ouros: na Carabina CCP – Feminino e na Pistola Hard – Damas. “A cada conquista, mostramos que o tiro é um espaço que também pertence às mulheres. Fico feliz em inspirar outras atiradoras a entrarem nesse universo”, declarou Carla. Outras atletas também se destacaram, como Thaysa Fernanda de Souza Santos e Mayra Pastro, ambas de Rondônia, completando o pódio na categoria feminina da Carabina CCP. Prêmios para clubes: investimento direto na base A LINADE reconhece que o fortalecimento do esporte depende, em grande parte, da estrutura oferecida pelos clubes. Por isso, além da premiação individual, 18 clubes filiados serão contemplados com pistolas REVINT Speed .380 ACP para uso em treinamentos e competições, além de prensas de recarga e outros equipamentos fornecidos pelo Recarga Club. Esses prêmios têm como objetivo ampliar o acesso ao esporte, melhorar a infraestrutura de treinamento e garantir que mais atletas tenham oportunidades reais de desenvolvimento. Critérios objetivos e sistema de pontuação por etapas A entrega dos prêmios obedece a regras claras, previstas no regulamento oficial da LINADE, disponível no site da entidade. O ranking competitivo está estruturado em dois momentos distintos: TOP10 estadual, premiando o melhor atleta de cada estado após a 6ª etapa do circuito. TOP8 nacional, que consagra os oito primeiros colocados no ranking geral ao fim da 9ª etapa. Esse sistema transparente e meritocrático garante igualdade de condições para todos os participantes e estimula o engajamento constante ao longo da temporada. Um modelo de premiação com impacto real Mais do que reconhecimento simbólico, as premiações da LINADE oferecem benefícios concretos que influenciam positivamente a rotina de atletas e clubes. Ao entregar equipamentos úteis, apoiar o desenvolvimento regional e promover a visibilidade dos melhores atiradores, a Liga contribui para elevar o nível técnico do esporte no país. “Ganhar é sempre especial, mas ver esse tipo de apoio e estrutura nos dá ainda mais motivação para seguir em frente”, comentou Marcelo Daneluz, campeão da Pistola Hard – Masculino. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), afirma que as premiações realizadas pela LINADE em 2025 marcam um novo padrão de valorização para o tiro esportivo no Brasil. Ao investir nos atletas e nos clubes com ações estruturantes e reconhecimento transparente, a Liga não apenas celebra o presente do esporte, mas também constrói seu futuro. O resultado é um ambiente esportivo mais profissional, inclusivo e dinâmico — onde cada disparo conta não apenas pontos, mas histórias de superação, técnica e paixão. Para saber mais, acesse: https://www.linade.com.br/shot-fair-pistols-premia-45-atletas-no-sabado-05-de-julho-no-palco-da-shot-fair-em-sao-paulo-no-distrito-anhembi/ https://www.linade.com.br/ranking-geral-de-clubes-da-temporada-2025/ Se você se interessou pelo conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/cbc_taurus_lancamentos_shot_fair_brasil_2025
Armamento civil nos Estados Unidos: da independência à Suprema Corte
21 JUL 2025
Nos Estados Unidos, as armas de fogo não são apenas ferramentas — são parte da narrativa fundadora da nação. Desde os tempos coloniais até as batalhas jurídicas contemporâneas, o armamento tem sido símbolo de liberdade individual, autodefesa e resistência ao poder centralizado. A cultura armamentista americana é tão antiga quanto o próprio país e segue influenciando sua política e sociedade. As raízes coloniais e a Segunda Emenda Durante a colonização, a ausência de exércitos regulares fez com que as comunidades formassem milícias armadas, compostas por cidadãos comuns. Essa prática deu origem à ideia de que a população deveria manter o direito de portar armas, especialmente para proteger-se de eventuais abusos do governo. Esse princípio foi incorporado à Constituição em 1791, com a ratificação da Segunda Emenda, que garante o direito de manter e portar armas no contexto de uma milícia bem regulamentada. A proposta, liderada por James Madison, refletia os temores dos antifederalistas quanto ao excesso de poder federal. Invenções que mudaram tudo No século XIX, inovações como o revólver de repetição de Samuel Colt e os rifles de alavanca impulsionaram o uso popular das armas. As novas tecnologias tornaram o armamento mais prático e eficiente, expandindo seu uso para a defesa pessoal, caça e lazer. Com o crescimento das indústrias de armas, os Estados Unidos consolidaram-se como líderes globais na produção armamentista. A introdução da produção em massa com peças intercambiáveis reduziu os custos e tornou as armas acessíveis à maioria da população. Leis, controle e conflitos Apesar da forte cultura armada, os Estados Unidos sempre contaram com leis que regulam o uso de armas. Já no período colonial, havia proibições ao fornecimento de armamento para determinados grupos sociais. Nos séculos seguintes, as normas evoluíram: surgiram restrições estaduais e, no século XX, as primeiras grandes leis federais. A Lei Nacional de Armas de Fogo (1934) e a Lei de Controle de Armas (1968) foram marcos importantes no combate ao uso indevido de armamentos. Em 1993, a Brady Act instituiu a verificação de antecedentes criminais para compras em lojas autorizadas. O papel da Suprema Corte Durante décadas, a Suprema Corte interpretou a Segunda Emenda como algo restrito a milícias, não a indivíduos isolados. Isso mudou radicalmente com o caso District of Columbia v. Heller (2008), que reconheceu o direito individual de possuir armas para autodefesa em casa. A decisão foi ampliada em 2022 no caso New York Rifle & Pistol Association v. Bruen, que garantiu o porte público como parte desse direito. A Corte também determinou que qualquer nova legislação de controle deve estar alinhada à tradição histórica dos EUA — critério que vem moldando decisões em todo o país. Um legado ainda vivo A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que a história do armamento nos Estados Unidos reflete a dualidade entre liberdade e regulação. O país vive um constante dilema entre manter o direito à autodefesa e enfrentar os impactos da violência armada. O debate permanece acalorado, mas profundamente enraizado na trajetória nacional. Mais do que uma política pública, o armamento é um reflexo das escolhas históricas, dos valores culturais e das tensões sociais que acompanham os norte-americanos há mais de dois séculos. Para saber mais sobre a história do armamento nos Estados Unidos, acesse: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61583096 https://www.thetrace.org/2025/06/gun-history-america-timeline-supreme-court/ Se você se interessou por esse assunto, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/HISTORIA_E_EVOLUCAO_DAS_ARMAS_DE_FOGO https://riobravoarmas.com.br/publicacao/historia_do_armamento_no_brasil
Diferenças entre espingarda e escopeta: funcionalidades e aplicações
18 JUL 2025
No mundo das armas de fogo, saber diferenciar espingarda de escopeta é mais do que uma questão de vocabulário — é compreender usos, limites e possibilidades de cada equipamento. Embora ambas sejam armas longas de cano liso, suas configurações, tamanhos e aplicações práticas são distintas e impactam diretamente no desempenho em campo. Espingarda: alcance, precisão e versatilidade A espingarda é tradicionalmente uma arma de cano longo, geralmente superior a 50 cm, projetada para disparar cartuchos com múltiplos projéteis ou projéteis únicos. O comprimento favorece maior precisão e controle da dispersão, sendo ideal para caçadas em campo aberto, tiro esportivo e controle de pragas. Modelos como o over-and-under (cano sobreposto) ou side-by-side (cano paralelo) são comuns, além das versões semiautomáticas e de repetição. Um grande diferencial da espingarda está na variedade de munições que pode empregar: de cargas de borracha e gás lacrimogêneo, até os potentes cartuchos “slug”. Essa diversidade torna a espingarda extremamente adaptável a diferentes contextos, do esporte ao patrulhamento rural. O cano mais longo também favorece um recuo mais gerenciável, distribuição de peso equilibrada e melhor acompanhamento de alvos em movimento, características valorizadas por caçadores e atiradores esportivos. Escopeta: impacto concentrado e ação em ambientes confinados A escopeta é tecnicamente uma versão específica da espingarda, com características voltadas para confrontos próximos. O que mais a distingue é o cano curto — geralmente abaixo de 33 cm —, o que proporciona maior agilidade e dispersão acentuada dos projéteis em curtas distâncias. É a arma escolhida por muitos profissionais de segurança, equipes táticas e usuários que priorizam impacto imediato em áreas restritas. Devido à sua robustez e alto poder de parada, a escopeta é amplamente usada em ações policiais, defesa domiciliar e patrulhamento urbano. Seu desempenho, no entanto, cai consideravelmente em distâncias maiores, quando comparada às espingardas convencionais. No Brasil, é comum associar o termo “escopeta” aos modelos de calibre 12 com cano curto, usados por forças públicas e privadas de segurança. Qual a melhor escolha? A resposta depende inteiramente da finalidade: A espingarda se destaca em ambientes amplos e disparos a média distância, como em caça e tiro ao prato. A escopeta é mais eficiente para defesa pessoal, entradas táticas e uso urbano, onde o confronto se dá a curta distância. Ambas compartilham a compatibilidade com cartuchos variados, mas o desempenho muda conforme o cano, o calibre e a finalidade da arma. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que, apesar das semelhanças externas, espingardas e escopetas foram pensadas para realidades muito diferentes. Saber distinguir uma da outra é fundamental para garantir o melhor resultado na prática, seja no esporte, na defesa ou no trabalho operacional. Mais do que uma diferença de nomes, trata-se de compreender a ferramenta certa para o tipo certo de desafio. Para saber mais sobre espingardas e escopetas, acesse: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/07/20/revolver-pistola-fuzil-veja-a-diferenca-das-armas-que-circulam-no-brasil.htm https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/412/edicao-1/armashttps://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/412/edicao-1/armas Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/armas_de_cano_longo https://riobravoarmas.com.br/publicacao/calibre_12ga
Shot Fair Brasil 2025 reuniu lançamentos de peso e debates estratégicos
16 JUL 2025
Entre os dias 2 e 5 de julho, São Paulo sediou a Shot Fair Brasil 2025, evento que reafirmou sua posição como a maior feira da América Latina voltada ao universo do tiro esportivo, defesa pessoal, atividades táticas, caça e colecionismo. Foram mais de 180 marcas expositoras em uma área de 12 mil m², com estandes que reuniram lançamentos estratégicos, experiências práticas e debates que movimentaram todo o setor armamentista nacional. CBC aposta em leveza, inovação e novas parcerias A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) apresentou um leque de lançamentos que chamaram a atenção pela versatilidade e sofisticação. O grande destaque foi o rifle Ranger Lightweight em calibre .308 WIN, cerca de 15% mais leve que o modelo anterior e com pintura Cerakote®, ideal para ambientes desafiadores de caça. Outra novidade muito comentada foi o rifle Delta em .22 WMR, voltado para precisão e robustez, e a edição especial do 7022 Tactical em comemoração aos 99 anos da empresa, com acabamento camuflado e acessórios táticos. A tradicional fabricante também introduziu ao mercado a munição premium CBC Velox 12/70 Balote SG1, oferecendo mais potência e controle para o público de caça e defesa. A parceria firmada com a Colt CZ também ganhou destaque, trazendo oficialmente ao varejo brasileiro modelos como CZ P10C, Shadow 2 Blue e Scorpion EVO 3, consolidando a expansão da CBC em armas curtas e longas de renome internacional. Taurus mira o futuro com o calibre .38 TPC e tecnologia aplicada A Taurus foi outra protagonista da feira, apresentando ao público o novo calibre .38 TPC, desenvolvido com a CBC e já presente em diversos modelos da linha civil. A empresa destacou a GX4 Carry em .380 ACP, construída com polímero e grafeno, unindo leveza, ergonomia e resistência. A marca também lançou a TX9 Competition, voltada ao tiro esportivo de alto desempenho, com ajustes que priorizam velocidade e precisão. Para o segmento militar e forças especiais, chamou atenção o drone armado TAS – Tactical Air Soldier, além da submetralhadora RPC e da plataforma modular TX9. Com esse portfólio renovado, a Taurus reafirma seu investimento em tecnologia nacional voltada à defesa, esportes e segurança institucional. Atrações práticas, debates relevantes e presença de ícones do esporte A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a Shot Fair 2025 foi além da exposição. O público teve acesso a atividades práticas como circuito de facas, bushcraft, escalada, arquearia, pista de airsoft e demonstrações ao vivo. Na Arena Shot Fair, especialistas, atletas e personalidades discutiram o cenário nacional e internacional de armas e segurança. Painéis como o CBC Talks e os encontros promovidos pela Taurus trataram de inovação no mercado, relacionamento com lojistas e políticas públicas. O ativista Bene Barbosa abordou os desafios enfrentados por colecionadores, enquanto nomes internacionais como Stephen Halbrook e John Lott Jr. enriqueceram o debate com suas experiências e estudos. Já os atletas Felipe Wu e Alexandre Galgani, com clínicas técnicas e rodas de conversa, trouxeram inspiração e engajamento, aproximando o tiro esportivo olímpico do público geral. Para saber mais sobre a Shot Fair Brasil 2025, acesse: https://shotfairbrasil.com.br/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cbc-lanca-novas-armas-espingarda-savana-novo-ranger-e-mais/ https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-7-armas-na-shot-fair-5-em-38-tpc-veja-fotos/
Rapidez, precisão e visão ampliada: tudo sobre a mira red dot
14 JUL 2025
A mira red dot transformou a maneira como atiradores visam seus alvos, ao substituir o tradicional alinhamento entre alça e massa de mira por um ponto luminoso projetado diretamente sobre uma lente transparente. Com seu uso disseminado em pistolas, rifles, espingardas e até em armas de pressão, essa tecnologia tem se tornado cada vez mais presente no cotidiano de praticantes de tiro esportivo, segurança e airsoft. Sua principal vantagem está na velocidade e facilidade com que permite a aquisição de alvos, mesmo em situações de movimento ou estresse. Entendendo o funcionamento O sistema óptico da mira red dot projeta um ponto — geralmente vermelho ou verde — sobre a lente frontal, visível apenas para o atirador. Esse ponto acompanha os movimentos da arma e indica com precisão onde o projétil irá atingir, eliminando a necessidade de alinhar múltiplos pontos de mira. O uso com ambos os olhos abertos melhora a visão periférica e a consciência situacional, elementos cruciais em modalidades dinâmicas ou cenários defensivos. Vantagens práticas Além da rapidez na visada, o red dot é intuitivo e facilita o aprendizado de novos atiradores. Em provas como IPSC, onde frações de segundo fazem a diferença, esse tipo de mira oferece ganhos reais em performance. O red dot também melhora a transição entre alvos e o acompanhamento de movimentos, tornando-se uma ferramenta valiosa tanto para civis quanto para profissionais da segurança. Versatilidade e compatibilidade A mira red dot pode ser adaptada a diferentes plataformas, desde que a arma tenha um trilho adequado (Picatinny ou Weaver). Há ainda modelos específicos para pistolas com cortes no ferrolho ou com uso de placas adaptadoras. O peso e o tamanho do red dot devem ser compatíveis com a arma utilizada, para não comprometer o equilíbrio ou dificultar o saque em pistolas de porte velado. É fundamental considerar a intensidade do ponto luminoso e sua regulagem, especialmente para uso em diferentes condições de luz. Alguns modelos contam com sensores automáticos de luminosidade, outros exigem ajuste manual — o que pode ser vantajoso ou limitante, dependendo do cenário. Diferenças em relação à luneta Enquanto a luneta amplia a imagem e é ideal para tiros a longa distância, o red dot não oferece aumento, sendo mais apropriado para disparos rápidos e a curta ou média distância. Seu campo de visão aberto favorece reações instintivas e uso tático em espaços fechados, enquanto a luneta se destaca em ambientes controlados com alvos fixos e distantes. Legalidade e uso no Brasil No Brasil, o red dot é considerado um acessório e pode ser adquirido livremente por praticantes de tiro e caçadores, desde que instalado em armas legalizadas. Para armas de pressão, seu uso também é permitido. No entanto, o uso do red dot em armas de fogo exige que a arma esteja registrada e que o proprietário respeite as exigências legais para transporte e manuseio. Considerações finais O red dot se consolidou como um acessório essencial para quem busca precisão e velocidade no tiro esportivo. Seja em treinamentos, competições ou defesa pessoal, amplia as capacidades do atirador e facilita a adaptação a diversos contextos. Com modelos acessíveis, resistentes e fáceis de instalar, a mira red dot é uma escolha inteligente e moderna — um verdadeiro divisor de águas para o desempenho de tiro. Aproveita a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ)! Para saber mais sobre a mira red dot, acesse: https://blog.ventureshop.com.br/o-que-e-red-dot-para-que-serve-como-usar-e-vantagens/ Se você se interessou pelo conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/acessorios_para_tiro_esportivo https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tipos_de_alvos
Conheça a GX4 Carry: a pistola da Taurus no calibre .38 TPC
11 JUL 2025
A Taurus GX4 Carry é resultado de uma proposta ousada: unir o melhor da engenharia armamentista moderna com um calibre recém-criado e exclusivo do mercado brasileiro. Projetada para oferecer alto desempenho em um formato compacto, essa pistola incorpora soluções tecnológicas avançadas, sendo ideal tanto para defesa pessoal quanto para tiro esportivo. Com a introdução do calibre .38 TPC, a GX4 Carry consolida-se como uma opção nacional de destaque para quem exige potência, controle e versatilidade. Um novo calibre em uma plataforma consagrada O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) foi desenvolvido pela Taurus em parceria com a CBC com o objetivo de entregar mais potência que o .380 AUTO, mas mantendo-se dentro dos limites legais de uso permitido no Brasil. Com cerca de 400 joules de energia em munições expansivas, o .38 TPC oferece performance balística superior e recuo mais suave do que o 9mm, garantindo controle eficiente e rápida retomada da mira. A Taurus GX4 Carry foi a plataforma escolhida para estrear esse calibre no país. Compacta no tamanho, mas robusta em desempenho, a pistola foi desenhada para atender desde civis preocupados com segurança até praticantes de modalidades como o IPSC. Design funcional com tecnologia de ponta A GX4 Carry faz parte da terceira geração de pistolas Taurus e incorpora recursos que refletem o atual estado da arte em armamentos. Seu corpo conta com acabamento Cerakote reforçado com Graphene, o que amplia significativamente sua resistência à corrosão e ao desgaste. O cano de 3,7 polegadas com tratamento DLC garante maior durabilidade e contribui para a precisão dos disparos. O sistema T.O.R.O. (Taurus Optic Ready Option) permite a instalação fácil e segura de miras ópticas, sem necessidade de alterações na estrutura da arma — um diferencial especialmente valorizado por atiradores que buscam performance tática e esportiva. Ergonomia e segurança no centro do projeto Apesar de se classificar como uma arma subcompacta, a GX4 Carry oferece uma empunhadura de porte completo, proporcionando conforto até mesmo em sessões intensas de disparos. Seu carregador padrão tem capacidade para 15+1 munições, e há a possibilidade de uso de prolongadores para maior autonomia. A pistola também se destaca em termos de segurança, com múltiplos mecanismos de proteção: trava do percussor, trava de gatilho e indicador de câmara carregada. Para se adaptar à mão de cada atirador, o modelo conta com backstraps intercambiáveis, garantindo melhor encaixe e controle. Pensada para o porte e para o desempenho Com apenas 593g e dimensões bem equilibradas (28,3 mm de largura e 166,5 mm de comprimento), a GX4 Carry é ideal para porte velado, sem abrir mão da robustez necessária para o uso prolongado. Seja em treinamentos ou na prática esportiva, a arma entrega desempenho confiável, sem comprometer a mobilidade. Essa combinação entre tamanho reduzido, potência controlada e recursos avançados faz da GX4 Carry uma escolha sólida para quem busca eficiência e modernidade, indica a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre a Taurus GX4 Carry, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=91zHc5ARRzM https://www.youtube.com/watch?v=0DP1fxsXzcM https://www.youtube.com/watch?v=JLXmHCcvK3A Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/calibre_38_tpc
Polícia Federal assume o controle dos CACs no Brasil; veja o que muda
09 JUL 2025
Desde 1º de julho de 2025, uma nova etapa se iniciou na regulamentação das atividades dos Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. A Polícia Federal passou a ser a autoridade competente para o controle dessas atividades, substituindo o papel anteriormente exercido pelo Exército Brasileiro. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), informa que a transição atende ao que determina o Decreto nº 11.615/2023 e o Acordo de Cooperação Técnica nº 9/2023/GM, que integram os esforços do governo federal para reorganizar o sistema de controle de armas no país. Nova gestão: atribuições civis sob comando da PF A partir dessa reestruturação, todas as etapas relacionadas à regularização das atividades dos CACs passaram à esfera da Polícia Federal. Entre as principais atribuições assumidas, destacam-se: Cadastro e autorização de pessoas físicas e jurídicas envolvidas com colecionamento, tiro desportivo e caça; Autorização para aquisição, transferência e posse de armas de fogo; Emissão de guias de tráfego para transporte de armamento; Fiscalização e controle de clubes, escolas de tiro e entidades relacionadas; Acompanhamento do comércio varejista voltado ao público civil. Essas funções serão exercidas por meio da recém-criada Diretoria de Controle de Armas da PF, com apoio de 123 Delegacias de Controle de Armas e 96 Núcleos de Controle distribuídos em todo o país. Investimentos e estrutura operacional Para garantir a implantação do novo sistema, o Ministério da Justiça repassou R$ 20 milhões à Polícia Federal. A instituição, por sua vez, prevê a necessidade de R$ 30 milhões para alcançar a estrutura ideal. Mais de 600 servidores foram treinados especificamente para lidar com as novas demandas. Entre os avanços tecnológicos está o desenvolvimento de um painel de Business Intelligence (BI), que disponibiliza dados estatísticos atualizados sobre registros, fiscalizações, autuações e apreensões. O objetivo é oferecer mais transparência e permitir o acompanhamento social das políticas públicas relacionadas às armas. Fundamentação legal da transição A base normativa para essa mudança está no Decreto nº 11.615/2023, que revisou aspectos centrais do Estatuto do Desarmamento. A nova regulamentação reorganiza competências e detalha processos relacionados à posse, porte, registro e comercialização de armas de fogo e munições. Também define critérios de funcionamento para entidades esportivas e comerciais do setor. A diretriz do governo federal é clara: concentrar o controle em um órgão civil, técnico e vinculado diretamente ao Ministério da Justiça, ampliando o alcance, a fiscalização e a integração de dados. O impacto para os CACs A migração para a Polícia Federal muda não apenas o órgão responsável, mas também a forma como os CACs se relacionam com a administração pública. Espera-se maior padronização dos processos, melhor acesso à informação e, possivelmente, novos critérios e exigências nos trâmites regulatórios. Embora a transição envolva desafios logísticos, a promessa é de mais agilidade, clareza e controle social no uso responsável das armas de fogo no Brasil. Para saber mais sobre essa transferência do Exército para a Polícia Federal, acesse: https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2025/06/pf-assumira-atribuicoes-relacionadas-a-cacs-a-partir-de-1o-de-julho https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/06/23/pf-assume-fiscalizacao-de-cacs-na-proxima-semana-e-prepara-painel-sobre-processos-de-registro.ghtml
Espoleta: o coração da ignição na munição moderna
07 JUL 2025
Em qualquer cartucho moderno, a ignição do disparo começa com um pequeno componente fundamental, muitas vezes ignorado pelos menos familiarizados com o mundo das armas: a espoleta. Esse elemento minúsculo, porém vital, é o responsável por transformar o impacto mecânico em energia térmica, iniciando a queima da pólvora e viabilizando o disparo do projétil. Sem a espoleta, não há tiro — e sua evolução acompanha toda a história da artilharia e das armas portáteis. Como funciona a espoleta? A espoleta é, essencialmente, uma pequena cápsula metálica recheada com uma mistura detonante sensível ao impacto. Quando o percussor da arma atinge essa cápsula, o composto químico nela contido é esmagado contra uma pequena bigorna (interna ou pertencente ao estojo, a depender do modelo), gerando calor e gases quentes. Esses gases atravessam orifícios no estojo chamados "eventos" e inflamam o propelente — geralmente pólvora — que impulsiona o projétil. A quantidade de explosivo presente em cada espoleta é muito pequena — cerca de 20 a 36 miligramas —, mas suficiente para cumprir sua função com precisão. Essa mistura é altamente explosiva quando seca, o que exige extremo cuidado durante o processo de fabricação, especialmente na chamada “sala de esfrega”, onde o composto úmido é aplicado manualmente sobre centenas de cápsulas por vez. História e evolução Nas armas antigas, de antecarga, a ignição dependia de pólvora fina colocada externamente em um receptáculo chamado "panela", sendo acesa com mecha ou pederneira. Esse método rudimentar era altamente vulnerável à umidade. A grande revolução surgiu no século XIX, com a criação das espoletas de percussão, inicialmente com fulminato de mercúrio. Elas passaram a ser incorporadas nos cartuchos metálicos, primeiro em formatos como os Lefaucheux, depois nos de fogo circular e, por fim, nos modelos de fogo central — padrão que perdura até hoje. Com o tempo, os compostos químicos das espoletas evoluíram, abandonando materiais corrosivos e tóxicos como o mercúrio e cloratos. As espoletas “non-corrosive, non-mercuric” começaram a ser adotadas entre as décadas de 1930 e 1950, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Hoje, as misturas modernas incluem estifnato de chumbo, nitrato de bário e, em algumas fórmulas ecologicamente avançadas, substitutos sem metais pesados, como a linha SINTOX® ou compostos à base de bismuto e alumínio. Tipos e tamanhos Atualmente, existem três principais tipos de espoletas utilizadas em cartuchos: Boxer: o mais comum no mercado civil, com bigorna interna e um único furo de evento no estojo; Berdan: de uso majoritariamente militar, com bigorna integrada ao estojo e dois furos de evento; Bateria: típico de cartuchos de espingarda, com estrutura adaptada ao estojo de caça. Esses tipos são comercializados em tamanhos diferentes para rifles, pistolas e cartuchos de caça, com variações como large rifle, small rifle, large pistol, small pistol e shotgun (ou espoleta de caça). Importante: a designação “Magnum” não indica tamanho, mas sim o nível de potência da mistura. Cuidados e curiosidades O uso de espoletas corrosivas persiste em algumas munições militares antigas, sobretudo de origem russa, chinesa ou excedente de guerra. É fundamental verificar se a munição adquirida utiliza espoleta corrosiva ou não — especialmente em compras de segunda mão. Ao contrário do que se ouve por aí, não existe “espoleta levemente corrosiva”: ou ela é, ou não é. Além disso, como a espoleta é um componente sensível e fundamental para a confiabilidade da munição, seu armazenamento, transporte e manuseio exigem atenção e responsabilidade, tanto em fábricas quanto em recargas artesanais. A espoleta pode parecer uma simples tampinha metálica, mas ela concentra séculos de inovação e química explosiva. Seu funcionamento eficaz é o que garante a precisão, segurança e desempenho da munição moderna — e por isso merece o devido destaque no universo das armas de fogo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ)! Para saber mais sobre espoleta, acesse: https://www-nrafamily-org.translate.goog/content/ammo-explained-what-s-a-primer/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc https://www.cbc.com.br/espoletas/ Se você se interessou pelo conteúdo, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/balistica_interna https://riobravoarmas.com.br/publicacao/calibres_de_municao
Leituras essenciais sobre armas: balística, defesa e legislação
04 JUL 2025
O universo das armas de fogo, no Brasil, vai muito além das polêmicas políticas ou dos debates acalorados nas redes sociais. Para quem deseja entender de fato os aspectos técnicos, jurídicos, defensivos e históricos que envolvem o tema, é essencial recorrer a obras que pesquisam, vivenciam e discutem o assunto com profundidade. Felizmente, o cenário editorial brasileiro conta com títulos fundamentais que abordam diferentes aspectos do armamento civil e institucional. A seguir, a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), apresenta uma lista de cinco livros nacionais sobre a temática, cada um com uma abordagem distinta — o que permite ampliar a visão do leitor sobre o mundo das armas. Balística na prática: ciência e realidade Entre os títulos mais respeitados sobre balística aplicada, destaca-se "Balística aplicada aos locais de crime", do Professor João Bosco. Perito criminal experiente, com atuação em mais de dois mil casos, Bosco traz ao leitor uma perspectiva única sobre o impacto real das armas de fogo em situações concretas. O livro apresenta análises técnicas sobre ferimentos, calibres e mitos comuns — tudo isso baseado em vivência de campo e conhecimento científico. Para quem quer compreender como a balística funciona longe do senso comum, essa leitura é indispensável. Outra abordagem interessante na área vem com "Balística para profissionais do Direito", do Delegado João Cunha Neto. Voltado especialmente para advogados, promotores, juízes e estudantes de Direito, o livro desconstrói percepções equivocadas e apresenta, com didatismo, conceitos fundamentais sobre calibres, tipos de armas e seus efeitos. A obra também cumpre o importante papel de aproximar o Direito da realidade técnica, contribuindo para decisões judiciais mais bem fundamentadas. Defesa pessoal: prevenção e ação No campo da defesa pessoal, Humberto Wendling oferece um manual valioso com seu livro "Autodefesa contra o crime e a violência". Com linguagem acessível e foco na prevenção, o autor trata de estratégias para melhorar a consciência situacional, identificar riscos e reagir de forma segura a ameaças cotidianas. Voltado tanto para civis quanto para profissionais da segurança, o livro é uma ferramenta prática para quem deseja se proteger com responsabilidade e preparo. Política, legislação e o debate sobre desarmamento No campo da análise política e jurídica, destaca-se "Articulando em segurança: contrapontos ao desarmamento civil", do jurista Fabrício Rebelo. Especialista em legislação armamentista, Rebelo apresenta argumentos consistentes contra o desarmamento da população civil, abordando a relação entre segurança pública e acesso às armas. A leitura é envolvente, mesmo ao tratar de temas complexos, e oferece uma visão crítica amparada por dados, análises jurídicas e reflexões sociais. Complementando esse olhar, o livro "Mentiram para mim sobre o desarmamento", de Bene Barbosa e Flavio Quintela, tornou-se uma referência entre os defensores do direito à legítima defesa no Brasil. A obra apresenta argumentos sólidos e embasados, desmistificando narrativas comuns sobre a eficácia do desarmamento. Com linguagem direta, dados estatísticos e exemplos nacionais e internacionais, o livro se consolidou como um verdadeiro marco no debate sobre armas no país. Muito além da curiosidade: aprofundamento necessário Ler sobre armas é também uma forma de exercer a cidadania com mais responsabilidade. Em um país onde o debate sobre armamento civil é frequentemente conduzido com base em emoções e distorções, essas cinco obras oferecem conhecimento técnico, científico e jurídico acessível. São leituras fundamentais para quem busca compreender o tema em sua totalidade, formar opinião embasada e participar de discussões com maturidade e profundidade. Para saber mais sobre livros nacionais sobre armas, acesse: https://infoarmas.com.br/top-5-livros-que-voce-deveria-ler-hoje-sobre-armas/ https://livrariadobene.com.br/livros-pro-armas Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/maior_Atirador_Do_exercito_brasileiro
Stephen Halbrook e o direito às armas: livros sobre liberdade e resistência
02 JUL 2025
Em um mundo onde o debate sobre armas civis divide opiniões e políticas públicas, Stephen Halbrook se destaca como um dos mais respeitados estudiosos da relação entre armamento, liberdade individual e história constitucional. Advogado, filósofo e pesquisador, Halbrook construiu uma trajetória que combina rigor acadêmico, engajamento político e defesa intransigente do direito à autodefesa. Armas e liberdade: a base da cidadania Para Halbrook, o direito de possuir armas transcende a participação em milícias ou grupos organizados. Trata-se de um direito individual inalienável, pilar essencial das democracias e proteção contra regimes autoritários. Essa visão orienta sua obra-prima “That Every Man Be Armed”, que investiga a tradição jurídica e histórica do armamento civil desde o mundo antigo até a formulação da Segunda Emenda da Constituição dos EUA. O livro, referência em universidades e tribunais norte-americanos, já influenciou decisões importantes da Suprema Corte. Halbrook sustenta que uma cidadania armada não ameaça a ordem democrática — ao contrário, a fortalece. O desarmamento como ferramenta de dominação Além da teoria constitucional, Halbrook mergulha em episódios históricos para demonstrar como o desarmamento pode ser instrumentalizado por regimes totalitários. Em “Hitler e o Desarmamento”, publicado em português pela Vide Editorial, o autor detalha como o Terceiro Reich revogou direitos de posse de armas para populações-alvo, como judeus e dissidentes. Ao evidenciar a relação entre controle estatal das armas e repressão política, Halbrook apresenta um alerta com base em fatos concretos. Essa perspectiva se repete em “Gun Control in the Third Reich” e “Gun Control in Nazi-Occupied France”, obras que analisam, com profundidade documental, os efeitos devastadores das restrições ao armamento em contextos de opressão. A Suíça e a cultura da resistência armada Em “Target Switzerland”, Halbrook examina a neutralidade armada suíça durante a Segunda Guerra Mundial. Para ele, o treinamento militar civil e o acesso da população às armas foram cruciais para dissuadir a invasão nazista. O livro defende que um povo preparado, com meios legítimos de autodefesa, tem maior poder de resistência e soberania, mesmo em cenários geopolíticos extremos. Presença internacional e influência no Brasil O reconhecimento de Stephen Halbrook ultrapassa as fronteiras dos Estados Unidos. Seus livros foram traduzidos, debatidos e aplicados em contextos jurídicos diversos, inclusive no Brasil. Em julho de 2025, Halbrook marcará presença na Shot Fair Brasil, evento de destaque no setor armamentista e esportivo da América Latina, com uma palestra voltada à defesa civil das liberdades fundamentais. Sua contribuição vai além do ativismo: é uma defesa sólida e bem fundamentada da liberdade como valor inegociável. Para saber mais sobre os livros de Stephen Halbrook, autor referência sobre armamento civil, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/na-alemanha-de-hitler-o-desarmamento-foi-usado-a-favor-da-tirania-5zfrptqfoswzhmea1axg699fv/ https://mises.org.br/artigos/823/como-o-porte-irrestrito-de-armas-garantiu-a-liberdade-dos-suicos https://stephenhalbrook.com/
Simo Häyhä: precisão, silêncio e um legado militar imortal
30 JUN 2025
No cenário congelado da Guerra de Inverno (1939–1940), entre a Finlândia e a União Soviética, surgiu um atirador cuja eficiência transformaria para sempre os paradigmas da guerra individual. Simo Häyhä, um simples fazendeiro e caçador, tornou-se o franco-atirador mais letal da história, com cerca de 700 baixas atribuídas a ele em menos de 100 dias de combate. A atuação solitária em meio à neve não só atrasou o avanço soviético como também redefiniu os limites do que um homem pode alcançar com habilidade, disciplina e sangue frio. O caçador contra o império A invasão soviética previa uma vitória rápida sobre a pequena Finlândia, mas encontrou resistência organizada, adaptada ao ambiente hostil. Em meio às florestas geladas, Häyhä destacava-se como um predador silencioso, movendo-se com esquis, conhecendo o terreno como poucos e utilizando camuflagem de neve para se fundir ao cenário. Com mira de ferro e sem luneta — para evitar reflexos e garantir mais estabilidade — ele eliminava alvos com um único disparo, quase sempre letal. Seu arsenal era simples: um rifle Mosin-Nagant M/28-30 e uma submetralhadora Suomi KP/-31. Com essas armas, teria abatido 505 inimigos com rifle e cerca de 200 com submetralhadora, totalizando aproximadamente 700 mortes, segundo estimativas finlandesas. A União Soviética tentou detê-lo com franco-atiradores e bombardeios direcionados, mas sem sucesso. Técnica, camuflagem e resistência física Medindo apenas 1,52 m, Häyhä aproveitava sua baixa estatura para permanecer oculto. Compactava a neve à sua frente para evitar o levante do pó branco com o recuo do disparo e cobria a boca com neve para não ser traído pela respiração quente. Seu domínio do ambiente e da própria presença era tão apurado que raramente errava ou era localizado. Sua formação prévia como caçador o ensinou a perceber padrões, a ouvir o silêncio e a antecipar movimentos. Em temperaturas que ultrapassavam os -20°C, sua arma funcionava perfeitamente, graças ao rigoroso cuidado com a limpeza e manutenção. O dia em que quase tudo acabou Em 6 de março de 1940, faltando poucos dias para o fim da guerra, Häyhä foi atingido por uma bala explosiva no rosto, ficando desfigurado e em coma. Contra todas as expectativas, sobreviveu — e despertou no dia do armistício, selado em 13 de março. Sua bravura lhe rendeu uma rara promoção direta de cabo a primeiro-tenente, reconhecimento nunca antes concedido tão rapidamente no exército da Finlândia. Após 26 cirurgias e uma longa recuperação, Häyhä retornou à vida civil. Criador de cães e caçador até a velhice, viveu discretamente, longe da fama. Morreu em 2002, aos 96 anos, carregando consigo a aura de um guerreiro que jamais se vangloriou de seus feitos. Um símbolo que atravessa gerações Conhecido como “Morte Branca” pelos soviéticos, Häyhä tornou-se símbolo de precisão, sangue frio e resistência mental. Sua história é estudada em academias militares, inspira snipers ao redor do mundo e é tema de publicações, documentários e filmes. Uma cinebiografia finlandesa está em produção, com lançamento previsto para 2027. Mais do que o número de abates, o legado de Häyhä está na concentração absoluta, no uso inteligente dos recursos disponíveis e na resistência diante de circunstâncias extremas. Ele representa o poder da habilidade individual quando guiada por disciplina, coragem e silêncio. Para saber mais sobre o atirador mais letal do mundo, acesse: https://sobrevivencialismo.com/2025/01/14/o-atirador-mais-mortal-do-mundo-simo-hayha/ https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/historia-morte-branca-o-mais-letal-franco-atirador-da-historia.phtml Se você se interessou por esse assunto, confira também esses outros dois artigos da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ): https://riobravoarmas.com.br/publicacao/filmes_sobre_atiradores_reais https://riobravoarmas.com.br/publicacao/maior_Atirador_Do_exercito_brasileiro
Shot Fair Brasil: maior feira de armas celebra cinco anos com inovação
27 JUN 2025
A Shot Fair Brasil chega à sua quinta edição consolidada como o maior evento da América Latina dedicado ao tiro esportivo, caça, defesa, aventura e mundo outdoor. De 2 a 5 de julho de 2025, o Distrito Anhembi, em São Paulo, será novamente o ponto de encontro de milhares de visitantes, especialistas, atletas e marcas que compartilham um mesmo estilo de vida: técnica, preparo, liberdade e superação. Um evento em expansão constante O crescimento da Shot Fair é expressivo. Para 2025, são esperadas mais de 40 mil pessoas, 180 expositores e a movimentação de R$ 140 milhões em negócios — número 55% maior que o da edição anterior. Os 12 mil metros quadrados de pavilhão estarão repletos de lançamentos, tendências e oportunidades de contato direto com os principais fabricantes e distribuidores de armas, munições, vestuário tático, cutelaria, airsoft, arquearia, trailers, veículos off-road e equipamentos de sobrevivência. A programação tem início em 2 de julho com um dia exclusivo para lojistas, dedicado a negócios e networking. De 3 a 5 de julho, o evento se abre ao público geral com atrações para todos os perfis: do praticante esportivo ao aventureiro, do entusiasta ao profissional da segurança. Imersão completa com atividades práticas e desafios A Shot Fair Brasil 2025 aposta mais uma vez em uma proposta interativa e vivencial, com espaços projetados para que o público possa testar, sentir e experimentar. Entre as atrações, destacam-se a parede de escalada, a pista de airsoft, o circuito de facas, a área de arquearia e a já tradicional oficina de Bushcraft, voltada à prática de sobrevivência em ambientes naturais. O evento transforma o contato com os produtos em experiência real, indo além da vitrine. Tecnologia, IA e inovação no centro do debate Em um setor cada vez mais conectado com o avanço tecnológico, a Shot Fair Brasil 2025 traz painéis e palestras sobre inteligência artificial, soluções digitais de treinamento e novas tecnologias voltadas à segurança, defesa e performance esportiva. O evento se posiciona na vanguarda dos debates sobre o futuro das práticas de tiro, incorporando inovação e conhecimento técnico. Conteúdo de peso com especialistas nacionais e internacionais Na Arena Mahrte, palco central das palestras, estarão nomes que são referência no Brasil e no mundo. Entre os convidados confirmados estão Stephen Halbrook e John Lott Jr., estudiosos do direito à autodefesa e das estatísticas sobre segurança pública. Também participam Bene Barbosa, Comandante Uirá Ferreira, Luciano Lara, Silvio Aguiar, Richard Rasmussen, Celso Cavallini e Caritá e Gonzaga, abordando temas que vão da legislação ao sobrevivencialismo urbano. Esporte olímpico em destaque A feira também terá a presença de grandes nomes do tiro esportivo olímpico e paralímpico, como Felipe Wu, Alexandre Galgani e Silvio Aguiar. Seus relatos e participações fortalecem a dimensão esportiva da feira, mostrando a importância do preparo técnico, mental e físico para o alto rendimento — e inspirando a nova geração de atiradores brasileiros. Espaço para toda a família com conforto e segurança Além da programação técnica e das experiências práticas, a Shot Fair oferece estrutura completa de apoio, praça de alimentação, áreas de descanso e segurança rigorosa, criando um ambiente acessível, familiar e acolhedor para todos os públicos. Com fácil acesso e localização privilegiada, o Anhembi é o cenário ideal para um evento que une negócios, lazer e aprendizado. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), te convida a participar da Shot Fair Brasil 2025. Mais do que uma feira, é um encontro com a cultura do preparo, da superação e da liberdade responsável. Não perca essa oportunidade! SERVIÇO: Data: 2 a 5 de julho de 2025 Local: Distrito Anhembi – São Paulo (SP) Dia 2/7 (exclusivo para lojistas): 10h às 20h Dias 3 a 5/7 (aberto ao público): 13h às 20h (sábado das 10h às 18h) Para saber mais sobre a Shot Fair 2025, acesse: https://shotfairbrasil.com.br/
Dados que disparam resultados: entenda o uso do cronógrafo balístico
25 JUN 2025
Para os praticantes de tiro esportivo que desejam evoluir de maneira consciente e técnica, confiar apenas na intuição não é o suficiente. A precisão exige mais do que bom equipamento e prática constante — exige dados concretos sobre o comportamento de cada disparo. É aí que entra o cronógrafo balístico, ferramenta indispensável para transformar cada tiro em informação útil. Como o cronógrafo balístico funciona? A função do cronógrafo balístico é medir, com exatidão, a velocidade do projétil ao sair do cano. Ele realiza isso por meio da cronometragem do tempo que o projétil leva para cruzar dois pontos de leitura. A fórmula é simples: tempo e distância geram a velocidade, geralmente expressa em metros por segundo — mas a execução requer equipamentos precisos. Os dois principais modelos disponíveis no mercado são os ópticos e os de radar. Os cronógrafos ópticos identificam a sombra do projétil ao passar sobre sensores de luz, sendo muito sensíveis às condições de iluminação. Já os modelos de radar — que operam por refletância de ondas eletromagnéticas — oferecem maior versatilidade, funcionando em ambientes variados e sendo ideais para quem busca praticidade com alta confiabilidade. Por que medir a velocidade do projétil? Saber com exatidão a velocidade de saída de cada disparo é fundamental em modalidades de alta precisão. Variações mínimas podem alterar o ponto de impacto no alvo, principalmente em tiros de longa distância, onde fatores externos também interferem. Com um cronógrafo, o atirador pode identificar desvios, padronizar cargas e ajustar seu equipamento com base em dados reais, não em achismos. Esse nível de controle técnico também permite detectar irregularidades como ignição inconsistente da pólvora, falhas no carregamento ou oscilações em munições recarregadas. Utilizações além do tiro com armas de fogo O cronógrafo balístico não se restringe ao tiro com munições de fogo. Modalidades como airsoft e paintball utilizam o equipamento para garantir que os disparos estejam dentro dos limites de segurança permitidos. No caso das carabinas de pressão, o cronógrafo é ferramenta essencial para comparar diferentes tipos de chumbinho, avaliar ajustes no equipamento e garantir desempenho regular. Eventos e competições dessas modalidades frequentemente exigem a medição precisa da velocidade, tornando o cronógrafo um item obrigatório para quem deseja competir com responsabilidade. Recarregadores: controle total na palma da mão Para quem pratica recarga de munições, o cronógrafo é mais do que um acessório: é um dispositivo de segurança e padronização. Com ele, é possível testar cargas variadas, estabelecer uma curva de desempenho e evitar cargas perigosas, que gerem pressão excessiva ou potência insuficiente. A recarga sem cronógrafo é um salto no escuro — com ele, cada cartucho é validado com segurança técnica e confiabilidade. Da teoria à prática: mais resultado com menos erro A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que incorporar o uso do cronógrafo balístico ao treinamento não é apenas uma medida técnica — é um diferencial competitivo. Ele transforma suposições em certezas, e erros recorrentes em oportunidades de ajuste. Ao dominar a velocidade do disparo, o atirador ganha vantagem tática, precisão mais apurada e longevidade para seu equipamento. Em um esporte em que milímetros decidem resultados, medir é evoluir. O cronógrafo balístico é a ponte entre o tiro prático e o tiro perfeito. Para saber mais sobre cronógrafo balístico, acesse: https://www.forjaclubedetiro.com.br/9632-2/ https://lume.ufrgs.br/handle/10183/215317 Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/balistica_interna https://riobravoarmas.com.br/publicacao/balistica_terminal
O tiro esportivo brasileiro sob as lentes do cinema documental
23 JUN 2025
A história do tiro esportivo no Brasil, marcada por conquistas pioneiras e superação, nem sempre teve o destaque merecido nos meios de comunicação. Para suprir essa lacuna e aproximar o público da modalidade, duas produções documentais se propuseram a registrar com profundidade as origens e o desenvolvimento desse esporte que combina técnica, foco e tradição. Esses documentários revelam capítulos esquecidos e jogam luz sobre atletas que construíram a reputação do país nas competições internacionais. "Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!": o nascimento de uma lenda olímpica Dirigido por José Roberto Torero Jr., o curta-metragem “Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!” foi lançado em 2011 com o propósito de contar a pouco conhecida história das primeiras medalhas olímpicas do Brasil, conquistadas por atiradores nos Jogos de 1920, na Bélgica. Utilizando reconstituições cênicas e narrativa bem-humorada, o filme dá vida à trajetória de Guilherme Paraense (ouro), Afrânio da Costa (prata) e da equipe nacional (bronze), destacando o heroísmo e as dificuldades enfrentadas por esses pioneiros. Sem imagens originais da época, o diretor recria os eventos com atores e insere elementos ficcionais que aproximam o público da narrativa. Mesmo com armas emprestadas por delegações estrangeiras, os brasileiros conseguiram um feito histórico. O documentário tem apenas 26 minutos e é considerado uma verdadeira joia para os interessados na memória esportiva nacional. Essa produção integra o projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, criado com o objetivo de dar visibilidade a esportes com pouca presença na mídia. Viabilizado por incentivos fiscais da Lei Rouanet, o projeto gerou dezenas de filmes, exibidos em escolas, bibliotecas e canais de TV. Ao resgatar histórias negligenciadas, esse documentários cumprem um papel essencial de preservação cultural e valorização do esporte nacional. Daniela Greeb, responsável pelo projeto, afirma que a iniciativa busca democratizar o acesso a narrativas esportivas inspiradoras. Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=6DsDAosUSZE "Alvo Olímpico": o cenário atual e seus protagonistas Com foco na preparação para os Jogos Rio 2016, o documentário “Alvo Olímpico”, lançado em 2013 pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, mergulha no cotidiano dos atletas contemporâneos da modalidade. A obra retrata a rotina de treinos, os bastidores das competições e as exigências técnicas das 15 provas olímpicas. Entre os nomes presentes estão Felipe Wu, Emerson Duarte e Júlio Almeida, que compartilham suas trajetórias de esforço e dedicação. O filme explica com linguagem acessível as regras, os equipamentos e o espírito do esporte de precisão. Mais do que um registro técnico, o documentário busca inspirar e desconstruir estereótipos em torno do tiro esportivo. Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=0No5io7BgDE Por que assistir? A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que, para além de qualquer interesse técnico ou competitivo, assistir a esses documentários é uma forma de conhecer o Brasil por meio das lentes do esporte. Esses filmes mostram que o tiro esportivo é feito não apenas de alvos e gatilhos, mas de memórias, sonhos e conquistas que moldaram nossa identidade olímpica. Para saber mais sobre esses dois documentários sobre o tiro esportivo brasileiro, acesse: https://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2016/08/04/com-47-documentarios-projeto-resgata-herois-olimpicos-esquecidos-do-brasil.htm https://ge.globo.com/outros-esportes/noticia/2013/04/documentario-sobre-tiro-esportivo-e-lancado-para-atrair-atletas-para-2016.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas
Balística interna: o que acontece entre o disparo e a saída do projétil
20 JUN 2025
Por trás de cada disparo de arma de fogo, existe um intricado processo físico e químico que acontece em frações de segundo, invisível a olho nu, mas determinante para o sucesso do tiro. Esse conjunto de eventos é estudado pela balística interna, disciplina responsável por entender tudo o que ocorre desde o instante em que o gatilho é pressionado até o momento em que o projétil deixa o cano. O início da reação em cadeia Tudo começa com o impacto do percussor na espoleta, gerando uma chama que inflama o propelente. A combustão da pólvora gera uma expansão abrupta de gases, forçando o projétil para frente. Essa transição inicial, entre o estojo e o início do cano, é chamada de “salto”. Esse pequeno intervalo é crítico para a estabilidade e segurança do disparo, pois qualquer desalinhamento pode comprometer a precisão e provocar pressões indesejadas. Raias, pressão e vibração À medida que o projétil avança, ele encontra o raiamento: sulcos em espiral que imprimem rotação, assegurando estabilidade durante o voo. O design dessas raias — seu passo, profundidade e direção — influencia diretamente o desempenho balístico. Ao mesmo tempo, o cano reage à pressão dos gases: ele vibra, torce e flexiona, o que gera o fenômeno conhecido como harmônicos do cano. Essas microdeformações são cuidadosamente estudadas na engenharia armamentista para garantir consistência nos tiros. O cano é dividido em três seções funcionais: a câmara, onde ocorre o pico de pressão inicial; o corpo, onde se atinge a velocidade máxima do projétil; e a coroa, na extremidade, cuja simetria garante que os gases escapem uniformemente. Uma coroa imperfeita pode comprometer a trajetória do projétil logo ao sair da arma. A pólvora e o equilíbrio do carregamento Um dos elementos mais sensíveis na balística interna é a dosagem e tipo da pólvora utilizada. A relação entre o volume do estojo e a massa do propelente — chamada densidade de carregamento — é vital. Uma carga mal balanceada pode causar queimas irregulares, aumento de pressão interna ou até falhas catastróficas. Já a escolha correta garante eficiência energética e menor desgaste do equipamento. Por isso, pólvoras modernas são formuladas com base nas características específicas da arma e do cano. Particularidades das espingardas No caso das espingardas, que possuem alma lisa, a balística interna segue princípios distintos. Nelas, projéteis múltiplos são usados, e o controle da dispersão é feito por meio de chokes — dispositivos fixados na extremidade do cano. Chokes abertos oferecem ampla dispersão para tiros a curta distância, enquanto os mais fechados concentram os bagos, aumentando o alcance útil. A escolha do choke correto é decisiva para a efetividade do disparo em cada situação. Mais precisão e segurança com conhecimento A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), reforça que a balística interna está no centro da performance de qualquer arma de fogo. Conhecer os fatores que influenciam o comportamento do projétil dentro do cano é essencial para quem deseja tirar o máximo proveito do equipamento — seja para competições, caça ou defesa. Dominar esse conteúdo permite que o atirador entenda melhor seu armamento, previna falhas e atue com mais eficiência e segurança. Para saber mais sobre balística interna, acesse: https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://cctrb.org.br/balistica/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/balistica_terminal
Saiba o que a Portaria nº 260 muda para atiradores e colecionadores
18 JUN 2025
Publicada em 10 de junho de 2025, a Portaria nº 260 COLOG/C Ex promove alterações na Portaria nº 166/2023 e atende às diretrizes do Decreto nº 12.345/2024. As atualizações impactam diretamente a rotina dos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs), trazendo melhorias operacionais em áreas como colecionismo, habitualidade e Guias de Tráfego (GTEs), ao mesmo tempo em que mantém e reforça exigências sobre entidades e clubes de tiro. Colecionismo ampliado e banco de dados oficial A nova portaria redefine o conceito de arma colecionável, permitindo a inclusão em acervos de armas cuja tecnologia do primeiro lote tenha pelo menos 40 anos, independentemente da data de fabricação atual. Isso permite a legalização de modelos modernos com base técnica tradicional. A DFPC será responsável por criar e manter um banco de dados com modelos reconhecidos como colecionáveis, oferecendo maior segurança jurídica e padronização nas análises. Reconhecimento oficial do atirador de alto rendimento Formalizada na nova norma, a categoria de atirador de alto rendimento agora possui benefícios objetivos: Validade da GTE por até 12 meses; Aquisição de até 14 kg de pólvora ao ano; Limite de munições 20% superior ao do nível 3; Habitualidade por tipo de arma, e não por calibre. Atletas menores de 25 anos podem utilizar armas de terceiros com CR válido, desde que amparados por procuração pública e com GTE emitida em nome do responsável. Guias de Tráfego com regras mais flexíveis A Portaria nº 260 permite a emissão manual de GTEs caso o sistema SisGCorp esteja inoperante, mediante autorização da DFPC. Também houve ampliação da validade da GTE para competições no exterior, passando de um para três meses. A emissão da GTE torna-se opcional para armas de pressão com calibre igual ou inferior a 6,35 mm, desde que apostiladas no CR. Transferência de armas facilitada e prazo para reclassificação A transferência de armas entre acervos do mesmo titular foi desburocratizada: agora exige apenas documento de identidade, declaração de segurança e pagamento da taxa. Para acervos de coleção, o processo segue via Anexo S. A norma também estabelece prazo até 31 de dezembro de 2025 para que armas restritas possam ser convertidas para uso em colecionismo, mediante cumprimento dos requisitos legais. Entidades de tiro: controle reforçado e estrutura exigida As restrições para clubes de tiro localizados próximos a instituições de ensino foram mantidas. As entidades devem enviar relatórios mensais ao SFPC com dados de acervo e atividades. A estrutura de armazenamento também foi normatizada: armas devem ser guardadas em salas de alvenaria com cofres e controle de acesso, com certificação técnica emitida por engenheiro ou empresa com ART válida. Organização esportiva nacional padronizada As confederações e ligas nacionais estão obrigadas a publicar até 25 de dezembro o calendário nacional de competições e o ranking por modalidade, com indicação dos calibres e armamentos utilizados. Isso contribui para maior transparência e organização no tiro esportivo. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que a Portaria nº 260 COLOG/C Ex representa um avanço técnico significativo para CACs, com a regulamentação do atirador de alto rendimento, a ampliação do colecionismo e a flexibilização de trâmites como GTEs e transferências. No entanto, o ambiente normativo segue marcado por forte controle estatal, principalmente sobre as entidades de tiro, que continuam submetidas a exigências operacionais elevadas. Para saber mais sobre a Portaria nº 260 COLOG/C Ex, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/portaria-260-2025-colog-c-ex
História das armas no Brasil: entre cultura, conflito e regulação
16 JUN 2025
A trajetória das armas de fogo no Brasil se entrelaça com os principais marcos da formação do país, desde o período colonial até os debates contemporâneos sobre controle e posse. Mais do que instrumentos de defesa ou ataque, as armas refletem contextos sociais, disputas de poder e transformações institucionais que moldaram o Brasil ao longo dos séculos. Colonização e uso prático das armas Durante os séculos XVI e XVII, o armamento era indispensável para a expansão territorial. Bandeirantes, senhores de engenho e autoridades locais utilizavam armas para controlar territórios e manter a ordem social em regiões sem presença estatal consolidada. A cultura armada era reforçada pela necessidade de autodefesa, e o uso de armas se naturalizou na vida rural e urbana. Conflitos por terras, disputas entre famílias e até questões eleitorais envolviam frequentemente violência armada, como evidenciado nas "eleições do cacete" do século XIX. O bacamarte, a espingarda e a faca de ponta eram tão comuns quanto ferramentas agrícolas — e igualmente essenciais para a sobrevivência em contextos hostis. Império: o direito ao porte como símbolo de autonomia A insegurança urbana e rural durante o Império levou à defesa explícita do porte de armas por figuras políticas. Parlamentares e juízes reconheciam a arma como meio legítimo de proteção individual. Leis como a de 1831, que exigia autorização para o porte, esbarravam em uma cultura consolidada de justiça privada. Mesmo com tentativas de regulação, a posse de armas continuava sendo entendida como um direito quase natural, especialmente nas classes mais influentes. O armamento era visto não apenas como necessidade, mas também como marca de prestígio e liberdade. República: insurreições e resistência armada A transição para a República manteve a realidade armada do país. Revoltas como Canudos e o Contestado mostraram que populações civis podiam resistir ao Estado com armamentos próprios. Governos tentaram frear o acesso às armas, como no caso da proposta de proibição de 1925, mas esbarraram em forte resistência cultural. Durante o governo Vargas, houve medidas para enfraquecer o poder militar das oligarquias, mas o armamentismo persistiu em várias regiões. A política, o crime e até o cotidiano de figuras populares continuaram marcados pela presença ostensiva de armas. Décadas recentes: do descontrole ao Estatuto do Desarmamento Nos anos 1980 e 1990, o crescimento da violência urbana e o acesso facilitado a armas acenderam o alerta. Iniciativas civis, como as do Viva Rio, pressionaram por restrições. Em 2003, o Estatuto do Desarmamento mudou o paradigma ao impor limites severos à compra, posse e porte de armas. A nova legislação buscava coibir a circulação de armamento ilegal e responsabilizar o comércio de armas de forma mais rigorosa. Campanhas de entrega voluntária e amplas restrições visavam mudar a cultura armamentista, especialmente nas grandes cidades. Avanços e recuos recentes na legislação Entre 2019 e 2022, o Brasil viveu um ciclo de flexibilização nas regras, com aumento da quantidade de armas permitidas, facilitação para CACs e menor fiscalização. O cenário gerou polarização política e disputas judiciais. O setor armamentista cresceu, mas também passou a ser alvo de maior escrutínio. Em 2023, o governo federal editou um novo decreto que endureceu novamente o controle. Redução de limites de armamento, maior fiscalização sobre CACs e centralização na Polícia Federal marcaram a nova fase. As medidas visavam “coibir o armamentismo irresponsável” e fortalecer a presença do Estado sobre o tema. Para saber mais sobre a história do armamento no Brasil, acesse: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/armamento-da-populacao-foi-incentivado-na-colonia-e-no-imperio-e-so-virou-preocupacao-nos-anos-1990 https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/25/politica/1508939191_181548.html Se você se interessou pelo assunto, confira também este outro artigo da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ): https://riobravoarmas.com.br/publicacao/HISTORIA_E_EVOLUCAO_DAS_ARMAS_DE_FOGO
Tiroterapia: alvo certeiro contra o estresse e a ansiedade
13 JUN 2025
No mundo acelerado em que vivemos, encontrar uma válvula de escape para as pressões diárias é essencial. Com compromissos que não cessam, notificações constantes e exigências emocionais crescentes, muitos procuram alternativas que promovam alívio mental e físico. É nesse cenário que desponta a tiroterapia — uma prática que une esporte, concentração e saúde emocional em um mesmo disparo. Mais do que uma atividade recreativa, trata-se de uma experiência transformadora que resgata o equilíbrio por meio da precisão. O que é a tiroterapia e como ela funciona? A tiroterapia consiste na prática do tiro esportivo com foco em seus efeitos terapêuticos. Realizada em ambientes controlados, como clubes de tiro regulamentados, ela permite que o praticante se desconecte do caos cotidiano e mergulhe em um momento de introspecção e disciplina. A concentração exigida para preparar, mirar e disparar uma arma impede que pensamentos externos interfiram, proporcionando um raro estado de presença plena. Nos Estados Unidos, a prática é amplamente difundida. No Brasil, cresce o interesse por essa abordagem, especialmente entre pessoas em busca de novas formas de aliviar o estresse e melhorar a saúde mental. Por que a tiroterapia tem ganhado adeptos? Os benefícios da tiroterapia são múltiplos: Alívio imediato do estresse: a prática estimula a liberação de neurotransmissores como endorfina e adrenalina, gerando sensação de bem-estar logo após os treinos. Fortalecimento da concentração: manter o foco em cada etapa do disparo treina a mente a eliminar distrações — habilidade útil em todas as áreas da vida. Desenvolvimento do autocontrole: o tiro exige tranquilidade sob pressão, ensinando a dominar reações impulsivas e emoções intensas. Aprimoramento da postura corporal: o manejo da arma exige alinhamento físico, contribuindo para o equilíbrio e fortalecimento muscular. Redução da ansiedade: o ambiente estruturado e o foco exigido reduzem pensamentos acelerados e promovem sensação de segurança emocional. A prática também melhora a capacidade de tomar decisões rápidas, estimula os reflexos e promove uma rotina mais centrada e produtiva. Segurança e estrutura: o papel dos clubes de tiro Por envolver armamento real, a tiroterapia só deve ser praticada em clubes devidamente autorizados. Esses espaços oferecem: Ambientes projetados para segurança total; Instrutores capacitados que garantem aprendizado técnico e psicológico adequado; Equipamentos bem conservados e personalizados para diferentes perfis; Sessões orientadas conforme os objetivos e limitações de cada praticante. Quem pode praticar tiroterapia? Homens e mulheres, jovens e adultos — todos podem se beneficiar da tiroterapia. O tiro esportivo, quando praticado com responsabilidade, é uma atividade inclusiva e adaptável. O número crescente de mulheres na prática mostra não só a quebra de tabus, mas também o reconhecimento do tiro esportivo como uma ferramenta de empoderamento e fortalecimento emocional. Tiroterapia e saúde emocional A concentração exigida na prática do tiro tem efeito comparável à meditação ativa. Ao promover foco total, a tiroterapia se torna uma aliada importante no combate à ansiedade, depressão leve e outros distúrbios relacionados ao estresse crônico. Desconectar-se do mundo exterior por alguns minutos e reconectar-se consigo mesmo é um dos maiores ganhos oferecidos pela prática. Conclusão: equilíbrio no gatilho certo A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), reitera que a tiroterapia não é apenas uma forma de lazer, mas um verdadeiro recurso terapêutico. Com orientação adequada e respeito às normas de segurança, é possível transformar um esporte de precisão em um aliado para a mente, o corpo e as emoções. Quem procura mais bem-estar, autocontrole e foco pode encontrar na tiroterapia um caminho surpreendente e eficaz. Para saber mais sobre tiroterapia, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.douradosesportivo.com.br/2020/11/10/tiroterapia-conheca-os-beneficios-do-tiro-esportivo-como-tratamento-das-chamadas-doencas-sociais/ Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/tiro_esportivo
Habitualidade com armas próprias: o que todo atirador esportivo deve saber
11 JUN 2025
No universo dos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), a rotina de treinos e competições vai muito além da paixão pelo tiro esportivo: ela é requisito legal. A chamada habitualidade tornou-se uma das exigências centrais para garantir que o atirador esteja tecnicamente preparado, mantenha-se ativo e utilize seus equipamentos com responsabilidade. Mais do que preencher formulários ou reunir documentos, a habitualidade exige presença frequente e real nos estandes com a própria arma registrada. A exigência: treinar com o que é seu Nos últimos anos, o Exército Brasileiro intensificou a fiscalização dessa regra, destacando que apenas atividades realizadas com armas pertencentes ao atirador serão aceitas para comprovar habitualidade. Essa diretriz, que se baseia no artigo 95 da Portaria COLOG nº 166/2023, é adotada nacionalmente pelas Regiões Militares. O objetivo é claro: garantir que o atirador esteja devidamente familiarizado com o equipamento que detém sob sua guarda legal. Exceções são raras, e incluem apenas: Jovens entre 18 e 25 anos, que ainda não têm permissão para adquirir armas; CACs que estão em fase inicial e ainda não possuem arma registrada. Portanto, utilizar armas de clubes ou terceiros não é suficiente, salvo nessas situações específicas. Grupos de armas e calibres: nova classificação Com a publicação do Decreto nº 12.345/2024, o conceito de habitualidade foi aprimorado. Agora, a exigência passa a considerar tanto o grupo da arma (pistola, revólver, espingarda, carabina) quanto o tipo de calibre — permitido ou restrito. Para se manter regularizado ou avançar de nível, o CAC deve comprovar uso recorrente de pelo menos uma arma de cada grupo presente em seu acervo. Atletas de alto rendimento passaram a ser enquadrados por tipo de calibre, o que reconhece as demandas específicas de desempenho e a especialização que essa categoria exige. Essa diferenciação torna o sistema mais justo e alinhado à prática esportiva de alto nível. Por que isso importa para a progressão? Cada nível dentro do sistema CAC determina o número de armas e munições que o atirador pode adquirir, além de influenciar sua elegibilidade para certas competições. Para subir de nível, é indispensável comprovar a habitualidade com a própria arma, conforme exigido para seu estágio atual. Isso assegura que apenas os CACs efetivamente ativos evoluam no sistema, inibindo a figura do atirador meramente documental. A habitualidade é a tradução prática de um compromisso com a segurança, a técnica e a ética no uso de armamentos. Considerações finais A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que a obrigatoriedade do uso de armas próprias não é um detalhe burocrático: é uma estratégia institucional para preservar a credibilidade do segmento, reforçar o controle sobre o armamento civil e elevar o nível técnico do tiro esportivo nacional. Cabe ao atirador manter-se em conformidade com as normas, atualizar seu acervo, praticar com regularidade e registrar suas atividades com precisão. Para saber mais sobre habitualidade de armas, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/eb-exige-habitualidade-com-arma-propria-em-troca-de-nivel-cac/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-habitualidade-para-renovacao-de-cr-so-vale-com-arma-propria-diz-eb/ Se você se interessou sobre assunto, saiba mais em: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/habitualidade_no_tiro_esportivo
Conheça o 12 GA: o calibre mais usado no mundo das espingardas
09 JUN 2025
Entre os diversos calibres utilizados em espingardas, o 12 GA (12 gauge) reina absoluto como o mais popular e versátil do mundo. Presente em campos de caça, competições esportivas e situações de defesa pessoal, esse calibre é sinônimo de potência, flexibilidade e tradição. Sua aceitação global e ampla disponibilidade fazem dele uma escolha incontornável tanto para atiradores iniciantes quanto para veteranos experientes. Origem e nomenclatura do calibre 12 Diferente das armas curtas, cujos calibres são medidos em milímetros ou frações de polegada, os calibres de espingarda utilizam o sistema “gauge” — uma forma antiga de mensuração que ainda hoje é amplamente usada. No caso do calibre 12, o nome vem do número de esferas de chumbo, com o mesmo diâmetro do cano da espingarda, que juntas pesariam uma libra (cerca de 453,6 g). Assim, calibre 12 significa que 12 esferas esféricas de chumbo desse diâmetro perfazem esse peso. Quanto menor o número, maior o diâmetro do cano — daí a razão pela qual o calibre 10 é mais "grosso" que o 12, e o 20 é mais estreito. Versatilidade em ação A popularidade do 12 GA se deve em grande parte à sua capacidade de se adaptar a diferentes finalidades com eficiência, algo que poucos calibres conseguem igualar. Pode ser carregado com uma ampla variedade de cartuchos — desde os leves, com chumbo fino para tiro ao prato, até os mais pesados, como os de chumbo grosso 00 (double-ought buck) para defesa doméstica ou caça de animais de maior porte. Com cargas que variam de 5/8 de onça até 2 ½ onças, a espingarda calibre 12 oferece padrões de dispersão mais densos, maior alcance efetivo e capacidade de impacto mais significativa, sobretudo em relação ao calibre 20 e ao .410. Isso significa que pode ser eficaz em praticamente qualquer cenário de caça — seja em ambientes abertos para caça de cervos ou em áreas alagadas para caça de aves aquáticas. Plataformas e tipos de ação O calibre 12 pode ser encontrado em quase todos os tipos de espingarda disponíveis no mercado: desde os modelos single shot, ideais para iniciantes, até os sofisticados sistemas semi-automáticos e pump-action (ação por telha), muito usados em defesa pessoal e tiro esportivo. Também existem espingardas de dois canos (sobrepostos ou paralelos), tradicionais em provas como o tiro ao prato e em atividades cinegéticas. Sua popularidade fez com que todos os grandes fabricantes oferecessem modelos variados nesse calibre, com diferentes comprimentos de cano, tipos de coronha e acabamentos, o que facilita a personalização para cada tipo de uso e biotipo do atirador. Recuo e controle Se por um lado o calibre 12 oferece potência de sobra, por outro é conhecido por seu recuo relativamente forte, o que pode incomodar atiradores menos experientes ou com menor porte físico. No entanto, com prática e a escolha de munições apropriadas, como cartuchos com redução de recuo, é possível desfrutar dos benefícios do calibre sem desconforto excessivo. O uso de coronhas com absorção de impacto, pads de borracha e técnicas corretas de empunhadura também ajudam bastante nesse aspecto. Popularidade e disponibilidade Não por acaso, o calibre 12 é o mais fabricado, vendido e distribuído entre todas as espingardas. A variedade de munições é imensa — seja no Brasil ou no exterior — e a compatibilidade com múltiplos usos garante que sempre haverá um cartucho adequado para cada objetivo. Essa ampla presença no mercado também contribui para o seu custo-benefício, já que a produção em escala torna a munição mais acessível ao consumidor final. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que o 12 GA se consolidou como o calibre mais icônico e funcional para espingardas por reunir características que o tornam apto para praticamente qualquer cenário: potência, flexibilidade, variedade de armas disponíveis e grande estoque de munições. É uma escolha segura para quem busca alto desempenho, seja em esportes de tiro, caça ou proteção! Para saber mais sobre o calibre 12 GA, acesse: https://infoarmas.com.br/conceitos-basicos-sobre-armas-de-fogo-espingardas/ https://armasonline.org/armas-on-line/origem-da-denominacao-de-alguns-calibres/ Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/armas_de_cano_longo https://riobravoarmas.com.br/publicacao/caca_no_brasil
Museus militares no Brasil: guardiões da memória nacional
06 JUN 2025
Ao visitar os museus militares do Brasil, o público tem acesso não apenas a armas, fardamentos e veículos históricos, mas também ao próprio desenvolvimento da nação. Esses espaços são fundamentais para entender como Marinha, Exército e Aeronáutica contribuíram para a construção da identidade nacional e para a consolidação da soberania brasileira. Marinha do Brasil: memória preservada em terra e mar A Marinha brasileira é responsável pelo maior número de museus militares no país, com unidades espalhadas por várias regiões — a maioria localizada no Rio de Janeiro. Entre os principais destaques estão o Museu Naval, o Espaço Cultural da Marinha, o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais e o Museu da Aviação Naval, todos abrigando acervos ricos e diversificados. O Espaço Cultural da Marinha proporciona experiências únicas ao visitante, permitindo o acesso a embarcações reais como o Contratorpedeiro Museu Bauru e o Submarino Museu Riachuelo. Em Salvador (BA), o Museu Náutico instalado no Farol da Barra oferece um panorama histórico da navegação brasileira, enquanto em Florianópolis (SC), o Centro Cultural da Marinha guarda preciosidades ligadas à Guerra do Paraguai e à história naval. Exército Brasileiro: guardião dos feitos heroicos Os museus do Exército Brasileiro são fundamentais para retratar os grandes capítulos da história militar nacional. O mais emblemático deles é o Museu Histórico do Exército, no Forte de Copacabana (RJ), que apresenta exposições sobre diferentes períodos históricos, incluindo batalhas emblemáticas como Canudos e Guararapes. O Museu Militar Conde de Linhares, também no Rio, destaca-se pelo acervo de veículos blindados, armas e artefatos da Força Expedicionária Brasileira (FEB). No Recife (PE), o Museu Militar do Forte do Brum homenageia o soldado nordestino, enquanto em Porto Alegre (RS), o Museu do Comando Militar do Sul conserva peças e documentos relacionados à Segunda Guerra Mundial e à atuação dos militares sulistas. Esses espaços mantêm viva a memória dos que serviram ao país e preservam o espírito de disciplina, bravura e patriotismo. Aeronáutica: do pioneirismo de Santos Dumont ao futuro aeroespacial A Força Aérea Brasileira também mantém importantes museus que registram desde o nascimento da aviação até as modernas conquistas aeroespaciais. O Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro (RJ), é o principal deles, reunindo aeronaves históricas como o 14-Bis, os caças da Segunda Guerra Mundial e aviões modernos utilizados pela FAB. Além disso, o MUSAL expõe a história da Esquadrilha da Fumaça e da presença feminina na aviação militar. Em São José dos Campos (SP), o Memorial Aeroespacial Brasileiro retrata o avanço científico do ITA e DCTA, com réplicas de foguetes e aeronaves nacionais, enquanto o Centro de Cultura Espacial, em Natal (RN), e a Casa de Cultura Aeroespacial, em Alcântara (MA), documentam a trajetória do programa espacial brasileiro. Esses museus revelam o papel estratégico da tecnologia aeroespacial no fortalecimento da defesa nacional e no avanço científico do país. Muito além da exposição: educação, cultura e cidadania A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que os museus militares brasileiros desempenham papel educativo essencial, promovendo o conhecimento histórico e a valorização do civismo. Recebem milhares de visitantes todos os anos, incluindo estudantes, historiadores e turistas interessados em conhecer a trajetória das Forças Armadas. Com visitas guiadas, áreas interativas, bibliotecas e preços acessíveis, esses espaços aproximam a população da história militar e reforçam valores como patriotismo, responsabilidade e respeito. São centros vivos de memória que mantêm acesa a chama da história nacional! Para saber mais sobre museus e exposições de armas no Brasil, acesse: https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/museus-das-forcas-armadas-preservam-a-memoria-e-a-historia-militar https://militares.estrategia.com/portal/atualidades/15-museus-militares-para-conhecer-as-forcas-armadas-brasileiras/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/HISTORIA_E_EVOLUCAO_DAS_ARMAS_DE_FOGO
Tradição no gatilho: os clubes de tiro mais antigos do Brasil
04 JUN 2025
A história dos clubes de tiro no Brasil remonta ao século XIX, quando os primeiros imigrantes europeus, principalmente alemães, trouxeram consigo não apenas suas culturas e costumes, mas também suas tradições de organização comunitária. Entre essas práticas estava a fundação dos Schützenvereine — as chamadas sociedades de atiradores — que, além de promoverem a prática esportiva, também serviam como centros de convivência social, preservação cultural e fortalecimento comunitário. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que esses clubes históricos ajudaram a consolidar o tiro esportivo como uma tradição de longa data no país, e muitos deles permanecem ativos até hoje. O pioneiro do Brasil: Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque Fundado em 14 de julho de 1866, o Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque, em Santa Catarina, é reconhecido como o mais antigo do gênero em atividade no Brasil, com quase 160 anos de história. Inspirado no modelo dos clubes de atiradores germânicos, o então Schützenverein Brusque nasceu da necessidade de defesa dos colonos e da valorização da prática do tiro como esporte e celebração social. A prática esportiva se entrelaçava à vida comunitária, com festas tradicionais como a Schützenfest e disputas de tiro ao alvo que elegiam o "rei dos atiradores". O clube não era apenas um espaço para o exercício da pontaria, mas também um ponto de encontro cultural, onde a música, a dança, o teatro e a gastronomia típica reforçavam os laços entre os descendentes de imigrantes e suas raízes europeias. Em 1941, por força da Campanha de Nacionalização durante o governo Getúlio Vargas, o clube teve seu nome alterado para homenagear José Antônio Araújo, presidente da província de Santa Catarina no século XIX. Suas atividades ficaram suspensas entre 1942 e 1948, mas o clube retornou com força nos anos seguintes e chegou a sediar as primeiras edições da Fenarreco, festa que se tornou símbolo cultural de Brusque. Hoje, o Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque é considerado um patrimônio histórico da cidade, sendo mais que um espaço esportivo: é um reflexo vivo da identidade cultural local. Minas Gerais e sua tradição centenária Outro exemplo expressivo é o Clube de Tiro, Caça e Pesca de Juiz de Fora, fundado em 1906. Localizado atualmente em Matias Barbosa, é o clube de tiro mais antigo de Minas Gerais e um dos mais tradicionais do Brasil. Originalmente chamado Club Amadores de Tiro aos Pombos, foi rebatizado em 1911 como Clube de Tiro aos Pombos, e assumiu sua denominação atual em 1936. Ao longo dos seus quase 120 anos de existência, o clube se tornou uma referência regional e nacional, sediando competições de grande porte e atraindo atiradores de destaque. Além da prática esportiva, o clube mineiro também se destaca pelo incentivo à caça esportiva e à pesca, sempre dentro dos limites legais, promovendo eventos que valorizam a convivência e o respeito à natureza. Herança germânica e a origem dos clubes de tiro Os clubes brasileiros inspirados nos Schützenvereine são herdeiros de uma tradição europeia que remonta à Idade Média. Na Alemanha, Áustria e Suíça, esses clubes surgiram como sociedades de proteção civil nas cidades medievais, onde os cidadãos treinavam para defender suas comunidades. Com o tempo, essas sociedades evoluíram para promover competições amistosas e eventos sociais, sendo mantidas vivas como símbolo de civismo, disciplina e identidade cultural. No Brasil, especialmente no sul, essa herança se manteve forte. A prática do tiro ao alvo sempre esteve associada ao espírito de coletividade, disciplina e celebração da cultura, o que explica a longevidade e o prestígio dessas instituições. Tradição e modernidade lado a lado Hoje, os clubes de tiro mais antigos do Brasil seguem em atividade, adaptando-se às normas de segurança e à legislação vigente, mas mantendo viva a essência de seus fundadores. Eles oferecem infraestrutura moderna, instrutores qualificados e atividades voltadas tanto para o tiro esportivo quanto para a integração social. A Rio Bravo Armas aponta que esses clubes não apenas formaram gerações de atiradores, mas também ajudaram a preservar costumes, fomentar o turismo cultural e fortalecer o tecido social das comunidades onde estão inseridos. Para saber mais sobre os clubes de tiro mais antigos do Brasil, acesse: https://omunicipio.com.br/clube-de-caca-e-tiro-araujo-brusque-158-anos-de-operacao/ https://www.cbtp.org.br/clube-de-tiro-caca-e-pesca-de-juiz-de-fora-115-anos-de-historia/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://riobravoarmas.com.br/publicacao/turismo_de_tiro_esportivo
Conheça famosos que dominam o tiro e mostram talento além dos holofotes
30 MAY 2025
Muitas celebridades têm descoberto no tiro esportivo uma prática que vai muito além de um papel no cinema ou de uma cena de ação. Para esses nomes da arte e do esporte, os estandes se tornaram espaços de aprendizado técnico e crescimento pessoal. O que começa como preparação para um personagem ou curiosidade vira, muitas vezes, uma paixão por uma atividade que exige foco, controle emocional e disciplina. Assim, figuras conhecidas do público revelam talentos inesperados em um universo onde a concentração vale mais que a força. Abaixo, conheça algumas personalidades que dominam a arte da mira, neste artigo especial da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Keanu Reeves: da ficção ao domínio técnico Conhecido por sua entrega aos papéis que interpreta, Keanu Reeves mergulhou com seriedade no mundo do tiro esportivo para viver John Wick nos cinemas. Seu treinamento na Taran Tactical Innovations, centro referência nos Estados Unidos, foi além do básico. Reeves mostrou domínio impressionante das técnicas de tiro dinâmico, com treinos registrados que viralizaram nas redes por sua precisão e velocidade reais. A dedicação do ator elevou o padrão de verossimilhança em filmes de ação e inspirou muitos a conhecer o esporte. Lewis Hamilton: da velocidade ao gatilho O heptacampeão mundial de Fórmula 1 também surpreendeu ao demonstrar habilidade no estande. Durante uma visita ao mesmo centro de tiro nos EUA, Lewis Hamilton mostrou reflexos, controle e foco típicos de sua performance nas pistas, adaptados ao universo das armas. Instrutores elogiaram sua postura e a naturalidade com que absorveu as técnicas de tiro, comprovando que a concentração exigida no automobilismo também se aplica ao disparo de precisão. Casal Jolie-Pitt e o treino que ficou para além do filme Durante as filmagens de "Sr. & Sra. Smith" (2005), Angelina Jolie e Brad Pitt passaram por treinamento intensivo com armas reais. A preparação impactou tanto os dois que Brad chegou a montar uma sala de tiro para Jolie em casa. O que começou como obrigação profissional acabou se tornando uma prática compartilhada de confiança e habilidade conjunta. A experiência reforçou como o treino técnico pode extrapolar a ficção e criar conexões reais. Brasileiros que também miram com precisão Entre os nomes nacionais, o tiro esportivo também conquistou espaço. Vanessa Giácomo buscou aulas de tiro para compor o papel de policial com mais autenticidade na novela"Pega Pega" (2017). Danni Suzuki, por sua vez, treinou nos Estados Unidos para atuar em "Arcanjo Renegado" (2020), série da Globo. Outro caso envolve Fiorella Mattheis, que compartilhou com entusiasmo sua vivência com armas em uma viagem à República Dominicana. Esses exemplos mostram o interesse crescente de artistas brasileiros em se aproximar do realismo técnico com respeito e curiosidade. Mais do que disparar: uma prática de desenvolvimento pessoal Para todos esses nomes, o que o tiro esportivo oferece não se limita ao estande. A atividade exige autoconhecimento, autocontrole e mentalidade estratégica — capacidades úteis tanto para grandes atletas quanto para artistas em cena. Com mais de um milhão de praticantes no Brasil, o tiro esportivo vem ganhando reconhecimento também como ferramenta de equilíbrio emocional e concentração. Seja como hobby, treinamento cênico ou prática regular, atrai cada vez mais admiradores de diferentes áreas. Conclusão: precisão que conquista diferentes palcos A presença de celebridades no tiro esportivo mostra que a prática rompe barreiras e surpreende. Mais do que um recurso estético ou dramático, o esporte se revela como uma atividade completa, que contribui com valores de disciplina, presença e foco. Artistas, atletas e curiosos têm descoberto no esporte uma forma de aprimoramento que ultrapassa qualquer roteiro — e que deixa marcas não no alvo, mas no caráter. Para saber mais sobre famosos nos tiro esportivo, acesse: https://www.f1mania.net/f1/f1-hamilton-impressiona-no-tiro-ao-alvo/ https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2023/12/treinamento-com-armas-de-keanu-reeves-para-john-wick-viraliza-nas-redes-assista-ao-video.ghtml https://www.correiodobrasil.com.br/a/pitt-e-angelina-se-aproximaram-em-aulas-de-tiro
Livro revela trajetória de precisão e honra do maior atirador brasileiro
28 MAY 2025
Entre os nomes mais respeitados da história militar brasileira, Marco Antônio de Souza ocupa um lugar singular, marcado por precisão, coragem e anonimato operacional. Conhecido pelo codinome “Assombroso”, o sargento das Forças Especiais teve sua trajetória imortalizada em 2025 com o lançamento do livro "Eu, Minha Arma e o Alvo", escrita pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas, publicada pela Editora Rocco. Mais do que uma biografia, a obra é um retrato profundo do homem por trás do rifle — e do legado que deixou para o Exército e o país. De menino observador ao caçador de elite Nascido em 1964, no subúrbio do Rio de Janeiro, Marco cresceu em um ambiente modesto, sob a influência de um pai militar que lhe transmitiu valores como disciplina, honra e silêncio. Sua iniciação no universo das armas aconteceu ainda na infância, quando encontrou uma carabina antiga deixada pelo irmão. Em vez de brincar nas ruas, passava as tardes treinando tiros improvisados em meio ao mato, desenvolvendo, sozinho, a precisão que um dia se tornaria sua assinatura. Aos 18 anos, ingressou na Brigada de Infantaria Paraquedista e rapidamente se destacou. Pouco depois, passou a integrar o recém-formado núcleo de Forças Especiais. Em um processo seletivo com dezenas de candidatos, foi um dos nove selecionados para formar a primeira geração de caçadores do Exército — o termo militar brasileiro para snipers. Precisão, ética e reconhecimento internacional Na unidade de elite, Marco foi treinado por nomes lendários como Deusdedit Cortes e Roberto Queiroz. Seu desempenho chamou atenção até em missões internacionais, especialmente durante a atuação das tropas brasileiras no Haiti, em 2006. Foi em Cité Soleil, uma das zonas mais perigosas do país, que Marco consolidou sua reputação ao neutralizar alvos com 100% de acerto. A combinação de frieza tática e sensibilidade humanitária também o levou a atuar em missões de resgate, como no terremoto de 2010. Utilizando o fuzil de precisão PSG-1 da Heckler & Koch, com munição Lapua 7,62mm, ele era capaz de atingir alvos a mais de 600 metros com consistência impressionante. Para Marco, cada disparo era um ato consciente: proteger aliados, jamais eliminar por glória pessoal. Essa ética guiava sua conduta e o distinguia mesmo entre os melhores. O mestre silencioso Aposentado em 2013, Marco não abandonou o Exército — passou a formar uma nova geração de caçadores, transmitindo técnicas, valores e experiências únicas. Seu retrato hoje estampa o Centro de Instrução de Caçadores das Forças Especiais, um símbolo vivo do que representa ser um verdadeiro atirador de elite. Indicação da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), o livro "Eu, Minha Arma e o Alvo" não apenas humaniza o mito, mas dá voz a um personagem cuja discrição quase o manteve à margem da história pública. Marco Antônio de Souza personifica o equilíbrio entre técnica, ética e patriotismo — um soldado que jamais perdeu o foco no objetivo principal: proteger vidas. Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse: https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html
O retorno de Felipe Wu e a força da equipe brasileira no tiro esportivo
26 MAY 2025
A etapa de Lima da Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025 marcou um momento emblemático para o Brasil na cena internacional da modalidade. Com uma delegação composta por 11 atletas, o país demonstrou não apenas evolução técnica, mas também uma maturidade esportiva que vem sendo construída com planejamento e investimento. O destaque absoluto foi Felipe Wu, que voltou a brilhar no cenário global após quase uma década fora dos pódios internacionais, trazendo à tona não só seu talento, mas também o vigor de uma equipe em pleno crescimento. Felipe Wu: o retorno de um símbolo Medalhista de prata nos Jogos Rio 2016, Felipe Wu reencontrou o pódio ao conquistar a medalha de prata na pistola de ar 10 metros, somando 241 pontos na final. Ele ficou atrás apenas do chinês Hu Kai, que alcançou 246.4, e à frente do indiano Saurabh Chaudhary, com 219.1. Esse resultado simboliza o renascimento competitivo de Wu em uma nova fase de sua carreira, mirando agora os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. A medalha conquistada por Wu representa mais do que um bom desempenho individual: é um sinal de confiança renovada e continuidade na elite do esporte. O atirador volta a ser uma referência concreta para os jovens atletas brasileiros que almejam espaço nas grandes competições internacionais. Outros nomes que reforçam a evolução da equipe Embora Wu tenha sido o destaque, o desempenho da equipe brasileira como um todo também chamou atenção. Caio de Almeida alcançou 569 pontos na classificatória da pistola de ar 10m e ficou em 20º lugar, enquanto Marina Alves conquistou a 18ª posição entre as mulheres com 568 pontos. Esses resultados demonstram que há uma base sólida sendo construída, com atletas mostrando regularidade em provas de altíssimo nível. Além da pistola, o Brasil esteve representado nas categorias de carabina e tiro ao prato, ilustrando a estratégia de diversificação implementada pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). A ampliação das frentes de atuação mostra que o país não depende mais apenas de nomes isolados, mas constrói um ecossistema competitivo robusto. Estrutura e apoio: a base do progresso O avanço visível nas performances brasileiras tem relação direta com o investimento em estrutura, suporte técnico e programas de base. Com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), a CBTE vem implementando ações contínuas voltadas à formação de atletas de alto rendimento. Treinadores especializados, acompanhamento psicológico e intercâmbios com centros de excelência internacionais fazem parte desse modelo. A campanha em Lima mostra que o Brasil segue um caminho sustentável, onde talento, metodologia e apoio caminham juntos rumo à excelência. A formação de novos nomes e a permanência de ícones como Felipe Wu atestam o sucesso dessa abordagem. Um futuro promissor para o tiro esportivo nacional A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que a atuação brasileira em Lima não foi pontual: representa uma nova fase para o esporte no país. Com um calendário de competições internacionais pela frente e metas claras para o próximo ciclo olímpico, o Brasil mostra que está pronto para disputar posições de protagonismo. O retorno de Felipe Wu ao pódio é um marco simbólico, mas também estratégico: reforça o potencial do país e inspira a continuidade do projeto olímpico brasileiro. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse: https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml
Quem são os maiores recordistas do tiro esportivo nas Olimpíadas?
23 MAY 2025
Poucos esportes combinam técnica, controle emocional e constância como o tiro esportivo. Desde os primeiros Jogos Olímpicos modernos, a modalidade atrai atenção por exigir o máximo desempenho em condições de pressão extrema. Os recordes registrados ao longo da história refletem não apenas evolução técnica, mas a capacidade humana de superar limites a cada ciclo olímpico. Reformulações nas regras, inovações tecnológicas e novos sistemas de pontuação transformaram o cenário competitivo, sem comprometer a essência do esporte. Carabina: o domínio da regularidade Na carabina de ar 10 metros, cada ponto é conquistado com foco absoluto. Em Paris 2024, Sheng Lihao, da China, atingiu 252,2 pontos na final masculina, superando marcas anteriores e demonstrando altíssimo nível técnico. No feminino, Ban Hyojin, da Coreia do Sul, estabeleceu 634,5 pontos na qualificatória — um feito que coloca a prova entre as mais competitivas da edição. Na carabina 50 metros três posições, Chiara Leone (Suíça) alcançou 464,4 pontos na final feminina, enquanto o chinês Zhang Changhong mantém o recorde masculino com 466,0 pontos, mostrando consistência nas três posições de tiro: ajoelhado, deitado e em pé. Pistola: o desafio da concentração As provas de pistola destacam-se pela exigência psicológica intensa. O russo Mikhail Nestruev ainda é o recordista da fase de qualificação da pistola de ar 10 metros, com 591 pontos desde Atenas 2004, uma marca que resiste a duas décadas de evolução. Em Tóquio 2020, Javad Foroughi (Irã) conquistou o ouro na final com 244,8 pontos. Entre as mulheres, os destaques ficam por conta de Ranxin Jiang, com 587 pontos na qualificação em Tóquio, e Oh Ye Jin, da Coreia do Sul, que alcançou 243,2 pontos na final dos Jogos de Paris 2024. Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung dividem o recorde na pistola 25 metros, com 38 pontos na final. Espingarda: velocidade e reflexo afiado Nas disciplinas de trap e skeet, o domínio do tempo e do reflexo é vital. Nathan Hales, do Reino Unido, estabeleceu o novo recorde olímpico do trap masculino com 48 acertos em Paris 2024. Adriana Olivia, da Guatemala, brilhou no feminino com 45 acertos, colocando seu país no mapa do tiro olímpico. No skeet, Vincent Hancock (EUA) somou 59 acertos em Tóquio 2020, conquistando seu terceiro ouro. Amber English, também dos EUA, se destacou no feminino com 56 acertos. Já a dupla italiana Diana Bacosi e Gabriele Rossetti bateu o recorde de qualificação em equipe mista, com 149 pontos. Nomes que entraram para a história A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), acrescenta que o tiro esportivo olímpico também guarda feitos que transcendem pontuação. O sueco Oscar Swahn entrou para a história ao conquistar prata em 1920, com 72 anos — tornando-se o medalhista mais velho das Olimpíadas. Já Kim Rhode, dos EUA, é a única atiradora a subir ao pódio em seis Jogos consecutivos, de 1996 a 2016. Mais que marcas, marcos Cada recorde olímpico no tiro esportivo é a soma de precisão, nervos de aço e dedicação absoluta. O esporte segue se reinventando, mas continua sendo uma vitrine do que há de mais apurado na relação entre corpo, mente e equipamento. A busca pela pontuação perfeita é, acima de tudo, um retrato da superação humana. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/
Conheça três histórias reais de atiradores que o cinema eternizou
21 MAY 2025
Quando o cinema decide retratar snipers que existiram de fato, o foco ultrapassa a ação pura. São histórias que desvendam o psicológico desses soldados, que operam entre o silêncio e o impacto, entre a precisão e o dilema ético. Mais do que exibir disparos certeiros, essas produções expõem o custo emocional de quem tem o poder de decidir entre a vida e a morte com um único gesto. "Sniper Americano" (2014): precisão e culpa em campo de batalha Baseado na autobiografia de Chris Kyle, o filme dirigido por Clint Eastwood coloca o espectador no centro das decisões de um dos snipers mais letais da história dos EUA. Interpretado por Bradley Cooper, Kyle surge como um guerreiro exímio no Iraque, mas fragilizado em sua volta à vida civil. O drama reside no contraste entre a segurança de quem atira e a instabilidade de quem sobrevive. O roteiro não poupa o público do peso psicológico da guerra, evidenciado pela trágica morte de Kyle — não em combate, mas em território doméstico, por outro veterano. "Círculo de Fogo" (2000): tensão no campo congelado de Stalingrado Inspirado em fatos reais, o filme apresenta o confronto entre Vassili Zaitsev, herói soviético da Segunda Guerra, e o major König, da elite nazista. Jude Law encarna Zaitsev, envolvido num duelo psicológico mais do que bélico. Cada cena é marcada pelo suspense entre o mirar e o não atirar, transformando a guerra em um jogo de paciência mortal. Mesmo com liberdade artística no roteiro, a essência do combate permanece fiel à atmosfera do cerco de Stalingrado — um dos episódios mais intensos do século XX. "A Batalha de Sevastopol" (2015): a história pouco contada de uma sniper mulher Lyudmila Pavlichenko, a “Lady Death”, foi uma das atiradoras mais eficazes da Segunda Guerra Mundial, com mais de 300 mortes confirmadas. O filme ucraniano acompanha sua jornada desde a juventude estudantil até os campos sangrentos da frente leste. A obra destaca não só sua habilidade militar, mas a resistência psicológica diante do luto, da discriminação e do isolamento emocional. A visita diplomática aos EUA e seu discurso memorável refletem o impacto global de sua figura, muito além do gatilho. Quando o disparo acerta o coração A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta: o que une esses filmes é a maneira como traduzem o silêncio após o tiro. A carga emocional que se acumula após cada missão é retratada com sensibilidade, sem glamorizar a violência. Ser sniper, na vida real, não é apenas dominar a técnica — é conviver com as escolhas feitas sob pressão, noite após noite. O cinema acerta quando mostra que, às vezes, a verdadeira batalha começa depois do disparo. O alvo mais difícil nunca está no campo de visão: está dentro do atirador. É essa profundidade humana que transforma esses filmes em algo maior que narrativas de guerra — eles são retratos íntimos de vidas marcadas por cada centímetro de precisão e dúvida. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse: https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/
Da reabilitação ao pódio: Galgani e o Brasil no tiro esportivo paralímpico
19 MAY 2025
No universo das Paralimpíadas, o tiro esportivo se destaca como uma modalidade onde o foco absoluto e o controle emocional são tão importantes quanto a técnica. Cada disparo revela a força de quem, mesmo diante de limitações físicas, alcança um nível de precisão admirável. Mais que competição, trata-se de uma experiência marcada por superação pessoal, disciplina e excelência esportiva. Caminho de evolução dentro do movimento paralímpico A estreia do tiro esportivo paralímpico aconteceu nos Jogos de Toronto, em 1976, com provas masculinas. Quatro anos depois, mulheres passaram a integrar o quadro competitivo, e a modalidade passou por modernizações contínuas. Hoje, o tiro adaptado segue critérios técnicos internacionais, com ajustes funcionais que garantem igualdade e competitividade entre os atletas. Provas mistas, classificações funcionais específicas e novas formas de pontuação tornaram o esporte mais acessível, justo e exigente — sem abrir mão do alto rendimento. O Brasil no cenário paralímpico do tiro O Brasil teve presença pontual na edição inaugural, mas foi apenas a partir de 2008 que a participação se consolidou, com o retorno às pistas sob nova estrutura técnica. Desde então, o investimento do Comitê Paralímpico Brasileiro transformou a realidade da modalidade no país, criando espaços de formação e oferecendo suporte a atletas. Esse processo culminou em 2024, quando Alexandre Galgani conquistou a primeira medalha do Brasil no tiro esportivo paralímpico: uma prata histórica em Paris. O feito de Galgani: técnica, resiliência e resultado Nascido em São Paulo, Alexandre Galgani sofreu uma lesão na coluna aos 18 anos, que alterou radicalmente sua vida. Durante a reabilitação, descobriu no tiro esportivo um novo caminho. Competindo na classe SH2 — para atiradores que precisam de suporte à arma —, Galgani enfrentou desafios técnicos únicos, como a ausência de movimento nos dedos. Na prova R5, carabina de ar 10 metros, posição deitado, Galgani alcançou 254,2 pontos e levou o Brasil ao pódio nos Jogos de Paris-2024, atrás do francês Tanguy de la Forest e à frente da japonesa Mika Mizuta. A conquista não só elevou o nome do atleta como também confirmou o avanço da modalidade no país. Como funcionam as provas e categorias As competições seguem os regulamentos da ISSF, adaptados pelo Comitê Paralímpico Internacional. São utilizadas carabinas e pistolas de ar, com disputas em 10, 25 e 50 metros. Os atletas são classificados com base em sua funcionalidade e competem sentados, de pé ou deitados. As duas principais classes são: SH1: para atletas com capacidade de segurar a arma sem apoio. SH2: para quem necessita de suporte mecânico, como é o caso de Galgani. Os ajustes técnicos são padronizados para garantir que a disputa seja medida pela habilidade e não pelas limitações físicas. O legado deixado por Paris 2024 A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a medalha de Alexandre Galgani não representou apenas um resultado esportivo, mas também um divisor de águas para o tiro paralímpico no Brasil. A conquista simboliza o amadurecimento da modalidade no país e o potencial de uma geração em formação. O investimento em base e o apoio institucional abriram caminhos para novos nomes e colocaram o Brasil em posição de destaque no cenário internacional. Nos próximos ciclos paralímpicos, o Brasil mira ainda mais alto, com foco em estrutura, visibilidade e continuidade. O esporte que combina precisão e superação segue em trajetória ascendente. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse: https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml
Desempenho em formato reduzido: conheça as armas de cano curto em detalhes
16 MAY 2025
Compactas, discretas e funcionais, as armas de cano curto ocupam papel estratégico no universo armamentista atual. Com comprimento inferior a 30 cm, elas foram desenvolvidas para garantir portabilidade, agilidade e eficiência, sobretudo em ambientes urbanos e situações de confronto próximo. Mais do que armas secundárias, tornaram-se protagonistas em contextos que exigem resposta rápida e controle em espaços reduzidos. Estrutura e características técnicas A construção dessas armas prioriza leveza e ergonomia. O desenho reduzido facilita o saque veloz, a ocultação e a operação sob pressão. Há três categorias principais: Pistolas semiautomáticas: oferecem recarga rápida, carregadores com diferentes capacidades e uma ampla gama de calibres. São conhecidas pela confiabilidade e facilidade de uso. Revólveres: com tambor giratório, são robustos, simples de manusear e valorizados pela resistência mecânica. Apesar da menor capacidade, raramente falham. Armas ultracompactas: como derringers e pocket pistols, foram projetadas para máxima discrição. São recomendadas para uso emergencial e autodefesa em curta distância. O design dessas armas favorece o uso sob estresse, permitindo uma resposta eficaz sem comprometer a segurança. Porte velado: discrição como aliada No contexto urbano, a capacidade de portar uma arma de forma não ostensiva é essencial. As armas de cano curto se destacam justamente por essa possibilidade. Podem ser levadas em coldres internos, pochetes táticas, bolsas específicas ou mochilas, sem chamar atenção e sem prejudicar a mobilidade do usuário. É essa versatilidade que faz delas a principal escolha entre profissionais de segurança, policiais em folga e cidadãos legalmente autorizados. Seu tamanho reduzido não significa perda de desempenho em cenários realistas: em ambientes fechados ou com distância inferior a 10 metros, são altamente eficazes. Calibres, desempenho e limitações compensadas Modelos de cano curto utilizam com frequência calibres como .38 SPL, .380 ACP, 9mm, .357 Magnum e .40 S&W. A escolha varia conforme o equilíbrio desejado entre recuo, capacidade de parada e controle. Como o cano curto compromete a velocidade do projétil, é fundamental utilizar munições adequadas, com desempenho otimizado para esse tipo de arma. A precisão é menor em longas distâncias, mas excelente para o alcance real de defesa pessoal. Avanços em miras, gatilhos mais sensíveis e melhor ergonomia aumentam a confiança no disparo, mesmo sob pressão. Regulamentação e capacitação No Brasil, o uso dessas armas é regulado pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e por decretos que disciplinam posse e porte. O porte velado exige autorização da Polícia Federal, enquanto os CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) precisam de Certificado de Registro emitido pelo Exército. Ter uma arma curta não significa apenas carregar um instrumento de defesa — significa também assumir responsabilidades legais, técnicas e morais. É necessário: Conhecimento da legislação vigente Treinamento prático e teórico regular Manutenção preventiva e inspeções periódicas A arma só é eficaz se o operador estiver preparado para usá-la com controle, precisão e responsabilidade. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que armas de cano curto são soluções modernas para contextos em que o tempo e o espaço são limitados. Sua popularidade se deve à combinação entre desempenho funcional, portabilidade e aplicabilidade tática. Aliadas a uma prática segura e legal, tornam-se ferramentas eficientes para defesa, prática esportiva e uso profissional. Para saber mais sobre armas de cano curto, acesse: https://infoarmas.com.br/variacoes-de-comprimento-de-cano-e-suas-consequencias/ https://infoarmas.com.br/tamanho-faz-diferenca/
Tiro ao Prato: tradição olímpica e domínio técnico
14 MAY 2025
Em meio às modalidades do tiro esportivo, o Tiro ao Prato se diferencia por unir técnica refinada, raciocínio rápido e reação imediata. O desafio é quebrar discos de argila lançados a alta velocidade, antes que toquem o solo. Parece simples? Na prática, é uma dança entre olhos, mente e dedos que exige sintonia total. Cada disparo exige controle emocional, leitura precisa do movimento e confiança na execução. O voo dos pratos: um desafio em fração de segundos Os alvos, popularmente chamados de "pratos", medem cerca de 11 cm de diâmetro e são feitos para se fragmentar com o menor impacto. Disparados por máquinas automáticas, voam a mais de 100 km/h em trajetórias variadas — o que obriga o atirador a reagir quase que por instinto. Inspirado originalmente na simulação da caça, o Tiro ao Prato se transformou em uma prática esportiva altamente técnica. A combinação de velocidade, imprevisibilidade e ambiente externo transforma cada prova em um teste completo de reflexo e concentração. As modalidades olímpicas: Fossa e Skeet Duas categorias formam o núcleo olímpico do Tiro ao Prato: Fossa Olímpica (Trap) e Skeet. Ambas envolvem o uso da espingarda calibre 12, mas diferem em ritmo, angulação dos pratos e exigência tática. Na Fossa, os pratos são lançados à frente do atirador, de forma imprevisível. O atirador tem dois disparos por prato e deve alternar entre cinco posições diferentes. A introdução das provas mistas por equipes trouxe uma nova dimensão ao formato. No Skeet, o percurso é semicircular, com o atirador passando por oito posições. Os pratos partem de duas torres em trajetórias conhecidas e cruzadas, exigindo coordenação de tempo e mira precisa. Cada modalidade exige um conjunto de habilidades específico, e o domínio técnico se revela na capacidade de adaptação às variações de cada prova. Estrutura de prova e exigências no Brasil As competições seguem rigorosamente os padrões da ISSF. As armas utilizadas são espingardas de dois canos, e cada detalhe — peso, equilíbrio, regulagem — influencia o desempenho. Para praticar legalmente no Brasil, o atirador precisa do Certificado de Registro (CR) e da Guia de Trânsito (GT), além de munições adquiridas conforme a legislação. A legalidade e a responsabilidade caminham juntas no Tiro ao Prato, reforçando a importância da preparação completa do atirador. Muito além da mira O que faz do Tiro ao Prato uma experiência marcante não é apenas o desafio técnico, mas o impacto mental positivo que ele gera. A prática estimula o foco, o equilíbrio emocional e o domínio corporal em situações de pressão. Além disso, a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta que a presença histórica do Tiro ao Prato nos Jogos Olímpicos, desde 1896, reafirma sua importância e prestígio no cenário esportivo mundial. Com provas cada vez mais inclusivas e uma comunidade apaixonada pelo esporte, o Tiro ao Prato segue crescendo em representatividade e complexidade — sempre em busca da quebra perfeita. Para saber mais sobre Tiro ao Prato, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/novidade-paris-2024-evento-equipes-mistas-skeet-tiro-esportivo
Precisão em risco: os maiores erros no tiro esportivo
12 MAY 2025
A prática do tiro esportivo envolve mais do que disparar com precisão. Trata-se de um esporte de concentração, controle corporal e conhecimento técnico. Pequenos erros acumulados ao longo do tempo podem comprometer todo o desempenho — e muitos deles passam despercebidos até mesmo pelos praticantes experientes. Saber identificá-los é o que separa o atirador mediano do atirador consistente. Quando o erro começa no equipamento Escolher uma carabina com base apenas na aparência ou potência é um erro recorrente. Muitos iniciantes investem em armas com mais força do que precisão, dificultando o aprendizado técnico. A escolha deve considerar o calibre adequado, tipo de propulsão e conforto no manuseio. Uma carabina mal escolhida prejudica tanto a evolução quanto a segurança da prática. Segurança: o princípio que não admite falhas Todo atirador deve agir como se cada arma estivesse carregada. Ignorar os protocolos de segurança, como uso de óculos e abafadores, pode gerar acidentes evitáveis. Além disso, disparar em locais inadequados ou improvisados compromete o ambiente e expõe o praticante a riscos legais. A segurança é a base ética e prática de qualquer modalidade de tiro, e nunca deve ser negligenciada. Erros de manutenção e munição Ignorar a limpeza regular da carabina é um dos fatores que mais afetam a precisão. Cano sujo, vedação desgastada e excesso de lubrificação são causas frequentes de queda no desempenho. Também é comum utilizar chumbinhos incompatíveis com o modelo da arma, comprometendo agrupamentos e eficiência. A combinação entre manutenção correta e escolha criteriosa da munição é fundamental para manter a constância dos disparos. Técnica mal aplicada Posturas desalinhadas, empunhaduras tensas, gatilhos puxados com força e respiração descompassada formam um combo prejudicial. O atirador que não domina os fundamentos técnicos tende a repetir erros sem perceber — e a estagnar em sua evolução. Treinar sem corrigir a base apenas reforça vícios que, com o tempo, se tornam mais difíceis de eliminar. Falta de método e apoio técnico Outro erro comum é atirar sem plano, sem objetivo e sem análise crítica. O treino desorganizado, sem registro dos agrupamentos, sem controle das condições do ambiente e sem supervisão técnica, costuma gerar mais frustração do que progresso. Buscar instrução especializada e manter contato com atiradores mais experientes acelera o aprendizado e amplia a consciência do próprio desempenho. Desconhecimento das normas e isolamento no aprendizado A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), adverte que praticar sem conhecer as regras locais pode gerar problemas legais sérios. Além disso, o isolamento técnico impede que o atirador evolua com base na troca de experiências, no estudo das novidades do esporte e na vivência de competições. Participar de clubes, cursos e eventos é parte essencial do desenvolvimento. Quem se abre para aprender com os outros, aprende mais rápido e com menos erros. Para saber mais sobre erros comuns no tiro esportivo, acesse: https://www.academiadearmas.com/7-erros-mais-comuns-de-postura-voce-comete-algum-deles/ https://infoarmas.com.br/dica-de-ouro-para-nao-erra-o-tiro/
Dicas essenciais para melhorar sua precisão no tiro de pressão
09 MAY 2025
A busca pela precisão é um dos maiores desafios e motivações para quem pratica tiro de pressão. Desde iniciantes até atiradores mais experientes, todos sabem que atingir um alto nível de precisão vai além da prática contínua: depende também da escolha correta do equipamento, da aplicação de técnicas adequadas e da atenção a pequenos detalhes que fazem toda a diferença. Neste guia da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), reunimos as melhores dicas para ajudar você a aprimorar sua precisão com a carabina de pressão, abordando desde a escolha do armamento e da munição até técnicas de tiro e manutenção da arma. A importância da escolha do equipamento Antes mesmo de iniciar a prática, a escolha do equipamento correto já impacta diretamente na precisão. Entre os tipos de carabinas de pressão, os modelos de cano fixo se destacam em termos de estabilidade. O cano fixo reduz as oscilações causadas pela movimentação no momento do disparo, oferecendo mais constância em comparação aos modelos de cano basculante. Outro fator relevante é o sistema de propulsão. Carabinas com gás RAM (pistão a gás) são preferidas em relação às de mola tradicional, pois o gás reduz significativamente as vibrações internas durante o disparo. Menos vibração significa mais controle sobre o tiro. Já as carabinas PCP (Pre-Charged Pneumatic) oferecem nível máximo de precisão, especialmente para tiros a longa distância, por praticamente eliminarem o recuo e as vibrações. Escolha adequada da munição A escolha do chumbinho é tão crucial quanto a do equipamento. Nem todo tipo de munição se comporta da mesma maneira em diferentes carabinas. Por isso, é importante testar vários modelos, marcas e tipos de projéteis até encontrar aquele que oferece o melhor desempenho com sua arma. Em geral, projéteis mais pesados são mais estáveis para longas distâncias, enquanto projéteis mais leves favorecem tiros mais rápidos e precisos a curtas distâncias. Atenção também ao formato dos chumbinhos: modelos de cabeça chata são excelentes para tiro de precisão em alvos de papel, enquanto os de ponta arredondada oferecem melhor estabilidade para distâncias intermediárias. Ajuste e calibragem da luneta Quando se busca máxima precisão, a utilização de uma boa luneta é praticamente indispensável. Mas tão importante quanto ter uma luneta de qualidade é mantê-la corretamente ajustada. A calibragem deve alinhar perfeitamente a mira com o cano da carabina, e isso envolve o ajuste correto do foco e da paralaxe. O foco deve ser ajustado para que o alvo apareça nítido e sem distorções. Já a paralaxe deve ser configurada conforme a distância de disparo prevista, evitando desvios de impacto causados por movimentos mínimos da cabeça no momento da mira. Respiração e controle corporal A precisão no tiro também está diretamente relacionada ao controle da respiração. Inspirar e expirar de forma descontrolada pode gerar movimentos involuntários que afetam a estabilidade da mira. A técnica recomendada é realizar o disparo durante uma breve pausa natural entre a expiração e a próxima inspiração, quando o corpo está mais relaxado e imóvel. Esse controle respiratório contribui para minimizar tremores e manter o foco total no alvo. Posição de tiro: estabilidade acima de tudo A posição de tiro é outro aspecto que precisa de atenção minuciosa. Em tiros em pé, é fundamental manter os pés afastados na largura dos ombros, garantindo equilíbrio e firmeza. O braço que segura a carabina deve estar bem apoiado, com os cotovelos próximos ao corpo para minimizar oscilações. Ao atirar sentado, é recomendável usar apoios para os cotovelos, como mesas ou suportes. Já na posição deitado, considerada a mais estável, o ideal é utilizar um bipé ou apoio frontal para a carabina, eliminando praticamente qualquer movimento corporal involuntário. Técnica de acionamento do gatilho Muitos erros de precisão ocorrem no momento do acionamento do gatilho. Um puxão brusco desestabiliza a arma e prejudica a trajetória do projétil. Por isso, o gatilho deve ser pressionado suavemente, de forma progressiva, até que o disparo ocorra de maneira quase inesperada. Essa técnica de "surpresa" no disparo mantém a mira firme e reduz a possibilidade de desvios provocados por tensão excessiva. Manutenção regular da carabina A precisão da carabina depende diretamente da sua manutenção. Um cano sujo, mesmo que levemente, pode alterar a trajetória do projétil. Assim, é essencial realizar limpezas periódicas utilizando produtos adequados, como escovas específicas para armas de pressão e solventes apropriados. A lubrificação das partes móveis também é necessária para garantir o funcionamento suave do mecanismo, mas deve ser feita com moderação: excesso de óleo pode acumular sujeira e prejudicar a precisão em vez de melhorá-la. Além disso, verificar regularmente o estado da luneta, do sistema de compressão e das vedações é importante para manter o desempenho da carabina. Técnicas específicas para aperfeiçoar a precisão Existem algumas técnicas de tiro que ajudam o atirador a evoluir de maneira mais rápida. O disparo de precisão, por exemplo, consiste em focar cada tiro como uma execução isolada, sem pressa, com atenção máxima ao alinhamento da mira e à estabilidade do corpo. Já o treino de disparos sequenciais é excelente para desenvolver consistência, permitindo que o atirador ajuste pequenos desvios a cada tiro subsequente. Outra habilidade importante é a compensação de vento: em locais abertos, saber interpretar a direção e a força do vento é essencial. Observar elementos do ambiente, como o movimento de folhas e bandeiras, permite fazer ajustes na mira para manter a precisão mesmo em condições adversas. A influência da distância e do calibre A distância máxima que uma carabina de pressão pode atingir depende de vários fatores, como o calibre e a potência do equipamento. Carabinas de calibre 5,5 mm oferecem maior impacto, mas tendem a ter menos precisão em longas distâncias em comparação às de 4,5 mm, que são mais velozes e favoráveis à precisão a médias distâncias. Em geral, quanto maior a potência da carabina, maior a distância de alcance, mas também maior a necessidade de técnicas refinadas para manter a precisão. Conclusão Melhorar sua precisão no tiro de pressão é resultado de uma combinação cuidadosa entre escolha de equipamento, prática consciente e aplicação de técnicas adequadas. Desde a seleção da carabina e do chumbinho até o ajuste correto da luneta, a estabilidade corporal e a manutenção regular da arma, cada detalhe influencia diretamente no desempenho final. Com dedicação e atenção a esses fatores, é possível alcançar resultados impressionantes e transformar a prática do tiro de pressão em uma atividade ainda mais gratificante e precisa. Para saber mais sobre dicas de tiro de pressão, acesse: https://www.mundodacarabina.com.br/post/melhorar-precisao-da-carabina-de-pressao-confira-6-dicas-essenciais https://www.mundodacarabina.com.br/post/qual-a-carabina-de-pressao-mais-precisa
Balística terminal: entenda o impacto real de um disparo
07 MAY 2025
A balística terminal é o ramo da balística que estuda os efeitos dos projéteis após o impacto com o alvo, focando especialmente nos danos causados aos tecidos humanos e materiais. Enquanto a balística interna analisa o comportamento do projétil dentro da arma, e a balística externa estuda a trajetória do projétil até o alvo, a balística terminal concentra-se no momento crucial em que a energia cinética é transferida para o objeto atingido. Essa área é essencial para diversas aplicações, como medicina de trauma, criminalística, desenvolvimento de munições e aperfeiçoamento de técnicas defensivas. O que influencia o impacto terminal? Os efeitos de um disparo ao atingir o alvo dependem de fatores inter-relacionados, tanto do lado do projétil quanto do tecido atingido. Entre os aspectos do projétil, destacam-se a massa, velocidade, forma, composição e comportamento no impacto, como expansão, fragmentação ou guinada. Quanto ao tecido, características como densidade, elasticidade, coesão interna e a presença de doenças preexistentes influenciam diretamente o padrão da lesão. Projéteis que sofrem guinadas ou deformações dentro do tecido transferem mais energia por unidade de percurso, aumentando a extensão da lesão. Projéteis desenhados para se expandir ou fragmentar, como balas de ponta oca, maximizam esse efeito, causando danos mais extensos. Quando fragmentam, cada pedaço atua como um novo projétil, multiplicando o potencial lesivo, especialmente em estruturas como ossos, que também podem gerar fragmentos secundários. Mecanismos de lesão no impacto A balística terminal identifica três principais mecanismos de lesão tecidual: 1. Lacerção e esmagamento Este é o primeiro dano causado pelo projétil ao perfurar o tecido, criando um trajeto de destruição proporcional ao diâmetro do projétil. A área atravessada sofre esmagamento imediato, provocando laceração direta. 2. Cavitação A cavitação é um fenômeno associado à criação de uma cavidade temporária muito maior do que o trajeto físico do projétil. Ela é formada pela força hidrostática que estica os tecidos ao redor, podendo causar danos adicionais. A cavidade permanente é o espaço deixado pelo esmagamento inicial. Já a cavidade temporária pode ser dramática, principalmente em órgãos pouco elásticos como cérebro, fígado e baço. Projéteis de alta velocidade e aqueles que giram ou expandem aumentam significativamente o tamanho dessa cavitação. 3. Ondas de choque Quando um projétil de alta velocidade penetra o tecido, gera ondas de choque que se propagam a partir do ponto de entrada, provocando variações abruptas de pressão. Esse impacto pode causar danos extensivos, mesmo em regiões não diretamente atravessadas pelo projétil. Tipos de ferimentos balísticos A balística terminal categoriza os ferimentos conforme a interação do projétil com o corpo: Ferimentos penetrantes: O projétil permanece no interior do corpo, sem saída. Ferimentos perfurantes: O projétil atravessa o corpo, deixando orifícios de entrada e saída. Lesões avulsivas: Quando há perda significativa de tecido, geralmente associada a armas de maior calibre ou alta velocidade. Feridas de entrada e de saída A análise de feridas de entrada e saída é fundamental na medicina forense. Feridas de entrada costumam ser mais regulares, com bordas invertidas, apresentando orlas de enxugo, escoriação e, em tiros a curta distância, sinais de queimadura ou tatuagem de pólvora. Em casos de tiro encostado, forma-se a característica "Câmara de Mina de Hoffman", devido à entrada de gases no corpo. As feridas de saída, por outro lado, tendem a ser mais irregulares, com bordas evertidas, e muitas vezes são maiores do que o calibre original do projétil, devido à expansão causada pelo aquecimento e deformação. Em projéteis de espingarda, a saída pode ser incomum, já que os projéteis múltiplos perdem energia rapidamente dentro do alvo. Comportamento dos projéteis e tecidos Ao penetrar o tecido humano, os projéteis não seguem sempre uma linha reta. A interação com ossos, músculos e líquidos corporais pode causar desvios de trajetória. A guinada do projétil pode ampliar os danos internos e alterar a direção esperada, dificultando a análise forense. Além disso, ao atingir estruturas rígidas como ossos, o impacto pode gerar chanfraduras ósseas, identificadas por bordas em forma de cone no ponto de entrada e de saída. Essas características ajudam na determinação da direção do disparo. Projéteis de alta velocidade, como os disparados por rifles de guerra, podem causar ferimentos explosivos devido ao grande volume de energia transferido, principalmente ao atingir o crânio. Nesses casos, podem ocorrer padrões de lesão em buraco de fechadura, onde tanto a borda interna quanto a externa do osso mostram fraturas. Outras manifestações de lesões balísticas Além dos danos diretos, alguns fenômenos secundários são observados em traumas balísticos: Embolização por projétil: Ocorre quando fragmentos de bala entram na corrente sanguínea, podendo viajar para outras partes do corpo. Embora rara, pode causar complicações sérias. Infecções secundárias: Apesar do calor do disparo, os projéteis não são estéreis e podem carregar contaminantes do cano da arma, roupas ou pele para o interior do corpo. Plumbismo: Em casos raros, especialmente com projéteis de chumbo alojados em articulações ou ossos, pode ocorrer intoxicação por absorção de metais pesados. A importância da balística terminal para diferentes áreas O conhecimento de balística terminal é fundamental para vários campos. Na medicina de trauma, permite uma avaliação mais precisa de ferimentos e prognósticos clínicos, além de guiar intervenções cirúrgicas mais seguras. Na criminalística, a análise dos efeitos terminais auxilia na reconstrução de cenas de crime, na determinação da trajetória dos disparos e no esclarecimento de circunstâncias como distância e posição do atirador. No desenvolvimento de munições, a balística terminal influencia o design de projéteis para maximizar ou minimizar danos conforme a aplicação desejada — por exemplo, munições de expansão controlada para defesa pessoal ou munições militares de fragmentação máxima. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que a balística terminal é um campo complexo, porém essencial para entender a verdadeira extensão do impacto de um disparo. Desde a dinâmica da energia cinética até os efeitos devastadores sobre tecidos e ossos, o estudo desta área revela como pequenos detalhes podem determinar a gravidade das lesões, a eficácia de uma munição e a elucidação de crimes. Conhecer os princípios da balística terminal é, portanto, indispensável não apenas para especialistas em armas, mas também para profissionais de saúde, segurança pública e da justiça criminal. Ao compreender a fundo como projéteis se comportam ao atingir um alvo, podemos aprimorar práticas, salvar vidas e construir investigações mais precisas. Para saber mais sobre balística terminal, acesse: https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://www.academiadearmas.com/balistica-terminal-um-pequeno-apanhado-sobre-o-assunto/
História e evolução das armas de fogo: da antiga China à era moderna
05 MAY 2025
As armas de fogo representam uma das inovações mais transformadoras da história da humanidade. Desde sua criação na antiga China até as tecnologias modernas de armamentos, esses equipamentos mudaram a forma como as sociedades guerrearam, protegeram seus territórios e estruturaram seu poder. A história das armas de fogo é, portanto, uma narrativa que percorre civilizações, conflitos e avanços tecnológicos, deixando uma marca profunda na trajetória mundial. As origens chinesas: o início da pólvora e das primeiras armas A trajetória das armas de fogo começa no século X, na China, onde alquimistas buscando o elixir da imortalidade descobriram a pólvora. Essa substância, uma combinação de salitre, enxofre e carvão, foi inicialmente usada em rituais e fogos de artifício, mas logo seu potencial bélico se tornou evidente. Uma das primeiras armas criadas foi o lance de fogo, uma lança de bambu e papel recheada com pólvora que projetava chamas e, ocasionalmente, fragmentos contra os inimigos. Com o tempo, os chineses desenvolveram os primeiros canhões manuais, projetados para disparar projéteis sólidos a distâncias maiores. O Canhão de Heilongjiang, datado de 1288, é um dos exemplos mais antigos de armamento de fogo, demonstrando a evolução inicial da tecnologia bélica baseada em pólvora. A disseminação para o Oriente Médio e Europa As conquistas dos mongóis durante os séculos XIII e XIV facilitaram a disseminação da pólvora para o Oriente Médio e, posteriormente, para a Europa. Em 1260, na Batalha de Ain Jalut, mamelucos usaram canhões rudimentares para vencer as forças mongóis, marcando um dos primeiros usos documentados de armas de fogo em batalha. A Europa medieval, imersa em conflitos e cercos prolongados, rapidamente adotou essa nova tecnologia. Durante o Cerco de Calais, em 1346, os ingleses usaram canhões em batalha, apesar de seu manejo ainda rudimentar e impreciso. Essa fase inicial impulsionou o desenvolvimento de armas portáteis, como as hand cannons, que, no século XV, evoluíram para a arquebus, marcando o início da era das armas de fogo pessoais no combate militar. Arquebus e mosquete: o surgimento das armas portáteis eficazes A introdução da arquebus revolucionou os campos de batalha europeus. Essa arma de fogo portátil, combinando pólvora, projétil e um mecanismo de disparo mais confiável, permitiu que tropas de infantaria ampliassem seu poder de fogo. O avanço continuou com o desenvolvimento do mosquete, uma evolução mais pesada e poderosa da arquebus, que se tornou a arma padrão dos exércitos europeus a partir do século XVI. O Império Otomano também se destacou nesse período, equipando seus Janízaros com mosquetes e inovando táticas militares que combinavam infantaria armada com fogo de artilharia. O sucesso otomano nas campanhas militares na Europa Oriental e no Oriente Médio mostrou a força devastadora das armas de fogo organizadas de maneira eficiente. O século XVIII e a revolução dos mecanismos de disparo O século XVIII testemunhou um importante avanço com a introdução dos mecanismos de pederneira, substituindo os sistemas de mecha. Esse novo sistema tornava as armas mais confiáveis em diferentes condições climáticas e acelerava o processo de disparo. Além disso, a invenção da baioneta — uma lâmina acoplada à boca do mosquete — transformava as armas em ferramentas de combate corpo a corpo, eliminando a necessidade de transição entre armas de disparo e espadas. Durante a Revolução Americana, o uso intensivo de mosquetes equipados com pederneiras pelas tropas regulares e milicianos mostrou a importância das armas de fogo tanto na luta pela independência quanto na formação de táticas de guerra mais dinâmicas. A Revolução Industrial e as mudanças no armamento O século XIX foi profundamente impactado pela Revolução Industrial, que introduziu métodos de produção em massa e maior precisão na fabricação de armas. Novos materiais e tecnologias possibilitaram o surgimento de armas mais confiáveis, duráveis e eficientes. O rifle de repetição foi uma das grandes inovações da época, permitindo múltiplos disparos sem a necessidade de recarregar após cada tiro. O revólver Colt, desenvolvido na década de 1830, popularizou ainda mais o uso de armas de fogo portáteis para civis e militares. Durante a Guerra Civil Americana, o rifle Springfield de retrocarga representou um salto qualitativo nas táticas militares, permitindo tiros mais rápidos e precisos. Essa evolução refletiu-se na forma como as batalhas eram planejadas e executadas, evidenciando o impacto das armas de fogo no próprio conceito de guerra. Século XX: da metralhadora ao rifle de assalto O século XX iniciou uma nova era de armamentos automáticos e semi-automáticos. A metralhadora Maxim, criada em 1884, foi a primeira arma automática real, revolucionando o poder de fogo disponível para tropas em campo. Durante a Primeira Guerra Mundial, o uso massivo de metralhadoras criou zonas de guerra estáticas, como as trincheiras, onde o poder de fogo superava a mobilidade das tropas. A evolução continuou com o desenvolvimento de rifles de assalto, como o StG 44, o precursor do moderno conceito de rifle de assalto utilizado na Segunda Guerra Mundial. Em 1947, o lançamento do AK-47, projetado por Mikhail Kalashnikov, solidificou um novo padrão de armamento leve: resistente, confiável e de fácil produção. Durante a Segunda Guerra Mundial, armas como a submetralhadora Thompson e rifles semi-automáticos como o M1 Garand proporcionaram grande vantagem às forças armadas, combinando poder de fogo e mobilidade. A tecnologia de armamentos passou a incluir conceitos de ergonomia, portabilidade e eficácia em diferentes cenários de combate. O impacto cultural e social das armas de fogo Mais do que instrumentos de guerra, as armas de fogo assumiram um papel central na cultura de diversas sociedades. Nos Estados Unidos, por exemplo, o direito ao porte de armas foi consagrado na Constituição, tornando-se parte da identidade nacional, ligada aos ideais de liberdade e autodefesa. O simbolismo das armas foi amplamente explorado no cinema, na literatura e na arte. Filmes como "Os Sete Samurais" de Kurosawa e "O Bom, o Mau e o Feio" de Sergio Leone destacam tanto a glória quanto a tragédia associadas ao uso de armas. Esse imaginário popular moldou gerações de narrativas sobre justiça, poder e sobrevivência. A tecnologia contemporânea e o futuro das armas de fogo Hoje, as armas de fogo continuam evoluindo com a introdução de sistemas inteligentes, miras digitais, rastreadores balísticos e armamentos controlados remotamente. Rifles de precisão, drones armados e tecnologias de reconhecimento facial aplicadas ao combate são apenas algumas das inovações que desenham o futuro dos conflitos. Paralelamente, debates sobre controle de armas, responsabilidade civil e regulamentação ganham força em diversas partes do mundo. O desafio contemporâneo é equilibrar os avanços tecnológicos com a necessidade de segurança pública e ética no uso desses dispositivos. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que a história e evolução das armas de fogo acompanham a própria história da humanidade em seus aspectos de guerra, cultura, tecnologia e sociedade. Desde o simples cano de bambu recheado de pólvora na antiga China até os complexos sistemas de armamento moderno, as armas de fogo são testemunhas da engenhosidade humana e de seus conflitos. Com seu poder transformador, elas moldaram impérios, influenciaram culturas e continuam, até hoje, a desempenhar um papel central no mundo contemporâneo. Para saber mais sobre a história e a evolução das armas de fogo, acesse: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/
Colecionar armas: união de memória histórica com responsabilidade legal
02 MAY 2025
No Brasil, o colecionismo de armas de fogo vai muito além do interesse pessoal ou do fascínio por engenharia militar. Essa prática, reconhecida e regulada, representa uma forma legítima de preservação do patrimônio técnico, cultural e histórico. O colecionador não é apenas um entusiasta: ele assume um compromisso com a memória e com a legalidade, mantendo peças que contam capítulos relevantes da evolução armamentista — sempre dentro de parâmetros rigorosos. O que define uma coleção de armas? Colecionar não significa acumular armas para uso ou exibição informal. Segundo a legislação brasileira, trata-se de uma atividade com propósito exclusivamente histórico, técnico ou cultural. O objetivo do colecionador deve ser a formação de um acervo que reflita períodos distintos, tecnologias variadas e origens múltiplas, respeitando a restrição de qualquer uso recreativo, defensivo ou esportivo dessas armas. Quem pode ser colecionador no Brasil? De acordo com o Decreto nº 11.615/2023, o direito ao colecionismo está condicionado a critérios bem definidos: Ser brasileiro nato ou naturalizado com mais de 25 anos; Obter um Certificado de Registro (CR), emitido pelo Comando do Exército; Comprovar idoneidade civil e criminal; Elaborar e apresentar um plano de coleção; Realizar um curso técnico sobre armamento e obter aprovação em avaliação psicológica. Também estão autorizados a exercer o colecionismo os museus reconhecidos oficialmente, desde que contem com aval tanto do Exército quanto do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O que pode ser incluído no acervo de armas? O colecionador pode reunir um exemplar de cada tipo, modelo, marca, variante, calibre e procedência, respeitando sempre as restrições legais impostas. Entre os itens proibidos, destacam-se: Armas automáticas fabricadas recentemente; Fuzis semiautomáticos de uso restrito com menos de 70 anos; Equipamentos em uso ativo pelas Forças Armadas brasileiras; Armas com silenciadores ou supressores de ruído acoplados; Qualquer armamento químico, biológico, nuclear ou explosivo — salvo se inertes. Além disso, cada peça precisa ser autorizada individualmente pelo Exército, podendo ser exigido um laudo técnico que comprove seu valor histórico, técnico ou cultural. E quanto às munições, podem ser parte da coleção? Sim, mas com regras igualmente específicas: É permitido manter munições inertes vinculadas a armas do acervo; Coleções voltadas exclusivamente à munição podem incluir um único exemplar ativo por tipo, desde que com identificação original; No caso de munições de armamento pesado, a condição é que sejam inertes e limitadas a uma unidade por tipo. Esses critérios garantem que a coleção mantenha caráter expositivo e não represente risco funcional. Como comprovar o valor histórico ou cultural de uma peça? Alguns modelos exigem comprovação formal de relevância histórica, por meio de laudos emitidos por instituições reconhecidas, como: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Órgãos estaduais ou distritais de patrimônio; Museus públicos com acervo registrado; O próprio Comando do Exército. É necessário informar as autoridades militares sobre esses laudos em até 30 dias após sua emissão, para que integrem oficialmente o controle do acervo. Colecionar é também preservar a memória armamentista Armas presentes em uma coleção não são apenas objetos físicos: simbolizam momentos históricos, conflitos, revoluções tecnológicas e mudanças sociais. Quando preservadas com responsabilidade, tornam-se parte da memória coletiva. Muitos colecionadores contribuem com exposições públicas, catálogos, mostras temáticas e pesquisas, ampliando o acesso à história armamentista por parte da sociedade. Responsabilidades do colecionador Ser reconhecido como colecionador significa, também, manter uma conduta compatível com o rigor exigido pela legislação. Entre os deveres estão: Manter o CR válido e atualizado; Armazenar as armas em local seguro, trancado e com acesso restrito; Registrar todas as movimentações do acervo em inventário oficial; Cumprir as normas de transporte, exposição e descarte. O descumprimento dessas obrigações pode resultar em sanções administrativas, penais e até no cancelamento do Certificado de Registro. Conclusão: uma prática que une técnica, história e compromisso A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), conclui que o colecionismo de armas de fogo, quando praticado com zelo e responsabilidade, é uma atividade legítima e respeitável no Brasil. Ao seguir as diretrizes do Decreto nº 11.615/2023, o cidadão contribui para a preservação de um patrimônio que vai além da estética ou da raridade técnica. Colecionar é, neste caso, exercer um papel educativo, cultural e cívico — um modo de garantir que a história armamentista continue acessível às próximas gerações. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/
Treinamento mental no tiro esportivo: o poder da mente na performance
30 APR 2025
No universo do tiro esportivo, a precisão e o domínio técnico são pilares essenciais. Contudo, há um fator que diferencia os competidores regulares daqueles que alcançam o topo: o treinamento mental. Em uma modalidade onde mínimos desvios definem o sucesso ou o fracasso, preparar a mente é tão necessário quanto aperfeiçoar a técnica no estande. O aspecto psicológico vai além da simples motivação. Trata-se de desenvolver o controle emocional, aprimorar o foco e tomar decisões assertivas sob pressão — habilidades diretamente ligadas ao rendimento esportivo. A importância do equilíbrio mental Diferente de esportes de explosão ou de resistência, o tiro exige uma combinação delicada de atenção contínua, autocontrole emocional e concentração prolongada. O domínio da respiração, a estabilização corporal e o foco total no momento presente são componentes que, para serem mantidos em situações de estresse, requerem treinamento mental consistente. O equilíbrio mental é o que impede que impulsos emocionais ou erros isolados abalem o desempenho, permitindo que o atirador mantenha a consistência técnica mesmo diante de situações adversas. Visualização: ensaiar a vitória na mente Uma prática fundamental no arsenal mental do atirador é a visualização. Recriar mentalmente, com riqueza de detalhes, cada etapa da execução — desde a empunhadura até o impacto no alvo — reforça padrões técnicos e emocionais positivos. Atletas de alto nível utilizam essa técnica para simular não apenas o ambiente da competição, mas também eventuais imprevistos, fortalecendo a resposta mental a diferentes estímulos e aumentando a confiança para agir no momento real. Respiração e relaxamento: a ponte entre mente e corpo Técnicas respiratórias específicas, como a respiração 4-7-8 ou a respiração diafragmática, desempenham papel crucial na redução da frequência cardíaca e do nível de tensão muscular. Essas práticas criam o estado fisiológico ideal para o tiro de precisão. O relaxamento muscular progressivo, envolvendo a contração e relaxamento de grupos musculares, também é amplamente usado para promover a consciência corporal e minimizar a ansiedade — especialmente em momentos que antecedem provas decisivas. Mindfulness: foco absoluto no agora A prática da atenção plena (mindfulness), cada vez mais presente no esporte de alto rendimento, tornou-se uma ferramenta valiosa para atiradores. Concentrar-se exclusivamente no momento presente, deixando de lado preocupações passadas ou projeções futuras, mantém o atirador conectado com sua execução. A adoção de alguns minutos diários de mindfulness já proporciona melhorias concretas: maior clareza mental, redução do estresse e aumento da capacidade de decisão rápida e precisa. Gerenciando pressão e ansiedade A ansiedade é parte natural da experiência competitiva, mas o diferencial está em como o atirador lida com ela. Técnicas de ancoragem emocional, afirmações positivas e respiração consciente ajudam a transformar a tensão em foco e energia produtiva. O segredo dos grandes atletas não é a ausência de erros, mas a habilidade de se recuperar rapidamente e manter o equilíbrio emocional sob pressão intensa. Psicologia esportiva e mentoria no tiro O suporte profissional de psicólogos do esporte vem se tornando cada vez mais comum entre atiradores que buscam evolução. Esses especialistas auxiliam na identificação de padrões mentais limitantes, na elaboração de estratégias individuais e no fortalecimento da resiliência emocional. Além disso, a troca de experiências entre atletas mais experientes e os que estão iniciando atua como verdadeira mentoria, acelerando tanto o amadurecimento técnico quanto emocional. Mente, técnica e corpo: um sistema integrado A consistência de resultados no tiro esportivo depende da harmonia entre mente, corpo e técnica. Um atleta com preparo físico exemplar, mas mentalmente instável, tende a cometer falhas em momentos críticos. Integrar o treinamento mental à rotina é fundamental para construir uma performance estável, fortalecer a confiança e aumentar o prazer pela prática, resultando em uma trajetória esportiva mais sólida e bem-sucedida. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), destaca que, no tiro esportivo, o treinamento mental deixou de ser um complemento para se tornar uma exigência para quem busca alto desempenho. Técnicas como visualização, controle respiratório, atenção plena e gerenciamento emocional representam ferramentas acessíveis e poderosas. Independentemente da modalidade — seja no IPSC, no tiro olímpico ou em provas recreativas — a mente pode ser a maior aliada ou o maior desafio. Trabalhá-la de forma estratégica é, sem dúvida, um dos segredos para a evolução contínua e o sucesso duradouro no esporte. Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse: https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/
Tiro esportivo para menores: segurança, legalidade e formação
28 APR 2025
O tiro esportivo tem conquistado um público cada vez mais diversificado no Brasil, atraindo inclusive adolescentes e jovens interessados na disciplina, na concentração e na precisão que essa modalidade exige. Muito além de um esporte de alto desempenho, o tiro esportivo se apresenta como uma ferramenta sólida na formação de habilidades como autocontrole e responsabilidade. Entretanto, a prática por menores de idade ainda gera dúvidas: eles podem participar legalmente do tiro esportivo? A resposta é sim — desde que respeitadas normas específicas estabelecidas pela legislação brasileira. A seguir, a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), explica as condições legais, os requisitos exigidos, os benefícios formativos do esporte e os cuidados necessários para a prática segura por adolescentes. Aspectos legais: o que estabelece a legislação brasileira A prática do tiro esportivo por menores é regulamentada principalmente pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166 do COLOG, que detalham os critérios conforme a idade: Menores de 14 anos: a prática com armas, incluindo armas de pressão, é proibida. A partir dos 14 anos: é permitida a prática de atividades recreativas como airsoft e paintball, sem exigência de Certificado de Registro (CR). Entre 14 e 18 anos: a prática de tiro com armas de fogo ou pressão é autorizada, desde que haja decisão judicial favorável e acompanhamento presencial do responsável legal. Dos 18 aos 25 anos: o uso de armas é permitido mediante CR, limitado a armamento de clubes ou entidades de tiro. Acima dos 25 anos: liberado o uso de arma própria para treinamentos e competições. Exigências para a prática de tiro por adolescentes entre 14 e 18 anos Para jovens dessa faixa etária (entre 14 e 18 anos), o ingresso no tiro esportivo depende do cumprimento de requisitos rigorosos: Autorização judicial específica, baseada em avaliação psicológica do adolescente. Acompanhamento constante do responsável legal em todos os treinos e competições. Treinamento restrito a clubes autorizados pela Polícia Federal. Utilização apenas de armas do clube ou do responsável legal, nunca de propriedade do menor. Essas exigências visam assegurar uma prática segura, responsável e em total conformidade com a legislação vigente. O tiro esportivo como pilar formativo O tiro esportivo, reconhecido pela Lei Pelé e pela Lei Geral do Esporte, é considerado uma modalidade de base e rendimento. Essa condição reforça a importância da prática na formação de novos atletas. Contudo, entidades como a CBTE (Confederação Brasileira de Tiro Esportivo) criticam as restrições impostas, alegando que dificultam o desenvolvimento precoce de talentos, diferentemente do que ocorre em outras modalidades olímpicas. Benefícios do tiro esportivo para adolescentes Além da formação esportiva, o tiro promove o desenvolvimento de competências valiosas: Coordenação motora refinada e controle dos movimentos. Foco e atenção em condições de pressão. Autocontrole emocional e desenvolvimento da disciplina. Interação social saudável em ambientes competitivos e éticos. Estruturação de base técnica para possíveis carreiras no esporte. Esses ganhos extrapolam o âmbito esportivo, influenciando positivamente o desenvolvimento integral do jovem. Como escolher o clube certo para o jovem praticante A escolha do clube é um passo crucial para garantir uma prática segura e formativa. É fundamental observar: Regularização do clube perante a Polícia Federal e o Exército Brasileiro. Condições estruturais adequadas para a prática do tiro. Instrutores capacitados, habilitados a trabalhar com adolescentes. Compromisso com valores educativos, éticos e de segurança. A participação ativa da família, acompanhando de perto a trajetória esportiva do jovem, é igualmente indispensável. Questões jurídicas e exceções possíveis Embora a prática por menores de 14 anos seja proibida, há margens para solicitações judiciais excepcionais, baseadas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e em princípios constitucionais. No entanto, esse tipo de autorização é raro e geralmente enfrenta resistência do Judiciário, suscitando debates sobre a formação de talentos no tiro esportivo. Considerações finais: o tiro esportivo como caminho seguro e educativo Mesmo diante das restrições, o tiro esportivo oferece a adolescentes uma oportunidade de formação rica e segura, desde que observados todos os requisitos legais. Com suporte técnico qualificado, estrutura adequada e participação familiar efetiva, o jovem encontra na prática esportiva um ambiente propício para desenvolver competências que farão diferença em sua vida pessoal e futura carreira. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/
Heróis da precisão: as lendas do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos
25 APR 2025
Desde os primórdios dos Jogos Olímpicos modernos, o tiro esportivo tem ocupado um lugar especial entre as modalidades de maior tradição. Integrante do programa desde 1896, com exceção apenas das edições de 1904 e 1928, o esporte se diferencia por sua natureza silenciosa, metódica e profundamente exigente no domínio técnico e emocional. Ao longo de mais de um século, figuras notáveis se consolidaram como verdadeiros ícones olímpicos — não apenas por suas medalhas, mas por suas trajetórias marcadas por excelência e constância. Conheça abaixo os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, neste artigo especial da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), feito especialmente para você! Carl Osburn: o pioneiro imbatível Oficial da Marinha dos Estados Unidos, Carl Osburn tornou-se o mais condecorado atirador da história olímpica, sem nenhum competidor à altura até hoje. Atuando nas edições de Estocolmo 1912, Antuérpia 1920 e Paris 1924, conquistou um impressionante total de 11 medalhas: cinco de ouro, quatro de prata e duas de bronze. O desempenho de Osborn em 1920 foi particularmente notável, com seis pódios em uma única edição — um marco absoluto no esporte. Por décadas, Osburn foi o maior medalhista olímpico norte-americano em qualquer modalidade, superado apenas mais tarde por nomes como Mark Spitz e Michael Phelps, da natação. Kim Rhode: regularidade sem precedentes Entre as mulheres, ninguém igualou o feito de Kim Rhode. A atiradora norte-americana estreou nos Jogos com apenas 17 anos, em Atlanta 1996, conquistando o ouro na fossa dupla. A partir daí, ela colecionou uma medalha em cada uma das seis Olimpíadas seguintes, algo inédito na história olímpica entre atletas individuais. Com três ouros, uma prata e dois bronzes, alternando entre skeet e fossa, Rhode se estabeleceu como referência de longevidade, disciplina e reinvenção técnica, mantendo-se competitiva em um cenário de altíssimo nível por mais de duas décadas. Outros grandes nomes da história olímpica do tiro Diversos atletas escreveram seus nomes na história com performances notáveis, consolidando o prestígio da modalidade ao redor do mundo: Willis A. Lee (EUA): também da Marinha, brilhou em Antuérpia 1920 com sete medalhas, sendo cinco de ouro. Seu domínio técnico em provas de rifle é lembrado como um dos mais impressionantes da história. Ole Lilloe-Olsen (Noruega): o maior atirador norueguês de todos os tempos, venceu cinco ouros e uma prata entre 1920 e 1924, destacando-se especialmente nas provas de alvos móveis. Alfred Lane (EUA): com apenas 18 anos, conquistou dois ouros em Estocolmo 1912. Voltaria ao topo do pódio em 1920, totalizando cinco ouros e um bronze. Otto Olsen e Einar Liberg (Noruega): juntos, somam 15 medalhas e representam o auge do tiro norueguês no início do século XX, especialmente em provas de rifle livre e militar. Jin Jong-oh (Coreia do Sul): o maior nome do tiro olímpico asiático, venceu quatro ouros e duas pratas entre 2004 e 2016. Especialista em pistola, é reconhecido por sua frieza e precisão cirúrgica sob pressão. A supremacia histórica dos Estados Unidos Com mais de 110 medalhas acumuladas, os Estados Unidos são os grandes dominadores do quadro histórico do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos. Essa hegemonia é resultado direto de uma longa tradição ligada às forças armadas, investimentos em formação de atletas e uma sólida estrutura de clubes e competições nacionais. Além dos já citados Osburn, Lane e Lee, nomes como Gary Anderson, Matthew Emmons e Lones Wigger também elevaram o nível do esporte ao longo das décadas. Muito além das medalhas: um legado silencioso e duradouro O tiro esportivo raramente figura entre os esportes mais midiáticos das Olimpíadas. No entanto, seus campeões estão entre os mais disciplinados, concentrados e resilientes do universo esportivo. Cada disparo executado em competição é o resultado de anos de prática silenciosa, controle físico absoluto e um domínio mental de altíssimo nível. Os grandes nomes do esporte olímpico de tiro não apenas colecionaram conquistas: eles estabeleceram padrões de excelência que atravessam gerações. Carl Osburn e Kim Rhode são lembrados tanto pelas suas medalhas quanto pela consistência. Jin Jong-oh, por sua vez, inspira uma nova era no tiro de precisão. Cada um, à sua maneira, deixou uma marca que permanece viva em cada edição dos Jogos. Conclusão As lendas do tiro esportivo olímpico nos mostram que, mesmo em um esporte marcado pelo silêncio e pela concentração, é possível construir histórias grandiosas e duradouras. Esses atletas transformaram a precisão em arte, o autocontrole em ferramenta e o esporte em legado. Seus nomes continuam a inspirar novas gerações de atiradores ao redor do mundo, e sua presença nos anais olímpicos é a prova de que, mesmo longe dos holofotes, o tiro é uma modalidade de gigantes. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html
Gerações unidas pelo alvo: o tiro esportivo como elo familiar
23 APR 2025
Quando se fala em tiro esportivo, é comum imaginar um ambiente de técnica, precisão e concentração individual. No entanto, um olhar mais atento revela um aspecto cada vez mais presente e significativo: o tiro como elo familiar. Longe de ser apenas uma atividade solitária ou competitiva, o esporte tem se tornado uma ponte entre gerações, um espaço de convivência e um poderoso instrumento de formação pessoal dentro das famílias brasileiras. Mais do que esporte, uma experiência compartilhada A rotina nos clubes de tiro tem mostrado que o esporte vai além da mira e dos disparos. Pais e filhos, irmãos, casais e até mesmo avós dividem não apenas o espaço físico, mas momentos que fortalecem vínculos e criam memórias. Nessas vivências, surgem ensinamentos que ultrapassam o âmbito esportivo — são valores como disciplina, respeito, autocontrole e responsabilidade que passam a fazer parte da rotina familiar. É o caso de famílias como a de Geovana Meyer, natural de Joinville (SC), que encontrou no ambiente do clube um espaço de crescimento pessoal e profissional. Incentivada desde a infância pelo pai e pelo avô, ela desenvolveu não apenas habilidade técnica, mas uma relação de admiração e respeito mútuo que atravessou gerações, culminando com sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Um exemplo claro de como o incentivo familiar pode transformar potencial em conquista. Tradições que atravessam gerações Histórias como a de Geovana se repetem por todo o país. Atletas como Jaime Saldanha Jr. e Roberto Bortolozzo, por exemplo, são frutos de famílias que respiram o tiro esportivo. Desde cedo inseridos no meio, cresceram vendo seus pais como mentores e hoje seguem transmitindo os mesmos ensinamentos às novas gerações. Essas trajetórias mostram que a herança no tiro vai além das armas — ela se manifesta no caráter, na ética e no compromisso com o esporte. Educar pelo exemplo: o esporte como ferramenta de formação No ambiente familiar, o tiro esportivo assume um papel educativo silencioso, mas poderoso. Crianças e adolescentes inseridos desde cedo na prática aprendem a lidar com responsabilidades e limites. Cada treino é uma oportunidade de reforçar a importância da disciplina, do respeito às regras e do foco em objetivos claros. Além disso, pais que compartilham a prática com os filhos relatam mudanças positivas no comportamento: mais concentração nos estudos, maior autocontrole emocional e amadurecimento no trato com os outros. Diferentemente de estigmas ainda presentes, o esporte não incentiva a agressividade, mas ensina equilíbrio e autoconsciência. As mulheres assumem o protagonismo Outro aspecto que reforça a natureza inclusiva do tiro esportivo é a crescente presença feminina. Muitas mulheres chegam ao esporte acompanhando parentes e, com o tempo, encontram nele um caminho de autonomia, empoderamento e superação. O ambiente, antes predominantemente masculino, hoje abre espaço para atletas, instrutoras e gestoras que renovam a dinâmica e a representatividade no esporte. Casais que praticam juntos relatam uma melhora na comunicação, no respeito mútuo e no senso de parceria. A prática esportiva conjunta se transforma em um canal de fortalecimento dos laços afetivos, promovendo um convívio equilibrado e saudável. Clubes de tiro como espaço de convívio social Para além das linhas de tiro, os clubes têm se tornado verdadeiros pontos de encontro para as famílias. Competições amistosas, eventos temáticos, churrascos de confraternização e ações educativas são apenas algumas das formas de integrar todos os membros da família, inclusive aqueles que não praticam o esporte diretamente. Há também uma crescente participação das famílias na administração e organização das atividades dos clubes. Ajudar na recepção de novos associados, no apoio logístico a competições ou na criação de ações para o público infantojuvenil fortalece o sentimento de pertencimento e transforma o clube em uma extensão da própria casa. Legado que se constrói no convívio Cada família que adota o tiro esportivo como parte de sua rotina contribui para fortalecer uma cultura de respeito, responsabilidade e valorização do convívio intergeracional. Em um mundo marcado por distrações e pela fragmentação do tempo em família, o esporte surge como um ponto de união — um espaço onde todos aprendem, evoluem e se apoiam. Mais do que preparar campeões, o tiro esportivo, quando vivido em família, forma cidadãos mais conscientes, conectados e preparados para lidar com os desafios da vida. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), convida você e sua família a conhecer nossos produtos! Aproveite essa oportunidade e venha! Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse: https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html
Como funcionam as armas de cano longo e onde são mais utilizadas
21 APR 2025
As armas de cano longo se consolidaram como ferramentas indispensáveis nos mais diversos cenários armamentistas. Sua principal característica, o cano com extensão superior a 40 centímetros, proporciona ganhos reais em precisão, potência e alcance. Essa configuração estrutural influencia diretamente no comportamento balístico do projétil, permitindo maior aproveitamento da energia gerada e garantindo maior estabilidade no momento do disparo. Esse tipo de arma é amplamente utilizado em contextos que exigem desempenho técnico superior, como competições esportivas, missões táticas, controle de fauna e ações militares. Por que o comprimento do cano importa? Em termos práticos, o cano mais longo oferece ao projétil um trajeto estendido dentro da arma, o que significa mais tempo para acelerar, maior pressão interna e melhor queima da pólvora. Como consequência, o disparo atinge velocidades superiores e se mantém mais estável em seu percurso. O resultado é uma combinação eficiente de precisão e energia no impacto, características valorizadas por atiradores de diferentes perfis. Além disso, a ergonomia dessas armas, ainda que menos compacta, favorece o controle e reduz o recuo percebido — um fator importante para calibres mais fortes e disparos sucessivos. Diversidade de modelos e aplicações específicas As armas de cano longo abrangem diferentes categorias, cada uma com finalidades e particularidades próprias: Rifles: Com cano raiado, são ideais para tiros a longa distância com altíssimo grau de precisão. Utilizados tanto em esportes quanto em atividades de caça. Carabinas: São versões menores e mais leves dos rifles. Conservam boa precisão, mas com foco em mobilidade e praticidade em ambientes reduzidos. Fuzis: Com calibres maiores e capacidade de fogo semiautomática ou automática, os fuzis são presença comum em forças armadas e operações policiais. Espingardas (shotguns): Disparam cartuchos com múltiplos projéteis, sendo eficazes para curtas distâncias. São úteis em defesa domiciliar e caça de aves. Fuzis de precisão (sniper rifles): Desenvolvidos para atiradores especializados, são calibrados para máxima performance em alvos distantes e específicos. Metralhadoras leves: Equipamentos de uso militar que fornecem alta cadência de disparo para cobertura tática em campo. Além dessas, existem configurações bullpup, em que o conjunto mecânico da arma fica posicionado atrás do gatilho. Isso permite manter o comprimento do cano em um corpo mais curto, facilitando o manuseio sem perder desempenho. Setores que utilizam armas de cano longo A versatilidade dessas armas é evidente ao observar suas áreas de aplicação: Tiro esportivo: em provas de precisão e de velocidade, o cano longo favorece a regularidade dos disparos. Caça: ideal para atingir alvos a longa distância com precisão e letalidade controlada. Segurança pública: utilizada por forças policiais em operações de patrulha, cercos e confrontos táticos. Forças armadas: presente em diversas funções, desde combate direto até apoio de fogo e missões de reconhecimento. Principais vantagens operacionais O uso de armas de cano longo proporciona benefícios técnicos importantes: Maior alcance efetivo, útil em ações a longa distância; Melhor controle do recuo, o que contribui para a precisão em tiros repetidos; Potência ampliada, com mais energia transferida ao alvo; Estabilidade estrutural, ideal para tiros em repouso ou com apoio; Ampla adaptabilidade, com modelos indicados tanto para o tiro esportivo quanto para atividades táticas ou recreativas. Uso consciente e responsável Apesar de seu alto desempenho, o uso de armas de cano longo exige conhecimento técnico, respeito às normas legais e responsabilidade por parte do operador. A familiaridade com o equipamento, o treinamento constante e a obediência à legislação vigente são elementos fundamentais para garantir segurança e eficácia. Conclusão As armas de cano longo seguem sendo protagonistas em uma ampla gama de atividades, por reunirem precisão, alcance e potência em uma só estrutura. Seja para competir, proteger ou operar em situações de risco, elas representam uma escolha técnica sólida — desde que acompanhada de preparo e consciência. Conhecer suas aplicações e dominar seu uso é essencial para tirar o melhor proveito de seu potencial balístico e funcional. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ)! Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse: https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/
Acesso ao .22 LR está mais fácil: uso permitido e sem habitualidade
18 APR 2025
Entre os diversos calibres existentes no mundo das armas de fogo, o .22 Long Rifle — conhecido como .22 LR — ocupa uma posição de destaque por sua versatilidade, eficiência e acessibilidade. Com mais de 100 anos de uso, esse cartucho continua a ser amplamente utilizado em treinamentos, tiro esportivo, lazer e até mesmo em atividades de controle rural, sendo uma escolha recorrente para iniciantes e experientes. Especificações e desempenho O .22 LR é um cartucho de fogo circular (rimfire), com diâmetro de aproximadamente 5,7 mm e comprimento total que pode variar entre 15 e 25 mm. Sua velocidade na saída do cano situa-se geralmente entre 300 e 400 m/s, oferecendo desempenho satisfatório em alvos a curta e média distância. Essas especificações fazem do .22 LR um calibre de baixa potência, porém com boa precisão. O recuo praticamente inexistente e o ruído moderado contribuem para um disparo mais confortável e controlável, ideal para quem está começando no mundo do tiro ou busca treinos repetitivos e econômicos. Vantagens e aplicações práticas A principal vantagem do .22 LR está no seu excelente custo-benefício. Munições acessíveis tornam possível manter uma rotina de treinos frequente sem comprometer o orçamento. Além disso, sua leveza e facilidade de controle o tornam perfeito para treinos técnicos, desenvolvimento de fundamentos de tiro e formação esportiva. No campo, o calibre também é valorizado. Serve como ferramenta útil para o controle de pequenos animais e pragas, além de oferecer uma opção viável de defesa leve em propriedades rurais. No ambiente esportivo, é amplamente utilizado em modalidades como tiro de precisão e silhueta metálica, consolidando-se como referência em provas de entrada. .22 LR versus .22 Magnum É comum que o .22 LR seja comparado ao .22 Magnum (ou .22 WMR). Apesar da semelhança no calibre, os dois têm propostas distintas. O .22 Magnum possui estojo maior, maior carga de pólvora e desempenho superior em alcance e penetração, sendo mais indicado para caça de médio porte ou defesa em ambientes mais exigentes. Já o .22 LR, por sua vez, oferece menor potência, mas tem recuo quase nulo, menor custo por disparo e maior controle — fatores que o tornam preferido para treinamentos técnicos e recreação. Cenário legal no Brasil O acesso ao calibre .22 LR foi ampliado com a publicação do Decreto nº 12.345, que reclassificou rifles semiautomáticos nesse calibre como armas de uso permitido. Com isso, CACs, profissionais da segurança, moradores rurais e civis em geral passaram a ter acesso facilitado a esse tipo de armamento. Outra medida relevante foi a dispensa de comprovação de habitualidade esportiva para o uso de armas longas semiautomáticas em .22 LR. Essa mudança, estabelecida pelo Exército Brasileiro, simplificou o processo de obtenção do Certificado de Registro (CR), tornando a regularização mais acessível para quem deseja utilizar o calibre em práticas esportivas e atividades lícitas. Uma escolha técnica e consciente Seja em estandes de tiro, em propriedades rurais ou em competições esportivas, o .22 LR segue como uma das opções mais funcionais do mercado. Sua combinação de baixo custo, precisão, conforto no disparo e respaldo legal faz dele uma alternativa sólida e eficiente. Em tempos de busca por economia, regularidade e segurança, o .22 LR permanece como referência para quem deseja evoluir tecnicamente no tiro esportivo ou simplesmente praticar de forma legal, econômica e consciente. Aproveite a oportunidade e venha conhecer mais produtos oferecidos pela loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ)! Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/
Tiro Prático: o esporte que une técnica, desafio e movimento
16 APR 2025
O universo esportivo oferece práticas que exigem bem mais do que talento: pedem estratégia, resistência e mente afiada. O Tiro Prático é uma dessas modalidades — uma atividade que une precisão, velocidade, concentração e inteligência em um mesmo esporte. Pouco conhecido fora dos círculos especializados, esse tipo de tiro esportivo tem crescido no Brasil e conquistado espaço como uma modalidade intensa e completa, que vai muito além do simples disparo ao alvo. Com suas raízes na simulação de situações reais de uso de armas, o Tiro Prático envolve desafios variados que exigem do atirador agilidade física, raciocínio veloz e domínio técnico. Ao contrário de provas estáticas, impõe movimentação constante e decisões sob pressão. Cada segundo importa — e cada erro tem impacto direto no desempenho final. A prática é regida, em território nacional, pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), que desde 1992 atua como entidade máxima do esporte. Substituindo a antiga associação do segmento, a CBTP colabora com o Exército Brasileiro e é responsável por promover, organizar e padronizar as modalidades do Tiro Prático, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Sua missão é clara: expandir e qualificar a prática, oferecendo suporte a atletas, federações e clubes. Atualmente, o Tiro Prático brasileiro conta com mais de 5 mil atletas oficialmente registrados, participando de competições em cerca de 300 clubes afiliados e 23 federações estaduais. Esses números demonstram como o esporte está rompendo barreiras e desconstruindo preconceitos, mostrando que o tiro esportivo pode ser acessível, técnico, seguro e acolhedor para diferentes perfis de praticantes. Entendendo o Tiro Prático Também chamado de IPSC, sigla da International Practical Shooting Confederation, o Tiro Prático é construído em torno da ideia de simulação. Nas provas, o atirador percorre "stages" — pistas com alvos estáticos ou móveis, distribuídos em locais estratégicos e que exigem movimentação, precisão e estratégia. Portas, janelas, barreiras e túneis tornam o ambiente dinâmico e imprevisível, testando ao máximo a capacidade de adaptação dos competidores. O foco está em equilibrar três fatores principais: rapidez, exatidão e tomada de decisão. Vencer a prova não significa apenas ser veloz, mas saber atirar com exatidão dentro do menor tempo possível, sempre seguindo as regras de segurança e técnicas estipuladas. As diversas facetas do Tiro Prático O esporte reúne diferentes modalidades que oferecem alternativas de prática e competição de acordo com as preferências e habilidades de cada atirador. As principais são: IPSC É a forma mais difundida e representativa do Tiro Prático. Aceita armas curtas (pistolas e revólveres), longas (carabinas, rifles) e espingardas. As pistas simulam situações de combate ou defesa, com obstáculos criativos e alvos dispostos de forma estratégica. As regras valorizam a versatilidade do atirador e impõem movimentação constante, exigindo preparo físico e domínio técnico elevado. Saque Rápido Com foco absoluto em velocidade e acerto, essa modalidade consiste em atingir cinco alvos posicionados entre 5 e 15 metros, com séries de apenas 3 a 8 segundos. Ao final de 10 séries, são 50 disparos — e 500 pontos possíveis. Apesar disso, a pontuação máxima jamais foi alcançada, o que mostra o alto nível de exigência técnica da prova. Tiro Rápido de Precisão É um equilíbrio entre tempo limitado e máxima exatidão. O atirador deve disparar 20 vezes a uma distância de 15 metros, com cadência próxima de 1,5 disparo por segundo. A pressão do cronômetro torna essa modalidade uma das mais exigentes psicologicamente. NRA (National Rifle Association) Essa categoria se subdivide em NRA Rápido — com 24 disparos em diferentes posições (em pé, sentado, ajoelhado e deitado), realizados em até 80 segundos — e NRA II, com 60 disparos a distâncias que vão de 15 a 50 metros. A variação de postura e distância exige versatilidade e planejamento do atleta. Shotgun Focada no uso de espingardas, a modalidade Shotgun traz as mesmas características do IPSC, mas com alvos exclusivamente metálicos. A pontuação depende da rapidez com que os desafios são vencidos, tornando o tempo um elemento decisivo. Steel Challenge Altamente dinâmico e atrativo, o Steel Challenge é formado por 7 pistas com 5 alvos metálicos cada. O atirador deve completar as pistas no menor tempo, repetindo cada uma cinco vezes. O vencedor é aquele que somar o tempo total mais baixo. Reflexos rápidos e treino intenso fazem a diferença aqui. Silhuetas Metálicas Considerada por muitos como a modalidade mais difícil, exige que o atirador acerte alvos com formas de animais — como galinhas, perus, porcos e carneiros — colocados a distâncias variadas. Usam-se armas curtas e longas com calibres como .22 LR e .38 SPL. A precisão milimétrica e o foco mental são cruciais para enfrentar os desafios dessa prova, regulamentada por dois órgãos distintos devido à sua complexidade. Quem pode participar? O Tiro Prático é uma prática acessível a todos que queiram se desafiar física e mentalmente. Pessoas interessadas em esportes táticos, que combinem raciocínio com desempenho corporal, encontram nesse esporte uma alternativa empolgante. Há divisões específicas por idade, gênero e experiência, tornando a participação democrática e plural. Conclusão Mais do que uma simples modalidade com armas, o Tiro Prático representa uma síntese de preparo técnico, controle emocional e destreza física. Suas diversas formas de prática permitem que cada atirador encontre sua melhor versão no esporte, desafiando limites e desenvolvendo novas habilidades. Com a crescente popularidade no Brasil e o trabalho contínuo da CBTP e dos clubes parceiros, essa vertente do tiro esportivo ganha cada vez mais adeptos e respeito no cenário nacional. Para quem procura algo além do comum, com adrenalina, estratégia e técnica, o Tiro Prático se mostra como uma escolha esportiva completa e estimulante. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), convida você a se aventurar no Tiro Prático e a conhecer nossos produtos! Não perca essa oportunidade! Venha! Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse: https://www.cbtp.org.br/quem-somos/
Mais do que técnica: a importância do corpo em forma na precisão do tiro
14 APR 2025
À primeira vista, o tiro esportivo pode parecer uma prática de pouca exigência física. O atleta está, em geral, parado, mirando com calma, disparando em alvos fixos. Mas basta mergulhar no cotidiano dos competidores para perceber que essa imagem não corresponde à realidade. Por trás de cada disparo preciso, há horas de treinamento físico voltado a desenvolver força, estabilidade, resistência e controle corporal. Em provas longas, de alta exigência técnica e emocional, é o corpo bem preparado que sustenta o desempenho constante. Por isso, a preparação física é tão importante quanto a técnica e o treinamento mental — formando um tripé essencial para quem busca excelência no tiro esportivo. Estabilidade, força e resistência: o papel físico na precisão No universo do tiro, estar em forma não significa apenas ter músculos fortes. A preparação física envolve o desenvolvimento de um corpo equilibrado e funcional, capaz de manter posturas exigentes, reagir com agilidade e resistir à fadiga. Um atirador precisa sustentar posições estáticas por longos períodos, controlar os efeitos do disparo e manter o foco mesmo sob desgaste físico e pressão psicológica. Essa base corporal permite que a técnica se manifeste de forma mais fluida. Um corpo estável permite uma mira estável. Um coração controlado permite uma respiração precisa. E, em um esporte onde qualquer tremor pode comprometer o tiro, isso faz toda a diferença. Condicionamento aeróbico: o coração também mira O tiro não exige grandes explosões físicas, mas sim resistência. Competições prolongadas, como o IPSC ou provas olímpicas, exigem horas de concentração e múltiplos disparos. Sem um sistema cardiovascular bem treinado, o rendimento despenca. Atividades como caminhadas, corridas leves ou ciclismo ajudam a regular a frequência cardíaca, facilitam o controle da respiração e melhoram a oxigenação cerebral. Um coração estável colabora com uma mão firme e uma mente clara — exatamente o que o atirador precisa no momento decisivo. Força localizada e postura: a base para a execução perfeita Cada disparo exige que o corpo funcione como uma plataforma firme e estável. O fortalecimento do core — abdômen, lombar e musculatura de sustentação da coluna — é indispensável para manter a postura correta em pé, ajoelhado ou deitado. Além disso, músculos dos ombros, braços e punhos precisam de resistência localizada para manter a arma alinhada e a mira precisa, sem oscilações por fadiga. Treinos com pesos, faixas elásticas ou exercícios funcionais ajudam a desenvolver essa força específica. E nas modalidades com movimentação, como o IPSC, o preparo das pernas garante agilidade e equilíbrio em cada transição. Mobilidade e flexibilidade: liberdade de movimento com controle A mobilidade articular e a flexibilidade muscular são frequentemente negligenciadas, mas fazem diferença. Um corpo rígido limita os movimentos, causa desconforto e pode provocar lesões. Alongamentos regulares para ombros, quadris, pescoço e coluna aumentam o conforto postural, permitem maior amplitude de movimento e contribuem para a recuperação muscular. Mais do que evitar dores, a mobilidade oferece ao atirador mais fluidez e naturalidade na execução — qualidades indispensáveis em provas dinâmicas ou técnicas. Coordenação e percepção corporal: o corpo afinado com a mente O tiro esportivo exige que mente e corpo atuem em sintonia perfeita. É necessário que o movimento da arma, o foco visual, o controle motor e a percepção de tempo estejam harmonizados. Essa coordenação fina só é possível com um corpo bem treinado e consciente de seus próprios limites. Exercícios de propriocepção, equilíbrio e reflexo, aliados à repetição técnica dos gestos do disparo, constroem o que se chama de “memória muscular” — uma ferramenta poderosa que permite executar com precisão mesmo sob pressão. Respiração sob controle: o elo entre físico e mental A respiração no tiro não é apenas fisiológica, é estratégica. Saber controlar o ritmo respiratório é fundamental para manter a estabilidade corporal. Muitos atiradores utilizam pausas entre inspiração e expiração para garantir um disparo estável. Para alcançar essa maestria, é preciso treinar o corpo para funcionar sob controle mesmo em estados de ansiedade. Exercícios aeróbicos e práticas respiratórias específicas ajudam a transformar a respiração em aliada da precisão. O esforço silencioso por trás do tiro perfeito Engana-se quem pensa que o tiro esportivo é “leve”. Provas com mais de 180 disparos em 5 horas impõem grande desgaste físico. Segundo James Lowry Neto, técnico da seleção paralímpica brasileira, o cansaço é tamanho que, em muitos casos, os atletas deixam o estande direto para o hotel, esgotados. Mesmo modalidades estáticas exigem resistência comparável à de esportes de longa duração. O preparo físico, portanto, não é um luxo — é uma necessidade básica para sustentar a performance. Físico e mente: uma parceria para o alto rendimento Um corpo forte ajuda a mente a manter-se calma. E uma mente tranquila facilita o funcionamento eficiente do corpo. No tiro esportivo, essa interdependência é evidente. Atletas que trabalham o físico ganham mais que estabilidade: desenvolvem foco, disciplina e resiliência. O treino físico, portanto, é também um exercício de preparação mental. Cada repetição reforça o autocontrole e a confiança. Corpo e mente caminham juntos rumo ao alvo. Conclusão A loja Rio Bravo, de Duque de Caxias (RJ), ressalta que tratar a preparação física como parte integrante da rotina de treinos é fundamental para qualquer atirador que deseja evoluir. O domínio da técnica depende da estabilidade do corpo. A concentração mental exige que o físico não atrapalhe. E o sucesso em competição depende do equilíbrio entre esforço, controle e consistência. Mais do que força, o que o tiro exige é controle. E esse controle começa pelo próprio corpo. Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse: https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry
Primeiros passos no tiro esportivo: o que todo iniciante precisa saber
11 APR 2025
Entrar no universo do tiro esportivo é muito mais do que aprender a acertar o alvo. Trata-se de uma jornada que envolve disciplina, foco, autocontrole e domínio técnico. Para quem está começando, entender esses elementos é fundamental para evoluir com segurança e prazer. Iniciantes costumam ter muitas dúvidas, especialmente sobre qual tipo de arma escolher. Afinal, há uma grande variedade de modelos, calibres e estilos de prática. Por isso, a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), reuniu neste guia orientações essenciais para ajudar novos atiradores a darem seus primeiros passos com confiança. Comece com a escolha certa A arma escolhida no início da trajetória pode influenciar diretamente no desempenho e na experiência do atirador. Um modelo inadequado pode gerar insegurança, comprometer a técnica e até representar riscos, principalmente para quem ainda está se familiarizando com a prática. Tanto armas de fogo quanto armas de ar comprimido fazem parte do tiro esportivo, mas para quem está começando, as armas de pressão costumam ser a melhor porta de entrada. São mais simples de operar, exigem menos burocracia e ajudam a desenvolver as bases da prática esportiva com segurança. A importância da orientação profissional Antes de adquirir qualquer arma, é essencial buscar orientação com profissionais qualificados. Participar de aulas com instrutores experientes permite que o iniciante aprenda desde as regras de segurança até os princípios técnicos do esporte. Esse acompanhamento ajuda não só na formação segura do atirador, mas também na identificação de suas preferências e necessidades, facilitando a escolha da arma ideal para seu perfil. Opções de armas para quem está começando Pistolas de ar comprimido Leves, silenciosas e com recuo praticamente inexistente, são ideais para quem deseja focar nos fundamentos como empunhadura, respiração, mira e controle do gatilho. Além de econômicas, são amplamente utilizadas em competições olímpicas e não exigem registro federal, o que facilita o início da prática. Carabinas de ar comprimido Com canos mais longos e maior estabilidade, oferecem excelente precisão para treinos a média distância. São indicadas para quem já quer treinar com foco em modalidades técnicas, sem as exigências legais associadas às armas de fogo. Pistolas de fogo Recomendadas para etapas mais avançadas da prática esportiva. Demandam atenção redobrada, tanto no manuseio quanto no processo de legalização. Modelos com calibres como .22 LR ou 9mm com recuo controlado são boas escolhas para iniciantes. Em contrapartida, exigem manutenção frequente e conhecimento técnico mais aprofundado. Revólveres Simplicidade e confiabilidade definem essa escolha. Com funcionamento direto e sem necessidade de carregadores, são fáceis de operar. No entanto, possuem menor capacidade de disparo e recarga mais lenta, o que pode limitar seu uso em provas mais dinâmicas. Armas longas de fogo Carabinas e espingardas entram em cena nas modalidades de tiro de precisão e longa distância. Para iniciantes, modelos em .22 LR são uma boa pedida por oferecerem recuo leve e boa precisão. Já armas em calibres maiores exigem mais força e controle, sendo indicadas para praticantes mais experientes. Segurança é prioridade Independentemente da arma escolhida, a segurança é inegociável. Iniciantes devem investir nos seguintes equipamentos desde o início: Protetor auricular: essencial no uso de armas de fogo para proteger a audição; Óculos de proteção: protegem contra resíduos, estilhaços e ricochetes; Itens complementares: coletes, luvas e bonés podem trazer mais conforto, dependendo da modalidade e do ambiente. Ter o hábito de usar esses equipamentos desde os primeiros treinos reforça uma cultura de responsabilidade e prevenção. Aspectos legais que o iniciante deve conhecer Para praticar com armas de fogo, é necessário cumprir as exigências do Exército Brasileiro. Isso envolve: Solicitação do Certificado de Registro (CR) na categoria de atirador; Realização de testes psicológicos e de aptidão técnica; Filiação a um clube de tiro autorizado; Apresentação de documentação atualizada e prática contínua da atividade. As armas de ar comprimido, por outro lado, não exigem CR, mas o praticante deve sempre seguir as normas do clube de tiro e as orientações dos instrutores. Conclusão: praticar com consciência e foco O início no tiro esportivo deve ser guiado por segurança, aprendizado e evolução técnica. Optar por armas de pressão é uma excelente forma de desenvolver habilidades com confiança. Depois, revólveres e pistolas oferecem novos desafios, enquanto as armas longas abrem caminho para modalidades mais avançadas. Com orientação profissional, uso correto de equipamentos e respeito à legislação, o iniciante constrói uma base sólida para transformar o tiro esportivo em um hobby prazeroso ou até em um esporte de alto rendimento. O primeiro passo, como em toda jornada, é o mais importante — e agora você sabe exatamente por onde começar. Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse: https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/
Com lançamentos de alto impacto, CBC reforça protagonismo na LAAD 2025
09 APR 2025
Durante a LAAD Defence & Security 2025, realizada entre os dias 1º e 4 de abril no Riocentro, no Rio de Janeiro, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) reafirmou sua posição como uma das principais indústrias do setor de defesa global. A empresa marcou presença com um estande repleto de inovações tecnológicas, voltadas para os segmentos militar, policial, civil e esportivo. Com quase 100 anos de trajetória, a CBC é reconhecida internacionalmente por sua excelência na produção de munições e armamentos. Nesta edição da maior feira de defesa e segurança da América Latina, a empresa brasileira revelou uma série de novidades que evidenciam seu compromisso com eficiência, confiabilidade e evolução constante. Bonded 2ª Geração: confiabilidade e alto desempenho Entre os lançamentos mais relevantes da CBC na feira está a nova munição Bonded 2ª Geração, voltada ao uso profissional. Desenvolvida com tecnologia de eletrodeposição, esse projétil recebe uma jaqueta de cobre aplicada quimicamente sobre o núcleo de chumbo-antimônio, o que garante estrutura homogênea, expansão controlada e penetração eficaz. Esse novo modelo mantém retenção de massa acima de 99%, mesmo após impactos diretos. Atendendo aos padrões técnicos exigidos pelo FBI, é uma munição ideal para operações complexas em segurança pública e defesa institucional. Munições frangíveis: evolução na segurança de treinamento A CBC também apresentou novas versões da linha frangível CBC by SinterFire, desenvolvidas para uso seguro em treinamentos e cenários com risco elevado de ricochete. Estão em desenvolvimento calibres como 7,62x51mm (125 gr), 5,56x45mm (55 gr), .300 Blackout (110 gr), .308 Win (125 gr) e .40 S&W (125 gr). Já os calibres .223 Rem e 9mm foram homologados e estão prontos para venda. Fabricadas com liga especial de cobre e estanho, essas munições se desintegram ao contato com superfícies sólidas, sendo ideais para uso em ambientes fechados. A matéria-prima é livre de chumbo e foi desenvolvida pela SinterFire, empresa integrante do grupo CBC Global Ammunition. Munições JHP: solução eficaz para confrontos urbanos A CBC também levou para a LAAD suas novas munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm, voltadas ao uso policial. Essa tecnologia foi pensada para garantir penetração limitada e fragmentação ao impacto, minimizando o risco de transfixação e protegendo civis em operações urbanas. A fragmentação do projétil ao atingir barreiras sólidas evita ricochetes, tornando o disparo mais seguro tanto para os operadores quanto para o ambiente ao redor. Sniper .308 Polymer Tip: precisão para longas distâncias Para cenários que exigem extrema precisão, a CBC lançou a munição Sniper .308 Polymer Tip, disponível em versões de 125gr e 168gr. Com inserto de polímero na ponta e formato “boat tail”, ela oferece estabilidade aerodinâmica, rápida expansão e excelente desempenho em tiros de longa distância. Essa munição foi desenvolvida para operações táticas e uso especializado, garantindo precisão superior e baixa probabilidade de transfixação em alvos sensíveis. Rifles CBC Ranger Pro: desempenho em operações táticas A linha de armamentos da CBC também ganhou destaque com os rifles CBC Ranger Pro, desenvolvidos para aplicações táticas e missões especiais. Um dos modelos apresentados foi o Rifle CBC .308 Win Ranger Pro Military, com cano de 24 polegadas, acabamento em Cerakote®, coronha de alumínio rebatível e capacidade de cinco cartuchos. Outro modelo da mesma família impressiona por sua precisão Sub-MOA, padrão exigido por atiradores profissionais. A ergonomia e customização foram prioridades no design, que inclui: ação de 60°, ferrolho com três travas, almofada e soleira ajustáveis, empunhadura tipo aftermarket, handguard M-LOK e trilho Picatinny para acessórios. São armas pensadas para resposta rápida, combate urbano e uso em fronteiras. Parceria com a Combined Systems amplia soluções não letais Outro destaque importante foi a parceria estratégica com a Combined Systems (CSI), empresa norte-americana especialista em tecnologias de uso não letal. A aliança fortalece o portfólio da CBC com uma nova linha de produtos voltada ao controle de distúrbios e operações urbanas táticas. Os produtos em destaque incluem: Espargidores (aerossóis): ideais para dispersão controlada de multidões; Granadas de queima: liberam fumaça, calor e gás com efeito temporário; Granadas explosivas: combinam clarão e som para incapacitação sem letalidade. Esses dispositivos estão sendo adotados por diversas forças policiais brasileiras, ampliando o alcance da CBC como fornecedora de soluções completas para segurança pública. Portfólio completo e tradição reconhecida Além das inovações, a CBC também expôs seus produtos tradicionais, como mais de 130 tipos de munições e diversas configurações da espingarda Pump Military 3.0, voltadas ao uso por forças policiais e de segurança. Conclusão A atuação da CBC na LAAD Defence & Security 2025 evidenciou sua capacidade de inovação e adaptação às novas demandas do setor de defesa. Com lançamentos que unem tecnologia de ponta, segurança e desempenho, a empresa segue consolidando sua presença no Brasil e no exterior. As soluções apresentadas mostram o porquê da CBC continuar sendo um dos principais nomes em munições, armamentos e equipamentos não letais no cenário internacional. O conteúdo é rico em possibilidades para divulgação em blogs e canais especializados, destacando o protagonismo da CBC no mercado global de defesa — com DNA 100% brasileiro.
Cuidados que você deve tomar para não perder o Certificado de Registro (CR)
07 APR 2025
O Certificado de Registro (CR) é um dos documentos mais importantes para aqueles que desejam atuar legalmente como colecionadores, atiradores desportivos ou caçadores — os chamados CACs. Concedido pelo Exército Brasileiro, por meio do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC), o CR autoriza o cidadão a exercer atividades com produtos controlados, como armas de fogo, munições e acessórios. No entanto, embora represente uma série de direitos e benefícios, o CR é uma concessão do Estado e, por isso, pode ser suspenso ou cancelado caso o titular não cumpra com as exigências legais. Neste artigo especial da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), abordamos em profundidade os cuidados necessários para manter o CR válido e evitar problemas que podem resultar na perda desse importante documento. O que é o Certificado de Registro (CR)? Antes de falar sobre os cuidados, é essencial entender o que é o Certificado de Registro (CR). De acordo com a Portaria nº 51 do Comando de Logística do Exército, o CR é o documento que comprova o registro da pessoa física ou jurídica junto ao Exército para a prática de atividades com Produtos Controlados pelo Exército (PCE). O CR pode ser emitido para três categorias distintas: atirador desportivo, caçador e colecionador. Com o CR em mãos, o cidadão passa a ter uma série de direitos, como: Aquisição de armas de fogo, inclusive de calibres restritos (com limitações definidas em decreto); Transporte de armas pelo território nacional; Participação em competições de tiro; Caça legal de javalis e seus híbridos (desde que tenha também registro no IBAMA); Compra direta com fabricantes, incluindo importações. Contudo, com tantos direitos, surgem também muitas obrigações. O CR tem validade de três anos (após a revogação da validade de 10 anos pelo atual governo) e pode ser suspenso ou cassado a qualquer momento, caso o titular cometa infrações ou desrespeite as normas estabelecidas. Principais motivos que podem levar à perda do CR Manter o CR ativo exige disciplina, atenção à legislação e prática regular e responsável das atividades autorizadas. Abaixo estão os principais motivos que podem levar à perda do CR: 1. Não renovar o CR ou o Registro de Armas O CR tem validade definida e precisa ser renovado periodicamente. O mesmo vale para o registro das armas vinculadas ao SIGMA (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas). A não renovação configura irregularidade e pode resultar na revogação automática do CR, além da apreensão do acervo e sanções legais. A recomendação é iniciar o processo de renovação com pelo menos 90 dias de antecedência do vencimento. 2. Falta de participação em atividades regulares No caso dos atiradores desportivos, o Exército exige habitualidade na prática. Isso significa participar de no mínimo oito atividades diferentes (como treinos, cursos, competições ou outros eventos de tiro) durante um período de 12 meses. O não cumprimento dessa obrigatoriedade pode ser interpretado como abandono da prática, o que compromete a manutenção do CR. 3. Uso indevido das armas O uso de armas de fogo fora das situações autorizadas por lei — como defesa pessoal sem o porte, porte em locais públicos sem autorização ou uso em atos criminosos — é uma das causas mais graves de perda do CR. Além da revogação do certificado, o cidadão pode responder criminalmente, sofrer processo administrativo e perder definitivamente o direito de exercer as atividades de CAC. 4. Armazenamento irregular das armas O acervo de armas deve ser armazenado de maneira segura, conforme a legislação determina. Isso inclui manter as armas em locais trancados, inacessíveis a terceiros e, de preferência, em cofres específicos para esse fim. Armas deixadas ao alcance de crianças, em veículos ou em ambientes sem segurança comprometem a integridade do acervo e podem resultar na perda do CR. O Exército exige inclusive a assinatura da Declaração de Segurança do Acervo no momento do pedido de concessão ou renovação do CR. 5. Perda da idoneidade ou conduta incompatível Pessoas que respondem a inquérito policial ou processo criminal, ou que tenham sido condenadas por crimes dolosos, como tráfico de drogas, crimes contra a vida, organização criminosa ou posse ilegal de arma de fogo, estão automaticamente impedidas de manter o CR. A idoneidade é um dos pilares para obtenção e manutenção do certificado. Caso a pessoa perca essa condição, poderá ter o CR suspenso ou revogado. 6. Irregularidades em documentação ou dados cadastrais É obrigação do titular do CR manter atualizadas todas as informações no sistema do Exército, incluindo mudança de endereço, telefone ou vínculo com clubes de tiro. O fornecimento de dados incorretos, omissão de informações ou documentação falsa também pode gerar sanções e perda do certificado. 7. Problemas com a segurança pública ou denúncias Denúncias feitas por vizinhos, familiares ou autoridades que indiquem uso abusivo, comportamento perigoso ou qualquer outra conduta incompatível com a posse de armas podem levar à instauração de sindicância e, eventualmente, à suspensão cautelar do CR. Como evitar problemas e manter o CR em dia Para garantir a continuidade de seu Certificado de Registro e o pleno exercício das atividades de CAC, é fundamental adotar uma postura preventiva e responsável. Abaixo, destacamos algumas boas práticas: Mantenha um cronograma de atividades de tiro e arquive os comprovantes (certificados, inscrições, declarações de clubes etc.). Utilize cofre para armas, com tranca e local seguro, conforme as normas de segurança. Renove o CR e os registros das armas dentro do prazo legal. Tenha sempre em mãos documentos atualizados, como certidões negativas e comprovante de filiação em clube de tiro. Em caso de mudança de endereço ou qualquer alteração, comunique imediatamente o SFPC. Evite qualquer tipo de conduta que possa resultar em processo criminal, mesmo que fora do contexto do tiro esportivo. Mantenha-se atualizado com as mudanças legais e normativas, principalmente após alterações de governo ou portarias do Exército. Considerações finais O Certificado de Registro (CR) é mais do que um simples documento: é a porta de entrada para o exercício legal e responsável de atividades relacionadas ao tiro esportivo, à caça e ao colecionismo no Brasil. Seu uso exige comprometimento com a legislação, respeito às normas de segurança e conduta irrepreensível. A loja Rio Bravo Armas adverte que a perda do CR pode acarretar não apenas a impossibilidade de continuar com essas atividades, mas também penalidades legais severas. Por isso, manter-se informado, cumprir todas as exigências e praticar com responsabilidade são as chaves para garantir a longevidade do seu certificado e aproveitar ao máximo os benefícios que ele proporciona. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse: https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito
Turismo de tiro esportivo: tradição, cultura e desenvolvimento econômico
04 APR 2025
O tiro esportivo, mais do que uma prática esportiva técnica e disciplinada, vem ganhando espaço como uma alternativa de turismo cultural e econômico no Brasil. A crescente popularidade da modalidade, somada ao fortalecimento da comunidade de atiradores e da cultura armamentista, tem impulsionado iniciativas públicas e privadas que reconhecem o potencial do chamado turismo de tiro esportivo — um segmento que já é consolidado em países como os Estados Unidos e que começa a ganhar identidade própria em estados como Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Trata-se de um novo olhar sobre o universo do tiro: não apenas como esporte ou ferramenta de defesa, mas como experiência turística, cultural e de lazer, capaz de atrair visitantes, movimentar economias locais e fortalecer clubes, escolas e federações. O exemplo catarinense: tradição e organização O estado de Santa Catarina é o maior expoente brasileiro do turismo de tiro esportivo até o momento. Em 2022, foi sancionada a lei que criou oficialmente a Rota Turística do Tiro, integrando 29 municípios com forte tradição na prática e promovendo a atividade como elemento de interesse turístico, cultural e econômico. Essa rota tem como pilares a valorização da herança cultural trazida pelos imigrantes europeus, especialmente alemães, e o fortalecimento das instituições voltadas ao esporte. A prática do tiro em Santa Catarina é antiga, muitas vezes associada às tradicionais sociedades de atiradores — organizações que nasceram com caráter militar, mas que hoje têm foco esportivo, recreativo e social. Um dos principais municípios da rota é Jaraguá do Sul, que em 2024 foi oficialmente reconhecido como Capital Nacional dos Atiradores, por meio da Lei 15.011. A cidade abriga a maior concentração de clubes e sociedades de tiro do país e é sede da Schützenfest, a maior festa de atiradores do Brasil, realizada anualmente em novembro. O evento combina competições, desfiles, gastronomia e apresentações culturais, atraindo turistas de diversas regiões. Além do valor cultural, Jaraguá do Sul também possui destaque esportivo: já venceu os Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) em 12 edições e revelou atletas para a Seleção Brasileira, Copas Mundiais, Campeonatos Pan-Americanos e até pré-olímpicos. Esse desempenho reforça o papel da cidade como polo técnico e turístico do tiro esportivo no Brasil. Outros municípios da rota — como Blumenau, Joinville, São Bento do Sul, Lages, Chapecó, Balneário Camboriú e Florianópolis — também contam com clubes e eventos relacionados ao tiro, além de estrutura turística consolidada, como rede hoteleira, gastronomia típica e pontos de interesse histórico. A proposta da rota é integrar esses atrativos à agenda do tiro esportivo, criando pacotes e experiências que agreguem valor à visita dos praticantes e seus familiares. Mato Grosso do Sul: um projeto inspirado no modelo americano Seguindo o exemplo catarinense, o estado de Mato Grosso do Sul também começou a se mobilizar para transformar o tiro esportivo em atrativo turístico. O Projeto de Lei 176/2023, de autoria do deputado estadual Rafael Tavares, propõe a criação da Rota Turística do Tiro Desportivo no estado, com foco no fortalecimento dos CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), na integração de clubes e escolas e no estímulo à economia local. A inspiração, segundo o autor, vem do estado do Texas (EUA), onde o chamado “turismo de armas” se consolidou como indústria lucrativa. Lá, é comum encontrar clubes de tiro que promovem eventos temáticos, casamentos, cursos exclusivos, lojas de souvenires e até “tiroterapia” em família. A ideia é transformar a prática do tiro em uma experiência completa, que vá além da simples atividade esportiva. No Brasil, o número de praticantes de tiro cresceu consideravelmente nos últimos anos, criando um público apaixonado e disposto a viajar em busca de novas vivências. Para esse público, já existem clubes de luxo com funcionamento 24 horas, treinamentos especializados para mulheres e até hotéis rurais com espaço para tiro esportivo, como o projeto de Tavares menciona. A proposta de Mato Grosso do Sul ainda está em tramitação na Assembleia Legislativa, mas aponta para um caminho promissor: transformar o tiro esportivo em um produto turístico consistente, com apoio da Secretaria Estadual de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, e com certificação oficial para os municípios que desejarem integrar a rota. Tiro esportivo como experiência turística O turismo de tiro esportivo não se resume apenas a frequentar estandes, mas também envolve um conjunto de experiências que podem incluir: Participação em eventos e campeonatos locais Aulas e cursos introdutórios em escolas de tiro Visitação a clubes com infraestrutura turística Vivência cultural em festas tradicionais, como a Schützenfest Compra de produtos temáticos e souvenirs Gastronomia e lazer nos arredores dos estandes Essa abordagem atrai tanto turistas iniciantes, curiosos pela prática, quanto atiradores experientes, interessados em vivenciar outras culturas de tiro e aprimorar suas habilidades em diferentes clubes e estilos. Além disso, o tiro pode ser um fator de integração familiar e social, especialmente quando combinado com atividades complementares, como trilhas, churrascos, camping e passeios culturais. Essa versatilidade é o que o torna atrativo para diversos perfis de viajantes. Oportunidade para clubes, lojistas e cidades O crescimento do turismo de tiro representa uma grande oportunidade para clubes, instrutores, comércios especializados e municípios com vocação para o esporte. Ao se estruturarem para receber visitantes, essas instituições podem: Oferecer pacotes de treinamento e hospedagem Investir em espaços de lazer e recepção familiar Fomentar eventos abertos ao público, como feiras e festivais Valorizar a história local ligada ao tiro esportivo Gerar emprego e renda por meio do turismo temático A sinergia entre esporte, cultura e turismo cria um ecossistema sustentável, que beneficia praticantes, comunidades e a imagem pública da modalidade. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), aponta o turismo de tiro esportivo como uma realidade em expansão no Brasil. Com raízes culturais sólidas em estados como Santa Catarina e com propostas inovadoras em locais como Mato Grosso do Sul, o segmento se consolida como mais do que uma tendência — mas uma alternativa concreta de desenvolvimento econômico, valorização do esporte e promoção cultural. Ao transformar o tiro em uma experiência turística completa, o Brasil se alinha a modelos bem-sucedidos no exterior e fortalece um público que cresce a cada ano. Para clubes, lojistas, atiradores e gestores públicos, é hora de reconhecer o potencial do turismo de tiro e investir em estrutura, visibilidade e profissionalização. O esporte de precisão agora também é destino. E isso abre um mundo de oportunidades! Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/
Transporte de armas: veja como circular legalmente com itens de seu acervo
02 APR 2025
O transporte de armas de fogo é uma prática regulamentada dentro do universo dos CACs – sigla que identifica Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores. Para quem está inserido nessas atividades, conhecer profundamente o que é permitido por lei durante o deslocamento de armamentos é indispensável. Com a entrada em vigor do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico (COLOG), as exigências se tornaram ainda mais claras — e rigorosas. A Guia de Tráfego (GT) passou a ser o documento central que assegura a legalidade do transporte, e qualquer descuido pode resultar em sérias consequências legais. O que é a Guia de Tráfego? A Guia de Tráfego (GT) é a autorização oficial emitida pelo Exército Brasileiro para que CACs possam transportar suas armas de um ponto a outro dentro do país. A GT não é porte de arma, e isso precisa estar muito claro: ela não autoriza portar a arma de forma pronta para uso, tampouco carregada. Durante o transporte autorizado, a arma deve estar desmuniciada, acondicionada de maneira segura e separada da munição, que também precisa estar em um recipiente próprio. O documento precisa estar em mãos e pronto para ser apresentado em caso de fiscalização. Quando é necessário emitir uma GT? A GT é exigida sempre que houver deslocamento de armas fora do local de guarda registrado. Existem diversas situações nas quais sua emissão é obrigatória, entre elas: Deslocamento para clubes de tiro: seja para treino ou competição, o transporte até o estande deve estar coberto pela GT. Envio para manutenção ou reparo: o armamento só pode ser levado até um armeiro autorizado com a GT correspondente. Participação em atividades de caça autorizada: especificamente para manejo de fauna exótica, como o javali, e sempre com respaldo do IBAMA. Transferência de acervo: ao mudar o local de guarda do armamento, é necessário emitir uma GT para o transporte legal. A validade da GT pode variar, dependendo da finalidade. Algumas são válidas por apenas um evento específico, enquanto outras permitem uso recorrente por até um ano, como no caso de treinos regulares em clubes de tiro. Como solicitar a GT de forma correta? Para emitir uma GT, o interessado deve atender a certos requisitos. O processo é relativamente simples, mas exige atenção a detalhes: Ter o Certificado de Registro (CR) vigente; Possuir o CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) da arma a ser transportada; Estar com o endereço do acervo devidamente atualizado no sistema do Exército; Apresentar documento que comprove a atividade a ser realizada, como inscrição em campeonato, ordem de serviço do armeiro ou autorização do IBAMA. A solicitação da GT é feita de forma digital, diretamente nos sistemas das Regiões Militares, e o documento pode ser apresentado impresso ou em formato eletrônico durante uma eventual fiscalização. Como realizar o transporte com segurança e dentro da lei? Além de portar a GT e demais documentos obrigatórios, o transporte precisa obedecer a alguns cuidados essenciais: A arma deve estar totalmente descarregada, sem nenhum projétil em carregadores, câmara ou tambor; A munição deve estar separada do armamento, em embalagem adequada; O trajeto deve ser direto, entre os pontos autorizados na GT, sem desvios não justificados; Durante o transporte, a arma não pode estar acessível ao motorista ou passageiros, nem em condição de uso imediato. Essas orientações visam garantir que o transporte ocorra com total segurança, evitando riscos tanto ao atirador quanto à população. O que acontece se o transporte for feito de forma irregular? A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), adverte que o descumprimento das normas legais relativas ao transporte de armas acarreta penalidades graves, que vão desde sanções administrativas até crimes previstos no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003). As consequências podem incluir: Apreensão imediata da arma e da munição; Suspensão ou até o cancelamento do CR do atirador; Indiciamento por porte ilegal de arma de fogo, com penas que podem incluir reclusão e multa. Vale lembrar que transportar arma carregada, pronta para uso, mesmo com CR válido, é infração grave e pode colocar em risco todo o seu direito como CAC. Conclusão: responsabilidade e conhecimento são indispensáveis Para o CAC que atua de forma legal e responsável, conhecer e respeitar as regras de transporte é uma prioridade. A Guia de Tráfego é um documento essencial, e segui-la à risca é o caminho mais seguro para garantir a continuidade das atividades esportivas, de coleção ou de caça. Mais do que cumprir exigências, transportar armas corretamente demonstra maturidade e compromisso com a segurança pública e com o esporte. Por isso, antes de sair com qualquer armamento, revise a documentação, organize o transporte de forma segura e esteja preparado para cumprir a legislação até o último detalhe. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo
Guia completo de carabinas de pressão: como funcionam e como escolher a sua
31 MAR 2025
No universo do tiro esportivo e recreativo, as carabinas de pressão ocupam um lugar de destaque por sua versatilidade, praticidade e acessibilidade. Elas oferecem uma experiência completa para quem deseja treinar técnicas de disparo, desenvolver controle e precisão, ou simplesmente aproveitar a prática como lazer. Ao contrário das armas de fogo tradicionais, essas carabinas não utilizam pólvora, o que as torna mais simples, silenciosas e menos burocráticas para adquirir e utilizar. Se você está começando agora ou já tem alguma familiaridade com o mundo das armas, entender como funcionam as carabinas de pressão, os tipos existentes e o que diz a legislação brasileira é fundamental para fazer a escolha certa. Por isso, não deixe de conferir este artigo especial da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), com tudo que você precisa saber sobre o assunto! Como funciona uma carabina de pressão? O princípio por trás da carabina de pressão é o uso de ar ou gás comprimido para impulsionar o projétil, geralmente um chumbinho de pequeno calibre. Ao acionar o gatilho, a energia acumulada no sistema de propulsão é liberada e projeta o disparo de forma controlada e precisa. Esse mecanismo evita a explosão química da pólvora, o que resulta em disparos mais suaves, com pouco recuo e praticamente sem ruído. Por isso, são ideais tanto para treinos técnicos quanto para práticas recreativas. Como são armas longas, apoiadas no ombro, oferecem maior estabilidade no tiro, facilitando a correção de postura e a aplicação dos fundamentos básicos do tiro esportivo. Calibres mais comuns e suas aplicações As carabinas de pressão são encontradas principalmente em três calibres: 4,5 mm: O mais popular, oferece alta velocidade e precisão, sendo muito usado em alvos de papel e treinos de curta a média distância. 5,5 mm: Um pouco mais pesado, proporciona maior impacto e penetração, sendo indicado para disparos com alvos metálicos e prática a média distância. 6,35 mm: Voltado para atiradores mais experientes, esse calibre tem alto poder de impacto e é ideal para tiros de maior alcance e uso avançado. A escolha do calibre ideal depende da finalidade do uso, do nível de habilidade do atirador e da distância dos alvos. Os quatro principais sistemas de propulsão As carabinas de pressão se dividem principalmente em quatro categorias, de acordo com o sistema utilizado para gerar a pressão do disparo: 1. Mola helicoidal (ou mola tradicional) É o sistema mais antigo e simples. A mola é comprimida manualmente a cada disparo, gerando a força necessária. Embora mais acessível, esse sistema pode causar vibrações e exige mais firmeza do atirador. 2. Gás RAM (pistão com gás nitrogênio) Um avanço em relação à mola, o Gás RAM oferece disparos mais suaves e consistentes, sem a vibração típica da mola. Além de maior durabilidade, proporciona melhor desempenho em treinos frequentes. 3. CO2 (gás carbônico) Nesse modelo, o ar é substituído por cilindros descartáveis de CO2. Ideal para uso recreativo e iniciantes, oferece disparos leves, com pouco esforço. A desvantagem está na limitação de potência e na necessidade de troca dos cilindros após certo número de tiros. 4. PCP (Pre-Charged Pneumatic) O sistema mais moderno e preciso disponível no mercado. Utiliza um reservatório de ar comprimido recarregável, capaz de realizar muitos disparos consecutivos com extrema precisão. É a escolha preferida por competidores e atiradores exigentes. Embora mais caro, seu desempenho é incomparável. O que diz a legislação brasileira No Brasil, as carabinas de pressão são reguladas pelo Decreto nº 11.615/2023, atualizado pelo Decreto nº 12.345/2024. De acordo com a legislação, é permitido o uso de carabinas com calibre de até 6,35 mm para fins recreativos ou esportivos sem a necessidade de registro formal de posse, desde que sejam utilizadas de forma responsável. Modelos com calibres superiores ou que apresentem modificações que aumentem significativamente a potência são classificados como armas de uso restrito, exigindo autorização do Exército Brasileiro. Atiradores desportivos que possuam Certificado de Registro (CR) podem registrar suas carabinas para uso em competições oficiais, além de obter a devida documentação para transporte. Como escolher a carabina ideal? Antes de adquirir sua carabina, é importante levar em conta os seguintes fatores: Finalidade: Treino, lazer ou competição? Orçamento: Quanto está disposto a investir? Há modelos acessíveis e outros mais sofisticados. Nível de experiência: Iniciantes se adaptam bem às de mola ou CO2. Atiradores avançados tendem a preferir Gás RAM ou PCP. Peso e ergonomia: Avaliar o conforto da empunhadura e o equilíbrio da arma é essencial. Sistema de mira: Algumas vêm com miras abertas ajustáveis; outras permitem instalação de lunetas para maior precisão. Avaliar esses aspectos com cuidado garante que você invista no equipamento mais compatível com suas necessidades e expectativas. Conclusão A loja Rio Bravo Armas aponta as carabinas de pressão como uma excelente escolha para quem deseja começar ou se desenvolver no tiro esportivo de forma segura, econômica e dentro da legalidade. Com uma grande variedade de modelos, calibres e sistemas de propulsão, elas atendem desde o atirador recreativo até o competidor profissional. Ao entender o funcionamento dessas armas, conhecer as leis que as regulamentam e escolher um modelo adequado ao seu perfil, você estará pronto para iniciar uma jornada no mundo do tiro com responsabilidade, disciplina e, acima de tudo, prazer pela prática. Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/
Tiro esportivo internacional: as maiores competições do mundo
28 MAR 2025
Entre os esportes que exigem máxima concentração, técnica refinada e controle emocional absoluto, o tiro esportivo se destaca como uma das modalidades mais exigentes do mundo. Desde a sua estreia nos Jogos Olímpicos de 1896, o esporte evoluiu, se diversificou e ganhou destaque em competições internacionais que reúnem os maiores talentos do planeta. Hoje, o tiro esportivo é regido pela International Shooting Sport Federation (ISSF), entidade responsável por organizar os principais campeonatos globais e estabelecer as regras e padrões técnicos. O calendário internacional é repleto de eventos — de caráter olímpico, mundial e regional — que formam uma engrenagem fundamental para o desenvolvimento da modalidade em todas as categorias. Conheça os torneios mais relevantes de tiro esportivo neste artigo da loja Rio Bravo, de Duque de Caxias (RJ), feito exclusivamente para você! A trajetória olímpica do tiro esportivo Desde sua primeira aparição na era moderna dos Jogos Olímpicos, o tiro esportivo manteve uma presença contínua, tornando-se um dos esportes mais tradicionais do evento. Atualmente, os Jogos contam com 15 provas entre as categorias de pistola, rifle e tiro ao prato, com disputas nas modalidades masculina, feminina e mista. Além de representar o ponto máximo na carreira de um atirador esportivo, os Jogos Olímpicos funcionam como vitrine global, levando o esporte a públicos que talvez não o acompanhem durante o restante do ciclo olímpico. Atletas que conquistam medalhas olímpicas entram para a história do esporte e, muitas vezes, se tornam referências internacionais. O Campeonato Mundial da ISSF: amplitude e excelência Organizado desde 1907, o Campeonato Mundial da ISSF é o torneio mais abrangente do tiro esportivo. Ele acontece a cada quatro anos e oferece um leque maior de provas do que os Jogos Olímpicos, incluindo modalidades que não integram o programa olímpico. Entre as provas exclusivas do Mundial estão: Rifle 300 metros Pistola 50 metros Alvo móvel (10m e 50m) Target Sprint, modalidade que combina tiro e corrida Além disso, o Campeonato Mundial contempla disputas nas categorias sênior e júnior, permitindo que jovens talentos se testem ao lado de grandes nomes do esporte. Em 2025, o torneio será dividido entre duas sedes: a cidade de Malakasa, na Grécia, que receberá as provas de espingarda pela primeira vez; e o Cairo, no Egito, que sediará as competições de rifle e pistola, repetindo a experiência bem-sucedida da edição de 2022. Copa do Mundo da ISSF: o circuito da regularidade A ISSF World Cup é um conjunto de torneios realizados anualmente em diversas partes do mundo. Ela serve tanto como preparação para as Olimpíadas e o Campeonato Mundial quanto como meio de pontuação no ranking internacional da ISSF. A temporada de 2025 contará com etapas em cidades estrategicamente distribuídas pelos continentes: Buenos Aires (Argentina) Lima (Peru) Munique (Alemanha) Ningbo (China) Na modalidade de tiro ao prato, a ISSF organiza edições específicas da World Cup Shotgun, cujas etapas de 2025 acontecerão em Nicósia (Chipre) e Lonato del Garda (Itália), dois destinos já bem conhecidos por atiradores da categoria. O ponto culminante do circuito é a Final da Copa do Mundo da ISSF, que reúne apenas os melhores atletas de cada especialidade. A edição de 2025 ainda não teve local nem data confirmados, mas mantém seu papel como um dos eventos mais seletivos e prestigiados do calendário anual. Campeonatos continentais: foco na Europa e Ásia Além dos eventos promovidos pela ISSF, as competições regionais são essenciais para a consolidação do tiro esportivo nos diversos continentes. Dois campeonatos de destaque são o Europeu e o Asiático, ambos com ampla representatividade e nível técnico elevado. O Campeonato Europeu de Tiro Esportivo será realizado em Chateauroux, França, entre julho e agosto de 2025. O evento contará com provas olímpicas e não olímpicas, como rifle 300m e pistola 50m, além de disputas de tiro ao prato. Já o Campeonato Asiático, que é estratégico tanto para a visibilidade do esporte quanto para a classificação olímpica, acontecerá em Shymkent, no Cazaquistão, durante o mês de agosto. Esses eventos são vitais para o desenvolvimento técnico dos atletas e o fortalecimento das federações regionais. Copa do Mundo Júnior: o celeiro das futuras estrelas A Copa do Mundo Júnior da ISSF tem papel decisivo na formação da nova geração de atiradores. Voltada exclusivamente para atletas em início de carreira internacional, essa competição oferece estrutura e formato semelhantes às provas adultas, preparando os jovens para os desafios das grandes arenas. Em 2025, o torneio será realizado em Suhl, na Alemanha, entre 19 e 27 de maio. O evento atrai participantes de todo o mundo, promovendo o intercâmbio de experiências e elevando o nível técnico da base do esporte. Eventos paralelos: inovação e dinamismo A ISSF também promove competições alternativas que fogem do formato tradicional. O ISSF Grand Prix é um desses exemplos, oferecendo disputas em carabina e pistola de ar (10 metros), muitas vezes utilizadas para testes técnicos e preparação dos atletas. Outra inovação é o Target Sprint, introduzido pela ISSF em 2013. A modalidade combina corrida de curta distância com tiro de carabina de pressão, exigindo resistência física e controle respiratório, além da precisão típica do esporte. Ainda que seja menos tradicional, o Target Sprint cresce em popularidade, especialmente entre o público mais jovem. O papel estratégico das competições internacionais Muito além da disputa por medalhas, os torneios internacionais de tiro esportivo têm um papel fundamental no crescimento e valorização da modalidade. São essas competições que: Promovem o desenvolvimento técnico global Oferecem visibilidade aos atletas e ao esporte Impulsionam novos talentos e renovam o cenário competitivo Estimulam avanços em equipamentos e tecnologia Ampliam o alcance e a popularidade do tiro esportivo Com uma estrutura bem organizada, o calendário internacional contribui diretamente para a profissionalização da modalidade e para o surgimento de novos públicos e mercados. Conclusão O tiro esportivo, com suas raízes profundas e seu rigor técnico, encontrou nos torneios internacionais uma forma de se reinventar, crescer e alcançar novos patamares. Das tradicionais Olimpíadas aos campeonatos regionais e júnior, o esporte se fortalece a cada ano. A temporada de 2025 se anuncia como mais um capítulo empolgante dessa trajetória. Com sedes distribuídas em vários continentes e disputas de alto nível previstas em todas as categorias, as competições internacionais de tiro esportivo seguem reafirmando sua importância e seu fascínio. Para os apaixonados pela modalidade, não faltam motivos para acompanhar — e se inspirar. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true
Do preconceito ao pódio: a história e a força feminina no tiro esportivo
26 MAR 2025
Durante décadas, o tiro esportivo foi encarado como um território predominantemente masculino. As imagens mais comuns ligadas à modalidade remetiam a homens com armas em punho, disputando competições ou treinando com precisão milimétrica. Mas essa percepção está mudando. E não de forma barulhenta — mas sim com a discrição, o foco e a firmeza que caracterizam o próprio esporte. Hoje, as mulheres estão ocupando espaços importantes nas linhas de tiro e deixando sua marca em um cenário antes pouco acessível. Mais do que presença, elas vêm conquistando protagonismo, quebrando barreiras culturais e históricas com talento, técnica e dedicação. E esse movimento, longe de ser passageiro, representa uma transformação profunda dentro do tiro esportivo. Saiba mais sobre a história e a realidade da presença feminina no tiro esportivo, neste artigo da loja Rio Bravo, de Duque de Caxias (RJ). Depois, não perca a chance e venha conhecer nosso produtos! Um longo caminho até o alvo: da exclusão à presença olímpica A prática do tiro como esporte remonta ao século XIX, nascida a partir dos avanços em armamentos e da transição das armas de uso militar para competições civis. Nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 1896, o tiro já fazia parte do programa. Porém, era um esporte exclusivamente masculino — uma realidade que perdurou por mais de sete décadas. Foi apenas em 1968, na Cidade do México, que as mulheres puderam competir no tiro olímpico, ainda assim em provas mistas, dividindo espaço com os homens. A verdadeira abertura veio em 1984, em Los Angeles, quando surgiram as primeiras categorias femininas, marcando um divisor de águas na luta por visibilidade e igualdade. Entre os nomes que ajudaram a mudar o jogo está Margaret Murdock, primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica no tiro esportivo, em Montreal-1976. Ela competiu em uma prova mista e ficou em segundo lugar, um feito que rompeu paradigmas e inspirou uma geração de atletas mulheres ao redor do mundo. Atualmente, o programa olímpico conta com 15 provas de tiro, sendo nove masculinas, seis femininas e outras de caráter misto, reforçando o princípio de equidade dentro do esporte. Um cenário em expansão: mulheres nas linhas de tiro Não é apenas no campo olímpico que as mulheres vêm ganhando destaque. No cenário nacional, clubes e federações têm registrado um aumento constante de praticantes do sexo feminino. Isso mostra que o interesse pelo tiro esportivo entre mulheres não é um fenômeno pontual, mas sim uma tendência em crescimento. De acordo com a Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE), mais de cinco mil mulheres estão atualmente cadastradas na entidade. Já em competições como a Copa Brasil e o Campeonato Nacional de Tiro Desportivo, realizados em 2025, mais de 600 atiradoras participaram ativamente — um número recorde que reflete o novo momento vivido pela modalidade. O mercado também responde a esse movimento. Empresas especializadas em armamento e acessórios de tiro começaram a desenvolver produtos voltados ao público feminino, adaptando o peso, o formato e a ergonomia de armas e equipamentos para atender melhor às características físicas das mulheres. Isso proporciona mais conforto e melhor desempenho, encorajando novas praticantes a permanecer no esporte. Vantagens femininas no esporte da precisão O tiro esportivo exige habilidades específicas: concentração, estabilidade emocional, postura controlada e foco absoluto. E, segundo treinadores e especialistas, muitas mulheres demonstram competências naturais que se encaixam perfeitamente nas exigências do esporte. Três características frequentemente destacadas são: Controle emocional: mulheres tendem a ter mais facilidade para lidar com a pressão e manter o equilíbrio psicológico durante as provas; Foco e atenção aos detalhes: a concentração sustentada é essencial para o desempenho no tiro, e o público feminino frequentemente se sobressai nesse aspecto; Postura e controle corporal: em modalidades como pistola e carabina, onde a posição do corpo interfere diretamente na pontuação, muitas mulheres apresentam excelente consciência corporal. Esses diferenciais ajudam a explicar os bons resultados obtidos por atiradoras brasileiras em torneios nacionais e internacionais. Nomes como Ana Luiza Ferrão, primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro no tiro esportivo feminino em Jogos Pan-Americanos (2011), e Rosane Ewald, com participações expressivas em competições de alto nível, são exemplos claros do potencial feminino no esporte. O crescimento da presença feminina no tiro não se limita à esfera competitiva. Para muitas mulheres, o contato com a prática esportiva tem um efeito transformador. O esporte deixa de ser apenas uma atividade física para se tornar uma forma de desenvolvimento pessoal, trazendo benefícios como: Maior controle da mente e das emoções; Disciplina e senso de superação; Autoconfiança e sensação de empoderamento. Muitas mulheres relatam que o tiro esportivo as ajudou a romper barreiras internas e externas, além de representar uma válvula de escape ao estresse do cotidiano. Ambientes antes restritos agora são mais abertos e acolhedores, com aulas, eventos e turmas mistas em crescimento. Além disso, cada vez mais mulheres atuam como instrutoras, gestoras e dirigentes em clubes de tiro, ampliando sua presença nos bastidores da modalidade. Barreiras e desafios que ainda resistem Embora o avanço feminino seja evidente, o tiro esportivo ainda apresenta resquícios de preconceito e resistência cultural. Algumas mulheres enfrentam olhares desconfiados, piadas ou dúvidas sobre sua capacidade técnica. Felizmente, a representatividade crescente e o apoio institucional vêm derrubando esses obstáculos. À medida que mais mulheres se destacam nas competições e assumem posições de liderança no esporte, o ambiente se torna mais inclusivo, diverso e respeitoso. A mudança de mentalidade não acontece de um dia para o outro, mas está em curso — e é irreversível. Um futuro promissor, com elas no centro do alvo O cenário atual mostra que o tiro esportivo está passando por uma renovação profunda. O que antes era considerado um ambiente masculino por excelência hoje se transforma em um espaço plural, democrático e aberto à competência, seja ela de quem for. As mulheres provaram que têm técnica, foco, controle e dedicação para competir em alto nível — e agora também influenciam o desenvolvimento do esporte. Com mais oportunidades, incentivo, equipamentos adequados e visibilidade, o número de praticantes femininas tende a crescer ainda mais, inspirando novas gerações a seguir esse caminho. Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/
Evite falhas e corrosão: guia prático de manutenção de armas
24 MAR 2025
Manter uma arma de fogo em boas condições vai muito além da limpeza superficial. A manutenção preventiva é essencial para assegurar que o armamento funcione corretamente, mantenha sua precisão e ofereça o máximo de segurança ao usuário. Neste guia da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), você encontrará as principais etapas para conservar sua arma, desde os cuidados iniciais até o armazenamento adequado, passando pela desmontagem, limpeza e lubrificação. Por que a manutenção é indispensável? O uso contínuo e o tempo podem afetar diretamente o desempenho de uma arma. Sem manutenção, resíduos de pólvora, poeira e umidade se acumulam, comprometendo o funcionamento dos mecanismos internos. Isso pode causar desde falhas no disparo até o travamento completo do sistema. Com uma rotina de manutenção, esses riscos são evitados. A arma se mantém em pleno funcionamento, com maior durabilidade, precisão e confiabilidade. Etapas para uma manutenção completa 1. Segurança em primeiro lugar Antes de iniciar qualquer procedimento, verifique se a arma está totalmente descarregada. Retire o carregador, esvazie a câmara e certifique-se, visual e manualmente, de que não há munição. 2. Desmonte conforme as instruções A maioria dos modelos modernos permite a desmontagem básica sem ferramentas. Sempre siga as orientações do fabricante para evitar danos às peças e garantir um processo correto. 3. Limpeza minuciosa dos resíduos Use escovas compatíveis com o calibre da arma e produtos próprios para a limpeza de armas de fogo. Retire completamente resíduos de disparos, sujeira e qualquer vestígio de umidade. Não utilize materiais abrasivos, pois eles podem danificar o interior da arma. 4. Aplicação de solventes e óleo lubrificante Após a limpeza, use solventes específicos para remover sujeiras mais persistentes. Depois, aplique uma fina camada de óleo lubrificante nas partes móveis. Isso ajuda a reduzir o desgaste por atrito, sem exageros que possam atrair sujeira. 5. Montagem e verificação funcional Remonte a arma com atenção, seguindo a ordem correta das peças. Ao finalizar, teste os mecanismos para garantir que tudo está funcionando normalmente. Dicas extras de conservação Evite excesso de óleo: O acúmulo de lubrificante pode reter poeira e afetar negativamente o funcionamento. Armazene corretamente: Mantenha a arma em local seco e arejado. O uso de sílica ou dessecantes ajuda a controlar a umidade. Limpe mesmo sem uso: Armas que ficam guardadas também precisam de manutenção. Faça inspeções periódicas para evitar ferrugem e sujeiras acumuladas. Com que frequência devo fazer a manutenção? A resposta depende do uso. Armas frequentemente utilizadas devem ser limpas após cada uso. Já aquelas que ficam armazenadas por longos períodos devem passar por uma manutenção ao menos a cada dois meses para prevenir danos causados pela umidade ou pelo acúmulo de poeira. Conclusão Manter sua arma bem cuidada é uma atitude responsável e essencial. A manutenção periódica garante segurança no manuseio, melhora o desempenho e prolonga a vida útil do equipamento. Com os procedimentos corretos de limpeza, lubrificação e armazenamento, sua arma estará sempre pronta para o uso, com o máximo de eficiência e confiabilidade. Esses cuidados reforçam o compromisso do proprietário com a segurança e com o uso consciente de armas de fogo. Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse: https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/
Evite acidentes! Saiba como armazenar armas de forma correta e segura
21 MAR 2025
Possuir uma arma de fogo implica em uma grande responsabilidade, e um dos aspectos mais importantes dessa posse é garantir um armazenamento seguro. Mais do que uma medida de precaução, o armazenamento correto reduz riscos de acidentes, impede acessos não autorizados e contribui para a conservação do equipamento. Além disso, a legislação brasileira impõe normas rigorosas para garantir que armas de fogo sejam guardadas de maneira adequada. Seja para defesa pessoal, prática esportiva ou coleção, entender e adotar as melhores práticas de armazenamento é essencial para manter a segurança e estar em conformidade com a lei. Confira algumas dicas e orientações neste guia da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), feito especialmente para você! Por que o armazenamento correto de armas é tão importante? Manter armas de fogo bem armazenadas ajuda a prevenir diversos problemas, como: Acidentes domésticos: Armas mal guardadas podem ser acessadas por crianças ou pessoas sem experiência, aumentando o risco de disparos acidentais. Furtos e roubos: Armas desprotegidas são alvos fáceis para criminosos, que podem utilizá-las para atividades ilegais. Danos ao equipamento: Umidade, poeira e variações de temperatura podem afetar o funcionamento da arma, reduzindo sua precisão e vida útil. Irregularidades legais: O descumprimento das normas de armazenamento pode acarretar punições severas, incluindo a apreensão da arma e perda do direito de posse. Diante disso, é fundamental adotar medidas que garantam a proteção e conservação do armamento. Como armazenar armas de forma segura? 1. Escolha um local seguro e discreto A primeira etapa para um armazenamento eficiente é definir um local seguro e de difícil acesso para pessoas não autorizadas. Evite deixar armas em locais óbvios, como gavetas ou armários comuns. Além disso, o ambiente deve ser seco e protegido contra oscilações de temperatura, evitando corrosão e outros danos ao equipamento. 2. Utilize cofres e dispositivos de segurança O método mais seguro para armazenar armas é o uso de cofres específicos para armamento. Existem modelos com travamento por chave, senha digital e até biometria, proporcionando maior segurança. Critérios para escolher um cofre ideal: Estrutura reforçada em aço resistente. Capacidade adequada para armazenar armas e munições. Sistema de fechamento seguro (chave, senha ou biometria). Vedação eficiente contra umidade e corrosão. Fixação no chão ou na parede para dificultar remoção indevida. A instalação do cofre em um local oculto aumenta ainda mais a segurança, dificultando acessos não autorizados. 3. Armazene a munição separadamente Manter armas carregadas dentro de casa aumenta os riscos de acidentes e acessos indevidos. O ideal é guardar a munição em um compartimento separado, também seguro e protegido contra umidade. Essa prática dificulta o uso não autorizado da arma e reduz o risco de incidentes. 4. Medidas extras para reforçar a segurança Além do cofre, outras precauções podem ser adotadas para reforçar a segurança do armazenamento: Travas de gatilho: Evitam que a arma seja disparada acidentalmente. Sistemas de segurança eletrônica: Alarmes e câmeras podem inibir furtos e acessos não autorizados. Cases rígidos para transporte: Maletas apropriadas são essenciais para deslocar o armamento com segurança. Normas brasileiras sobre armazenamento de armas No Brasil, a guarda de armas é regulamentada por regras rigorosas, especialmente para integrantes da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). A Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro estabelece os seguintes requisitos: Armas devem ser armazenadas desmuniciadas em cofres metálicos reforçados. O local de armazenamento deve possuir estrutura de alvenaria para maior proteção. Os cofres precisam contar com trancas resistentes e serem fixados no local. O não cumprimento dessas exigências pode resultar em sanções, incluindo multa, apreensão das armas e revogação do direito de posse. Conclusão Garantir o armazenamento correto de armas de fogo não é apenas uma recomendação, e sim uma obrigação legal e moral de qualquer proprietário responsável. Manter o armamento seguro evita tragédias, reduz riscos de furtos e preserva a integridade do equipamento. Resumo das melhores práticas para um armazenamento seguro: Invista em cofres apropriados para armas. Separe munições das armas para evitar uso indevido. Adote medidas extras de segurança, como travas de gatilho e sistemas de monitoramento. Conheça e cumpra as normas vigentes para evitar penalidades legais. Com planejamento e os devidos cuidados, o armazenamento de armas pode ser feito de forma eficiente, garantindo segurança para todos ao redor e tranquilidade para o proprietário. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/
Regras de caça no Brasil: entenda as autorizações e restrições
19 MAR 2025
A caça é um tema polêmico e altamente regulado no Brasil. Diferentemente de outros países onde a prática pode ser permitida para fins esportivos ou comerciais, a legislação brasileira impõe restrições rígidas, autorizando a caça apenas em situações excepcionais e de subsistência. A seguir, neste artigo da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), feito especialmente para você, abordaremos os aspectos mais relevantes da regulamentação, os requisitos para obter permissão e os impactos ambientais e econômicos da caça legalizada. A regulamentação da caça no Brasil A prática da caça no Brasil é regida por normas ambientais e de segurança pública que buscam proteger a biodiversidade e evitar o uso indevido de armas de fogo. Atualmente, a legislação permite apenas dois tipos de caça: Caça Excepcional – Permitida para o controle de espécies invasoras, que ameaçam o ecossistema e a produção agropecuária. Caça de Subsistência – Autorizada para moradores rurais que dependem da caça para alimentação. A caça recreativa e comercial segue proibida, sendo considerada crime ambiental. Caça excepcional: o controle de espécies invasoras A caça excepcional é uma ferramenta de manejo ambiental utilizada para controlar populações de espécies exóticas que causam danos ao meio ambiente e à economia. O maior exemplo no Brasil é o javali-europeu (Sus scrofa), responsável por destruição de lavouras e transmissão de doenças para criações suínas. Critérios para obter autorização Para caçar javalis ou outras espécies invasoras, o caçador deve seguir regras estabelecidas pelo Decreto nº 11.615/2023: Autorização do Ibama atestando a necessidade do controle. Definição do perímetro de caça, delimitando a área permitida. Consentimento formal do proprietário da terra, com registro em cartório. Registro no Exército Brasileiro, caso utilize armamento controlado. Limite de armamento, permitindo até seis armas, sendo duas de uso restrito, e máximo de 500 munições por ano por arma. O descumprimento das normas pode resultar em penalidades legais, incluindo multa e apreensão das armas. Caça de subsistência: quem pode praticar? Diferente da caça excepcional, a caça de subsistência é voltada para moradores de áreas rurais isoladas que dependem dessa atividade para obter alimento. Requisitos para autorização Para praticar essa modalidade de caça, o interessado deve atender às seguintes condições: Ter residência fixa em área rural Ter mais de 25 anos Não possuir antecedentes criminais Além disso, só podem ser utilizadas armas de tiro simples, com alma lisa e calibre máximo de 16. Qualquer outro tipo de armamento ou munição é proibido para essa atividade. Outro ponto importante é a Guia de Tráfego Especial (GTE), documento obrigatório para transportar a arma e que deve estar sempre acompanhado da autorização de abate emitida pelo Ibama. Javali no Brasil: um desafio ambiental e econômico A expansão descontrolada dos javalis-europeus no Brasil se tornou um problema grave para a agricultura e a fauna nativa. Esses animais são altamente adaptáveis e podem destruir lavouras, atacar rebanhos e competir por recursos com espécies locais. Diante disso, a caça controlada de javalis é uma medida necessária para conter a população da espécie e minimizar os impactos negativos. No entanto, as normas recentes impuseram novas exigências para a obtenção da autorização de caça, incluindo: Registro em cartório da autorização do proprietário do terreno Cadastro obrigatório no Cadastro Ambiental Rural (CAR) Comprovação de vacinação e atestado de saúde de cães utilizados na caça Redução do prazo de validade do registro de caçadores de 10 para 3 anos Embora essas novas regras visem aumentar o controle sobre a atividade, muitos produtores rurais reclamam da burocracia excessiva, que pode dificultar a contenção eficaz da espécie. Impacto da caça no meio ambiente e na agricultura A caça, quando realizada de forma regulamentada, pode ter efeitos positivos para o meio ambiente e a economia rural. O controle de espécies invasoras evita: Danos a plantações e pastagens Transmissão de doenças para criações domésticas Desequilíbrio ecológico causado por superpopulação Por outro lado, a caça descontrolada pode ameaçar espécies nativas e comprometer a conservação da biodiversidade. Por isso, a legislação brasileira busca um equilíbrio entre controle populacional e preservação ambiental. Conclusão A caça no Brasil é restrita e regulamentada, sendo permitida apenas em casos excepcionais e para subsistência. As novas regras para controle de javalis trouxeram mudanças significativas, tornando o processo mais burocrático. Apesar disso, a prática continua sendo essencial para minimizar prejuízos agrícolas e proteger o meio ambiente. O cumprimento das normas é fundamental para garantir que a atividade seja realizada de forma legal e segura, evitando punições e contribuindo para o manejo responsável da fauna. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali
Calibres de munição: como funcionam e quais os tipos existentes
17 MAR 2025
O calibre de uma munição é um dos aspectos mais importantes para definir o desempenho de uma arma de fogo. Está diretamente ligado à precisão, ao impacto e ao recuo da arma, influenciando a escolha tanto de atiradores esportivos quanto de caçadores e profissionais de segurança. Neste artigo da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), feito exclusivamente para você, exploramos os diferentes tipos de calibres, como são medidos e quais são suas aplicações. O que é o calibre? O calibre de uma arma de fogo refere-se ao diâmetro interno do cano e, consequentemente, ao diâmetro do projétil disparado. Essa medida pode ser expressa tanto em polegadas quanto em milímetros, dependendo do sistema padrão utilizado pelo fabricante. Em geral, quanto maior o calibre, maior a energia transferida no impacto, mas também maior o recuo e menor a capacidade de munição comportada pelo carregador. Diferença entre calibre real e calibre nominal Calibre real: É a medida exata do diâmetro interno do cano da arma, podendo variar levemente conforme o local de aferição dentro do raiamento. Calibre nominal: É a nomenclatura padronizada da munição, que pode incluir designações numéricas e siglas criadas por instituições reguladoras, como a SAAMI (Sports Arms and Ammunition Manufacturers' Institute). Sistemas de medida dos calibres Os calibres podem ser classificados de acordo com diferentes sistemas de medida: Sistema métrico: Utilizado amplamente na Europa e no Brasil, expressa o calibre em milímetros, como 9mm Luger (9x19mm) e 7,62x51mm. Sistema inglês: Emprega frações de polegada, como .375 Holland & Holland Magnum e .455 Webley. Sistema americano: Baseia-se em centésimos de polegada, como .45 ACP, .38 Special e .40 S&W. Principais famílias de calibres Os calibres podem ser agrupados em famílias, considerando seu diâmetro real. Isso significa que munições de mesma família podem variar no comprimento do estojo e na carga de pólvora. Algumas das principais famílias incluem: Família .22 (5,5mm): Abrange calibres como .22 Short, .22 LR e .22 Magnum, muito utilizados em tiro esportivo e controle de pragas. Família .30 (7,62mm): Inclui calibres como 7,62x39mm, .308 Winchester (7,62x51mm) e .30-06 Springfield, amplamente usados em rifles militares e de caça. Família .38 (9mm): Compreende munições como .38 Special, .357 Magnum e 9mm Parabellum (9x19mm), comuns em pistolas e revólveres. Família .50 (12,7mm): Inclui o .50 Action Express (AE), famoso na pistola Desert Eagle, e o .50 BMG, usado em metralhadoras pesadas. Como o calibre afeta o desempenho da arma O calibre influencia diretamente a experiência do atirador e a aplicação da arma. Alguns fatores impactados pelo calibre incluem: Potência: Calibres maiores transferem mais energia ao alvo. Um .50 BMG, por exemplo, é altamente destrutivo, enquanto um .22 LR é leve e de baixa energia. Recuo: Munições de maior calibre tendem a gerar mais recuo, exigindo maior controle por parte do atirador. Precisão: Calibres menores, como o 5,56x45mm, são conhecidos por oferecer boa precisão em longas distâncias. Capacidade do carregador: Armas que utilizam munição menor conseguem comportar mais projéteis no carregador. Calibres de uso restrito no Brasil No Brasil, a legislação estabelece restrições para certos calibres, com base na energia do disparo e no potencial destrutivo da munição. Alguns exemplos incluem: Armas de porte: Calibres que superam 407 joules de energia, como 9mm, .40 S&W e .357 Magnum, são de uso restrito. Armas longas: Munições que excedem 1.620 joules, como .308 Winchester e .223 Remington, também são controladas. Munições especiais: Cartuchos perfurantes, incendiários e explosivos possuem restrição ainda mais rigorosa. O acesso a calibres restritos requer autorização do Exército e o cumprimento de exigências legais específicas. Considerações finais Escolher o calibre adequado para uma arma depende do objetivo de uso, seja para defesa, tiro esportivo ou caça. Compreender os diferentes tipos de munição permite uma escolha mais consciente e eficaz, alinhada à segurança e às normas legais. Independentemente do calibre, é essencial seguir as regulamentações vigentes e buscar treinamento adequado para garantir um manuseio seguro e responsável da arma. Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito
Acessórios para atiradores esportivos: o que não pode faltar
14 MAR 2025
O tiro esportivo é um esporte que exige precisão, controle e disciplina. Para garantir um bom desempenho e uma experiência segura, os acessórios utilizados durante a prática desempenham um papel fundamental. Desde equipamentos de proteção até itens que auxiliam na manutenção das armas, cada detalhe pode influenciar a performance do atirador. Conhecer e escolher os acessórios adequados é essencial para quem deseja aprimorar suas habilidades e garantir maior segurança e conforto durante os treinamentos e competições. Proteção ocular e auditiva: segurança em primeiro lugar A segurança deve ser sempre a prioridade para qualquer atirador, independentemente do nível de experiência. Um dos acessórios mais essenciais para a prática do tiro esportivo são os óculos de proteção. Esses óculos não apenas protegem os olhos contra partículas de pólvora e resíduos do disparo, mas também minimizam a fadiga ocular causada pela exposição prolongada ao ambiente de tiro. Modelos fabricados com policarbonato de alta resistência são os mais recomendados, pois oferecem maior durabilidade e proteção contra impactos. Além da proteção ocular, o abafador de ruído é indispensável para evitar danos à audição. O som dos disparos pode atingir níveis elevados, causando desconforto e possíveis danos auditivos permanentes. O uso de abafadores ou protetores auriculares ajuda a reduzir a exposição ao ruído intenso, tornando a prática mais confortável e segura. Transporte e armazenamento: cuidado com seu equipamento Para garantir a segurança e a conservação das armas e acessórios, contar com uma bolsa ou case de transporte adequado é fundamental. Além de facilitar o deslocamento, esses acessórios protegem as armas contra impactos, poeira e umidade. Modelos rígidos ou acolchoados oferecem maior proteção e são ideais para quem precisa transportar o equipamento com frequência. O armazenamento correto também é um fator importante para a durabilidade das armas. Armários e cofres específicos para armas são recomendados para manter o equipamento seguro e em conformidade com as normas de segurança. Manutenção e limpeza: garantindo o desempenho Uma arma bem cuidada apresenta maior durabilidade e melhor desempenho. O uso de um kit de limpeza apropriado evita o acúmulo de resíduos no cano e mantém as peças móveis em perfeito funcionamento. Esses kits geralmente incluem hastes de limpeza, escovas, óleo lubrificante e flanelas para a remoção de impurezas. A falta de manutenção pode comprometer a precisão dos disparos e até mesmo causar falhas no funcionamento da arma. Por isso, a limpeza regular deve fazer parte da rotina de qualquer atirador esportivo, garantindo que cada disparo seja realizado com segurança e eficiência. Acessórios para precisão: miras, lunetas e estabilizadores A precisão no tiro esportivo depende não apenas da habilidade do atirador, mas também da qualidade dos acessórios utilizados. Miras e lunetas são ferramentas essenciais para aprimorar a pontaria. Modelos ajustáveis permitem a compensação de fatores como vento e distância, garantindo maior precisão nos disparos. Para atiradores que praticam tiro de precisão, o uso de bipés e suportes pode ser uma vantagem significativa. Esses acessórios estabilizam a arma, reduzindo vibrações e melhorando a consistência dos tiros. Almofadas de apoio e sacos de areia também são utilizados para proporcionar maior estabilidade durante a prática. Alvos de treinamento: aprimorando a técnica O uso de alvos específicos para treinamento é essencial para o desenvolvimento da mira e da consistência nos disparos. Os alvos podem variar desde simples folhas impressas até dispositivos eletrônicos que registram os impactos e fornecem dados detalhados sobre a performance do atirador. Para quem treina em ambientes controlados, os alvos reutilizáveis são uma excelente opção. Já para competições e práticas avançadas, sistemas automatizados podem oferecer uma análise mais precisa do desempenho. Roupas e equipamentos especiais A escolha das vestimentas também pode impactar o desempenho do atirador. Roupas confortáveis e que permitam liberdade de movimento são essenciais para manter a estabilidade durante os disparos. Além disso, luvas especiais podem ajudar na aderência e no controle da arma, proporcionando um manuseio mais seguro e firme. Para modalidades que exigem grande movimentação, como o tiro prático (IPSC), cintos táticos e coldres ajustáveis são recomendados para facilitar o acesso rápido à arma. Esses acessórios ajudam a manter a organização do equipamento e otimizam o tempo de resposta durante a prática. Considerações finais Os acessórios para tiro esportivo são fundamentais para garantir uma prática segura, eficiente e confortável. Seja na proteção, manutenção, transporte ou aprimoramento da precisão, investir nos equipamentos corretos faz toda a diferença para atiradores iniciantes e experientes, ressalta a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Além de melhorar o desempenho, esses acessórios contribuem para a longevidade do equipamento e a segurança do atirador. Escolher os melhores acessórios de acordo com a modalidade praticada é um passo essencial para elevar a qualidade da experiência no tiro esportivo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse: https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo
A disputa olímpica do tiro esportivo e a história do Brasil no pódio
12 MAR 2025
O tiro esportivo é uma das modalidades mais antigas do programa olímpico moderno, estando presente desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 1896, em Atenas. Desde então, o esporte passou por diversas transformações, tanto no formato das provas quanto na inclusão de mulheres e no aperfeiçoamento das regras. Atualmente, a competição é dividida em 15 modalidades, organizadas em três grandes categorias: pistola, carabina e tiro ao prato. Cada uma dessas provas exige concentração, controle emocional e alta precisão, fazendo do tiro esportivo um dos esportes mais técnicos do cenário olímpico. A história do tiro esportivo nas Olimpíadas Embora a prática do tiro como competição tenha origens muito anteriores aos Jogos Olímpicos modernos, foi no século XIX que o esporte se consolidou, impulsionado por clubes especializados e torneios internacionais. O tiro esportivo estreou nos Jogos de Atenas 1896, mas ficou ausente em duas edições: Saint Louis 1904 e Amsterdã 1928. Inicialmente, as provas eram disputadas exclusivamente por homens. Somente em 1968, as mulheres puderam competir, mas em categorias mistas. Foi apenas em 1984 que foram criadas modalidades femininas exclusivas, garantindo maior representatividade no esporte. Um dos momentos mais marcantes na história do tiro esportivo ocorreu nos Jogos de Montreal 1976, quando a americana Margaret Murdock se tornou a primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica no tiro esportivo, levando a prata em uma prova mista de carabina. Outro fato curioso ocorreu nos Jogos de Paris 1900, quando o tiro ao pombo vivo foi incluído na programação – o que gerou grande controvérsia. Essa foi a única edição em que animais vivos foram utilizados como alvos, sendo rapidamente substituídos pelos pratos de argila, que são usados até hoje. O Brasil no tiro esportivo olímpico O Brasil teve um papel de destaque no tiro esportivo logo em sua primeira participação olímpica. Nos Jogos de Antuérpia 1920, o país conquistou suas primeiras medalhas na história das Olimpíadas. Afrânio da Costa levou a prata na pistola livre 50 metros. Guilherme Paraense entrou para a história como o primeiro brasileiro a conquistar um ouro olímpico, vencendo a prova de pistola rápida. A equipe brasileira ainda faturou o bronze na prova de pistola livre por equipes. Após essa conquista histórica, o Brasil enfrentou décadas sem subir ao pódio na modalidade. Esse jejum só foi quebrado em 2016, nos Jogos do Rio de Janeiro, quando Felipe Wu conquistou a prata na pistola de ar 10 metros. Nos últimos anos, o país tem investido no treinamento de novos talentos, e a expectativa é que o tiro esportivo brasileiro continue evoluindo nas próximas edições dos Jogos Olímpicos. As modalidades do tiro esportivo nas Olimpíadas O tiro esportivo conta com três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. Cada uma possui regras próprias e exige habilidades distintas dos competidores. Pistola As provas de pistola exigem grande precisão e controle manual, pois o atleta deve realizar os disparos com apenas uma mão. As provas são disputadas em 10 e 25 metros. Pistola de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista) – O alvo tem 15,5 cm de diâmetro, sendo o centro com apenas 11,5 mm. Pistola 25 metros (feminino) – Consiste em 60 disparos, alternando entre fases de precisão e velocidade. Pistola de tiro rápido 25 metros (masculino) – Os atiradores precisam atingir cinco alvos a 25 metros, em tempos progressivamente menores. Carabina As provas de carabina demandam estabilidade corporal e extrema concentração, já que os disparos são feitos a distâncias maiores. Carabina de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista) – Atiradores usam carabinas de ar comprimido para acertar alvos com 4,5 cm de diâmetro. Carabina 3 posições 50 metros (masculino e feminino) – Os competidores realizam disparos em três posições diferentes: em pé, ajoelhado e deitado. Tiro ao Prato O tiro ao prato é a única categoria onde os alvos são móveis, exigindo dos competidores reflexos rápidos e excelente coordenação motora. Fossa Olímpica (masculino, feminino e equipe mista) – Os pratos são lançados em trajetórias imprevisíveis, e os atiradores precisam reagir rapidamente. Skeet (masculino e feminino) – Os pratos são lançados de torres opostas, exigindo que os atletas façam disparos precisos antes que os alvos se distanciem. Conclusão O tiro esportivo é uma modalidade de longa tradição nos Jogos Olímpicos, exigindo habilidade, paciência e concentração extrema. Desde sua estreia em 1896, o esporte passou por inúmeras mudanças, tornando-se mais inclusivo e tecnológico. Para o Brasil, a modalidade tem um significado especial, pois foi responsável pelas primeiras medalhas olímpicas do país. Com o crescente interesse pelo esporte e a profissionalização dos atletas, o futuro do tiro esportivo promete novas conquistas e reconhecimento internacional. Essa é a expectativa e a torcida de toda a equipe da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias! Para saber mais sobre tiro esportivo nas Olimpíadas, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo
Quer aprender mais sobre Tiro Esportivo? Conheça esses 6 canais!
10 MAR 2025
O tiro esportivo é um esporte que exige precisão, disciplina e conhecimento técnico, e a internet tem sido um grande aliado para praticantes e entusiastas da modalidade. O YouTube, em especial, se tornou um verdadeiro ponto de encontro para atiradores que desejam aprimorar suas habilidades, conhecer novos equipamentos e acompanhar discussões sobre regulamentação. Seja você um iniciante buscando aprender mais sobre a prática ou um atirador experiente em busca de atualizações, os canais de tiro esportivo oferecem testes de armas, análises de equipamentos, técnicas de tiro e debates sobre a legislação vigente. Confira abaixo alguns dos canais mais relevantes sobre tiro esportivo no Brasil e descubra qual deles se encaixa melhor no seu perfil, em uma lista feita pela loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), especialmente para você! 1. Samuel Cout – análises técnicas e independentes Com mais de 1,58 milhão de inscritos e 430 milhões de visualizações, o Samuel Cout é um dos maiores canais brasileiros de tiro esportivo. O grande diferencial do canal é sua abordagem técnica e imparcial, já que Samuel não vende equipamentos nem aceita patrocínios, garantindo uma análise objetiva das armas e acessórios testados. Seus vídeos incluem testes de precisão, avaliações de munição e debates sobre regulamentação do setor. Destaques do canal: Testes completos de armas e munições. Conteúdo imparcial e educativo. Discussões sobre mudanças na legislação. YouTube: Samuel Cout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador – ensino e experiência no tiro esportivo O canal Diário do Atirador, comandado por Thyago Almeida, é um dos mais respeitados no setor e oferece conteúdo didático e acessível para todos os níveis de atiradores. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, Thyago compartilha dicas práticas, avaliações de armamento e técnicas de tiro defensivo e esportivo. Ele também promove lives interativas semanais, respondendo dúvidas do público e trazendo convidados especiais. Destaques do canal: Lives semanais com conteúdos interativos. Explicações detalhadas para iniciantes e avançados. Análises técnicas de armas e acessórios. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site oficial: diariodoatirador.com.br 3. Papo de Atirador – informação, análises e entretenimento Criado por Eduardo Azeredo, o canal Papo de Atirador traz um conteúdo equilibrado entre informação e entretenimento, tornando o aprendizado sobre tiro esportivo mais dinâmico e acessível. Com 151 mil inscritos e mais de 14 milhões de visualizações, o canal aborda desde armas de fogo e defesa pessoal até airsoft e tiro de pressão, sempre com um tom descontraído e envolvente. Destaques do canal: Vídeos novos publicados regularmente. Abordagem leve e informativa. Análises e testes de armas variadas. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador Site Oficial: papodeatirador.com 4. Charles Dias Tiro de Pressão – o especialista em armas de pressão Para os apaixonados pelo tiro com carabinas e pistolas de pressão, o canal Charles Dias Tiro de Pressão é uma das principais referências no Brasil. Com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações, Charles compartilha análises detalhadas de equipamentos, dicas de manutenção e técnicas para aprimorar a precisão no tiro de pressão. Destaques do canal: Conteúdo 100% focado em armas de pressão. Tutoriais práticos sobre ajuste e manutenção. Dicas valiosas para aumentar a precisão nos disparos. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão 5. Família Saldanha – IPSC – o Melhor do Tiro Prático Se você tem interesse no IPSC (International Practical Shooting Confederation), o canal Família Saldanha - IPSC é um dos mais indicados. Com 37,2 mil inscritos, o canal acompanha de perto essa modalidade dinâmica e estratégica do tiro esportivo, que exige velocidade, precisão e raciocínio rápido. Comandado por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., este último um dos maiores atiradores da América do Sul, o canal oferece demonstrações de competições, treinos e análises de técnicas para o IPSC. Destaques do canal: Conteúdo especializado no IPSC. Técnicas e treinos de tiro prático. Estratégias para competições. YouTube: Família Saldanha - IPSC Instagram: @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil – o canal para amantes do tiro de precisão Se seu foco é tiro de precisão a longa distância, o canal Brothers in Arms Brasil é uma excelente escolha. Apresentado pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, o canal traz conteúdos técnicos sobre balística, ajuste de mira e testes de fuzis de precisão. Embora tenha 5,3 mil inscritos, a qualidade das análises é inquestionável. Destaques do canal: Técnicas avançadas de tiro de precisão. Testes detalhados de fuzis e equipamentos. Explicações sobre balística e ajuste de equipamentos. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão Os canais de tiro esportivo no YouTube são uma fonte valiosa de conhecimento e aprendizado, oferecendo desde dicas para iniciantes até conteúdos técnicos para atiradores avançados. Seja para quem busca melhorar sua precisão, aprender sobre equipamentos ou entender as regras do esporte, acompanhar esses canais pode ser um grande diferencial na sua evolução como atirador, recomenda a loja Rio Bravo Armas. Escolha os canais que mais combinam com seu perfil e mergulhe no universo do tiro esportivo!
Conheça as modalidades do tiro esportivo e como praticá-las
07 MAR 2025
O tiro esportivo é um dos esportes mais técnicos do mundo, combinando precisão, velocidade e estratégia. Seja utilizando pistolas, carabinas ou espingardas, cada modalidade apresenta desafios únicos e exige do atirador controle total sobre seus disparos. A seguir, conheça as principais categorias do esporte e descubra qual delas combina mais com seu perfil. Tiro de precisão: o jogo da paciência e técnica Aqui, cada detalhe faz a diferença. No tiro de precisão, o objetivo é acertar o centro do alvo com máxima exatidão. Para isso, o atirador precisa: Manter a postura correta. Controlar a respiração. Disparar com a mínima oscilação. A modalidade é praticada com pistolas, carabinas e rifles, com alvos posicionados a 10, 25 ou 50 metros de distância. Tiro Prático: dinamismo e estratégia em ação Diferente do tiro de precisão, o tiro prático coloca os competidores em cenários dinâmicos, onde é preciso acertar múltiplos alvos no menor tempo possível. Os alvos podem ser fixos ou móveis. O atirador precisa se movimentar rapidamente. Cada segundo conta para o resultado final. Essa modalidade exige rápida tomada de decisão e condicionamento físico, sendo ideal para quem gosta de desafios dinâmicos. Tiro ao Prato: a arte de acertar alvos em movimento No tiro ao prato, o desafio é atingir pratos de argila lançados no ar antes que toquem o chão. O esporte exige reflexos rápidos e uma mira impecável. As três principais variações são: Fossa Olímpica – O atirador tem dois tiros para acertar cada prato. Fossa Dublê – Dois pratos lançados simultaneamente, com um tiro permitido para cada um. Skeet – Os pratos são lançados de torres opostas, exigindo um disparo preciso em cada um. Essa modalidade proporciona um dos maiores desafios para a coordenação motora e a velocidade de reação. Conclusão O tiro esportivo como um esporte técnico, desafiador e acessível. Seja para quem busca aprimorar a precisão, a velocidade ou a estratégia, há uma modalidade ideal para cada perfil. Com dedicação e treinamento, os atiradores podem desenvolver habilidades únicas e alcançar um alto nível técnico dentro do esporte, pontua a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Aproveite a oportunidade e venha conhecer os nossos produtos! Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml
Taurus .38 TPC: tecnologia e eficiência para tiro esportivo e defesa
05 MAR 2025
Desenvolvido pela Taurus e CBC, o calibre .38 TPC chega ao mercado como uma opção moderna e eficiente dentro da categoria de armas de uso permitido. Com alta performance e recuo reduzido, o .38 TPC se adequa perfeitamente às demandas de segurança e tiro esportivo. Características balísticas O .38 TPC oferece uma energia de 400 joules, cerca de 40% superior ao .380 ACP. Apesar da maior potência, seu recuo é reduzido em até 28% quando comparado ao 9mm, melhorando o controle e a precisão nos disparos. Essas especificações fazem dele um calibre versátil, adequado tanto para autodefesa quanto para modalidades esportivas como o IPSC. Aplicabilidade Defesa pessoal: Disparos mais controlados e potentes aumentam a eficácia em situações de emergência. Uso policial: A munição Gold Hex atende aos padrões do Protocolo do FBI, garantindo segurança e eficiência em ações operacionais. Tiro esportivo: A estabilidade do calibre permite alto nível de desempenho em competições. Modelos compatíveis G2C T.O.R.O.: Leve, compacta e projetada para portar miras ópticas, garantindo versatilidade para autodefesa. GX4 Carry Graphene T.O.R.O.: Acabamento resistente, empunhadura ergonômica e alta capacidade de munição, ideal para competições e uso profissional. Ambas as pistolas foram projetadas para maximizar a eficiência do calibre .38 TPC, mantendo um excelente equilíbrio entre desempenho e segurança. Procedimentos de manutenção Limpeza regular para evitar acúmulo de resíduos. Lubrificação preventiva para manter a fluidez do mecanismo. Armazenamento adequado em local seguro. Revisões periódicas por especialistas para prolongar a vida útil da arma. Conclusão O .38 TPC representa um salto em tecnologia balística, oferecendo uma combinação ideal entre potência, controle e acessibilidade. Seu uso é indicado tanto para defesa pessoal quanto para práticas esportivas, consolidando-se como uma opção estratégica para o mercado brasileiro, aponta a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Aproveite e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Porte de arma no Brasil: tudo o que você precisa saber
03 MAR 2025
Diferentemente da posse de arma, que permite manter o armamento apenas dentro de casa ou no trabalho, o porte de arma concede ao cidadão o direito de carregá-la consigo em locais públicos e privados. Essa autorização é concedida sob regras rígidas para evitar riscos à segurança pública. Quem tem direito ao porte? O porte não é concedido indiscriminadamente. Apenas indivíduos que comprovem necessidade real podem solicitá-lo, como: Policiais, agentes de segurança e membros das Forças Armadas; Juízes e promotores sob ameaça; Empresários e jornalistas investigativos que comprovem risco; Caçadores de subsistência que vivem em locais isolados. A arma deve estar devidamente registrada no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), gerenciado pela Polícia Federal. Procedimentos, custos e validade O porte de arma tem validade de cinco anos. Para continuar portando a arma após esse período, é necessário um novo pedido. A taxa de emissão do porte é de R$ 1.466,68, sem contar despesas com treinamentos obrigatórios e exames psicológicos. Leis e penalidades O porte é regulado pelo Decreto nº 11.615/2023, que determina que essa autorização pode ser revogada a qualquer momento. Portar uma arma sem autorização legal é crime, com pena de dois a quatro anos de reclusão e multa. Conclusão A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), reforça que o porte de arma no Brasil é altamente regulamentado e concedido apenas a grupos específicos que comprovem necessidade real. O controle rígido busca minimizar abusos e garantir a segurança da sociedade. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/
Eficiência e confiabilidade: tudo sobre a Taurus G2C no calibre 9mm
28 FEB 2025
A combinação do calibre 9mm com a Taurus G2C oferece equilíbrio entre potência, controle e capacidade de munição, características essenciais tanto para defesa pessoal quanto para prática esportiva. O 9mm é um dos calibres mais utilizados no mundo, e sua popularidade se deve à eficiência balística e ao recuo moderado, tornando-se padrão para forças policiais e militares. No Brasil, sua regulamentação sofreu alterações com o Decreto nº 11.615/2023, limitando seu uso a profissionais da segurança e atiradores esportivos de níveis avançados, enquanto civis têm acesso restrito. A alta velocidade e a penetração do 9mm fazem dele um dos calibres mais eficazes em combate, atingindo até 1.200 pés por segundo com impacto suficiente para neutralizar ameaças sem gerar recuo excessivo. Comparado a outros calibres, como o .380 ACP, apresenta maior poder de parada, enquanto em relação ao .40 S&W e ao .45 ACP, oferece melhor controle de disparos sucessivos e menor custo de munição. A Taurus G2C, por sua vez, é um modelo compacto e ergonômico, ideal para porte velado e autodefesa. Seu carregador para 12+1 munições destaca-se pela alta capacidade, permitindo ao usuário maior segurança em situações de risco. O gatilho aprimorado e a empunhadura anatômica garantem conforto e precisão, fatores que fazem dessa pistola uma das mais procuradas no Brasil. Seu peso equilibrado e a leveza do mecanismo possibilitam um manuseio ágil e seguro, essencial para iniciantes e profissionais. A Taurus G2C foi projetada para atender a diferentes perfis de usuários, desde aqueles que necessitam de um armamento confiável para defesa até atiradores que buscam uma opção econômica para treinamento. Seu sistema de segurança inclui travas manuais e um design reforçado para evitar acionamentos acidentais. Além disso, sua estrutura de polímero resistente e ferrolho com ranhuras garantem durabilidade e praticidade no uso prolongado. Entre tantas opções no mercado, a G2C se destaca por seu custo-benefício e facilidade de manutenção, tornando-se uma escolha sólida para quem busca eficiência e confiabilidade no calibre 9mm, atesta a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
Posse de arma de fogo: quem pode e como conseguir?
26 FEB 2025
No Brasil, a posse de arma é um direito concedido a cidadãos que atendam a requisitos legais específicos, permitindo que mantenham armas de fogo dentro de suas residências ou locais de trabalho. Regulamentada pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), sua obtenção exige a comprovação de efetiva necessidade, que pode incluir fatores como a localização em áreas de risco, a proteção de bens e a natureza da profissão do solicitante. Com a implementação do Decreto nº 11.615/2023, foi retomada a obrigatoriedade dessa comprovação, tornando o processo mais criterioso. Para obter a posse de uma arma, o cidadão deve ter idade mínima de 25 anos, apresentar certidões negativas de antecedentes criminais e comprovar residência fixa e ocupação lícita. Além disso, é necessário demonstrar aptidão técnica e psicológica por meio de laudos emitidos por profissionais credenciados pela Polícia Federal. Se atender a essas exigências, o indivíduo poderá solicitar o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), documento essencial para formalizar a aquisição e posse, válido por cinco anos. O controle das armas registradas é realizado pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), vinculado à Polícia Federal, enquanto o Exército Brasileiro gerencia o armamento de CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) por meio do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma). Recentes mudanças na legislação reduziram o limite de aquisição para civis de quatro para duas armas e diminuíram a quantidade de munições permitidas anualmente de 200 para 50 cartuchos. A posse irregular de arma é crime previsto no art. 12 do Estatuto do Desarmamento, com pena de reclusão de um a três anos, além de multa. Vale lembrar que posse de arma difere do porte, que permite o transporte da arma fora do ambiente autorizado. O porte exige um processo mais rigoroso, sendo concedido apenas em situações específicas. Para quem busca segurança patrimonial ou pessoal dentro dos limites legais, a posse de arma pode ser uma alternativa viável, desde que respeitados todos os requisitos e regulamentações vigentes, adverte a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai
Como se tornar atirador esportivo no Brasil? Veja o passo a passo
24 FEB 2025
O tiro esportivo é uma modalidade que exige disciplina, precisão e respeito às normas de segurança. No Brasil, sua prática é regulamentada por legislação específica, e o ingresso no esporte requer o cumprimento de diversas etapas formais. Se você deseja se tornar um atirador esportivo regularizado, veja os principais passos para iniciar no esporte e avançar na modalidade. 1. Certificado de Registro (CR): a porta de entrada para o esporte O primeiro requisito para iniciar no tiro esportivo é obter o Certificado de Registro (CR), documento emitido pelo Exército Brasileiro. Requisitos para solicitar o CR: Ser maior de 18 anos; Não ter antecedentes criminais; Comprovar aptidão técnica e psicológica; Ser filiado a um clube de tiro credenciado. Esse documento autoriza o atirador a comprar armas, munições e praticar a modalidade dentro da legislação vigente. 2. Aquisição e registro de armas Com o CR aprovado, é possível solicitar autorização para comprar armas de fogo, desde que o atirador tenha mais de 25 anos. Todas as armas adquiridas precisam ser registradas e apostiladas ao CR, garantindo a legalidade de sua posse. Além disso, as mudanças trazidas pelo Decreto nº 11.615/2023 reduziram a validade do CR e CRAF para três anos. 3. Guia de Trânsito: como transportar armas para treinos e competições O transporte de armas e munições entre residência, clubes de tiro e eventos só pode ser feito com a Guia de Trânsito, emitida pelo Exército Brasileiro. Prazos de validade: Treinamentos regulares – 1 ano. Competições – 30 dias. 4. Participação em treinamentos e progresso no esporte A habitualidade no tiro esportivo é essencial para a manutenção do registro e para a progressão nos quatro níveis do atirador esportivo: Nível 1 → 8 eventos anuais → Até 4 armas. Nível 2 → 12 treinamentos + 4 competições → Até 8 armas. Nível 3 → 20 treinamentos + 6 competições → Até 16 armas, incluindo 4 restritas. Nível 4 → Filiação em confederações e participação em eventos oficiais → Até 8 armas de calibre restrito. Essa estrutura garante que o atirador desenvolva suas habilidades de maneira responsável e progressiva. Dicas para quem está começando Escolha um clube de tiro com boas referências, pois ele será seu principal suporte no início. Invista em treinamento constante, aprimorando sua precisão e segurança no manuseio. Mantenha-se informado sobre mudanças na legislação, pois as regras do esporte podem ser alteradas. Participe de competições, pois elas são fundamentais para avançar nos níveis e obter novas permissões. Conclusão Ingressar no tiro esportivo no Brasil exige comprometimento e atenção às normas legais. Com o cumprimento dos requisitos, você poderá desfrutar dessa modalidade esportiva, evoluindo do nível iniciante ao alto rendimento. Se deseja começar no esporte, informe-se, regularize-se e comece sua trajetória no tiro esportivo com segurança e responsabilidade! A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), te convida a conhecer seus produtos! Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/
Mudanças importantes para atiradores: confira destaques do novo decreto
21 FEB 2025
O Decreto nº 12.345, sancionado em 30 de dezembro de 2024, trouxe transformações significativas para os Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Entre as várias mudanças, destacam-se três eixos principais: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a introdução da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a adoção de um modelo segmentado de comprovação de habitualidade por grupos de armas. Uma das alterações mais relevantes é a nova classificação do rifle .22LR semiautomático, agora considerado arma de uso permitido. Isso reverte a restrição imposta em 2023, que dificultava o acesso ao modelo para praticantes de tiro esportivo. O rifle .22LR é valorizado por sua precisão, custo acessível e baixo recuo, sendo amplamente utilizado em treinamentos e competições. Outra inovação importante foi a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, que se torna o mais alto nível na classificação de atiradores esportivos. Essa nova categoria tem como objetivo reconhecer e apoiar atletas que se destacam em competições nacionais e internacionais. Para se enquadrar nessa categoria, os candidatos devem estar afiliados a uma confederação ou liga nacional, participar de competições regulares e apresentar um desempenho qualificado em rankings oficiais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça serão responsáveis por definir os critérios de avaliação e pontuação. Atiradores classificados como de Alto Rendimento terão acesso a benefícios exclusivos, incluindo a aquisição de até 16 armas, das quais 8 podem ser de uso restrito, e a possibilidade de adquirir 20% mais munições do que os atiradores de nível 3. Além disso, as guias de tráfego serão expandidas para abranger deslocamentos necessários para treinamentos e competições, promovendo maior apoio logístico para os atletas. O decreto também introduziu uma nova metodologia para a comprovação de habitualidade no uso de armas, agora realizada por grupos específicos. Essa avaliação, que antes era mais genérica, foi segmentada em subdivisões adicionais de armas curtas e longas, raiadas e lisas. Essa abordagem permite maior precisão na análise do uso das armas, ajustando-se às características específicas de cada modalidade esportiva. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo de comprovação foi simplificado, exigindo-se apenas a comprovação por tipo de uso (permitido ou restrito). Essa medida reduz a burocracia e oferece maior flexibilidade para atletas que necessitam de agilidade no planejamento e na gestão de seus equipamentos e competições. O Decreto nº 12.345/2024 também fortaleceu as exigências de segurança para entidades de tiro. Clubes e associações devem agora atender a novos padrões, como isolamento acústico, videomonitoramento e planos de segurança detalhados. Além disso, clubes localizados em áreas próximas a escolas tiveram seus horários ajustados para garantir maior proteção às comunidades vizinhas. Outra medida relevante foi a proibição do transporte de armas e munições por CACs no dia das eleições e nas 24 horas anteriores e posteriores. Durante esses períodos, as atividades de tiro também serão suspensas. O decreto ainda concedeu prazo até 31 de dezembro de 2025 para que os praticantes possam reclassificar armas em seus acervos, oferecendo maior flexibilidade e adequação às suas necessidades. A loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), orienta praticantes e entidades a se adequarem rapidamente às novas regras para aproveitar os benefícios e atender às exigências do decreto. Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024
Tiro Esportivo: técnica, desafio e benefícios para corpo e mente
19 FEB 2025
O tiro esportivo é uma modalidade que exige concentração, controle e precisão, sendo praticado mundialmente tanto em competições quanto como forma de lazer. Desde sua estreia nos Jogos Olímpicos de 1896, a prática evoluiu, abrangendo diversas categorias que desafiam a habilidade dos atletas. Nos últimos anos, o tiro esportivo também tem sido reconhecido como uma ferramenta eficaz para o alívio do estresse, ganhando popularidade na chamada tiroterapia – uma abordagem voltada ao bem-estar mental. O que define o Tiro Esportivo? O esporte consiste em disparos de armas de fogo ou de ar comprimido, com o objetivo de atingir alvos fixos ou móveis com o máximo de precisão. As principais modalidades incluem: Pistola: Disparos em distâncias curtas e médias, exigindo pontaria e estabilidade. Carabina: Desafios de longa distância, onde controle e postura são fundamentais. Tiro ao prato: Modalidade dinâmica em que os atiradores precisam acertar alvos em movimento. Regulamentação e normas no Brasil No Brasil, o tiro esportivo é regulamentado pelo Exército Brasileiro e pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). Para ingressar na modalidade, é necessário obter o registro como CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), cumprindo exigências legais como: Capacidade técnica e psicológica comprovada Vinculação a um clube de tiro regulamentado Respeito às normas de transporte e armazenamento de armas Os clubes de tiro são responsáveis por fornecer a infraestrutura necessária para o treinamento e competições, garantindo segurança e instrução qualificada para os praticantes. Tiroterapia: o tiro esportivo como ferramenta de equilíbrio mental Nos últimos anos, a prática do tiro esportivo vem sendo reconhecida como um método eficaz para redução do estresse e desenvolvimento mental. A chamada tiroterapia utiliza a modalidade como uma forma de treino mental e físico, trazendo benefícios como: Aprimoramento da concentração: A precisão exigida melhora o foco e a capacidade de manter a atenção em tarefas cotidianas. Redução da ansiedade e do estresse: O controle da respiração e a necessidade de calma no disparo ajudam no equilíbrio emocional. Fortalecimento do autocontrole: Desenvolver a paciência e a disciplina durante os treinos impacta positivamente outras áreas da vida. Melhoria da postura e estabilidade corporal: A prática exige alinhamento postural e fortalecimento muscular. Reflexos mais rápidos e melhor tomada de decisão: A necessidade de avaliar rapidamente os disparos melhora a agilidade mental. Clubes de tiro: segurança e acessibilidade A prática responsável do tiro esportivo ocorre em clubes regulamentados, onde medidas de segurança são rigorosamente seguidas. Esses locais oferecem: Estruturas preparadas para minimizar riscos Supervisão de instrutores especializados Equipamentos de proteção e armas em conformidade com as normas Treinamento adaptado ao nível e objetivo de cada atirador Nos últimos anos, o tiro esportivo também vem atraindo mais mulheres, que encontram na prática um espaço para fortalecimento da autoconfiança e empoderamento pessoal. Conclusão Mais do que um esporte competitivo, o tiro esportivo combina desafios técnicos, benefícios físicos e equilíbrio emocional. Com a crescente adesão à tiroterapia, ele tem sido valorizado não apenas como uma prática esportiva, mas também como uma ferramenta para redução do estresse e desenvolvimento da concentração. A exigência de foco e controle no disparo transforma o esporte em uma meditação ativa, onde o praticante se desconecta do mundo externo e aprimora sua capacidade de lidar com desafios. Se você busca uma atividade que envolva precisão, lazer e bem-estar mental, o tiro esportivo pode ser a escolha ideal, garante a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Encontre um clube regulamentado e descubra os benefícios dessa modalidade! Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927
Nitro Force: precisão e tecnologia na nova carabina da CBC
17 FEB 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) reafirma sua posição de destaque no setor armamentista com a carabina de pressão Nitro Force. Projetada para oferecer precisão, ergonomia e durabilidade, essa carabina atende desde novatos até atiradores experientes. Tecnologia e precisão avançada A Nitro Force revoluciona as carabinas de pressão com sua mola a gás nitrogênio, que minimiza recuo e ruído, resultando em tiros mais estáveis e suaves. Seu gatilho ajustável permite personalizar a experiência de disparo, melhorando o desempenho de acordo com o estilo de cada usuário. Design moderno e segurança aprimorada Com um formato ergonômico que favorece o conforto e a aderência, a Nitro Force foi desenvolvida para facilitar o manuseio. O sistema de travamento automático reforça a segurança, impedindo disparos acidentais quando o cano está aberto. Versatilidade para diferentes perfis Ideal para lazer e aprimoramento técnico, a Nitro Force atende tanto iniciantes quanto veteranos no tiro esportivo. No Brasil, carabinas de pressão não são classificadas como armas de fogo, permitindo a compra por maiores de 18 anos sem necessidade de registro. CBC: tradição e liderança em inovação Com mais de 100 anos de excelência, a CBC combina tradição e tecnologia de ponta. A Nitro Force é reflexo desse compromisso, oferecendo alta qualidade e confiabilidade aos praticantes de tiro esportivo. Conclusão A Nitro Force representa um marco para o tiro esportivo, unindo desempenho superior, segurança e o respaldo da CBC. Seja para competições, treinamentos ou lazer, essa carabina se destaca como uma escolha confiável e inovadora, indica a loja Rio Bravo, de Duque de Caxias (RJ). Disponibilidade e regulamentação Já disponível no mercado brasileiro, a Nitro Force respeita as diretrizes legais e pode ser adquirida por maiores de idade, garantindo uso seguro e responsável. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
Taurus T9: inovação, modularidade e desempenho no Tiro Esportivo
14 FEB 2025
A Taurus reafirma seu pioneirismo no mercado de armas táticas com o lançamento da carabina T9, um modelo 9mm que equilibra leveza, resistência e alta performance. Produzida no Brasil e inspirada na plataforma AR, a T9 atende tanto às necessidades de agentes de segurança quanto de entusiastas do tiro esportivo, oferecendo uma experiência de uso superior. Design avançado e materiais de qualidade A estrutura da T9 é confeccionada em alumínio 7075 anodizado duro, material reconhecido por sua aplicação na indústria aeroespacial devido à alta resistência e peso reduzido. Com um peso otimizado de 2,594 kg sem carregador e 2,714 kg com carregador, proporciona manuseio ágil sem comprometer a robustez. Seu acabamento preto fosco reforça a discrição e o apelo visual moderno, sendo ideal para operações táticas e uso esportivo. Disponível com canos de 5,5", 8", 11" e 16", a T9 se adapta a uma ampla gama de aplicações, desde combates em espaços restritos até disparos de maior distância, conferindo flexibilidade ao atirador. Ambidestria e ergonomia avançada Projetada para ser completamente ambidestra, a carabina T9 oferece operação intuitiva tanto para destros quanto para canhotos, com retém do ferrolho, retém do carregador, seletor de tiro e alavanca de manejo acessíveis de ambos os lados. Essa característica garante uma experiência mais fluida, independentemente da lateralidade do atirador. Modularidade e personalização Equipada com guarda-mão no padrão MLOK, a T9 permite o acoplamento de diversos acessórios, como lanternas, empunhaduras e bipés. Seu trilho Picatinny MIL-STD-1913 possibilita a instalação de miras ópticas, visores holográficos e outros dispositivos de pontaria, aumentando a precisão dos disparos. A coronha retrátil, ajustável em cinco posições (655 mm a 735 mm), adapta-se ao porte de diferentes atiradores, oferecendo conforto e estabilidade. Mecanismo e eficiência operacional Utilizando o sistema de ação blowback, a T9 elimina a necessidade de travamento da culatra, proporcionando uma cadência de tiro rápida e confiável. Disponível em versão semiautomática para civis e CACs, e em versão automática para forças policiais e militares, adapta-se a diferentes contextos de uso. O carregador translúcido com capacidade para 32 tiros permite a visualização rápida da quantidade de munição restante. Versatilidade e eficiência em diferentes cenários A compacidade e leveza da T9 tornam-na ideal para operações em ambientes urbanos e para o tiro esportivo, onde o calibre 9mm oferece menor recuo e custos mais acessíveis. Presença global e reconhecimento Produzida também na Índia como JD Taurus T9, a carabina conquistou o Exército Indiano, que adquiriu 500 unidades, evidenciando sua confiabilidade. Nos EUA, a Taurus amplia sua atuação no mercado de segurança pública, consolidando a T9 como referência. Conclusão A Taurus T9 redefine o setor de armas táticas, reunindo inovação, modularidade e desempenho excepcional, sendo a escolha ideal para segurança, defesa e esporte, recomenda a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo
RP63 e RM64: edição comemorativa dos revólveres une tradição e tecnologia
12 FEB 2025
Desde sua criação em 1889 na Serra Gaúcha, a Rossi tem sido referência em qualidade e inovação na indústria armamentista. O que começou como uma pequena oficina evoluiu para uma marca consolidada no setor metalúrgico e na fabricação de armas de fogo. Em comemoração aos seus 135 anos, a Taurus, licenciada da Rossi desde 2008, lançou uma edição especial dos revólveres RP63 e RM64, fundindo a tradição da Rossi com avanços tecnológicos modernos. Edição especial: tradição e tecnologia Os revólveres comemorativos Rossi RP63 e RM64 combinam o legado clássico da marca com inovações mecânicas. Ambos são produzidos no calibre .38 SPL e operam em dupla ação (SA/DA), garantindo segurança e precisão. O percutor embutido no cão confere resistência extra, aumentando a durabilidade do armamento. RP63: compacto e elegante O RP63 apresenta um design sofisticado, construído em aço inoxidável com acabamento semi-brilhante acetinado, que assegura resistência à corrosão. Seu cano de três polegadas proporciona um equilíbrio ideal entre praticidade e desempenho. A empunhadura de madeira adiciona um toque clássico, enquanto suas miras – frontal com inserto removível e traseira fixa – garantem excelente visibilidade e precisão. RM64: robusto e versátil O RM64 se diferencia pelo corpo em aço carbono com acabamento Cerakote na tonalidade Tungstênia, que proporciona maior resistência ao desgaste e um visual exclusivo. Seu cano de quatro polegadas favorece disparos mais precisos a distâncias superiores. Como diferencial, conta com uma alça de mira ajustável, permitindo maior adaptação a diferentes cenários de uso. Além disso, o RP63 recebe um selo comemorativo na armação, enquanto o RM64 exibe a gravação especial "Rossi - 135 anos" no cano. Ambos vêm acompanhados de uma maleta de polímero personalizada para armazenamento seguro. Exclusividade e disponibilidade Com produção limitada, os RP63 e RM64 são itens de colecionador e altamente cobiçados por entusiastas de armas de fogo. Esse lançamento reafirma o compromisso da Taurus em oferecer produtos inovadores e celebrar a herança da Rossi no setor armamentista. A parceria entre Rossi e Taurus A Rossi consolidou sua presença no mercado nacional e internacional ao longo dos anos. Em 1997, a Taurus passou a fabricar suas armas curtas, fortalecendo ainda mais a marca. Desde 2008, a Taurus também assumiu a produção das armas longas, incluindo a clássica carabina Puma. Atualmente, a Rossi direciona seu foco para armas de pressão e airsoft, enquanto a Taurus mantém viva a tradição dos revólveres da marca. Preservando a tradição e inovando Os revólveres Rossi sempre foram sinônimo de precisão, confiabilidade e excelente custo-benefício. Seja para defesa pessoal, prática esportiva ou coleção, os RP63 e RM64 reafirmam esse legado, oferecendo qualidade e modernidade em um mesmo produto, atesta a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Essa edição especial não apenas homenageia o passado, mas também simboliza a evolução contínua da indústria armamentista brasileira. Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/
Novas regras de armas restritas para profissionais de segurança; veja
10 FEB 2025
Publicada em 2 de dezembro de 2024, no Diário Oficial da União, a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024 estabelece novas diretrizes para a aquisição e posse de armas de uso restrito por profissionais das forças de segurança. O documento, fruto da colaboração entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal, busca regulamentar o acesso a armamentos de alto calibre, garantindo um equilíbrio entre necessidade operacional e controle estatal. Quem está autorizado e como funciona a aquisição A regulamentação abrange diversas categorias da segurança pública, incluindo policiais federais, rodoviários federais, integrantes da Força Nacional, policiais civis e servidores do sistema penitenciário federal, estadual e distrital. Diante dos riscos inerentes às suas funções, esses profissionais agora podem adquirir até duas armas de fogo de uso restrito. Os modelos permitidos incluem armas portáteis de alma raiada, seja de repetição ou semiautomáticas, com energia cinética de até 1.750 joules. Entre as opções disponíveis, destaca-se o fuzil calibre 5,56x45mm. Para concluir a compra, é necessária uma autorização com validade de 180 dias, que deve ser apresentada no momento da aquisição junto aos fornecedores credenciados. Venha conhecer os produtos da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Limitação de munição e transferência de registro Cada arma adquirida pode ser abastecida com um limite anual de 600 cartuchos, garantindo um controle rigoroso sobre o fornecimento de munição. Além disso, acessórios classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE) também são permitidos, desde que devidamente registrados no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). A portaria também estabelece regras para a transferência de armamentos entre os sistemas de registro Sigma e Sinarm. Servidores que adquiriram armas na condição de Colecionador, Atirador ou Caçador (CAC) devem realizar essa migração dentro de um prazo de 180 dias. Direito à posse na aposentadoria e outras categorias atendidas Uma das mudanças mais impactantes da nova regulamentação é a garantia de que policiais podem manter as armas adquiridas durante o serviço ativo mesmo após a aposentadoria, reconhecendo o risco contínuo que enfrentam. Os Guardas Civis Metropolitanos (GCMs) também foram contemplados, desde que haja um Termo de Adesão e Compromisso ou um Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Federal. Outras categorias, como servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Ministério Público e das polícias do Congresso Nacional, precisam comprovar aptidão psicológica e técnica para adquirir armas de uso restrito. Conclusão A Portaria nº 1/2024 representa um avanço significativo na regulamentação de armamentos para agentes de segurança, estabelecendo normas claras para aquisição e uso. Ao mesmo tempo, reforça o compromisso com a segurança pública e o controle responsável do arsenal, promovendo um equilíbrio entre proteção institucional e responsabilidade social. Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm
O controle das armas de uso restrito no Brasil
07 FEB 2025
A regulamentação das armas de fogo no Brasil envolve um debate constante entre o direito à autodefesa e a necessidade de garantir a segurança pública. Dentro desse panorama, as armas de uso restrito formam uma categoria diferenciada, sujeita a rigorosos critérios de controle. Definidas por sua alta potência e funcionalidade técnica, essas armas possuem aplicações específicas e seu acesso é limitado a grupos qualificados. Critérios para classificação e regulamentação Conforme a legislação vigente, as armas de uso restrito são reservadas às forças armadas, instituições de segurança pública e, em casos específicos, a atiradores desportivos e caçadores que atendam requisitos rigorosos. A categorização desses armamentos é determinada pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023, que estabelecem parâmetros como calibre, funcionalidade e energia cinética gerada pelo disparo. Armas automáticas, por exemplo, estão sempre na categoria de uso restrito, pois sua capacidade de disparar múltiplos projéteis com um único acionamento do gatilho impõe um maior controle. Além disso, algumas armas semiautomáticas também entram nessa classificação, caso atendam a requisitos específicos de potência e estrutura. A energia cinética da munição também é um critério fundamental para a restrição. Armas de porte, como pistolas e revólveres, são consideradas de uso restrito caso excedam 407 joules. Entre os calibres restritos estão o 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. Para armas longas de alma raiada, o limite é de 1.620 joules, englobando calibres como .308 Winchester e .223 Remington. Já espingardas de calibre superior a 12 GA ou com funcionamento semiautomático também são restritas devido ao seu alto poder de impacto. Quem pode ter acesso às armas restritas? A posse e aquisição de armas restritas são condicionadas ao nível de preparo e necessidade do solicitante. Forças policiais e militares possuem acesso direto, enquanto atiradores desportivos e caçadores registrados precisam cumprir exigências específicas. Apenas atletas de tiro esportivo nos níveis mais avançados podem obter autorização para portar armas desse tipo, mediante comprovação de regularidade e participação em competições oficiais. No caso de caçadores registrados, o acesso pode ser concedido dentro de parâmetros rígidos para controle populacional de espécies invasoras, como os javalis, para evitar desequilíbrios ambientais. Processo de autorização e aplicações práticas A obtenção de uma arma de uso restrito exige registro no Comando do Exército, além da comprovação de aptidão técnica e psicológica do requerente. Para aqueles que obtêm a autorização, essas armas oferecem precisão e desempenho superiores em competições de tiro esportivo e maior eficácia em operações táticas e de segurança pública. Embora seu acesso seja controlado, as armas de uso restrito cumprem um papel fundamental em contextos específicos, garantindo que sejam utilizadas de maneira responsável e alinhada às necessidades dos profissionais que dependem delas para sua atuação, adverte a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Para saber mais, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito
Habitualidade: alicerce para condição e progressão do atirador esportivo
05 FEB 2025
A habitualidade é um conceito essencial para os atiradores esportivos que buscam evoluir na prática do tiro. Mais que uma simples formalidade, envolve o cumprimento de critérios rigorosos relacionados a treinamentos, participação em competições e registro de atividades em clubes de tiro. Esses requisitos, estabelecidos por regulamentos como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, e a Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, visam não apenas organizar a modalidade, mas também promover o desenvolvimento do esporte e garantir a segurança no manuseio de armas. A importância da habitualidade A habitualidade é o alicerce para a manutenção da condição de atirador esportivo e da progressão de nível dentro desta categoria. A habitualidade comprova que o atirador não apenas possui armas, mas também as utiliza de maneira responsável e regular em atividades esportivas. Além disso, permite que o praticante amplie seu acervo de armas e munições, conforme o nível alcançado, incentivando a prática contínua e a participação em competições de alto nível. Níveis do Atirador Desportivo O Decreto nº 11.615/2023 introduziu uma classificação por níveis para atiradores desportivos, organizando e regulando o esporte. Com a atualização trazida pelo Decreto nº 12.345/202, a divisão se dá por meio de quatro níveis, cada um com exigências específicas: Nível 1: Requer participação em pelo menos oito eventos distintos por grupo de armas registradas ao longo de 12 meses. Permite adquirir até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Exige doze treinamentos e quatro competições anuais por grupo de armas, possibilitando a aquisição de até oito armas de calibre permitido. Nível 3: Demanda vinte treinamentos e seis competições por grupo de armas, com autorização para adquirir até dezesseis armas, incluindo quatro de calibres restritos. Nível 4 (Alto Rendimento): Requer comprovação de treinamentos e competições apenas com armas representativas de cada tipo de uso (restrito ou permitido). Exige filiação à Confederação ou Liga Nacional, participação em todo o calendário de eventos e boa posição no ranking nacional. Permite adquirir até oito armas de calibre restrito. Esses níveis foram projetados para equilibrar o incentivo à prática regular com a responsabilidade no uso e posse de armas, promovendo maior controle por parte das autoridades. Comprovação de habitualidade Para atender às exigências de habitualidade, os atiradores devem registrar suas participações em treinamentos e competições organizadas por clubes de tiro. A presença é validada pela assinatura do livro de frequência do clube e pela declaração de habitualidade emitida pela instituição, conforme o Anexo E da Portaria Nº 166/2023. As competições que contam para a progressão de nível devem ser organizadas por entidades nacionais ou regionais de administração do esporte do tiro, como federações e confederações, ou por ligas legalmente constituídas. Além disso, essas entidades precisam possuir o Certificado de Registro (CR) do Exército para que os eventos sejam reconhecidos. Grupos de armas e habitualidade Com a publicação do Decreto Nº 12.345/2024, a comprovação de habitualidade passou a ser realizada por grupos de armas, em vez de por calibre específico. Essa mudança visa simplificar o processo. Os grupos de armas foram definidos da seguinte maneira: Armas de porte de calibre permitido: Revólveres e pistolas com energia inferior a 407 joules, como pistola .380 ACP ou revólver .38 SPL. Carabinas de calibre permitido: Carabinas de repetição com energia inferior a 1.620 joules, como a Puma .357 Magnum. Espingardas de uso permitido: Espingardas de repetição ou tiro simples com calibre 12 GA ou inferior, como a Miura II e a Montenegro. Armas de porte de calibre restrito: Revólveres e pistolas com energia superior a 407 joules, como revólver .357 Magnum e pistola 9mm. Armas longas, raiadas, de uso restrito: Rifles e carabinas de repetição ou semiautomáticas com energia superior a 1.620 joules, como o CBC Ranger e o Taurus T4. Espingardas de uso restrito: Espingardas semiautomáticas ou com calibre superior a 12 GA, como a Mossberg 930. Dicas para avançar no tiro esportivo: Planejamento: Mantenha um registro organizado das participações em eventos e treinamentos ao longo do ano. Escolha de competições: Priorize eventos que atendam aos requisitos das normas vigentes. Comunicação com o clube: Certifique-se de que o clube de tiro registre corretamente suas atividades e emita a declaração de habitualidade quando necessário. Atualização sobre regulamentos: Esteja atento às mudanças nas normas para evitar problemas com o processo de progressão de nível. Para saber mais sobre habitualidade, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador Venha conhecer os produtos da loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ)!
Rifle .308 Ranger CBC: equipamento confiável para longas distâncias
28 DEC 2024
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) continua a consolidar sua liderança no mercado global de armamentos com o lançamento de um rifle de altíssimo desempenho: o .308 WIN Bolt Action Ranger, com foco em profissionais e entusiastas de diferentes áreas, como operações policiais, competições de tiro esportivo e atividades de caça. Reunindo o que há de mais avançado em design, tecnologia e funcionalidades, o rifle .308 Ranger foi projetado para se destacar em termos de precisão, durabilidade e conforto. Seu cano, feito de aço forjado a frio no estilo bull, oferece uma estabilidade impressionante e assegura que cada disparo tenha a mesma consistência. O acabamento Cerakote® aplicado no cano e no receptor não só protege o rifle contra impactos e corrosão, mas também garante uma vida útil prolongada, mesmo em condições adversas, como aquelas encontradas em ambientes úmidos ou em terrenos difíceis. Uma das características mais impressionantes do .308 Ranger é sua precisão Sub-MOA, um padrão exigido por atiradores profissionais e forças especiais que dependem da exatidão em grandes distâncias. O rifle também conta com um gatilho ajustável, que pode ser personalizado conforme as necessidades do usuário, permitindo maior controle e conforto. O sistema de ferrolho, que utiliza três slugs para trancamento e um ângulo de 60° para o acionamento, proporciona uma performance ágil e eficiente, o que é fundamental em situações de ação rápida e precisa. O .308 Ranger está disponível em duas versões, com coronhas de diferentes materiais. A versão PRO é equipada com uma coronha de alumínio e almofada ajustável, ideal para aqueles que buscam precisão em cada disparo e maior estabilidade. Já a versão com coronha de polímero é mais leve, mas não perde em termos de resistência e conforto, sendo indicada para atividades prolongadas como a caça ou missões táticas que exigem agilidade e resistência física. Este rifle se destaca não apenas pela sua robustez, mas pela versatilidade de seu uso. Nas operações policiais, a precisão Sub-MOA e a confiabilidade do rifle garantem que ele seja uma escolha preferencial para missões críticas. Em competições de tiro, o modelo se torna uma ferramenta essencial para atiradores de precisão, oferecendo a estabilidade e o desempenho necessários para alcançar resultados de alto nível. Para os caçadores, a leveza e ergonomia do .308 Ranger proporcionam conforto durante longos períodos de uso em campo, enquanto a durabilidade do rifle garante que ele possa resistir aos desafios encontrados em ambientes naturais e selvagens. A CBC, com sua vasta experiência e tradição, mantém seu compromisso com a excelência ao desenvolver o .308 WIN Bolt Action Ranger. Ao investir em inovação, qualidade e personalização, a empresa oferece um produto que atende aos mais elevados padrões de profissionais e entusiastas do tiro. Com este lançamento, a CBC reafirma sua posição como líder no segmento de armas e munições, sempre se antecipando às necessidades do mercado e garantindo que seus produtos atendam às mais rigorosas exigências de desempenho. Indicada pela loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ), o .308 WIN Bolt Action Ranger é uma escolha definitiva para aqueles que buscam um rifle de precisão, durabilidade e versatilidade. Seja em operações policiais, competições de alto nível ou em atividades de caça, o modelo se destaca como uma ferramenta confiável e de alto desempenho. Ao combinar tecnologia de ponta com a expertise da CBC, o rifle .308 Ranger promete ser uma referência em sua categoria, impulsionando ainda mais o desenvolvimento do mercado de armamentos e munições no Brasil e no exterior.
CBC .22 Fast: a nova pistola que combina potência e economia
28 DEC 2024
Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), consolidada como uma das principais fabricantes globais de munições e armas longas, deu um passo importante ao lançar a pistola .22 Fast, sua primeira entrada no mercado de pistolas. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), a .22 Fast representa uma fusão de inovação, precisão e custo-benefício, tornando-se uma escolha ideal para quem busca uma opção acessível e de alto desempenho para treinamento, lazer e introdução ao esporte de tiro. Com esse lançamento, a CBC reafirma seu compromisso com a qualidade e a inovação no mercado nacional. A pistola foi projetada com foco na ergonomia e no conforto, sem abrir mão da robustez e da precisão. Com um cano de 6 polegadas e 8 raias à direita, a .22 Fast oferece uma precisão de tiro excepcional. Sua empunhadura grip, cuidadosamente projetada, assegura uma pegada firme e confortável, adaptando-se bem a diferentes tamanhos de mãos, o que proporciona maior controle e estabilidade ao atirador. Outro grande atrativo da pistola .22 Fast são os dois trilhos Picatinny, localizados na parte superior e inferior, que possibilitam a personalização do modelo. Esses trilhos permitem a instalação de miras ópticas, lanternas e outros acessórios, ajustando a pistola conforme as preferências e necessidades de cada usuário. A flexibilidade de personalização é um ponto-chave para atiradores que buscam um modelo ajustável para diferentes situações. A .22 Fast vem equipada com dois carregadores, com capacidades de 10 e 25 cartuchos, oferecendo versatilidade para diferentes tipos de uso. O carregador de 10 cartuchos é ideal para treinos mais rápidos, enquanto o de 25 cartuchos atende a necessidades de maior capacidade durante sessões prolongadas de treinamento. Classificada como arma de uso permitido, a pistola pode ser adquirida por civis com registro válido, tornando-se uma opção de fácil acesso e alto desempenho no mercado. Além disso, a pistola .22 Fast surge como uma alternativa à carabina CBC 7022, que foi impactada pelas restrições do Decreto Federal nº 11.615/2023. Com a .22 Fast, a CBC apresenta uma versão mais compacta e ajustada às novas regulamentações, mantendo as características de alta performance da carabina, mas em um formato mais adequado às exigências legais. A flexibilidade da CBC em adaptar seus produtos às novas regras é mais uma demonstração da capacidade da empresa de se manter à frente das mudanças no mercado. O calibre .22 LR, utilizado na pistola, é conhecido por seu baixo custo de munição, baixo recuo e alta precisão. Essas características tornam a .22 Fast uma excelente opção tanto para iniciantes no esporte de tiro quanto para atiradores experientes que buscam aperfeiçoar suas habilidades com mais frequência. A economia proporcionada pela munição .22 LR permite treinos constantes, facilitando o desenvolvimento técnico sem grandes custos. A versatilidade da .22 Fast é outro fator que a torna uma excelente escolha. Ela oferece uma ótima experiência para iniciantes, que encontram nela uma pistola segura e fácil de operar, e para atiradores mais avançados, que se beneficiam de sua alta precisão e personalização. O design modular, juntamente com os trilhos Picatinny, permite que a pistola seja configurada para atender às preferências individuais de cada usuário, tornando-a uma opção de destaque para treinamento, lazer e até para competições esportivas, indica a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Com o lançamento da .22 Fast, a CBC reafirma sua posição de liderança no mercado de armas e munições no Brasil, destacando seu compromisso com a inovação, qualidade e a promoção do esporte de tiro. Essa pistola surge como uma opção moderna e confiável, consolidando a CBC como pioneira em soluções adaptadas às necessidades e regulamentações do mercado local. Este lançamento é mais um marco na trajetória da empresa, que continua a se destacar por sua capacidade de inovação, sempre com foco na segurança e no desenvolvimento do esporte de tiro no Brasil, em um cenário regulatório em constante evolução.
Polymatch 9mm: o lançamento que redefine o Tiro Prático
26 DEC 2024
A Polymatch 9mm, uma das inovações mais recentes da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), surge como uma solução de alta performance para o Tiro Prático, uma das modalidades mais exigentes no mundo dos esportes de tiro. Desenvolvida com o propósito de proporcionar aos atiradores a melhor experiência de treinamento e competição, essa munição é homologada pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), uma certificação que atesta sua qualidade e confiabilidade. Esse produto não só fortalece a presença da CBC no Brasil, mas também reafirma sua posição como líder mundial no setor de munições e armamentos. A Polymatch 9mm foi cuidadosamente projetada para otimizar o treinamento dos atiradores, trazendo um desempenho técnico excepcional. Seu projétil é revestido com um polímero especial de quatro camadas, que reduz o desgaste do cano da arma, aumentando sua durabilidade e prevenindo danos. Com peso e características de recuo otimizados, essa munição simula as munições operacionais, o que facilita a transição dos praticantes para competições de alto nível. Suas especificações técnicas, como a velocidade de 311 m/s, a energia de 389 joules e a penetração de 10,2 cm, garantem que os atletas possam treinar e competir com máxima confiança. A principal exigência para o Tiro Prático é que as munições atendam a um fator de potência mínimo, que foi criteriosamente ajustado pela CBC para a Polymatch 9mm. Isso garante um desempenho estável e seguro, sem comprometer a precisão ou o controle do tiro. Além disso, a homologação pela CBTP não só valida a qualidade da munição, mas também a torna uma escolha confiável e segura para competições em todo o Brasil. Além das vantagens técnicas, a Polymatch 9mm oferece inúmeros benefícios para o treinamento. O desempenho próximo ao das munições operacionais proporciona uma simulação realista, essencial para os atiradores que buscam aprimorar suas habilidades e se preparar para desafios competitivos. O recuo controlado e a precisão afiada tornam o treinamento mais eficiente, enquanto o revestimento em polímero minimiza o acúmulo de resíduos no cano da arma, aumentando a segurança e reduzindo a probabilidade de falhas mecânicas. A durabilidade do equipamento também é prolongada devido à preservação do cano da arma. A Polymatch 9mm é um dos destaques do programa Pro Training, uma iniciativa promovida pela CBC para estimular a prática do tiro esportivo no Brasil. Este programa proporciona aos atletas acesso a munições de alta qualidade, apoio técnico especializado e oportunidades de treinamento em todo o país, com o objetivo de fortalecer o esporte e incentivar a formação de novos talentos no Tiro Prático. Esse produto não apenas atende às exigências dos atletas de todos os níveis, mas também é um reflexo do compromisso da CBC com a inovação e com o desenvolvimento contínuo do Tiro Prático. A Polymatch 9mm foi criada para ser uma ferramenta essencial na jornada dos atiradores, independentemente de sua experiência ou categoria. Sua aceitação por praticantes iniciantes e profissionais demonstra sua confiabilidade e versatilidade, tornando-a uma escolha indispensável para quem deseja alcançar a excelência no esporte, recomenda a loja Rio Bravo Armas, de Duque de Caxias (RJ). Com a Polymatch 9mm, a CBC reafirma seu compromisso com o futuro do Tiro Prático no Brasil e no mundo. A empresa não só atende às necessidades do mercado atual, mas também investe continuamente em pesquisa, desenvolvimento e programas de incentivo, com o intuito de pavimentar o caminho para o crescimento do esporte e das competições de tiro. Ao apresentar soluções inovadoras e de alta qualidade, como a Polymatch 9mm, a CBC se posiciona na vanguarda do setor, ajudando a impulsionar o desempenho dos atletas e fortalecer a prática do Tiro Prático, tanto no Brasil quanto em outros países.